segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pr. Jorge - Chade



Nesse domingo tivemos uma Visita Missionária que Pastor Jorge, natural do Chade, África. Informações Alem Das fazer campo Missionário o pastor pregou uma Igreja UMA Mensagem de Fé e Fidelidade um Deus. FOi SEM Dúvida hum abençoado Culto matinal. Que Deus continue dirigindo a Vida e Ministério deste amado Irmão da distancia.

domingo, 29 de abril de 2012

Domingo da Igreja Perseguida: Missão Portas Abertas lança campanha de divulgação do projeto que auxilia missionários


A Missão Portas Abertas está divulgando um movimento de intercessão, clamor e incentivo aos missionários que atuam em países onde a pregação do evangelho é proibida.

O projeto chama-se Domingo da Igreja Perseguida (DIP), e reúne igrejas dispostas a colaborar e se inteirar sobre o sofrimento dos missionários em campo. “O Domingo da Igreja Perseguida é um dia em que pessoas que se importam com a atual e crescente intolerância religiosa se mobilizam e agem em favor dos cristãos perseguidos”, afirma a nota oficial do projeto.

Segundo o DIP, “ainda hoje muitos são expulsos de suas casas e empregos porque seguem a Jesus Cristo. Muitas nações e governos demonstram seu descontentamento de forma cruel”, informa o site, que ilustra: “Na Eritreia, por exemplo, cristãos são encarcerados em contêineres de metal. Preocupados com a honra da família, muitos pais não apenas permitem, mas causam a morte do familiar que escolheu o cristianismo”.

Pastores e líderes podem acessar o site do DIP e cadastrar a igreja para participar do projeto, ou ainda fazer doações e ofertas. O site do projeto é domingodaigrejaperseguida.org.br.

Assista abaixo a um vídeo produzido pela Missão Portas Abertas com um missionário brasileiro que atua no Oriente Médio e explica a necessidade de ajuda ao projeto:


Educação Religiosa agora inclui paganismo e bruxaria nas escolas da Inglaterra

Publicado por Valder Damasceno em 29 de abril de 2012 

Na Inglaterra, uma alteração na grade curricular das escolas da cidade de Cornwall County tem causado polêmica, temas como paganismo, bruxaria e druidismo foram inseridos na disciplina de Educação Religiosa e passarão a ser ensinados em sala de aula. A intenção é que os alunos aprendam sobre as antigas crenças das Ilhas Britânicas, que existem desde antes do cristianismo.

Conforme noticiou o Daily Mail, assuntos como aspectos de feitiçaria, adoração aos deuses de várias regiões, dentre outros, serão repassados aos alunos, porém, o cristianismo ainda continuará como tema dominante.

O novo programa foi implementado após a reivindicação de um gruo de adeptos do paganismo e druidismo, solicitando ao Conselho Municipal de Cornwall County que inserissem as religiões na grade curricular e com o mesmo nível de ensino de outras religiões como cristianismo, islamismo e judaísmo. O programa exige que 40% do conteúdo seja dedicado às crenças pagãs e não cristãs.

O texto do programa cita, “É claro que o cristianismo deve predominar em cada etapa chave e deve figurar em nada menos que 60% da educação religiosa ensinada. As outras religiões devem ocupar não mais que 40% do tempo de RE sobre o palco principal”.

Instituições cristãs se manifestaram contra a mudança, Mike Judge, porta-voz do Christian Institute citou, “A educação religiosa já é resumida, não há tempo suficiente para cobrir o cristianismo e as outras grandes religiões”, “Apresentar o paganismo é apenas modismo e tem mais a ver com o politicamente correto dos professores do que com as necessidades educativas das crianças”, argumentou.

Já Neil Burden, membro do conselho de gabinete da prefeitura, explicou que o cristianismo ainda representa maioria na educação religiosa no currículo, e que a inclusão de estudos pagãos simplesmente permite aos estudantes o acesso ao conhecimento de outras crenças religiosas.

Um censo realizado em 2001 na Inglaterra e em todo o Reino Unido identificou mais 42.000 pagãos em todo o território, mas, estima-se que este valor já tenha crescido.

Escola Batista no Norte da África forma nova turma


Por Willy Rangel 12 de abril de 2012

Missões Mundiais desenvolve o projeto Pedra Fundamental, que formou sua quinta turma de alunos na Escola Batista em um país do Norte da África.

“A escola caminha sob os cuidados de Deus. Somos gratos a todos que colaboram direta e indiretamente”, diz a missionária Ludmila Gaspar. “As crianças têm sido fortalecidas física, moral e espiritualmente”, acrescenta.

Outro motivo de alegria é ver que o projeto já apresenta frutos, como um grupo que fez parte da primeira turma, quando ainda eram ainda crianças, e hoje auxiliam os trabalhos na Escola Batista.

No entanto, Ludmila ressalta que a fome ainda assombra a realidade dos alunos da Escola Batista.

"Muitas vezes, somos obrigadas a tirá-las da sala de aula para alimentá-las. Com fome, não conseguem se concentrar. Quando percebemos que estão em jejum, tomamos as providências e elas seguem nas suas tarefas", relata.

Ludmila conta que a triste realidade das crianças é suficiente para se refletir junto ao Pai, “que quer usar nossas vidas para resgatar as almas perdidas”.

A missionária dedica quatro dias na semana no final da tarde à orientação espiritual das crianças.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Malária na África: igrejas e a organização cristã Visão Mundial unem-se para combater a doença que mata milhares de crianças


Igrejas e líderes cristãos dos Estados Unidos estão se unindo juntamente com a organização de ajuda humanitária Visão Mundial, na importante luta contra a malária, que é responsável pela morte de milhões de crianças.

A doença, que é completamente evitável, é causada pela picada de um mosquito, e seu maior impacto incide sobre a África. Estima-se que a malária tira a vida de uma criança africana a cada minuto e continua a ser a principal causa de morte de crianças menores de cinco anos. Redes de cama que custam $6 dólares (cerca de R$11 reais) podem evitar a mortal doença. Essas redes contra os mosquitos devidamente usadas mostraram-se eficientes em reduzir a propagação da malária.

Este ano as igrejas americanas estão em parceria com a Visão Mundial para promover o “Domingo da Malária”, quando cristãos arrecadam dinheiro para a compra de redes de cama.

A Visão Mundial é uma organização humanitária cristã que trabalha para enfrentar os desafios da pobreza global e da injustiça em mais de 100 países ao redor do mundo.

Igrejas estão se disponibilizando e usando recursos de divulgação de cortesia, tais como DVDs, pacotes de informação, e banners de internet oferecidos pela Visão Mundial, para educar suas congregações sobre a malária.

Nova tradução em inglês da Bíblia omite os nomes 'Jesus Cristo' e 'Anjo'


A nova tradução da Bíblia para o Inglês não contém o nome de "Jesus Cristo" nem a palavra "anjo". Ele também prefere a palavra "emissário" do que "apóstolo".

Frank Couch, editor principal do projeto da Thomas Nelson, disse ao The Christian Post que o propósito de A Voz era fazer com que a mensagem do Evangelho fosse mais fácil de entender para as audiências modernas. 

"A voz não alegou ser mais precisa do que qualquer outra tradução, mas sim é mais facilmente compreendida do que qualquer outra tradução", disse Couch. 

"Quando tradutores estão limitando-se a transmitir a essência completa de uma palavra do hebraico ou o grego, com uma palavra em Inglês eles têm dificuldade em trazer as nuances realizadas na língua original." 
Porque outras traduções tem renderizações mais literais, Couch acredita que eles são "por que foi necessário para comentaristas e pregadores passarem tanto tempo explicando o que as palavras na língua original significam antes do leitor leigo poder compreender plenamente um texto da Escritura." 

"Porque nós temos uma técnica mais expansiva de traduzir podemos desenvolver mais plenamente a tradução em Inglês e, assim, trazer as nuances mais difíceis encontradas na língua original", explicou. 
Os estudiosos e autores que colaboraram na tradução dizem que sua intenção era ajudar os leitores a "ouvirem Deus falar." 

