segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A refugiada congolesa que chegou ao Brasil por acaso

Ornela Sebo conta como chegou a Santos e pretende voltar à África para rever a família após quase três anos.
    
Ornela Mbenga Sebo tem hoje 23 anos. Ela vivia com seus pais e duas irmãs em uma casa confortável na cidade de Walikale, na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo. Era uma quarta-feira no mês de janeiro em 2011, quando sua vida mudou. Como de costume, acordou cedo, tomou banho, fez a refeição com sua família e despediu-se para mais um dia de trabalho sem saber que aquela seria a última vez que veria seus parentes.

Desde a década de 90, o Congo vive um conflito político e civil. Mobutu Sese Seko governou o país desde 1965. Após o seu exílio forçado, em 1997, o líder opositor Laurent D. Kabila passou a ocupar o cargo da presidência. Foi neste momento que grupos de origem ruandesa se revoltaram contra Kabila, que acabou assassinado em 2001 por seu guarda-costas. Com isso, o filho, Joseph Kabila, assumiu seu lugar.

Após ser eleito presidente em 2006, Kabila atuou para desmobilizar vários grupos opositores, mas o ano de 2011 marcou mais uma investida de crimes que assolaram várias cidades congolesas.

A grave crise humanitária que acometeu o Congo já deixou quatro milhões de mortos em razão de combates armados, mas também devido a fome e doenças. Por pouco Ornela sobreviveu e teve um destino que jamais poderia imaginar. Ela foi violentada e escravizada, mas conseguiu fugir em um navio mercante rumo ao Brasil. No Rio de Janeiro, a jovem do Congo contou sua história rica a Opera Mundi.

O dia em que tudo mudou

Aos 21 anos de idade, Ornela viu sua casa ser incendiada e se perdeu da família. “Começou o bombardeio e tiros. A gente pensou que era uma coisa passageira, mas não passou. Quando acalmou, saí do trabalho para tentar chegar em casa e vi minha casa pegando fogo”, lembrou.

Desde pequena, seu pai lhe contava que a guerra já acontecia havia tempos. “É muito difícil sentir na pele. Fiquei desesperada. Pensava que meus pais estavam lá dentro da casa pegando fogo. O governo não faz nada e a polícia é a primeira a sair da cidade”, disse.

Walikale ficou irreconhecível com prédios incendiados e destruídos. Embora a iminência de um conflito em Kivu do Norte sempre estivesse presente e os moradores se preparassem para fugir das cidades e seguir em direção à capital, Kinshasa, a família de Ornela não previra o ataque. A onda de violência veio sorrateira e devastou a vida de milhares de pessoas.

“Eram opositores de Ruanda e Burundi. Desde que a gente mudou o presidente, esse conflito começou. Quando a gente ouvia que ia ter guerra, saíamos da cidade e seguíamos para Kinshasa. Dessa vez aconteceu assim de repente”, narrou.

Em choque e sem saber a quem recorrer, a jovem se juntou a um grupo de pessoas,em direção a Kinshasa. A esperança era encontrar avós que viviam na capital.

Foram longos dias de caminhada debaixo de sol, chuva e vento. “Não tinha certeza se estavam vivos, mas queria encontrar minha outra família. Fugi a pé. Andamos duas semanas. Encontrei com pessoas que estavam fugindo também, eram idosos, crianças, mulheres e homens”.

Ornela narra com detalhes sua jornada. Ao longo dos dias, ela atravessava cidades inteiras a pé, aparentemente fantasmas. “Não tinha mais ninguém, havia mortos pendurados. Passamos numa cidade que tinha gente morta na rua, cachorros comendo corpos, cidades destruídas. Tenho vivo na memória, quando conto, parece que volto no lugar de novo”.

Ataques

Apesar das intempéries do caminho, o maior perigo era ser atacada por grupos que “andavam de cidade em cidade procurando gente para matar”.  

“Fingi estar morta. Botei sangue de alguém no meu corpo, coloquei uma pessoa morta em cima de mim e prendi a respiração. Chegaram perto, me chutaram para ver se eu estava viva e foram embora. Eu continuei a caminhada”, relatou.

Até que em mais um cerco, a jovem não escapou e foi capturada. Perguntada se chegou a ter medo de morrer, ela disse: “naquela hora não, não tinha mais sentimento, já que meus pais não estavam, perdi a esperança, não sabia o que fazer”.

Em um grupo de 60 pessoas, Ornela foi levada à força para a Tanzânia. Sua função era buscar água para os sequestradores diariamente no porto de uma cidade que nunca soubera o nome. “Fui para a Tanzânia sendo escravizada. Prendiam a gente com força para dormir com eles, lavar roupa e fazer comida. Eles comiam e depois botavam a comida no chão para a gente comer. Eu dormia no chão em um acampamento. Sofri moralmente, física e mentalmente. Uma senhora que não queria dormir com eles, mataram cortaram ela (sic) na frente da gente. Bateram em mim algumas vezes, levei tapas, chutes”, descreveu.

Era um grupo de cerca de 30 pessoas, munidas de armas, granadas e facões. Ela lembra ouvi-los falar em rádio no idioma swahili. “Acho que o governo sabia dessas coisas. Eles falavam que iam matar todo mundo”.

Em uma de suas idas e vindas ao porto para buscar água – eram mais de 30 baldes por dia – Ornela conheceu um rapaz que ficou intrigado por ver sempre a moça com a mesma roupa. “Foi o rapaz que me ajudou a fugir. Ele me via todo dia com a mesma roupa quando eu ia pegar água. Tinha medo, não confiava mais em ninguém”.

O rapaz ganhou sua confiança e, como trabalhava no porto, arranjou que ela embarcasse escondida em um navio mercante e disse “você vai fugir para qualquer lugar que for”.

A fuga

Era uma madrugada em fevereiro, quando pulou o muro e entrou em um navio escondida. “Era uma questão de vida ou morte. Ele me deu um saco de amendoim e fiquei onde estava o lixo do navio”.

Ele se chamava Papy. Ornela nunca mais se esqueceu do nome do rapaz que salvou a sua vida. “É muito difícil encontrar alguém que quer te ajudar sem nada de volta. Ele me ajudou bastante”.

Foram duas semanas de viagem no escuro sem poder sair do depósito de lixo. Sem perguntar para onde ia, exausta e sem documentos, a jovem apenas sonhava em se ver livre dos rebeldes.

Moribunda, dias depois desembarcou numa cidade portuária. “Fui andando procurando alguma coisa para comer. Perguntei: eu tô aonde? E responderam, você está no Brasil”.

Ela falava português por ter estado em Angola anos antes. A jovem do Congo estava em Santos. “Fui perguntando se tinha trabalho e o dono de um bar me deu um suco e um salgado. Falei que vinha do Congo e tinha acabado de chegar. Um cara do lado disse que conhecia um angolano me levou até ele. Tudo isso aconteceu no mesmo dia”. Foi acolhida por um estudante angolano que se solidarizou com sua história e, em menos de um mês, a chegava no Rio de Janeiro para ser recebida por conterrâneos.

“Me mandaram dinheiro para comprar passagem de ônibus. Foi o momento mais feliz quando me receberam. Todos choraram. Eles disseram que iam ajudar a procurar minha família. Foram meus anjos da guarda”, disse.

No Rio, Ornela reconstruiu sua vida. Ela vive no bairro de Irajá, no subúrbio carioca, com os quatro amigos – Felly, Freddy, Raule e Rodrigue. Obteve o status de refugiada no Brasil e tem o direito de viver e trabalhar como qualquer cidadão brasileiro.

Com a ajuda da Cáritas, entidade que trabalha em parceria com o governo brasileiro e a ONU para acolher refugiados, Ornela conseguiu um emprego de recepcionista no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lá fez inúmeras amizades, mas faltava ainda uma coisa para que se sentisse com a vida reconstruída. Ela queria encontrar algum parente.

O reencontro

Desde 2011, nunca mais falou com ninguém de sua família. Com uma conta do Facebook, seu tio que vive na França a localizou e quase um ano depois seus pais também a encontraram.

