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sábado, 9 de agosto de 2025

A Traição por Ganância e Ambição – A História de Judas Iscariotes

Fonte: Diário de um Servo

 Um dos exemplos mais claros de traição na Bíblia é a história de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos de Jesus. A traição de Judas, registrada nos evangelhos, não foi movida por um ato de ira repentina, mas por uma motivação bem mais calculista: a ganância. O Evangelho de João (12:6) e o Evangelho de Mateus (26:14-16) revelam que Judas era o tesoureiro do grupo e tinha o hábito de roubar dinheiro da bolsa comum. Em um momento crítico da história de Jesus, Judas o traiu por 30 moedas de prata.


Motivações e Consequências

Judas vendeu o seu mestre por uma quantia relativamente pequena, demonstrando que sua lealdade tinha um preço. A sua ambição e ganância cega o impediu de ver o valor da relação que tinha com Jesus. A consequência para Judas foi o remorso e o desespero. Ele devolveu o dinheiro, mas não conseguiu lidar com o peso de sua traição, culminando em seu suicídio. A traição de Judas teve um impacto direto na história da salvação, mas sua motivação expõe um padrão de comportamento perigoso.

A Relação com Nossos Dias

Esse tipo de traição, movida pela ganância, é comum em nossa sociedade. Em níveis mais baixos, vemos pessoas que traem a confiança de seus colegas para obter um cargo ou uma promoção, ou que desviam dinheiro de uma empresa para benefício próprio. Em níveis nacionais, esse tipo de comportamento é o que leva a esquemas de corrupção que drenam os recursos de uma nação, prejudicando milhões de cidadãos. Políticos que aceitam subornos e desviam dinheiro público por ganância e ambição traem a confiança de seus eleitores, causando pobreza, falta de infraestrutura e injustiça social. A traição por ganância não apenas prejudica a quem é traído, mas também destrói a vida do traidor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Traição


Salmo 16

“No Senhor me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte? Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua flecha na corda, para, às ocultas, dispararem contra os retos de coração.” [Salmo 16.1-2]

A linha entre o recuo estratégico e a covardia é uma linha muito tênue. A decisão de que atitude tomar diante de tamanha dificuldade exige uma forte dose de sabedoria vivencial. Davi seria testado mais uma vez [v.5] pelo Senhor.

Já ouvi alguém dizer que os piores inimigos são os mais próximos de suas vítimas. Esses filhos de satanás travestidos da auréola de bondade e companheirismo são conhecedores profundos das fragilidades do seu alvo, daí terem a competência para dar golpes certeiros e avassaladores que desnorteiam e destroem os menos atentos.

O que fazer? Se muitas vezes nem sabemos de onde vem o ataque [às ocultas]. Davi estava vivenciando uma situação de aperto e precisava confiar em Deus. Quando decide ficar e lutar sua escolha é fruto da confiança no Senhor aliada a sua experiência militar. Correr podia parecer covardia para seu grupo próximo ou Israel e as conseqüências políticas certamente seriam danosas [quem não deve não teme – ditado popular].

Ficar significava enfrentar os seus mais profundos temores e superá-los. Ficar movimentaria os céus em torno da sua causa, pois Deus não tem o culpado por inocente [Num 14.18], nem se aquieta diante da injustiça.

Dos versos 4-7, temos os fundamentos da fé de Davi. O salmista afirma:

a.       Deus é [v.4] – É juiz que permanece no seu posto. Existe aqui uma associação entre o templo de Jerusalém e o trono celestial [Hc 2.20; Sf 1.7; Zc 2.13].
b.      Deus observa [v.4b] – Relação com salmos 14.2; 102.19.
c.       Examina [v.4b].
d.      Ele odeia o ímpio [v.5b].
e.      Deus derramará juízos sobre os ímpios [v.6].
f.        E “os retos verão o seu rosto” [v.7].

Ao decidir ficar e lutar Davi estava entregando sua causa a Deus. Ele acreditava que o justo juiz de Israel [Sal 7:11:“Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.”] não lhes deixaria na mão. Portanto, esse foi o segredo da sua vitória. Afinal, esse salmo é uma celebração a vitória.

Ao amigo de perto e da distância que está sendo injustiçado em qualquer área da sua vida, aqui fica registrada a experiência de Davi através do profeta Samuel:

“Ele guardará os pés dos seus santos, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas, porque o homem não prevalecerá pela força.” [1Sa 2:9]

Amém e amém!