"Um dos subprodutos da era da informação na igreja tem sido o seu foco no conhecimento bíblico. Muitas Bíblias refletem isso, embaladas com notas informativas, mapas e gráficos. Enquanto não há nada de errado em ter um profundo conhecimento; uma ligação pessoal e profundo relacionamento é muito melhor", segundo hearthevoice.com. "A Voz está focada em ajudar os leitores a encontrar (ou reencontrar) esta conexão com ele. A Escritura é apresentada não como um documento acadêmico, mas como uma história envolvente." 

A ideia para A Voz veio em janeiro de 2004, quando a Editora Thomas Nelson reuniu-se com a Sociedade Bíblica Ecclesia, cuja liderança inclui o pastor Chris Seay da Igreja Ecclesia em Houston, Texas. O projeto surgiu em porções, com o Novo Testamento completo de acordo com A Voz a ser lançada em 2009. 
O nome vem da renderização da tradução da Bíblia da Palavra Grega logos em João 1:1. Embora a típico Bíblia Inglesa traduza logos como "Palavra", nesta tradução é traduzida "Voz". O primeiro versículo de João, que na NVI diz: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" se torna "Antes de o próprio tempo ser medido, a Voz estava falando. A Voz era e é Deus."

Um novo vídeo publicado na tradução do Facebook destaca ainda que "A Voz” oferece a oportunidade de ouvir de novo contando as histórias que sempre estiveram na Bíblia de uma forma bela e poética." Ela é escrita em formato de roteiro "por isso é fácil de seguir ou agir em um grupo." 

Apesar da aprovação de uma grande editora como a Thomas Nelson, que também vende outras traduções mais tradicionais da Bíblia, A Voz não deixa de ter seus adversários, incluindo muitos revisões críticas on-line. 

No site da "vida mais abundante," poster "Coralie", comentou que o formato de A Voz, que inclui comentários no corpo do texto, era uma preocupação. 

"O... efeito da inclusão de comentários no meio do caminho é o obscurecimento da linha entre a palavra inspirada e opinião humana", escreveu Coralie. 

"Meu medo em nosso mundo pós-moderno não é que um novo leitor tomaria o comentário como a própria palavra de Deus, mas que ele leria as palavras de Deus com a facilidade casual de uma outra forma de comentário." 

O blog "Teologia Extrema," um site de apologética, declarou que A Voz era "uma versão distorcida da Bíblia." 

"Infelizmente, não desde o lançamento da tradução das Testemunhas de Jeová do Novo Mundo a partir das Escrituras Gregas em 1950 houve uma bíblia publicada que tão ostensivamente altera e distorce a Palavra de Deus, a fim de apoiar uma agenda teológica aberrante e peculiar", diz um comentário no local do ET.

Notícias Cristãs com informações do The Christian Post

Extraído do site NOTÍCIAS CRISTÃS: http://www.noticiascristas.com/2012/04/nova-traducao-em-ingles-da-biblia-omite.html#ixzz1tBdBmL8N 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Compromisso com o reino

Hoje escutei um homem de Deus, o pastor Jorge do Chade. Ele falou do trabalho evangélico naquela nações, os desafios e avanços. Se tivesse ficado apenas com essas informações já teria sido o suficiente, poís é muito bom ouvir notícias dos campos por quem realmente vive essa realidade. Mas. ele foi além. ele nos fez meditar em João 21. 15-17.

"E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. 

Porque tanta insistência? Pedro já estava sem graça [Simão entristeceu-se]. Jesus queria "conhecer" o verdadeiro sentimento de Pedro para com a igreja. Nesse ponto o pastor relacionou a situação vivenciada por Pedro com a de jovens casais que se apresentam em sua igreja como candidato ao matrimônio. 

Na condição de pastor ele procura orientar os noivos acerca da real motivação de um casamento. Com certeza não deve ser o sexo, a necessidade de companhia ou para ter alguém que cuide dos seus interesses, mas, o amor incondicional entre o casal.

O amor não pode ser expresso apenas por palavras, ele á prático. "Apascenta as minhas ovelhas". O compromisso do pastor é requerido pelo Senhor. Nesse momento fico pensando quantos pastores não zelam pelas ovelhas do Senhor. Aqui temos o ponto fundamental da abordagem a Pedro. A igreja do Senhor foi comprada pelo seu sangue do cordeiro. O bom pastor deve ter consciência disto. 

Finalizando o pastor afirmou que no Salmo 23 temos um exemplo típico de uma ovelha que está satisfeita com o seu pastor. Que possamos como liderança da igreja do Senhor nos espelhar no verdadeiro pastor Jesus Cristo.

Que noite. que pregação. Que o Senhor continue abençoando o Pastor Jorge 

Arqueologia - Judaísmo no Brasil


Pesquisadores buscam apoio para projeto de exploração

Trabalhos arqueológicos na área da Refinaria Abreu e Lima, Ipojuca-PE, executado por arqueólogas da Universidade Federal Rural de Pernambuco, com apoio da Petrobras, revela uma estrutura de casa de engenho colonial, na qual foram encontrados vestígios arqueológicos representados por utensílios domésticos, como partes de garrafas de vidros, pratos e tigelas de louça e faiança com variados motivos, cerâmica utilitária, ferros de passar, moedas, além de objetos de uso pessoal como cachimbos (fornilhos e piteiras), medalhas de santos, bonecas de louça, entre outros. 

Na casa foi evidenciada, na parte interna, entre dois cômodos, a estrutura de um poço, pouco comum às casas de engenho.  Esta estrutura apresenta sedimento revolvido e solto, misturado a fragmentos rochosos e vestígios arqueológicos, entre os quais foi possível resgatar uma garrafa de louça praticamente inteira e conservada.  Na área externa da construção desta estrutura, o solo apresentou bastante umidade, o que pode reforçar a hipótese da mesma ter sido um antigo poço. 

 Esse provável poço apresenta semelhança com a estrutura de um mikve (tanque de purificação espiritual dos judeus).  Historicamente, na área em questão, havia uma grande concentração de engenhos pertencentes a famílias de cristãos-novos e judeus durante o período holandês no Nordeste brasileiro (1630-1654).  Pesquisas históricas e genealógicas, apoiadas em cartografia da época, estão sendo desenvolvidas concomitantemente aos estudos arqueológicos.

Profa. Dra. Suely Luma, Arqueóloga e Historiadora da Universidade Federal Rural de Pernambuco; Profa. Dra. Ana Nascimento, Arqueóloga e Historiadora da Universidade Federal Rural de Pernambuco; Profa. Dra. Tânia Kaufman, Historiadora do Museu da Sinagoga Kahal Zur Israel, Recife, PE



Cotas em Universidades Federais

Por Thais Pacievitch 

Desde 2004 é discutida no Congresso Nacional a Lei da Reforma Universitária, que prevê a reserva de 50% das vagas nas Universidades Federais para afrodescendentes, indígenas e candidatos provenientes do ensino público.
Apesar do sistema de cotas  nas Universidades Federais ainda não ter sido aprovado, algumas Universidades fazendo uso de seu direito à autonomia, tem reservado uma menor porcentagem de vagas para cotas.

Em reunião do Conselho Universitário, cada instituição decide ou não adotar um sistema próprio de cotas, e define suas regras para tal sistema.

Algumas Universidades reservam cotas considerando a questão racial, outras reservam vagas também para os candidatos carentes.

Além da grande polêmica do assunto, que envolve questões éticas, morais, sociais e econômicas, algumas Universidades tiveram problemas ao criar as normas para sua política de cotas. Sobretudo quando cabe a Instituição “julgar” a que raça o candidato pertence.

A própria opinião pública está dividida entre aqueles que são contra e aqueles que são a favor da Política de Cotas. Processos, liminares e mandatos de segurança são praticados por ambos os lados em uma briga que ultrapassa as portas dos tribunais e são expostas pela mídia.

As vagas em Universidades Públicas são as mais concorridas, não só pelo fato de ser gratuita, mas pelo renome dessas Instituições. Em vestibulares concorridos, tem maior chance os candidatos que tiveram oportunidade de estudar em escolas de maior qualidade, que entram em caros cursinhos pré – vestibulares e que tem maior tempo para estudar. O perfil socioeconômico desses candidatos que normalmente tem maiores chances de passar no vestibular é bem diferente, portanto, dos candidatos que se beneficiam do sistema de cotas.