“Mobilizaram gente para encontrar meus pais, foi gente na minha cidade com fotos procurando. Demorou uns 10 meses para encontrar. No ano passado eu estava no trabalho, meu celular tocou e ouvi uma voz diferente. Era minha mãe. Chorei muito. Era tanta alegria, tudo o que eu queria. Mãe você está viva? Eu parei aqui no Brasil... não sei bem explicar”.

Fabíola Ortiz/Opera Mundi



No dia do incêndio da casa em 2011, seus pais e irmãs se esconderam num bunker construído no subsolo, mas conseguiram sair antes da casa pegar fogo e fugiram para o Senegal. Hoje, sua família vive em Chicago, nos Estados Unidos.

“Esse foi o momento mais, mais, mais feliz da minha vida. Sempre fui muito apegada aos meus pais. Agradeço todos os dias”, salientou.

Sua meta é visitar a família. Quer passar o Natal com os pais. Sensibilizados, seus colegas lançaram uma campanha pela internet de crowdfunding para arrecadar dinheiro e ajudar a pagar sua passagem de avião. Ela pretende ficar perto dos pais e irmãs.

A história vai virar livro também, pois Ornela topou contar em detalhes passagens de sua vida para uma biografia. Uma coisa é certa para a jovem refugiada do Congo: não pretende voltar tão cedo para seu país. “Não pretendo voltar. É meu país, eu amo, sou africana, sou do Congo, mas só voltaria se a situação estivesse mais segura. Aí posso voltar, mas não para morar, só para visitar meus avós que continuam lá”.

Fonte: Opera Mundi

Testemunho: Pastor italiano conta as dificuldades de “ser evangélico na terra do catolicismo”

Nascido em uma família de forte tradição católica, o italiano Carmelo Poidomani, de 36 anos, se tornou evangélico após ter se decepcionado com os ensinamentos do catolicismo, e após se considerar ateu por um período de sua vida. Hoje pastor evangélico, Poidomani conta como foi sua conversão e as dificuldades que enfrentou e enfrenta por ser evangélico no país que é considerado o berço do catolicismo.

- Quando eu decidi ser batizado, meu pai disse que se eu fizesse isso ele não falaria mais comigo, que me deserdaria, não iria ao meu casamento e não conheceria meus filhos – relata.

Coroinha desde os 8 anos, e estudante de catecismo na adolescência, Carmelo Poidomani conta ter enfrentado a realidade da morte aos 12 anos, quando seu avô faleceu, o que o fez pensar que a melhor maneira de “assegurar seu destino eterno” seria entrar para um seminário e se tornar padre. Porém, ele relata que sua visão de mundo mudou quando enfrentou questionamentos feitos por um colega de escola, que era evangélico.

Segundo relatou ao Protestante Digital, diante dos questionamentos de sua “ignorância da Bíblia”, ele começou a ler o livro sagrado do cristianismo, terminando sua primeira leitura completa da Bíblia apenas 6 meses depois. Com essa leitura ele conta que começou a observar “que muitos ensinamentos da Igreja Católica estão errados”.

- Pensei que Deus não existe porque não aceitava que Ele permitiu que essas pessoas ensinassem tantas coisas que não são verdadeiras. Eu virei ateu, ou pelo menos é o que eu dizia para os outros enquanto vivia, dentro de mim, buscando a Deus – relatou.

- Quando meu amigo me perguntou o que eu encontrei na leitura da Bíblia, e eu disse que os ensinamentos católicos eram falsos, ele disse: ‘Eu posso te apresentar uma igreja onde a Bíblia é ensinada. Aceitei o convite e continuei a leitura da Palavra, a fim de responder a qualquer falsidade ouvida naquela igreja – completou Poidomani.

Ele conta que com isso encontrou uma igreja onde as pessoas adoravam a Deus de forma genuína e que após mudar de cidade para frequentar a faculdade continuou frequentando uma igreja evangélica. Porém, ele afirma que não era um cristão maduro, até que um pastor o disse que ele precisava fazer uma confissão pública de sua fé, inclusive para seus pais, que ainda não sabiam que ele havia deixado a tradição católica.

- Quando meu pai disse que se eu me batizasse deixaria de ser seu filho, o respondi dizendo que havia tomado uma decisão, e que não voltaria atrás – contou, explicando ainda que seu pai ficou vários meses sem lhe dirigir a palavra e só voltou a falar com ele em seu casamento.

Hoje, Poidomani diz que apesar de a Itália ser um país com forte tradição católica, os cristãos evangélicos têm sido mais aceitos pela sociedade, sobretudo porque “muitas pessoas de desiludiram com a Igreja Católica”. Segundo ele, o fato de a sociedade atual ser mais multicultural também facilita essa aceitação.
Porém, ele relata ainda haver problemas para os pastores evangélicos serem reconhecidos pelo governo como sacerdotes religiosos, o que o governo só faz para aqueles que presidem congregações com mais de 500 membros. Segundo o pastor, essa limitação dificulta a organização de eventos públicos por líderes evangélicos, que também não conseguem permissão para ministrar em hospitais, apesar de estes terem capelães católicos.

Por Dan Martins em 20 de outubro de 2013 

domingo, 20 de outubro de 2013

Livros escolares do Paquistão ensinam crianças muçulmanas que matar cristãos é uma forma de alcançar a vida eterna

A perseguição a cristãos em países do Oriente Médio tem se tornado cada vez mais constante, e através da internet é possível tomar conhecimento da realidade que os fiéis ao Evangelho vivem nesses locais.

O incentivo à matança de cristãos vem de diversas fontes nos países de maioria islâmica, e agora, também dos livros escolares distribuídos a alunos do Paquistão.
 
Segundo o Instituto Oriente Médio de Pesquisa de Mídia (IOMPM), o conteúdo dos livros didáticos a que as crianças paquistanesas tem acesso enfatizam a promoção ao ódio, a jihad islâmica (“guerra santa”), filosofia de luta, compromisso de fé no padrão considerado perfeito e ainda, a matança de cristãos como forma de tornar-se mártir da fé muçulmana, recebendo como recompensa a vida após a morte em Jannah, que é o paraíso no islamismo.
 
O levantamento feito pelo instituto descobriu ainda que as crianças paquistanesas são forçadas a tornarem-se adeptas ao islamismo nas escolas públicas do país.
 
As informações reveladas no relatório da pesquisa feita no Paquistão dá conta que o ódio contra minorias religiosas foi reforçada no país, através da disseminação do conceito de que o termo “minoria” tem conotação pejorativa. As afirmações do relatório do IOMPM foram confirmadas por veículos de comunicação oficiais e independentes, líderes políticos e estudiosos religiosos.
 
“O cotidiano das minorias religiosas no Paquistão é caracterizado pela pobreza, a injustiça e a discriminação. Os não muçulmanos são identificados como cidadãos de segunda classe nos livros didáticos”, afirmou Joseph Coats, arcebispo de Karachi e chefe do Conselho Episcopal do Paquistão, em entrevista ao Christian Post.
 
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

sábado, 19 de outubro de 2013

Gente que gosta de gente



Amar uns aos outros e produzir frutos que permaneçam são características essenciais na vida de um verdadeiro discípulo de Jesus (João 13:34-35; 15:8). Nessa semana de Trans Cristolandia Natal o Senhor me permitiu vivenciar isso e me ensinou que ser uma seguidora de Jesus pode ser, muitas vezes, difícil, mas é simples. 

Demonstrar amor aos moradores de ruas, em sua maioria dependentes químicos, simplesmente oferecendo uma refeição, um banho e uma roupa limpa - tudo fruto de doações,  e ver nos olhos deles a gratidão pelo gesto, não tem preço. 

Eles chegavam em busca do alimento físico, e além disso, oferecíamos o Pão da Vida, a Fonte de Água Viva! Eles entravam sujos e, muitas vezes, com raiva, mas saíam diferentes. Não só por causa da roupa limpa, mas com um brilho no olhar, uma alegria no rosto vinda de Jesus. 

Vidas começaram a mudar nessa semana de trans; atendemos uma media de 10 pessoas por dia e já temos 3 ex-dependentes químicos na fase 2 do projeto na Cristilandia Recife. A trans chegou ao fim, mas a obra não pode parar. Por isso, as orações dos irmãos são muito importantes. Que o Senhor levante missionários radicais disponíveis e contribuintes fiéis para dar apoio a esse projeto.

Tacyla Rolim 
Serva de Jesus e membro da Primeira Igreja Batista de Natal

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Instrumentos de Dor e Dominação

Essa é uma das reportagens abordada pela revista História:Biblioteca Nacional do mês de setembro. O artigo fala da vinda ao Brasil de alguns equipamentos de tortura usado pelos inquisidores durante o medievo. 

A donzela de ferro (cápsula de ferro com aspectos capaz de enclausurar um homem), o triturador de cabeças (barra de ferro que esmagava crânios lentamente) e a cadeira inquisitória (um assento de ferro, que poderia ser aquecido, repleto de agulhas) são alguns dos instrumentos originais (reformados) que compõe a amostra.

Apesar do argumento Ronaldo Vainfas (pesquisador da UFF e estudioso das visitações inquisitoriais ao Brasil) de que a "Inquisição existiu em uma época na qual não havia direitos humanos. A pena de morte era legitima e pública. A escravidão era legalizada. A tortura era uma técnica de interrogatório que todos sabiam que estava em prática", tal realidade não deixa de gerar indignação. Ao olhar as fotos destes aparelhos sou levado a pensar em suas vitimas.

Judeus e cristãos que não seguiam os ditames de Roma (chamados de heréticos) ou que seguiam, mas por razões outras foram acusados injustamente passaram por esses instrumentos de terror e tiveram sua vidas ceifadas pela violência inquisitorial. A distância no tempo nos torna gélidos quanto aos traumas produzido no seio familiar, mas foram tremendos. Não é sem causa que no livro de apocalipse 6.10, ouvimos o clamor dos servos de Deus por justiça:

Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.

Esses, do qual fala a escritura, estão diariamente sendo perseguidos e mortos por amor a Cristo nos campos missionários, em comunidades dominadas pela intolerância religiosa muçulmana que semelhante a inquisição não perdoam aqueles que ousam pensar diferente da maioria. Vejam o caso da viúva de Abdi Welli.

Concluindo a reportagem acerca dos instrumentos inquisitoriais Mauro Tietz (diretor de patrimônio cultural da Fundação Cultural de Curitiba) deixa claro que "o objetivo da mostra é fazer com que os visitantes reflitam sobre a opressão humana em suas faces mais radicais e crués. O poder das instituições, inclusive religiosas, sobre o indivíduo, sua mente e seu corpo".

Essa reflexão hoje mais do que nunca tem que ser feita na medida em que ouvimos, vemos e lemos diariamente notas tristes da intolerância religiosa em voga em nossos dias. Que o grande Deus possa consolar e livrar seus servos fieis da ação marginal daqueles que desrespeitando a vida e a liberdade pune com a morte seu semelhante.  

Sua carta pode levar amor e consolo a Hellen Welli e seus filhos


No dia 7 de fevereiro, um atirador desconhecido atacou dois líderes cristãos à luz do dia em Garissa, nordeste do Quênia. O pastor Ibrahim Kanunyi e o cristão Abdi Welli foram levados ao hospital após terem sido baleados, mas, infelizmente, Welli não resistiu e faleceu

Abdi Welli, um cristão de origem muçulmana, era marido de Hellen e pai de três meninos. A Portas Abertas compareceu ao funeral de Abdi e, uma semana depois, visitou Hellen. Ela está encontrando muitas dificuldades em lidar com a morte do marido. Sua tristeza tem sido agravada pela satisfação dos assassinos, em sua aparente vitória, ao circularem imagens do corpo de Welli na internet.

Durante a visita, Hellen expressou algumas confusões e decepções com a morte de Welli. Ela tem refletido muito, tentando achar sentido no assassinato de seu esposo. Há incontáveis “porquês”. Ela disse que estava orando e jejuando por ele antes da tragédia porque ele parecia extremamente cansado. 

“O Senhor levou Abdi porque ele precisava de paz, mas eu não esperava que fosse essa a solução. Por que Deus permitiu que atirassem nele? Ele deve ter sentido muita dor e isso me machuca muito”. 

Uma fonte de preocupação era o ciúme infundado em sua comunidade por conta do sucesso do negócio de Welli e de sua riqueza notável. O fato do cristão não ser casado com uma mulher de sua nacionalidade significava que sua extensa família não se beneficiaria de seu legado. Hellen se perguntava se esse poderia ser o motivo de seu assassinato.

Há muitas outras suspeitas e pensamentos conflitantes na mente de Hellen. Ela ainda acha difícil encarar as pessoas que o marido discipulava.

Além do impacto emocional de sua perda, ela compartilhou que permanece preocupada com a segurança de seus filhos. A tradição muçulmana permite que membros da família reivindiquem os filhos do parente morto para criá-los segundo as tradições islâmicas. 

Hellen tem uma necessidade extrema de encorajamento e oração, por isso conta com a intercessão e as cartas de apoio de cristãos ao redor do mundo.  

Importante
• Redija cartas em inglês. Veja os modelos disponíveis. 
• Sempre que possível, dirija-se à viúva pelo nome.
• Se preferir, envie apenas cartões, não cartas. Você também pode mandar cartões-postais ou desenhos infantis. No caso de cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.
• Escreva de forma legível, de preferência com letra de forma e inclua um ou dois versículos da Bíblia.
• Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não façam alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.
• Se puder, envie selos, que serão mais interessantes do que apenas um envelope com o carimbo postal.
• Não mande dinheiro nem presentes.

Envie sua carta para Hellen Welli

Click no link abaixo e tenha maiores informações

sábado, 12 de outubro de 2013

A deficiência sob a ótica de Deus

Lendo a Bíblia
Levítico 19

Diversos preceitos são repassados a comunidade de Israel de forma a lembrar a aliança estabelecida com o Senhor. Alguns dos preceitos expostos nessa seção estão ligados diretamente as Leis cerimoniais, civis e moral. 

 Para nós outros, que vivemos na época da graça algumas destas leis foram superadas (cerimonial e civil), contudo, a Lei moral ainda está em vigência (Gálatas 5.18 - “Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a Lei”.), afinal, ela é que nos esclarece acerca do bem e do mal sendo anterior a época de Abraão ou Moisés.

 No verso 14, temos uma determinação divina acerca dos deficientes: “Não amaldiçoará o surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor”. Esse mesmo principio vemos em Deuteronômio 27.18. O que temos aqui é uma preocupação em normatizar a situação de uma parcela da população fragilizada em relação aos demais. Observe que ao proibir qualquer tipo de desrespeito ao deficiente a Lei faz uma ligação direta com o temor ao Senhor.  O cego e o surdo estão em desvantagem em relação a seus semelhantes no que diz respeito a gestos e palavras, mas o Senhor sai em sua defesa. Portanto, tais agressões não passarão desapercebidas. No livro de Jó 29,15, temos uma citação a observância desta lei como sinal de justiça. 

 A atenção de Deus para com os mesmos pode ser observada pelas inúmeras curas e libertações promovidas no Novo Testamento.

 “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai”. Mt 10.8

 A cura de um paralítico (Mc 2.1-12), de um cego (8,22- 26) e de tantos outros não só por Cristo, mas também pelos seus discípulos (Atos 3.1-10; 6.8; Atos 8:6,7,13; 14.3) é um testemunho vivo, alto e claro do amor que o Pai celestial nutre por cada um deles e por nós outros.

  Vimos até agora uma condenação velada contra atitudes desonrosas para com os deficientes, contudo, esse desrespeito vai além da ação física (fazer o cego errar o caminho) é também simbólica.

 Quando infantilizamos o deficiente, quando isolamos ou tratamos como incapaz em nossas relações no trabalho, na rua ou outros, cometemos a mesma violência condenada pela palavra. Um homem não pode ser tratado como uma criança, o indivíduo limitado em sua visão, audição não necessariamente tem seu intelecto comprometido, assim como não é ingenuo ou um incapaz de fazer mal a si ou ao próximo. 