A livre concorrência no vestibular é a bandeira levantada por aqueles que são contra o sistema de cotas. As condições normalmente precárias das escolas públicas e o abismo entre classes sociais no Brasil são alguns dos argumentos daqueles que são a favor das cotas. Seria uma questão de justiça para esses.

Em nível ideológico, a discussão se aprofunda, sobretudo quando é discutida a questão dos candidatos afrodescendentes. Alguns defendem ser a política de cotas uma continuidade à exclusão social histórica da raça por tratá-los de forma diferenciada, uma espécie de preconceito às avessas. Outros consideram se tratar de uma justa política de inclusão a aqueles que foram e ainda são historicamente excluídos.

Sistema de cotas na UFRN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não possui exatamente um sistema de cotas para ingresso nos cursos de graduação. O que existe é um argumento de inclusão para alunos da rede pública.

Os candidatos que cursaram, com aprovação, o ensino fundamental a partir do 2º ano e todo o ensino médio em escolas da rede pública têm direito a um acréscimo de 10% na pontuação final do vestibular.

Para conseguir o bônus, os candidatos precisam marcar no formulário de inscrição do vestibular a opção pelo benefício do argumento de inclusão, preencher um termo de responsabilidade e apresentar documentos que comprovem tal condição.

Os estudantes que concluíram o ensino fundamental e/ou ensino médio por meio de exames supletivos não podem se inscrever no argumento de inclusão.


Motivos de Oração pela Índia

Motivo de Oração Campanha Seja Luz - Avivamento Espiritual - 23 de Abril

Missionários resgatam dezenas de viciados na Cracolândia em São Paulo


Um grupo de missionários está trabalhando em São Paulo com o objetivo de resgatar usuários de drogas das ruas da cidade, principalmente da “Cracolândia”, como ficou conhecido o lugar onde os viciados se reúnem para usar a drogas. O projeto é coordenado pelo pastor Humberto Machado, que para conseguir a meta utiliza um ônibus para recolher aqueles que querem recuperação.

O projeto Cristolândia, como é conhecido, conta com uma equipe de mais de 40 missionários e também com o “Trans-Cristolândia”, que é o ônibus do grupo com o qual percorrem todo o centro da cidade à busca dos viciados. Além de evangelizar, a equipe ainda serve sopa aos que estão na madrugada, tudo acompanhado de pagode gospel.

A intenção do Cristolândia é resgatar 200 viciados no decorrer da semana, dos quais já conseguiram mais de 100. Estes, retirados das ruas são levados para casas de recuperação que ficam na capital e no interior do estado.  O grupo já serviu mais de 400 cafés e 400 almoços para os desabrigados.

O pastor Machado reclamou que o complexo criado pela prefeitura para atender dependentes químicos não estariam atendendo a todos que estão necessitados, segundo revelou, em uma das noites o Complexo Prates, apenas 68 estavam dormindo em um abrigo com capacidade para 120 pessoas, “Fui no Complexo da Rua Prates e até me senti mal com a grande quantidade de seguranças de terno na porta de entrada”, diz o pastor. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, a informação é procede, porém, os abrigos era pra servir de auxílio aos dependentes químicos e desabrigados.


Fonte: noticias.gospelmais.com.br


quarta-feira, 25 de abril de 2012

A visão pagã do cristianismo

A visão que os pagãos tinham dos cristãos na época romana nos deixa a pensar o quanto é necessário uma boa comunicação dos nossos propósito doutrinário. É muito complicado para quem está de fora da família de Deus compreender a mensagem de Cristo.

O documento abaixo é um exemplo desta verdade. Ele trata de um escrito de Tácito [historiador romano] sobre o incêndio de Roma na época de Nero [18 de julho de 64]. Nesse documento fica claro que Tácito não acreditava que foram os cristãos autor do sinistro, contudo, fica também claro a visão distorcida que tinha dos mesmo. Vejamos:

" Apesar de todos os esforços humanos, da liberalidade do Imperador e dos oferecidos aos deuses, nada bastava para apartar as suspeitas nem para destruir a crença de que o fogo havia sido ordenado. Portanto, para destruir esse rumor, Nero fez aparecer como culpados os cristãos, uma gente odiada por todos por suas abominações, e os castigou com mui refinada crueldade. Cristo, de quem tomam o nome, foi executado por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida por um instante, esta superstição daninha apareceu de novo, não somente na Judeia, onde estava a raiz do mal, mas também em Roma, esse lugar onde se encontram seguidores de todas as coisas atrozes e abomináveis que chegam desde todos os cantos do mundo. Portanto, primeiro foram presos os que confessaram [ser cristãos], e baseado nas provas que eles deram foi condenada uma grande multidão, que não os tenham condenado tanto pelo incêndio, mas sim pelo seu ódio à raça humana" [Anais 15.44].


Que abominações eram essas? De que ódio à raça humana se refere o autor? No livro História Ilustrada do Cristianismo de Justo L. González temos uma provável resposta para estas questões. Para González como todas as atividades da época estavam contaminadas pelo pensamento pagão [teatro, exército, letras, esportes etc] os cristão se ausentavam delas. Para os pagãos essa atitude não era razoável e dai sua desconfiança e ódio aos cristãos.

Em nossos dias quando nossos jovens se recusam a participarem de determinadas atividades culturais, de serem escravos das novelas e outros programas nada espirituais [big broder], são taxados de atrasados, santinhos e outros adjetivos nada simpáticos. Alguns para não pagarem o preço da sua fé se molda ao mundo e tornam-se crentes permissivos.

A cegueira espiritual vivenciada por Tácito é a mesma de nossos dias. Ela tem profundas raízes espirituais. Não podemos nos esquecer do inimigo das nossas almas luta todos os dias para que a ignorância espiritual prospere ["Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus".2Co 4.4]. Contudo, pela misericórdia de Deus a sua palavra continua a ser revelada entre os homens e prosperando como nos dias de Tácito.

A comunicação da mensagem de Cristo deve ser transparente, límpida e a mais simples possível para que as pessoas sejam tocadas pelo Espirito do Senhor e se convertam. Os recursos que dispomos em nossos dias [internet, tv, rádio etc] devem ser usados na sua totalidade e de forma continua. Essa é a nossa missão como servos de Deus do tempo presente.

Todo esforço deve ser feito no intuito de desfazer os equívocos ou incompreensões da mensagem cristocêntrica pelos incrédulos. Sei que essa tarefa é obra do Espirito Santo de Deus, mas se dá através da  instrumentalidade dos seus servos.

Fale bem de Jesus através do seu testemunho pessoal. Que Deus nos abençoe. Amém!


terça-feira, 24 de abril de 2012

A difícil tarefa de evangelizar na Noruega


O pastor Jahan Binai, 54 anos, é iraniano e dirige atualmente uma igreja composta por ex-muçulmanos na Noruega

Jahan Binai tem um programa de televisão que é exibido via satélite diariamente para diversos países islâmicos e alcança mais de 300 milhões de muçulmanos. Ele foi entrevistado pessoalmente em sua casa pela correspondente sênior Tatiana Santos,  de Pernambuco

Como o senhor chegou aqui?

Fui reitor numa faculdade no Irã por 14 anos e vivia muito bem financeiramente. No entanto, tinha problemas com o regime no poder. Na cidade em que morávamos, quando a polícia fazia batidas, começava por nossa casa e, por causa dessa pressão política, deixamos o país. Primeiro fomos para a Turquia e dali, através da ONU, nos tornamos refugiados; depois viemos para a Noruega.

Quando chegamos aqui, pensamos que era o paraíso, porque os que estavam ao nosso redor nos mostravam amor. Mesmo que não falassem de Jesus conosco, sentíamos Jesus na vida deles.

Primeiro eu me converti e muita coisa mudou em mim; depois, minha esposa se  converteu porque viu as mudanças na minha vida. Nunca pressionamos nossos filhos, mas eles viram as mudanças na vida dos pais e eles próprios tomaram a decisão de seguir a Jesus.

Entramos em contato com iranianos em Oslo, a capital, e começamos a ser bem ativos na comunidade.