 A recomendação bíblica é que devemos tratá-los como homem, não meio homem, mas, como alguém que tem seus direitos e como tal deve ser visto, amado e respeitado.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Enfoque Doutrinário

Segundo o ensino das escrituras, a atuação do Espírito Santo no crente se faz como um processo em toda a sua vida, processo esse que chamamos de santificação progressiva, a qual depende da cooperação do próprio crente. Essa cooperação inclui os seguintes elementos: perseverança no estudo da Palavra de Deus, na oração, no testemunho, na comunhão com os irmãos, no serviço cristão e na dependência do Espírito de Deus para fazer-lhe a vontade etc.

Parecer da Comissão dos Treze - 1963

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Keith Green - Your Love Broke Through - Legendado

Cristolândia - Natal



SONHO. ESPERANÇA. VIDAS SALVAS E RESTAURADAS!

Afirmam que os projetos com o objetivo de alcançar o homem já nasceram do coração de Deus. Verdade. Não há como questionar. Desde a queda do homem as reações de Deus são em prol do homem. Se não fosse assim as palavras de Jesus não estariam no texto Sagrado, de Mateus 28:19 “Portanto, vão...” É o interesse pelo homem, independente de como esteja, e de quem ele seja. Venha como está é a proposta. As variadas ferramentas para alcance do homem são oriundas do Pai, e uma delas são as CRISTOLÂNDIAS que tem nascido em capitais do Nosso País. Trata-se de um projeto da Junta de Missões Nacionais e tem atingido pessoas rejeitadas pela sociedade e suas “famílias”. Gente com cheiro de gente. Pessoas que estão nas ruas porque veem na rua a única opção de sobrevivência, por mais que essa sobrevivência necessite ser vigiada.

Foi baseado nesse tipo de dificuldade que um grupo de pessoas aceitou o desafio enviado por Deus para que em Nossa Capital tivéssemos uma casa que recebesse essas pessoas. Deus mostra o desafio, e cabe ao homem aceitá-lo. Por causa da fé, e com pessoas de fé, estará sendo inaugurada no próximo dia 04 de Outubro a partir das 19h com um culto no auditório do Seminário Teológico Batista Potiguar a CRISTOLÂNDIA NATAL. Trata-se do ponta pé com um momento de adoração e gratidão ao Nosso Deus por ter nos desafiado. O local onde receberemos as pessoas para alimentá-los, fazer procedimentos de higiene, tipo: banho, etc. e não esquecendo dos cultos diários acontecendo após o jantar, está localizado à Av Rio Branco, 836 – Centro Natal-RN.

Se Jesus ordenou para que saiamos da nossa zona de conforto estaremos iniciando a TRANS CRISTOLÂNDIA no período de 04 a 11 de Outubro. O investimento custará apenas R$ 20,00 e 01 kg de alimento não perecível. As inscrições estão sendo feitas no prédio da Convenção Batista Norte Riograndense à Rua Jundiaí, 513 – Tirol Natal-RN. Cada missionário voluntário receberá uma camisa especial para trabalhar no período citado.

Portanto, convocamos você a se juntar a tantos outros que estão indo buscar as pessoas que estão lá fora, e que precisam ser incluídos no meio da Igreja. Maiores informações pelos números: 84.32225501 e 84.32227725

Coordenadoria de Missões da CBNR

 O programa de recuperação da Cristolândia é desenvolvido a partir de três temáticas norteadoras: VIDA CRISTÃ, ATENÇÃO Á SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL E RESSOCIALIZAÇÃO, presentes em todas as fases do tratamento. Devido a seus altos custos, a manutenção deste projeto tem sido um grande desafio, mas creio que devolver a DIGNIDADE DE HOMENS E MULHERES que antes estavam destruídos pelas drogas NÃO TEM PREÇO.


"Roberto Marques"

Manutenção para inauguração do Prédio

Manutenção para inauguração do Prédio


Manutenção para inauguração do Prédio

Em discurso na ONU, primeiro-ministro de Israel afirma que “as profecias bíblicas estão se cumprindo nos nossos dias”

No dia 1º de Outubro, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas apresentando como principais assuntos a relação entre Israel e a Palestina e o temor de um iminente ataque por parte do Irã. Em suas colocações sobre o Irã, Netanyahu ressaltou os perigos da existência de um programa nuclear iraniano e afirmou que “as profecias bíblicas estão se cumprindo nos nossos dias”.

Durante seu discurso, que durou cerca de meia hora, Benjamin Netanyahu criticou o recente discurso conciliador apresentado pelos representantes do Irã, negando a existência de um programa nuclear armamentista no país. Ele falou diretamente também do novo presidente iraniano, Hassan Rohani, ressaltando que quando o atual presidente foi chefe do Supremo Conselho Nacional de Segurança do Irã, entre 1989 e 2003, deu o aval do governo a atentados terroristas que dizimaram centenas de pessoas.

- Ele é um lobo que acha que pode colocar lã em cima dos olhos da comunidade internacional – afirmou sobre Rohani.

- Hoje a nossa esperança para o futuro é desafiado por um Irã com armas nucleares que procura nossa destruição – ressaltou o primeiro ministro israelense, ressaltando que “nos últimos três anos, o Irã tem ordenado, planejado e perpetrado ataques terroristas em 25 cidades nos cinco continentes”.

- Há dois anos, agentes iranianos tentaram assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, e apenas três semanas atrás, um agente iraniano foi preso tentando coletar informações sobre possíveis ataques contra a embaixada americana em Tel Aviv – citou.

- Senhoras e senhores, instalações nucleares subterrâneas, reatores de água pesada, centrífugas avançadas, mísseis balísticos intercontinentais. Veja, não é que é difícil encontrar provas de que o Irã tem um programa nuclear, um programa de armas nucleares; é difícil encontrar evidências de que o Irã não tem um programa de armas nucleares – completou o primeiro ministro, que afirmou ainda que se as outras nações não desejam enfrentar o Irã de maneira rígida, Israel está pronto para se defender sozinho.

Netanyahu afirmou ainda a intenção do estado de Israel em ter paz com os palestinos, mas ressaltou que para isso é necessário que haja “reconhecimento mútuo, no qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu de Israel”.

Ao fim de seu discurso, ele disse que o povo de Israel, antes um “povo espancado”, se transformou em uma nação próspera e totalmente capaz de se defender, afirmando que estamos presenciando o cumprimento de uma profecia bíblica sobre Israel.

- No nosso tempo estão sendo cumpridas as profecias bíblicas. Como disse o profeta Amós [9:14-15], Eles construirão de novo as cidades que estavam em ruínas e morarão nelas. Farão plantações de uvas e beberão do seu vinho; cultivarão pomares e comerão as suas frutas. Plantarei o meu povo na terra que lhes dei, e eles nunca mais serão arrancados dali – afirmou o primeiro ministro, que finalizou seu discurso dizendo, em hebraico: – Senhoras e senhores, o povo de Israel voltou para casa para nunca mais ser arrancado dela novamente.

domingo, 6 de outubro de 2013

Inquisição e Nazismo

ALEF News / Edição 1.828
Simão Arão Pecher, membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores

Quinhentos anos se passaram entre a instalação da Inquisição na Europa e América Latina, por volta de 1500 d.E.C. e o Nazismo na Europa no século XX. Quem lucrou com estes dois movimentos tão catastróficos contra o povo judaico? As desculpas eram a Santa Fé do catolicismo e a raça ariana do Nazismo. Há coincidências entre elas: de um lado o fanatismo religioso e, do outro, a raça alemã nórdica pura, ambas com o objetivo maior de exterminação dos judeus principalmente na Europa. Assim como o Santo Ofício, o Nazismo quis a usurpação dos bens principalmente materiais, como também religiosos e morais do povo judaico.

Todos os inquisidores, seus colaboradores e acusadores usurparam muito bem as propriedades, joias e dinheiro dos que eles chamavam de hereges, pois os que delatavam ficavam de 5% a até 20% dos bens e os inquisidores com o restante. Estes se tornaram mais ricos do que aqueles que gastaram seu suor para adquiri-los. Os nazistas guardaram suas fortunas usurpadas em bancos de países neutros antes e durante a II Grande Guerra Mundial.

Na Idade Média não havia livre arbítrio, somente o credo religioso católico imperava na Europa. Praticamente não havia revolta contra a Inquisição nem na Europa e nem na América Latina. Pouquíssimos levantes havia na Inquisição e no Nazismo, que foram logo exterminados. A Inquisição perseguiu a cultura, a riqueza e o misticismo dos povos pré-colombianos, aprisionando-os e matando-os principalmente no México e no Peru, onde haviam civilizações bem estabelecidas. No México habitavam os Astecas, os Olmecas, os Toltecas, os Maias, os Casagrandes e outros e, no Peru e Colômbia, os Incas. Muito ouro e prata foram levados para os reinados da Península Ibérica. Principalmente em Cartagena, na Colômbia, muitos comerciantes judeus e judaizantes (cristãos-novos) tiveram seus bens usurpados em nome da Inquisição. Não só os comerciantes, também os médicos e outras pessoas cultas perderam seus bens, sendo torturados e mortos, acusados de serem simpatizantes da influência holandesa, além de professar outra religião que não a católica hispano-portuguesa.


Duzentos anos após os tribunais da Inquisição começaram a desaparecer, tanto na Europa como na América Latina, devido a mudança do governo político da Espanha e da Independência do México. Após a liberdade do Peru, em 1813, houve um movimento popular que destruiu e queimou em praça pública as máquinas de tortura e os papéis com os nomes das pessoas catalogados e em Cartagena, na Colômbia na mesma época a Inquisição cessou sua atividade. As Américas são o habitat do sincretismo religioso, pois os povos pré-colombianos e indígenas, e também os judeus e africanos, se fundiram com descendentes de europeus excepcionalmente no âmbito popular.

Durante o Nazismo na Europa, não só os judeus foram perseguidos, torturados e mortos, também os ciganos e outros povos semitas. A semelhança e coincidência destas perseguições contra o povo hebreu é flagrante, pois na Inquisição havia túnica com emblema identificando os hereges até serem julgados, torturados e mortos, e, no Nazismo, o uso obrigatório da estrela de David pregada nas suas vestes e do pijama listrado nos campos de concentração e extermínio até torturas, experiências pseudocientíficas e matança daqueles que nada fizeram de errado para a humanidade, pelo contrário, trouxeram através dos cinco mil anos de existência o esplendor, o misticismo e a cultura na fé do único D’us, onipotente, onisciente e criador do Universo, através dos seus Dez Mandamentos e da Torah (Bíblia) recebidos, que são aceitos pelas três religiões ocidentais, a judaica, a católica e a evangélica.

Apocalipse 22. 10-21

10 Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo. 11 Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. 12 Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra. 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim. 14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes {no sangue do Cordeiro} para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. 15 Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. 17 E o Espírito e a noiva dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida. 18 Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; 19 e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro. 20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus. 21 A graça do Senhor Jesus seja com todos.

Presidente russo afirma que defenderá valores cristãos no país e sugere que nações combatam a perseguição religiosa

Os valores cristãos e a perseguição religiosa sofrida por seguidores de Jesus Cristo em países onde estes são minoria foram tema de discursos do presidente russo Vladimir Putin.

Segundo Putin, as pessoas vão perder a sua dignidade humana sem os valores consagrados no cristianismo e outras religiões mundiais, e viver sem padrões morais que levaram milênios para tomar forma: “Acreditamos que é natural e apropriado defender esses valores. Qualquer minoria merece respeito pela sua identidade distinta, mas os direitos da maioria não devem ser questionados”, afirmou.

Preocupado com a influência que o secularismo globalizado poderia exercer na cultura russa, Putin lamentou o que tem sido visto no mundo ocidental: “Muitos países euro-atlântico embarcaram efetivamente num caminho de renúncia às suas raízes, inclusive valores cristãos, que são a base da civilização ocidental. Isso envolve a negação de princípios morais e qualquer identidade tradicional – nacional, cultural, religiosa ou mesmo sexual”, alertou.

De acordo com informações do Interfax, Vladimir Putin denunciou que a movimentação política dos grupos de ativistas gays visam impor seu estilo de vida sobre toda a sociedade.

“As políticas perseguidas por eles colocam grandes famílias e parcerias do mesmo sexo na mesma categoria, a crença em Deus e a crença em satanás. Excessos do politicamente correto chegam ao ponto onde há discussões sérias sobre o registro de partidos que têm propaganda da pedofilia como seu objetivo. Pessoas em muitos países europeus têm vergonha e medo de falar sobre sua religião, os feriados são abolidos ou renomeados com títulos que escondem timidamente a natureza dos feriados. Essas tentativas agressivas são feitas para forçar este modelo para o resto do mundo”, repudiou o presidente russo. “Este é um caminho direto para a degradação, primitivismo, crises demográficas e moral profundas. O que pode ser a melhor indicação de uma crise moral da sociedade humana do que a perda da capacidade de auto-reprodução?”, questionou.

Vladimir Putin também falou sobre a perseguição a cristãos em países de maioria islâmica e afirmou que observa “com preocupação” as muitas das regiões do mundo onde as “tensões religiosas estão aumentando, e os direitos das minorias religiosas estão sendo violados, incluindo cristãos e cristãos ortodoxos”.

Putin afirmou que é necessário que lideranças políticas de todo o mundo atuem no sentido de criar medidas que preservem os direitos das populações cristãs e evitem a violência infligida contra os fiéis em muitos países, segundo informações do Washington Post.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Confira este vídeo incrível do MSN - Vespas gigantes asiáticas matam 41 na China

Confira este vídeo incrível do MSN - Vespas gigantes asiáticas matam 41 na China

Vejam o vídeo. Não será o caso de está se cumprindo uma das profecias do apocalipse?

E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões.
E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.
E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.
Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.

Apocalipse 9:7-12

Pastor Russel Moore afirma que a igreja evangélica tem misturado Jesus a um discurso capitalista

O pastor Russel D. Moore, líder da Highview Baptist Church (Igreja Batista Visão do Alto, em tradução livre do inglês) fez um discurso afirmando existir uma “diminuição de valores bíblicos” entre líderes evangélicos que, segundo ele, já não pregam o Evangelho nem defendem os valores tradicionais.

Segundo o pastor, que há duas semanas eleito presidente do comitê de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, os cristãos evangélicos norte-americanos estão cada vez mais inclinados a “aceitar os ditames dos dirigentes da nação” o que, segundo o pastor, tem feito a igreja perder a “guerra cultural” aceitando cada vez mais os valores do mundo.

Moore ressaltou ainda que os cristãos têm esquecido que foram “chamados a serem testemunhas fiéis” e que “pertencem a outro reino”, absorvendo o discurso materialista e ignorando que deveria ser uma “minoria profética”.

- Temos agora a oportunidade de nos livrarmos do nominalismo velho e obsoleto… a oportunidade de fugir da teologia esquerdista [release] e direita [de prosperidade]… E voltar-se a se preocupar em ser a igreja de Jesus Cristo – enfatizou o pastor, segundo o Acontecer Cristiano.

O pastor denunciou ainda que o cristianismo nominal, meramente cultural em sua opinião, tem misturado Jesus a um discurso capitalista que afirma que “você pode ter tudo o que você sempre quis”. Ele lamenta ainda que a igreja atual é muito tolerante com sexo antes do casamento, o divórcio e a prostituição, e diz temer que em breve o aborto e a homossexualidade sejam também aceitos.

Ao fim de seu discurso, o pastor desafiou os cristãos a “recuperarem a voz profética da Igreja, a partir de uma transformação interna para não perder de vista a sua missão central”.

Apesar de ter sido dirigido a líderes evangélicos dos Estados Unidos, o discurso do pastor Russel D. Moore coincide com críticas que vem sendo feitas a adeptos da chamada “teologia da prosperidade” em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil.

Por Dan Martins, para o Gospel+

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Notícias de Missões Mundiais

O tempo passa, mas os desafios continuam, e o Senhor tem nos dado a força necessária para continuarmos avançando. O propósito é sempre o mesmo: queremos continuar ganhando almas e sendo de utilidade dentro do Reino de Deus. No trabalho missionário, às vezes nos deparamos com o campo árido, onde a cegueira espiritual é imensa, mas temos a confiança que a palavra de Deus, quando é semeada, certamente produzirá os frutos no seu tempo.