Trabalhamos durante 7 ou 8 meses e, embora não visse ninguém se convertendo, não desistimos. Com o tempo, Deus abriu as portas e, certo dia, começaram a chegar à igreja ônibus cheios de muçulmanos. Em cada culto víamos muçulmanos se dobrando e aceitando a Jesus. De vez em quando, viajamos até Dubai ou ao Azerbaijão como missionários para pregar.

Quais restrições o senhor ou a igreja tem enfrentado?

Quando vou ao asilo de refugiados, às vezes sou proibido de entrar. A direção do próprio asilo me proíbe: os funcionários, ou até mesmo muçulmanos fanáticos, e isso com o consentimento do governo. Tem sido um pouco complicado aqui na Noruega, mesmo sendo um país cristão, pois tem sido difícil evangelizar os muçulmanos.

Alguns são fanáticos e por isso nós às vezes temos problemas, somos criticados por eles. Fui ameaçado de morte, eu e minha família. 
O senhor precisou de proteção policial por um tempo. O que aconteceu?

Um homem me telefonava repetidamente, e ele me ameaçava, dizendo que eu era uma vergonha para o islamismo; que o fato de eu convidar muçulmanos para cultos cristãos e fazê-los se converter ao cristianismo me tornava um impuro para o islã e que, por causa disso, ele mataria a mim e a minha família.
Acabamos sentindo que isso era algo emergencial e então ligamos para a polícia. Tínhamos medo de ir para a nossa casa, mas a polícia me forneceu um alarme para chamá-la, caso algo acontecesse. Andei meses com esse alarme e trocamos nossos números de telefone.

Numa das últimas ligações que recebi, disse ao meu perseguidor que o amava e não me importava, mesmo que ele de fato viesse a cortar meu corpo em vários pedaços, como havia dito que faria. Passou algum tempo e as ameaças cessaram. Então fui à polícia e disse-lhes que achava que Deus estava mudando o coração daquele homem e acreditava que não precisava mais de proteção policial. Mesmo assim, a polícia continua rondando a área onde moramos.

O que é mais urgente para o seu trabalho?

Oração e proteção. Outro desafio para nós que trabalhamos com essas pessoas é a mentalidade delas, pois é muçulmana. Elas transferem os valores muçulmanos para o cristianismo e esquecem que a mentalidade cristã é fundamentada na graça, enquanto a muçulmana é baseada no quanto de mau ou bom você fez. Nosso desejo é que eles tenham uma relação pessoal com Jesus, porque no islã há uma distância muito grande entre Deus e Jesus e leva algum tempo até que eles compreendam a necessidade de viver essa nova vida. Precisam muito de oração e da Palavra de Deus. Precisamos também de parceiros de oração e parceiros financeiros para o programa de televisão, pois é um projeto muito grande. Temos dois satélites. É um programa diário exibido várias vezes ao dia. Mais de 300 milhões de muçulmanos têm acesso a ele e muitas vidas têm sido alcançadas.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Missionários apóiam imigrantes haitianos da cidade de Tabatinga


Há alguns meses o Brasil tem recebido centenas de haitianos que vêm ao país em busca de melhores condições de vida. O destino escolhido pelos imigrantes foi Manaus (AM), por conta de seu complexo industrial. Hoje são mais de 1500 haitianos na capital amazonense e 500 outros abrigados na cidade Tabatinga, no extremo oeste do estado.

Entendendo a necessidade de auxiliar os imigrantes, os missionários Antonio Claudomiro e Márcia Pinto, que atuam em Tabatinga, estão dando apoio aos haitianos na questão da integração dos mesmos ao município e aproveitam o momento para evangelizá-los.

"Os dias têm sido muito difíceis para eles em Tabatinga. O custo de vida aqui é muito alto. A maioria fica perambulando pelas ruas em busca de trabalho, porém não encontraram", comentou a missionária Márcia. Segundo a missionária, a situação é grave a ponto de muitos não terem o que comer. Diante da situação, alguns haitianos são aliciados pelo tráfico de drogas, servindo ao transporte de entorpecentes pela tríplice fronteira.

Na PIB de Tabatinga, um grupo de haitianos recebe alimento diário e compartilha pedidos de oração. Por intermédio da igreja, eles ainda tiveram a oportunidade de participar da II Mostra de Gestão Escolar 2011 das Escolas Estaduais em Tabatinga, onde apresentaram um pouco de sua cultura.

Oremos por essa nova fase ministerial dos missionários Antonio Claudomiro e Márcia Pinto. Que Deus conceda graça e derrame seu amor sobre os haitianos.

Missões Nacionais

domingo, 22 de abril de 2012

Evangelho avança no Leste Europeu


Por Willy Rangel

Os missionários Anatoliy e Iryna Shmilikovskyy está em Lviv, na Ucrânia, para anunciar Cristo, a paz que liberta. Do campo, o casal conta como está o ministério desse país do Leste Europeu, região do mundo onde o Evangelho tem avançado.

O Pr. Anatoliy participou de um encontro muito importante com líderes batistas nacionais em um evento promovido pelo vice-presidente da convenção batista ucraniana, Pr. Valery Antonuk.

“Participaram pessoas-chaves envolvidas na obra missionária na parte ocidental do país. A questão é que na nossa região foi organizado o Centro de Treinamento de Missões”, conta o missionário.

Segundo o Pr. Anatoliy, participam do Centro de Treinamento de Missões os líderes da obra missionária em cada província ucraniana, e eles decidiram se reunir para trocarem ideias e reunir plantadores de igrejas para dar fôlego ao trabalho e conscientizá-los para uma visão bíblica da obra missionária.

“No momento, temos 30 equipes missionárias compostas aproximadamente de 65 pessoas que trabalham em seis províncias do oeste da Ucrânia”, explica o Pr. Anatoliy.

“Ao perceber que o Senhor tem abençoado este movimento, a liderança batista ucraniana mostrou interesse em adotar esta ideia para o resto da Ucrânia. Este foi o principal alvo do encontro”, diz o missionário. “Como resultado disso, duas pessoas da nossa equipe já foram para a cidade de Kremenchug, na região central do país, para um encontro com a liderança local”, acrescenta.

De acordo com o Pr. Anatoliy, tudo indica que o plano seguirá em frente. “Por favor, orem por isso”, conclui.

Kim Jong-Un faz seu primeiro discurso e demonstra que não haverá mudanças no cenário político do país.
Em seu primeiro discurso público como líder da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong-Un disse que "Devemos em primeiro lugar nos manter como uma nação socialista, em segundo e terceiro lugar devemos de todas as formas e meios possíveis reforçar o nosso Exército. O Exército Popular deve prosseguir  rigoroso em sua conduta, sendo o braço direito do Partido e defendento as sua ações, e dar o suporte necessário aos líderes da primeira revolução militar (a velha guarda do Partido)".

O discuro de Kim Jong-Un demontra que a atual política norte-coreana continuará a dar prioridade ao militarismo e ao bem estar dos seus mais de 1,2 milhões de soldados. Os recursos do país serão utilizados prioritariamente para o desenvolvimento de armas, mísseis e, muito provavelmente, do seu programa nuclear.

Na semana passada, em 15 de abril, milhares de cidadãos se reuniram e foram às ruas para prestar homenagens ao falecido Kim Il-Sung, no dia em que se comemorou o 100 º aniversário do ex-líder, conhecido como “presidente eterno”. Foram feitas homenagens ao também ex-líder e falecido Kim Jong-Il, uma enorme estátua foi erguida a ele ao lado de (Kim Il-Sung) em Pyongyang, capital do país.

Milhares de cidadãos levaram flores como oferenda a eles. O governo prometeu aos norte-coreanos uma "cesta presente" com arroz, óleo de soja, carne de porco, açúcar, peixe, lanches e sabão, mas como as fábricas estão falidas e o governo sem dinheiro, dificilmente as pessoas receberam os presentes prometidos.
Enquanto as festividades aconteciam, cristãos livres de todo o mundo se comprometeram em jejuar e orar pelos cristãos perseguidos na Coreia do Norte, pedindo a Deus que derrame seu Espírito, e traga um novo avivamento a este país.

Na próxima semana, de 23 a 29 de abril será a semana de oração por uma Coreia do Norte, livre. Para participar acesse o site (em inglês) www.opendoorsuk.org/northkorea .
A Portas Abertas Brasil criou a campanha “30 dias de oração pela Coreia do Norte”, para participar clique aqui e baixe o livreto de oração.