Pr. Carlos Alberto Silva - missionário em Assunção, Paraguai

Há algum tempo, estávamos fazendo visitas nos lares, e chegamos à casa de uma senhora já avançada em idade, que nos recebeu com muita amabilidade e, com atenção, nos ouvia falar do Evangelho.

A certa altura da conversa, a senhora interrompeu e disse: “Por mais que eu goste de ouvir falar de Jesus, não posso ir a sua igreja porque tenho compromisso com São Miguel, e compromisso é coisa séria! Se eu for a sua igreja, não estarei sendo fiel ao meu santo”.

Aquela afirmação me levou a pensar seriamente e a me perguntar: “Como anda nosso compromisso com Deus? Como temos demonstrado que estamos comprometidos com a obra do Senhor?”.

O comportamento daquela senhora é apenas um exemplo de muitos que vivem presos a uma idolatria que escraviza, cega e empobrece as pessoas. Não muito tempo depois, aquela senhora veio a falecer, mas a palavra semeada não foi em vão… Como resultado, a filha e os netos dela já são membros de nossa igreja.

Continuamos contando com sua companhia, orações e apoio. Ainda há uma grande obra a ser realizada, e quando trabalhamos em parceria, certamente o trabalho será realizado mais rapidamente e, por certo, mais produtivo.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Arqueólogos acreditam ter encontrado as lendárias “minas do rei Salomão”

O termo “As Minas do Rei Salomão” é um romance publicado pelo autor inglês Henry Rider Haggard, que fez sucesso no mundo todo.  É a narrativa ficcional sobre uma jornada em meio as selvas do interior da África, onde um grupo de aventureiros busca uma grande riqueza   escondida nas minas que pertenceriam ao rei de Israel, que fora um dos homens mais ricos do mundo em seus dias. O interesse sobre o tema chegou a ser mostrado em filmes de Hollywood.

Uma exploração real, na década de 1930, liderada pelo arqueólogo americano Nelson Glueck afirmou ter encontrado as verdadeiras “minas do Rei Salomão”, não no interior da África, mas na região onde ficava o reino bíblico de Edom.

Pesquisas realizadas ao longo do século 20 questionavam as afirmações de Glueck, especialmente após a descoberta de um grande templo egípcio no centro do vale, em 1969. Para um grupo de influentes arqueólogos, os antigos egípcios construíram as minas no século 13 a.C., em um período muito anterior ao reinado de Salomão no século 10.

As recentes escavações em minas de cobre no extremo sul de Israel podem oferecer novas evidências sobre o reinado de Salomão, que dominou a região durante 40 anos. Sabe-se que durante a chamada “Idade do Ferro”, teve início a exploração dos depósitos de cobre no Vale de Timna, que hoje fazem parte de Israel.

Existem milhares de antigas minas e dezenas de locais de fundição naquele distrito. O debate atual dos arqueólogos é sobre quem controlava essas minas, e quando isso ocorreu. As escavações recentes realizadas no Vale de Timna revelaram ao mundo artefatos do século 10 a.C, o que coincidiria com o período do rei Salomão. Contudo, especialistas acreditam que as minas eram exploradas pelos edomitas, um povo que várias vezes guerreou com Israel.


“Sem dúvida, as minas são do período do rei Salomão”, assevera o arqueólogo Erez Ben-Yosef, da Universidade de Tel Aviv. “Essas descobertas podem nos ajudar a compreender a sociedade local, pois se não fossem minas teriam passado despercebidas”.

Desde o ano passado, Ben-Yosef e sua equipe fazem escavações em uma área conhecida como “Colina dos Escravos”, um local de fundição inexplorado, que contém centenas de fornos e camadas de cobre restante da extração do metal.

Embora não existam ruínas arquitetônicas significativas no local, os arqueólogos encontraram   pedaços de roupas, cordas, tecidos e objetos de cerâmica, além de restos de alimentos. Foram recolhidas 11 amostras desse material e submetidas a testes de datação de carbono na Universidade de Oxford, Inglaterra. Os resultados mostram que os itens datam da época do reinado de Salomão.
Ben-Yosef comemora, “No Vale de Timna, certamente descobrimos uma sociedade com alto grau de desenvolvimento, organização e poder”.

A importância da descoberta se dá por que na arqueologia existe um antigo debate se os reis Davi e Salomão de fato existiram. Até recentemente, as únicas menção a eles encontravam-se nos textos do Antigo Testamento e na tradição judaica.  Ben-Yosef acredita que sua descoberta poderá provar que essas figuras bíblicas tinham controle sobre as minas do Vale de Timna, apelidadas agora de “as minas do Rei Salomão”.

A descoberta ainda precisa passar pelo longo e criterioso processo de reconhecimento arqueológico, mas deve entrar para a história quando for publicada em breve na conceituada revista científica American Schools of Oriental Research. Parece receber uma importância maior no momento em que cresce em Israel a possibilidade de se reconstruir o Templo de Salomão, pois o principal argumento dos muçulmanos que dominam o local é que não existem provas científicas provando que Salomão sequer existiu. Com informações de Live Science.

Milhões de vidas ameaçadas por subida do nível do mar pior do que previsto

A subida do nível da água do mar vai ser pior do que o previsto há seis anos, ameaçando milhões de vidas, estimam os autores de um documento que a Organização das Nações Unidas (ONU) deve divulgar na sexta-feira.

No relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) é feita a previsão de que o nível do mar vai subir entre 26 e 82 centímetros até 2100, segundo o texto a que a AFP teve acesso.

As estimativas, se forem adotadas no documento final a divulgar em Estocolmo, ultrapassam as projeções feitas por este grupo de cientistas, vencedor do Prémio Nobel em 2007, que previu há seis anos uma subida entre 18 e 29 centímetros.

Os números respeitam aos cenários mais otimista e mais pessimista que enquadram as discussões de política para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

O aumento do nível do mar é, potencialmente, um dos maiores problemas das alterações climáticas.

A subida das águas marítimas ‘come’ silenciosamente terras valiosas e ameaça fazer desaparecer nações localizadas em ilhas com pouca elevação, como as Maldivas, onde o ponto mais elevado acima da água se situa nos 1,5 metros.

Expõe também as cidades a tempestades acrescidas, como foi evidenciado de forma catastrófica em 2012, quando partes de Nova Iorque e Nova Jérsia foram destruídas pela tempestade tropical Sandy.

O IPCC está reunido em Estocolmo para apreciar o relatório do grupo de trabalho I sobre a base científica das alterações climáticas, no caso a Física, entre 23 e 26 de setembro.

No final será dada uma conferência de imprensa, na sexta-feira, dia 27, às 10:00 locais (09:00 de Lisboa).

Internacional / 

Apesar de torturas e perseguições, pastores presos rejeitam negar a Cristo e convertem dezenas de muçulmanos na prisão

Apesar de muitos pastores, missionários e cristãos estarem presos e incomunicáveis, alguns outros ainda podem contar sobre como estão vivendo na prisão. É o caso dos pastores Abdi Ali Hamzah e Saeed Abedini que apesar de torturas e maus tratos, não aceitam se converterem ao islamismo e com suas pregações na prisão conseguiriam ajudar a converter várias muçulmanos a Cristo.

Abdi Ali Hamzah, conhecido como pastor Jamal, havia sido condenado a cinco anos de prisão, por suspeita de trabalhar como espião para o Irã, país vizinho ao Iraque. Durante os 21 meses que esteve preso, Jamal pregou o Evangelho para seus colegas de prisão, e 28 deles se converteram, abandonando o islamismo. A decisão que o pôs em liberdade veio do presidente do país, que o concedeu um indulto, que na prática significa perdão das acusações, um fato inédito.

“Nunca tinha acontecido isso antes. É a primeira vez que o perdão é concedido a um muçulmano que se converteu ao cristianismo e, ainda no seu tempo de prisão, converteu a fé cristã outros muçulmanos na prisão. É inacreditável”, disse Terry Law, presidente da entidade World Compassion.  “Eu estava tão animado quando recebi o telefonema, que não podia acreditar nos meus ouvidos”, acrescentou.

A acusação feita contra Jamal se baseou em seu trabalho humanitário de distribuição de alimentos aos necessitados que viviam em aldeias de refugiados do Irã. Quando as autoridades descobriram que ele havia abandonado o islamismo e se tornado um cristão, o detiveram. “Nós fizemos uma entrega de comida nos campos de refugiados em 2010 e ele nos ajudou, e logo depois de deixar o Curdistão do Norte ficamos sabendo que o tinham levado preso”, relembrou Terry Law.

“Ele foi preso sem acusação por 14 meses. Durante esse período de tempo, eu tentei desesperadamente tirá-lo da cadeia”, afirmou Law, em entrevista ao The Christian Post. “Tínhamos também uma grande preocupação com o estado de saúde do pastor, pois ele já havia detectado um tumor e necessitava receber o tratamento médico”, complementou.

Os companheiros de missão do pastor Jamal chegaram a acreditar que sua saúde fragilizada não permitiria que ele resistisse muito tempo sem o tratamento: “Quando fomos visitá-lo, o diretor o deixou sair da cela dele. Ele estava animado em nos ver. Ele caiu de joelhos, e tinha fortes dores de cabeça. Pensamos que não suportaria”.

O envolvimento do senador norte-americano James M. Inhofe foi essencial para que as autoridades do caso revissem o trâmite e outros detalhes do processo. Com isso, numa reunião entre o ministro do interior iraquiano Karim Sanjari e o fundador da World Compassion, Terry Law, foram dados passos rumo à liberdade do pastor.

“Foi através do ato de coragem do presidente Masoud Barzani e o governo regional curdo, que o pastor Jamal foi perdoado e libertado da prisão”, disse a World Compassion em nota oficial.

Outro pastor que também sofre com a perseguição contra cristãos, é Saeed Abedini que está preso no irã. Segundo sua esposa, em palestra dada a alguns dias em uma universidade, apesar das torturas e tentativas de obriga-lo a se converter ao islamismo, Saeed não para de pregar a Palavra.

“Eles [justiça do Irã] lhe disseram muitas vezes que o libertariam-no e permitiriam que voltasse para a nossa família, as crianças e eu, se ele negasse sua fé em Cristo, e ele se manteve forte naquela prisão… Ele levou muitos, mais de 30 pessoas a Cristo, na prisão”, disse Naghmeh, esposa de Saeed, que completou afirmando que “agora é o momento de falar, de exortar o Irã a libertar o pastor Saeed”, conclamou ela.

Por Tiago Chagas e Renato Cavallera, para o Gospel+

sábado, 28 de setembro de 2013

Pastor Mark Driscoll alerta: “A igreja está morrendo nestes dias sombrios. Deixamos de conduzir para sermos conduzidos”

O pastor Mark Driscoll fez um alerta aos cristãos em geral sobre os “tempos escuros” pelos quais a Igreja passa, e afirmou que o cristianismo está sendo jogado ao ostracismo.

Numa carta aos cristãos, o líder da megaigreja Mars Hill Church afirmou que a igreja parou no tempo por ficar olhando para si mesma.

“Quatro anos atrás, a revista Newsweek publicou a manchete ‘O Declínio e Queda da America Cristã’. Essas palavras, escritas na capa em forma de uma cruz, se tornaram perturbadoramente verdadeiras hoje”, lamentou.

O texto, publicado no site da Resurgence Conference 2013, observa que “os cristãos estão sendo marginalizados, o casamento gay está legalizado, deixamos de conduzir e passamos a ser conduzidos”.

Segundo Driscoll, “a igreja está morrendo, e ninguém está percebendo, porque estamos perdendo tempo criticando ao invés de evangelizar”.

Com sua sinceridade peculiar e já conhecida, Driscoll alarma: “Os dias estão sombrios, o que significa que a nossa vontade deve ser cada vez mais forte e nossas convicções tem que estar cada vez mais claras. Esta não é a hora para trocar de botas de trabalho para chinelos. Você não acha que nós viemos aqui para matar o tempo ouvindo música cristã até Jesus voltar, não é?”, questiona o pastor.

Segundo o Charisma News, a carta incentiva aos fiéis a resistirem: “Permanecei firmes na graça de Deus. Fiquem firmes na Palavra. Jesus está vivo. Lamba suas feridas, levante-se, sacuda a poeira e comece a trabalhar”.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Meditação

Ferreira Itajubá - Poeta Potiguar

Ferreira Itajubá
Ferreira Itajubá


Agosto. O claro mês dos meus anos. Que anseio
De ser asa migrante e fugir pelos ares,
Pelos longes do céu, através desses mares,
Em busca do calor do sol de um clima alheio!

     Mistério e inconstância. Duas palavras que podem definir os quase 35 anos de vida do poeta Ferreira Itajubá. O mistério começa pelo seu nascimento que, não se sabe ao certo, pode ter acontecido em 1875, 76 ou 77. O último ano é o mais provável. A 21 de agosto para ser mais preciso. Pelo menos foi o que assinalou o próprio poeta no termo de nomeação para servente na Associação de Praticagem. Onde nasceu? No Rio Grande do Norte, provavelmente na Praia de Touros. O sobrenome com o qual passou para a História também não era seu. Nascido Manuel Virgílio Ferreira, incorporou o Itajubá em seus primeiros versos e depois definitivamente à sua vida. A inconstância aparece no que em circunstâncias normais se chamaria de vida profissional. Foi auxiliar do comércio, orador popular, jornalista, professor, funcionário público e dono de circo, cujos espetáculos tinham lugar no quintal de sua casa. Mas acima de qualquer coisa, Ferreira Itajubá exerceu duas principais “funções” em sua passagem por este mundo: a de poeta e de boêmio.

Que saudade sem fim de outras terras me veio!
Que ânsia de me esquecer por estranhos lugares!
Pois se não tenho aqui lenitivo aos pesares,
Quanto mais quem me aqueça ao mormaço de um seio!

     Ferreira Itajubá tinha alma de poeta. Talvez daí sua brevidade neste mundo. Com a alma cheia de poesia, não precisou de grandes estudos. Tinha apenas a instrução primária. Segundo Câmara Cascudo, “morreu sem suspeitar a existência da gramática”. O que em nada diminui o valor de seus versos, “de um lirismo espontâneo, sonoros e ricos de seiva poética”, como disse Veríssimo de Melo. Na introdução de Poesias Completas - obra que reúne os dois livros de Ferreira Itajubá, Terra Natal e Harmonias do Norte -, Esmeraldo Siqueira observa: “No poema de Itajubá, o largo sopro lírico assume facetas sugestivas e variadas. É romântico, amoroso, saudosista, filial, regionalista, patriótico. Não lhe falta mesmo a nuança filosófica, o sentimento da fuga vertiginosa do tempo e da precariedade da vida”.

Minha mãe? Minha irmã? Duas mulheres santas
Mas inda falta alguém nesse longo caminho
Que tem na mocidade o perfume das plantas...

     Alma de poeta e de criança. Já adulto, empinava enormes papagaios (pipas, pandorgas) de papel de seda e, na época de São João, virava fogueteiro. Seu humor também era mostrado no jornal O Echo, que ele mesmo criou. Colaborou em todos os jornais da época. Ainda que raramente, também nos jornais A República e Rio Grande do Norte, políticos e sisudos, bem diferentes de seu estilo boêmio. Como homem simples e com a loucura dos poetas, também buscou auxílio na Bíblia, encarnando um pastor.

E como não posso ir, e como vais e eu fico,
À noiva que me espera à beira de algum ninho,
Ave de arribação, leva esta flor no bico!

     A mãe, a irmã e a misteriosa Branca eram suas fontes de inspiração. E quem era Branca? Seu amor , às vezes perto, às vezes distante, junto ao marido e que, segundo o escitor Nilson Patriota, em seu livro Itajubá Esquecido, poderia ser Emília Ribeiro, nativa da Praia de Touros. O poeta que vivia de saudades e amores oníricos morreu no Rio de Janeiro, para onde tinha ido em busca de recursos médicos inexistentes em Natal, a 30 de junho de 1912. Lá foi enterrado e, anos depois, por iniciativa de Henrique Castriciano, seus restos mortais foram levados para Natal e temporariamente depositado no ossuário da Igreja de Bom Jesus das Dores. Numa das remodelações da igreja, um frade juntou “as velharias existentes, inclusive os ossos que encontrou aqui e ali e lançou tudo numa vala comum, ao lado da igreja”. Os ossos de Itajubá estavam no meio. Termina assim a breve história do poeta, bem diferente do que ele imaginara.