Ore

• Peça a Deus por sabedoria e proteção aos cristãos que estão pregando o Evangelho na Coreia do Norte.
• Para que os gorvernantes norte-coreanos tenham um encontro pessoal com Jesus.
• Por um avivamento espiritual na Coreia do Norte, através do qual  muitos possam encontrar nova vida em Jesus.

Fonte: http://www.portasabertas.org.br

sábado, 21 de abril de 2012


Imagens registradas pelo pastor Eude [Secretário Executivo da Convenção Batista Norte-Riograndense]. É a Semana Batista que antecede a assembléia convencional do nosso Estado.




Rogamos ao Senhor que continue a dirigir nossos líderes para o crescimento do seu  reino entre nós.



Vidas transformadas em Cuenca


Por Ailton Figueiredo
Missões Mundiais

O missionário Pr. Paulo Garbino completou pouco mais de um ano e meio em Cuenca, Equador, seu campo missionário. A cidade possui um grande mercado municipal onde trabalham muitas famílias locais e outras que vêm da área rural.

O missionário iniciou novos trabalhos junto com a Primeira Igreja Batista de Cuenca, e conta com o apoio da liderança e também do grupo de jovens. Um desses trabalhos é desenvolvido no Instituto de Surdos de Cuenca e têm alcançado jovens e crianças para Cristo.

“Alguns professores já identificaram melhoras quanto ao comportamento dos pequeninos. Aproveitamos essas oportunidades para compartilhar de Jesus e seus ensinamentos”, explica o missionário.

O Pr. Paulo informou que alguns jovens surdos são ensinados a tomar álcool desde criança. Uma das jovens ficou grávida e perdeu seu bebê poucos meses depois. Uma outra jovem parou de estudar no instituto e fugiu com seu namorado. “Esses são alguns dos problemas que temos enfrentado em Cuenca. Mas, em meio aos problemas, Deus tem atuado entre esses jovens, transformando muitas vidas”, afirma o missionário.

Pouco mais de 20 jovens e adultos surdos estão participando dos cultos na Igreja Batista de Cuenca, todos os domingos pela manhã. Este é um lindo tempo, quando se compartilha do amor do nosso Mestre Jesus. Ali é ensinado, aos jovens e adultos, que nosso Deus compreende a linguagem de sinais e que deseja ter uma relação com cada um deles e transformá-los para a Sua glória.

Foram realizados também, em outras igrejas de Cuenca, Kids Games – jogos infantis com objetivo de evangelizar crianças. O Pr. Paulo aplicou os jogos para 250 crianças com muitas atividades e apresentou-lhes o plano de salvação. 

“Muitas passam o dia todo ajudando seus pais na feira. Através de jogos elas tiveram a oportunidade de se divertir e aprender o que Jesus fez por elas. Creio que Deus está nos usando para abençoar a vida daquelas crianças e suas famílias”, finaliza o missionário Pr. Paulo Garbino.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Informe Convencional


Pr. Eude Cabral
Sec. Executivo da Convenção Batista Norte-Rio-Grandense

Venha participar da Trans-potiguar. As cidades da região Agreste do RN são: São José de Mipibú, Monte Alegre, Arez, Goianinha, Canguaretama, Baía Formosa, Pedro Velho, Santo Antônio, Espírito Santo, Passa e Fica, Nova Cruz e Santa Cruz. Precisamos de 200 voluntários para esta região.

100 dias de oração pelo Brasil


Pr. Eude Cabral - Sec. Excutivo da Convenção Batista Norte-Riograndense
http://www.batistasrn.org.br

100 dias de oração pelo Brasil

A Junta de Missões Nacionais da CBB está lançando uma grande campanha de oração e evangelização que impactará o Brasil. Serão 100 dias orando e proclamando o evangelho em todo o país. Vamos começar no dia 22 de abril de 2012, dia do descobrimento do Brasil e orar durante 100 dias sem parar, até o fim do mês de julho (dia 31). No mês de julho será a grande colheita com a realização da operação JESUS TRANSFORMA – TRANS.

A estratégia está bem definida e de fácil compreensão:

Cada dia será dividido em 4 vigílias de 6 horas, portanto teremos 400 vigílias. As igrejas em todo o Brasil serão convidadas a assumir uma ou mais vigílias, de maneira que não ficará nem um minuto sequer sem que saiam orações do solo brasileiro em direção ao trono de Deus.

Também teremos líderes de oração, que assumirão cada uma das 2.400 horas dos 100 dias.

As igrejas realizarão quatro manhãs de oração nos domingos (das 7:00 às 9:00).

Os pastores formarão grupos com outros colegas para orar uma vez por semana (café com oração). [Parceria com a Ordem dos Pastores Batistas Brasileiros].

Todos os dias, ao meio-dia, cada cristão brasileiro irá orar por um minuto – Minuto que Impacta e Transforma. Pulseira – verde e amarela.

Todos os crentes vão orar diariamente pelos motivos relacionados no livro de campanha.

Durante os 100 dias vamos restaurar a oração na família. Cada família será desafiada a se reunir pelo menos uma vez por semana para orar.

Nesta campanha cada crente deverá orar por 10 pessoas que gostaria que se convertessem ao Senhor Jesus.Nos 100 dias que impactarão o Brasil vamos ler 100 capítulos da Palavra de Deus. Serão todas as 13 cartas do apóstolo Paulo e mais a carta aos Hebreus, totalizando 100 capítulos.

A última parte da campanha será a participação na TRANS no mês de julho. Faça a sua inscrição no website: www.missoesnacionais.org.br

Você não pode ficar de fora dessa campanha. Divulgue esta campanha e mobilize mais pessoas para orar e participar da TRANS.

O livro ‘100 dias que impactarão o Brasil” foi escrito por irmãos e irmãs que sonham em ver o Brasil transformado. Este livro faz parte da campanha e visa auxiliar com reflexões e motivos de oração para cada um dos 100 dias que impactarão o Brasil. Adquira seu livro no site www.missoesnacionais.org.br ou pelo e-mail luizgarcia@missoesnacionais.org.br ou pelo telefone 21 - 2107 1819 - irmão Luiz.

Fonte: CBB

Como Deus emerge no processo evolucionário?

Leonardo Boff 


A nova cosmologia, derivada das ciências do universo, da Terra e da vida, vem formulada no arco da evolução ampliada. Esta evolução não é linear. Conhece paradas, recuos, avanços, destruições em massa e novas retomadas. Mas, olhando-se para trás, o processo mostra uma direção: para frente e para cima.

Somos conscientes de que renomados cientistas se recusam a aceitar uma direcionalidade do universo. Ele seria simplesmente sem sentido. Outros, cito apenas um, como o conhecido físico da Grã-Bretanha Freeman Dyson que afirma:”Quanto mais examino o universo e estudo os detalhes de sua arquitetura, tanto mais evidências encontro de que ele, de alguma maneira, devia ter sabido que estávamos a caminho”.

De fato, olhando retrospectivamente o processso evolucionário que já possui 13,7 bilhõs de anos, não podemos negar que houve uma escalada ascendente: a energia virou matéria, a matéria se carregou de informações, o caos destrutivo se fez generativo, o simples se complexificou, e de um ser complexo surgiu a vida e da vida a consciência. Há um propósito que não pode ser negado. Efetivamente, se as coisas em seus mínimos detalhes, não tivessem ocorrido, como ocorreram, nós humanos não estaríamos aqui para falar destas coisas.

Escreveu com razão o conhecido matemático e físico Stephen Hawking em seu livro Uma nova história do tempo (2005):”tudo no universo precisou de um ajuste muito fino para possibilitar o desenvolvimento da vida; por exemplo, se a carga elétrica do elétron tivesse sido apenas ligeiramente diferente, teria destruído o equilíbrio da força eletromagnética e gravitacional nas estrelas e, ou elas teriam sido incapazes de queimar o hidrogênio e o hélio, ou então não teriam explodido. De uma maneira ou de outra, a vida não poderia existir”.

Como emerge Deus no processo cosmogênico? A ideia de Deus surge quando colocamos a questão: o que havia antes do big-bang? Quem deu o impulso inicial? O nada? Mas do nada nunca vem nada. Se apesar disso apareceram seres é sinal de que Alguém ou Algo os chamou à existência e os sustenta no ser.

O que podemos sensatamente dizer, é: antes do big bang existia o Incognscível e vigorava o Mistério. Sobre o Mistério e o Incognoscível, por definição, não se pode dizer literalmente nada. Por sua natureza, eles são antes das palavras, das energia,da matéria, do espaço e do tempo.

Ora, o Mistério e o Incognoscível são precisamente os nomes que as religiões e também o Cristianismo usam para significar aquilo que chamamos Deus. Diante dele mais vale o silêncio que a palavra. Não obstante, Ele pode ser percebido pela razão reverente e sentido pelo coração como uma Presença que enche o universo e faz surgir em nós o sentimento de grandeza, de majestade, de respeito e de veneração.
Colocados entre o céu e a terra, vendo as miríades de estrelas, retemos a respiração e nos enchemos de reverência. Naturalmente nos surgem as perguntas: Quem fez tudo isso? Quem se esconde atrás da Via-Lactea?

Como escreveu o grande rabino, teólogo e místico, Abraham Heschel, de Nova York: “Em nossos escritórios refrigerados ou entre quatro paredes brancas de uma sala de aula podemos dizer qualquer coisa e duvidar de tudo. Mas inseridos na complexidade da natureza e imbuidos de sua beleza, não podemos calar. É impossível desprezar o irromper da aurora, ficar indiferentes diante do desabrochar de uma flor ou não quedar-se pasmados ao contemplar uma criança recém-nascida”. Quase que espontaneamente dizemos: foi Deus quem colocou tudo em marcha. É Ele a Fonte originária e o Abismo alimentador de tudo.

Outra questão importante é esta: que Deus quer expressar com a criação? Responder a isso não é preocupação apenas da consciência religiosa, mas da própria ciência. Sirva de ilustração o já citada Stephen Hawking, em seu conhecido livro Breve história do tempo (1992): “Se encontrarmos a resposta de por que nós e o universo existimos, teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus”(p. 238). Até hoje os cientistas e os sábios estão ainda buscando o desígnio escondido de Deus.

A partir de uma perspectiva religiosa, suscintamente, podemos dizer: O sentido do universo e de nossa própria existência consciente parece residir no fato de podermos ser o espelho no qual Deus mesmo se vê a si mesmo. Cria o universo como desbordamento de sua plenitude de ser, de bondade e de inteligência. Cria para fazer outros participarem de sua suberabundância.

Cria o ser humano com consciência para que ele possa ouvir as mensagens que o universo nos quer comunicar, para que possa captar as histórias dos seres da criação, dos céus, dos mares, das florestas, dos animais e da próprio processo humano e religar tudo à Fonte originária de onde procedem.

O universo está ainda nascendo. A tendência é acabar de nascer e mostrar as suas potencialidades escondidas. Por isso, a expansão significa também revelação. Quando tudo tiver se realizado, então se dará a completa revelação do desígnio do Criador.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Agricultura não criou a vida urbana, diz pesquisa

O avanço das pesquisas arqueológicas vão desvendando coisas que aparentemente não tem nenhuma relação com a palavra de Deus, mas se observarmos melhor encontraremos pontos de conexões com os escritos bíblicos. 

O texto que segue é mais uma dessas evidências. Até poucos anos atrás se pensava que o surgimento das cidades estavam relacionado diretamente ao desenvolvimento da agricultura. Hoje as pesquisas apontam o contrário. As aglomerações urbanas surgiram em decorrência dos grandes centros de culto do passado. Os homens se reunião em determinados espaços para adorar as divindades. Com o escasseamento da caça houve o desenvolvimento da agricultura.

Qual o ponto de ligação com a palavra de Deus? A convicção que somos seres criados por um Deus bom e fiel levou os homens a montarem esses centros religiosos, por pura necessidade espiritual. É bom que se diga que naquela época como em nossos dias existiam várias tradições espirituais, portanto não se adoravam apenas o Deus verdadeiro, mas vários outros deuses fruto da imaginação humana. A tradição verdadeira veio por meio de Abraão e essa chegou até nós.

O fato da agricultura ser desenvolvida após o surgimento desses centros espirituais, deixa claro a força da fé [mesmos dispersas em falsos deuses] e a convicção que somos criaturas de Deus.

Agricultura não criou a vida urbana, diz pesquisa
fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

Depois de passar quase 200 mil anos vivendo em pequenos grupos nômades, os seres humanos (ou alguns deles, pelo menos) resolveram que era hora de assentar, criando vilas e cidades. A questão é: por quê?

Durante muito tempo, a resposta-padrão foi simples: por causa da invenção da agricultura. Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em grande escala, certos povos que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma explosão populacional que foi resolvida com outra invenção, a da vida urbana.

Acontece que a sequência verdadeira pode ser exatamente a oposta, indicam dados arqueológicos que se acumularam nos últimos anos.

FÉRTIL

Ao menos no Crescente Fértil -a região que engloba países como Iraque, Israel, Turquia e Síria, considerada o berço da civilização ocidental-, as pessoas parecem ter primeiro se juntado em assentamentos densos e só depois -em parte como consequência da aglomeração- ter desenvolvido  o plantio e a criação de animais.

"No Oriente Médio, o consenso é que essa foi a sequência", diz Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

E o processo parece ter começado muito antes do momento em que a agricultura propriamente dita entra em cena. O exemplo mais extremo talvez seja o sítio arqueológico de Ohalo II, localizado na margem sudoeste do mar da Galileia, em Israel.

Há cerca de 25 mil anos, uma área de cerca de 2.300 m2 estava ocupada por cabanas. Restos de plantas -quase 150 espécies diferentes, entre as quais trigo e cevada selvagens- indicam que pessoas moravam ali o ano todo, o que sugere sedentarismo.

Conforme os milênios vão passando, sítios assim aparecem por todo o Crescente Fértil, com indícios de população cada vez maior. O número de espécies vegetais usadas se reduz -os preferidos passam a ser os cereais de sementes grandes e leguminosas, como as lentilhas.

Mas essas plantas continuam com suas características selvagens, o que indica que apenas estavam sendo coletadas mais intensivamente. Da mesma maneira, a caça consumida pelos grupos mais sedentários fica menos diversificada, concentrando-se em poucas espécies que se reproduzem rápido, como lebres, raposas e aves.

É só quando a intensificação de uso dos recursos "selvagens" chega ao limite que sinais claros de vegetais cultivados aparecem.

Qual teria sido, então, o gatilho para a formação das vilas densamente povoadas? Uma possibilidade, diz Góes Neves, é que elas fossem centros cerimoniais ou religiosos, que serviam de ponto de encontro para a população de toda uma região.

"O interessante dessa ideia é que ela foge do raciocínio economicista", diz. "A intensificação da produção de alimentos como cevada poderia ter uma função social, ritual: produzir cerveja", diz.

Israelenses descobrem gene que prolonga vida


Professores Haim Cohen e Yariv Kanfi,
em laboratório na Universidade Bar-Ilan

Uma equipe da Universidade Bar-Ilan, em Israel, descobriu um gene que propicia a longevidade em camundongos, aumentando a possibilidade de encontrar atividade similar em um gene humano. Os estudos comprovam um crescimento de 15% em expectativa de vida nos camundongos machos.

Os pesquisadores se concentram em um grupo de genes chamado sirtuin, que pode ser encontrado tanto em organismos unicelulares, como a levedura, como em organismos complexos, como os seres humanos. Um dos genes estudado neste grupo pode estender a vida em leveduras, vermes e moscas.

Jornal Alef

População cristã em Israel está em franco crescimento


A “Primavera Árabe”, movimento político e religioso que está levando países muçulmanos a serem governados por grupos islâmicos ultrarradicais, está criando uma grande preocupação na comunidade cristã internacional pelos cristãos que vivem no Oriente Médio.

Essa preocupação tem sido destaque em discursos de lideranças cristãs e em diversos meios de comunicação internacionais. Em sua mensagem de Páscoa, o papa Bento XVI pediu, segundo a Folha.com, pelo fim dos confrontos na Síria. Ele falou também de sua preocupação pelos cristãos, do mundo inteiro, que sofrem pela sua fé e são perseguidos.