Hei de morrer cantando
num domingo formoso
Quando alveja no espaço o luar saudoso
O fulgor das estrelas empanando

-
Fonte: Memória Viva

Flor do Campo - Auta de Souza

A meu irmão Eloy
Auta de Souza

Moça ingênua e formosa,
Ó doce filha do sertão agreste!
O teu olhar celeste
Tem o fulgor da Noite luminosa.

Guarda a mesma doçura,
O mesmo encanto feito de esperanças
Dos olhos das crianças,
Ninho de sonho e ninho de ternura.

A luz do Paraíso,
Quando a alegria tua boca enflora,
Resplende como a aurora
Na graça virginal de um teu sorriso.

É’s inocente e boa
Como a Quimera que em teu seio canta
Tens a beleza santa
Da pomba amiga que no Espaço voa.

Jamais alguém te disse
Que tens o rosto branco como o gelo,
A noite no cabelo
E o sorriso tão cheio de meiguice.

Por isso inda é mais bela
A tua fronte cândida e tranqüila,
E o fogo que cintila
No teu olhar é como o de uma estrela.

Angélica e suave,
É tua voz que as almas adormece,
Um ciciar de prece,
Embalando a saudade de algum’ave.

Hoje tu’alma ignora
Toda a magia deste rosto puro;
Mas, olha, no futuro
Lembrar-te-ás do que não vês agora.

E, então, com que saudade
Recordarás esse passado morto
Em triste desconforto,
Chorando os sonhos da primeira idade.

Ó lindo malmequer,
Anjo que vives a sonhar com Deus...
Põe os olhos nos meus
E ouve bem séria o que te vou dizer:

Um dia, talvez cedo,
Teu coração palpitará inquieto
E, transbordando afeto,
Há de afagar um íntimo segredo.

Para tu’alma honesta
O Céu inteiro, iluminado, ó flor!
Com a luz de um puro amor
Há de brilhar como uma Igreja em festa.

E assim, risonha e calma,
Conduzirá ao porto da aliança,
Na barca da Esperança,
Como um troféu, o noivo de tu’alma.

E Deus há de baixar
Sobre estas duas mãos que o padre estreita,
A bênção mais perfeita,
O seu mais doce e mais divino olhar.

Feliz, muito feliz,
A tua vida correrá de manso
No plácido remanso
De quem adora o Céu e o Céu bem-diz.

Depois, do Paraíso,
Jesus há de enviar-te uma filhinha,
Formosa criancinha
Que embalarás cantando n’um sorriso.

E ela há de ser bonita
E boa como tu, anjo terrestre,
Ó linda flor silvestre,
Minha singela e casta margarida!

E após anos e anos,
Quando ela ficar moça e no teu rosto
A sombra do sol posto
For desdobrando o manto dos enganos.

N’um dia de verão,
Sentado à porta, à hora do descanso,
Sorrindo, bem de manso,
Há de dizer, pegando-te na mão.

O velho esposo amigo:
- Repara como é linda a nossa filha!
Seu riso como brilha!
Eras assim quando casei contigo.

E tu hás de evocar,
Entre saudades trêmulas e ais,
Aquele tempo que não volta mais!

E no gracioso olhar
De tua filha os olhos mergulhando,
Deixarás a tu’alma ir flutuando

Sobre a onda bendita
Daquele mar puríssimo e dolente...

E, então, murmurarás saudosamente:
Ah! como fui bonita!

Alto da Saudade.

Fonte: http://pt.poesia.wikia.com

Cristãos são usados ​​como escudos humanos pelos rebeldes islâmicos nas Filipinas

A luta prolongada entre separatistas islâmicos e as forças armadas das Filipinas obrigou 80 mil pessoas a evacuar a cidade predominantemente cristã de Zamboanga. A Frente Moro de Libertação Nacional (MNLF, na sigla em inglês) está sendo acusa de reunir dezenas de reféns cristãos e os usaram como escudos humanos.

O Human Rights Watch (HRW), a entidade responsável pela denuncia contra o MNLF, que está lutando contra um tratado de paz proposto entre o governo filipino e outra facção islamita, a Frente de Libertação Islâmica Moro (MILF, na sigla em inglês), segundo relatou o Philippine Daily Inquirer.

As Forças Armadas das Filipinas também estão sob observação do HRW, devido a acusações por, supostamente, torturar e maltratar os supostos rebeldes.

A luta em já dura duas semanas, e já vitimou mais de 100 pessoas, a maioria rebeldes. As estimativas são de que o MNLF ainda tenha cerca de 25 reféns em seu poder. Os militares já recuperam o controle de 70 por cento da cidade, a sexta maior nas ilhas Filipinas.

Apesar da denúncia do uso de cristãos como escudos humanos, o conflito na região tem mais conotações políticas que religiosas, disse a prefeita de Zamboanga, Maria Isabelle Climaco Salazar. Segundo ela, luta não é uma agressão direta aos cristãos na região, mas uma rebelião contra o tratado proposto entre a MILF e o governo filipino.

Por Dan Martins, para o Gospel+

domingo, 22 de setembro de 2013

Sábado Cidadão - Escola M. Mário Lira

Em 14 de setembro passado celebramos em nossa escola o Sábado Cidadão. Na programação do evento constava apresentações de musicais [paródias...] dramatização, dança e exposição [universo das religiões brasileiras,  comida saudável]. Foi uma manhã por demais educativa. Veja abaixo alguns dos trabalhos apresentados.


Coral de Alunos dos 6º B e C - Paródia sobre a saúde pública - Música base - Asa Branca de Luiz Gonzaga.



Dança - Alunos do 9º ano - Tema - Bullying - Professores coordenadores - Romeica e Lily.

sábado, 21 de setembro de 2013

Pastor evangélico em Damasco: "Quase metade da minha congregação fugiu"

Irmãos de perto e da distância, oremos pelos servos de Deus que estão na Síria. As privações e opressões são muitas, mas o nosso Deus é MAIOR que todas elas. Que não venhamos nos esquecer de nenhum deles para a honra e glória do nosso Deus. Veja a entrevista abaixo com o Pr. Edward.

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Um pastor evangélico em Damasco revelou que nos últimos dois anos, 40%  da sua congregação deixou o país, fugindo da guerra civil que ocorre na Síria.  

Pastor Edward expressa a sua tristeza com a situação. "Há uma profunda tristeza, estresse e ansiedade" entre os crentes. Muitas pessoas que têm recursos financeiros e contatos no exterior estão deixando o país. Enquanto isso, os outros estão esperando a oportunidade para sair.  

Apesar da situação, a igreja continua a desenvolver suas atividades humanitárias sendo um ponto de apoio e abrigo para todos que precisam. "Muitas das famílias que nos visitava e ajudava com fornecimento mensal de alimentos, hoje usufruem destes mesmos serviços que mantiveram enquanto suas condições financeiras permitiram", diz o pastor.

Embora os combates não estejam ocorrendo no centro de Damasco, mas em subúrbios próximos, sentimos sua macabra e intensa aproximação. É impossível não ouvir os sons de tiros e explosões que se tornaram comuns. "Parece que não há fim à vista", diz Edward. "Os cristãos são como as outras pessoas: temem pela sua segurança e futuro dos seus filhos", diz ele. Outro problema é a perda de empregos e a diminuição progressiva do poder de compra devido à inflação.

Dois anos e meio depois do início do conflito, as pessoas estão "sofrendo economicamente e emocionalmente traumatizada", diz Edward. Essa situação tem promovido mudanças tremendas em nossa comunidade "os irmãos da igreja estão mais próximos e mais apegados uns aos outros.”

O pastor agradece as orações e apoio de outros cristãos. "Minha esposa e eu tenho um profundo sentimento de paz. Acreditamos que a paz é um dom de Deus, para que possamos permanecer no país para incentivar o nosso povo e para aliviar um pouco o seu sofrimento", explica ele. "Mesmo passando por lutas e tristezas não deixamos de confiar em Deus e sua providente bondade."

Fontes: Charisma News
Editado por: Protestante Digital

Tradução Google