A edição pascal da revista britânica “The Spectator” também tratou do assunto e afirmou que, para os cristãos que vivem na região, “a primavera virou inverno e a sobrevivência deixou de ser uma certeza”. De acordo com a publicação, nos inícios do século 20 os cristãos árabes representavam 20% da população total, e hoje são apenas 5%.

No Iraque, o número de cristãos diminuiu de 1,4 milhões de pessoas para apenas 400 mil, nos últimos 10 anos. Essa redução foi causada por diversos fatores, como a destruição de igrejas; a morte de fiéis; e a fuga do país, que representa entre 800 a 900 mil cristãos abandonando o Iraque.

Na Síria, país que vive uma guerra civil, mais de 50 mil cristãos foram expulsos, apenas da cidade de Homs, nos últimos meses de confrontos. No Egito 200 mil cristãos deixaram as suas casas em Alexandria, Luxor ou no Cairo, apenas no ano de 2010.

Apenas um país na região vivenciou o crescimento da população cristã. Com um aumento de 2.000% de cristãos nas últimas seis décadas, Israel tem servido de abrigo para a comunidade cristã.

De acordo com o escritor português João Pereira Coutinho, Israel é um estado racista e intolerante, mas que, paradoxalmente, “na hora do aperto, é a escolha nº 1 das vítimas do racismo e da intolerância”.

Fonte: Gospel+

domingo, 15 de abril de 2012

A Mãe das crianças do Holocausto


A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade. — Irena Sendler

Quando a Alemanha Nazi invadiu o país em 1939, Irena era Assistente Social no Departamento de bem estar social de Varsóvia, trabalhava com enfermeiras e organizava espaços de refeição comunitários da cidade com o objectivo de responder às necessidades das pessoas que mais necessitavam. Graças a ela, esses locais não só proporcionavam comida para órfãos, anciãos e pobres como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro. Ali trabalhou incansavelmente para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como católicas.

Em 1942, os nazis criaram um gueto em Varsóvia, e Irena, horrorizada pelas condições em que ali se sobrevivia, uniu-se ao Conselho para a Ajuda aos Judeus, Zegota. Ela mesma contou:

Consegui, para mim e minha companheira Irena Schultz, identificações do gabinete sanitário, entre cujas tarefas estava a luta contra as doenças contagiosas. Mais tarde tive êxito ao conseguir passes para outras colaboradoras. Como os alemães invasores tinham medo de que ocorresse uma epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto.

Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Pôs-se rapidamente em contacto com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos e eles lhe perguntavam:

"Podes prometer-me que o meu filho viverá?". Disse Irena, "Que podia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto?" A única certeza era a de que as crianças morreriam se permanecessem lá. Muitas mães e avós eram reticentes na entrega das crianças, algo absolutamente compreensível, mas que viria a se tornar fatal para elas. Algumas vezes, quando Irena ou as suas companheiras voltavam a visitar as famílias para tentar fazê-las mudar de opinião, verificavam que todos tinham sido levados para os campos da morte.


Irena Sendler em Varsóvia, 2005

Ao longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto no Verão de 1942, conseguiu resgatar mais de 2.500 crianças por várias vias: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo o tipo de subterfúgios que servissem para os esconder: sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, caixões... nas suas mãos qualquer elemento transformava-se numa via de fuga.

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não fica satisfeita só por manter com vida as crianças. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais e as suas famílias. Concebeu então um arquivo no qual registrava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades.

Os nazis souberam dessas actividades e em 20 de Outubro de 1943; Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: "Jesus, em Vós confio", e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Árvore plantada no Yad Vashem em homenagem a Irena Sendler.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Foi condenada à morte. Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional".

Ao sair, gritou-lhe em polaco "Corra!". No dia seguinte Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados. Os membros da Żegota tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemães, e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Em 1944, durante o revolta de Varsóvia, colocou as suas listas em dois frascos de vidro e enterrou-os no jardim de uma vizinha para se assegurar de que chegariam às mãos indicadas se ela morresse. Ao acabar a guerra, Irena desenterrou-os e entregou as notas ao doutor Adolfo Berman, o primeiro presidente do comité de salvação dos judeus sobreviventes. Lamentavelmente, a maior parte das famílias das crianças tinha sido morta nos campos de extermínio nazis.

De início, as crianças que não tinham família adoptiva foram cuidadas em diferentes orfanatos e, pouco a pouco, foram enviadas para a Palestina.

As crianças só conheciam Irena pelo seu nome de código "Jolanta". Mas anos depois, quando a sua fotografia saiu num jornal depois de ser premiada pelas suas acções humanitárias durante a guerra, um homem chamou-a por telefone e disse-lhe:

Lembro-me de seu rosto. Foi você quem me tirou do gueto.

E assim começou a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.

Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalém outorgou-lhe o título de Justa entre as Nações e nomeou-a cidadã honorária de Israel.

Em Novembro de 2003 o presidente da República Aleksander Kwaśniewski, concedeu-lhe a mais alta distinção civil da Polónia: a Ordem da Águia Branca. Irena foi acompanhada pelos seus familiares e por Elżbieta Ficowska, uma das crianças que salvou, que recordava como "a menina da colher de prata".

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Água para os Sedentos

Relato de missionário da terra no Mali

Por Ailton Figueiredo 12 de abril de 2012
Missões Mundiais

Esta mensagem começou a ser escrita no momento em que rebeldes disparavam vários tiros para o ar, em frente à porta da casa de um de nossos missionários da terra no Mali.

“Pela graça de Deus, eles não entraram em nossa casa, conhecida pela vizinhança como o ‘lar cristão’, e também não nos pediram para recitar o credo muçulmano, nem para dizer: ‘Viva a República de Azawad’”, contou. 

1 de abril – Gao, Mali 
Depois de passar duas noites sob as luzes de armas de fogo, com aviões pesados sobre nossas cabeças, estamos seguros. Ontem os rebeldes tuaregues assumiram Gao, no norte do Mali, e nosso Exército se retirou para o sul. Hoje, Gao é uma cidade fantasma. Cerca de 90.000 almas são deixadas sozinhas, sem água, eletricidade e esperança. Os rebeldes, liderados e seguidos pela população, invadem bancos e lojas, roubam e saqueiam todos os prédios oficiais. Os rebeldes estão indo de casa em casa e fazem pilhagem. 

Ao chegar a nossa casa, eles perguntaram: "Esta é a casa do professor?”. Minha esposa respondeu “sim”. Então eles pegaram nosso carro, um veículo comprado com a ajuda de um amigo. Entregamo-lhes o carro sem resistência, na certeza de que Deus pode substituí-lo. Minha esposa e nossos filhos ficaram inquietos; os vizinhos gritavam, mas eu tinha paz em meu coração. Perante minha esposa e filhos experimentei o que significa ser impotente e sem força diante da adversidade. Mas aprendi também, ao longo dos anos, a confiar em Deus. Minha fé tem me dado forças nesses dias de horrores! 

Minha família e mais três outras tentamos deixar a cidade, mas não conseguimos. Somos 28 pessoas que vivemos em nossa casa. Se a situação não mudar e as lojas não abrirem, vamos passar por necessidades. Nosso desejo é sair daqui e irmos para Bamaco ou Niamey, no Níger. 

Os rebeldes controlam a estrada principal e removem os carros e até motos. Não há maneira de recebermos a ajuda financeira para nossas viagens. Missões Mundiais quer enviar os recursos para nossa saída do país, mas não temos como recebê-los. Estamos numa situação muito crítica! Por enquanto, os rebeldes não invadiram nem a igreja nem a faculdade. Por cinco vezes, eles pararam em frente à escola e dispararam vários tiros para o ar, depois se afastaram. 

2 e 3 de abril 
Nós estávamos amontoados em nossas casas enquanto ouvíamos tiros constantes. Eu ainda estava escrevendo esta mensagem quando uma pessoa do Colégio Bíblico veio e me disse que os rebeldes disseram que queriam ver o que está nos escritórios e salas de aula. Eles abriram o escritório e pegaram uma copiadora grande, os computadores e alguns objetos de valor. Eles também pediram a chave do caminhão que transportava um equipamento nosso. Além disso, saquearam os dormitórios e usam a nossa biblioteca como uma base. 

A chave do caminhão não estava conosco, então ameaçaram matar o vigia da escola se ele não conseguisse encontrá-la. E me deram um ultimato: exigir que ele entregasse a chave para pegar o caminhão. Os pistoleiros ameaçavam matá-lo perante sua esposa e filhos, se a chave não aparecesse. Depois de várias discussões, finalmente perceberam que não a tínhamos e desistiram de procurá-la. 

4 de abril 
Os rebeldes encontraram um mecânico na cidade que os ajudou a desmontar o veículo. Eles tiraram todos os pneus, o motor e o combustível. Também roubaram roupas e bolsas dos alunos e levaram alguns de seus bens. O caminhão estava carregado de arroz e também foi saqueado. 

5 e 6 de abril 
Finalmente conseguimos negociar um ônibus para Bamaco, pagamos a taxa e ele ficou à disposição de nossa equipe. Para nossa tristeza, foram reservados somente 30 lugares para nós, mas precisávamos de 67 assentos. As mulheres e crianças embarcaram e ficaram sentadas na parte traseira do ônibus. A empresa, mais tarde, pegou outros passageiros que não faziam parte da nossa equipe. Enquanto protestávamos, o ônibus partiu, às pressas, deixando para trás 25 dos nossos, que tiveram que passar a noite ao relento. 

Enquanto tentávamos deixar nosso local, fomos informados de que os rebeldes e outras pessoas estavam rodeando a igreja, com a intenção de saqueá-la. Ficamos muito tristes ao ver várias pessoas saqueando a igreja e a biblioteca. Elas levaram tudo da casa do pastor! A igreja ainda estava intacta, mas, no final da tarde, eles também a saquearam. 

7 e 8 de abril – Bamaco 
Chegamos com segurança à capital, Bamaco. O ônibus de 50 assentos transportava 129 pessoas. Nós mal podíamos respirar. O maior problema é que todos os dias chega um grupo novo à cidade em busca de comida. 

Um novo grupo visitou o Instituto Bíblico. Os homens, fortemente armados, chegaram em diversos veículos dizendo que vieram para ajudar na construção civil do país. Mas furtos, estupros, assaltos e sequestros são comuns, e a população está em pânico. 

Hoje, quando liguei para Gao, um amigo me disse que não havia água encanada nem eletricidade; centenas de pessoas estão fugindo da cidade. Os ladrões invadem uma casa após a outra. Os rebeldes destruíram a cadeia e todos os prisioneiros escaparam.

Por favor, continue orando por nós. Agora vamos começar uma nova vida em Bamaco para onde viemos sem nada. Mas os irmãos daqui nos deram uma recepção calorosa. Louvamos e agradecemos a Deus por sua graça e proteção. Agradecemos a todos por suas orações em nosso favor.
Por Willy Rangel 09 de abril de 2012
Missões Mundiais 

A situação no Mali, país na África Ocidental que sofreu um golpe de Estado orquestrado por militares no final de março, não tem melhorado, ao contrário do que tem sido noticiado.

Segundo Veralucia Rocha, missionária da JMM no Mali que teve que sair do país por recomendação da Embaixada brasileira em Bamaco, muitos irmãos malineses estão passando fome por causa da situação de caos no país.

Além disso, Veralucia disse que um missionário da terra do Mali relatou que irmãos do norte estão se dirigindo para a capital e que os rebeldes tuaregues estão perseguindo os cristãos na cidade de Gao. Ele contou à missionária brasileira que prevê receber mais de 200 pessoas.

“Ore por isso. Os rebeldes roubaram todo o material que nosso missionário da terra ganhou para cavar poços no Mali, e também saquearam nossa igreja em Gao e acabaram com o instituto bíblico”, diz Veralucia. 

A situação no norte do Mali se agravou em 31 de março, quando a cidade de Gao foi conquistada por rebeldes tuaregues, que pegaram em armas desde janeiro para lutar pela emancipação da região para a instalação do estado islâmico de Azawad, cuja independência foi declarada unilateralmente pelos rebeldes em 6 de abril, após a conquista das cidades de Timbuktu e Kidal e dois dias depois de anunciado um cessar-fogo.

“Que Deus tenha misericórdia de nossos amados malineses”, conclui Veralucia.
Por Ailton Figueiredo 13 de abril de 2012
Missões Mundiais

Na noite desta quinta-feira (12), militares tomaram as ruas de Bissau, capital de Guiné-Bissau, e invadiram a sede do partido do governo e cercaram a casa do primeiro-ministro do país. Houve tiroteio; o aeroporto e algumas estradas estão interditados, e as rádios da capital estão fora do ar.

A missionária Elaine Ovando informou que os tiroteios na capital cessaram, mas as rádios e a internet estão sem sinal. A Embaixada orientou aos brasileiros que fiquem em suas casas.

Missões Mundiais mantém sete missionários em Guiné-Bissau: Rosana Carvalho, Rosenilda Assis e Adriana Justino do Nascimento (Bissau); Pr. Freddy e Elaine Ovando, José Roberto e Sonia Santos (Bafatá). Não há registro de movimentos militares ostensivos em Bafatá. Por segurança, os missionários de Missões Mundiais saíram de seus respectivos campos para se concentrar em Bafatá, e seguem a orientação da Embaixada permanecendo em suas casas.

Durante a viagem dos misionários de Bissau para Bafatá, eles foram parados em cinco barreiras policiais e militares. Mas, pela graça de Deus, eles foram liberados em todas elas. Também já estão conseguindo realizar ligações para o Brasil e tentando fazer contato via internet.

“Continuamos atentos a novas orientações da Embaixada brasileira e também a notícias de nossos missionários. O casal missionário Pr. Ronaldo e Ana Paula Lourenço está nos ajudando com notícias a partir de Senegal, de onde conseguem fazer contato por telefone”, informa o Pr. Ruy Oliveira, coordenador de Missões Mundiais para a África.

Vamos juntos clamar para que Deus continue guardando nossos missionários, irmãos e o povo da Guiné-Bissau.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Violência contra cristãos no Sudão

Recentemente o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, determinou a saída de todos os cristãos do território do país. Porém, depois da repercussão do caso, ele amenizou o discurso e disse que não haverá violência para uma eventual migração para o Sudão do Sul, país maioritariamente cristão, que conquistou sua independência no ano passado.

De acordo com o The Chiristian Post, a ordem agora no país é de que os cidadãos do sul providenciem documentos que possibilitem sua permanência no país muçulmano.

“Está sendo exigido que os cidadãos do sul que queiram ficar no norte mostrem documentação para isso. O problema é que essa documentação não sai fácil para os cristãos, segundo o depoimento de pastores locais. Quem ficar, fica ilegal, o que gera todo tipo de transtorno”, explicou o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), que esteve no Sudão entre os dias 3 a 8 de abril.

O pastor afirmou ainda que os cristãos residentes no país sofrem represálias por partes dos cidadãos muçulmanos, que os discriminam e tratam com truculência a emancipação do país ao sul.

Freitas explicou também que a maioria cristã do Sudão está concentrada na região urbana do país. “Igrejas históricas, como a Anglicana e a Presbiteriana, se estabeleceram na região há muitas décadas. Embora em muitos casos o cristianismo seja nominal, a fé desses irmãos tem fundamentado as guerras e dissensões com o norte islâmico no decorrer dos anos”, explica.

O pastor conta também que nesse momento não há retiradas de pessoas do país, mas que a barreira agora é a questão da obtenção dos documentos exigidos para a permanência no país: “Quem ficar, fica ilegal, o que gera todo tipo de transtorno. Na prática há represálias por parte de cidadãos muçulmanos”, afirmou o pastor, que disse ainda que apesar da negativa do governo sobre a violência contra os cristãos, a polícia e radicais muçulmanos continuam a “visitar” os pastores em seus bairros, fazendo com que sua permanência fique impraticável.

Uma ordem de prisão já foi emitida pela comunidade internacional contra al-Bashir, com a acusação de genocídio e crimes contra a humanidade.

Fonte: Gospel+