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domingo, 24 de agosto de 2025

Romanos 3.21-22

 

Romanos 3:21-22, é um texto fundamental da teologia cristã. Ela resume a essência do evangelho e a doutrina da justificação pela fé.


Aqui estão três pontos para comentar sobre essa passagem:

​1.A Revelação da Justiça de Deus

​A frase "Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus" destaca uma mudança crucial. Paulo argumenta que a salvação não depende mais da Lei Mosaica. A Lei tinha a função de revelar o pecado e a incapacidade humana de viver uma vida perfeita, mas não podia salvar. A justiça de Deus, portanto, não é a que se alcança por esforço próprio ou por obediência à Lei, mas uma que é manifestada de forma nova e completa em Cristo. Essa justiça estava "testemunhada pela lei e pelos profetas", ou seja, já era predita e apontada ao longo de toda a história de Israel nas Escrituras.

​2. A Justificação por meio da Fé em Jesus Cristo

​O ponto central da passagem é a afirmação de que essa justiça é obtida "mediante a fé em Jesus Cristo". Isso significa que a salvação não é uma recompensa por boas obras, mas um dom gratuito. O sacrifício de Jesus na cruz é o único meio pelo qual os seres humanos podem ser reconciliados com Deus. A não é apenas um assentimento intelectual, mas uma confiança e entrega total a Jesus como Salvador e Senhor. É a apropriação dessa justiça que nos é oferecida.

​3. A Universalidade da Salvação

​A passagem conclui com a declaração de que essa justiça é "para todos e sobre todos os que creem; porque não há distinção". Este é um ponto revolucionário. A salvação não está restrita a um grupo étnico, social ou religioso. Não há favoritismo entre judeus e gentios, ricos e pobres, homens e mulheres. O único critério é a fé. A distinção que importa não é entre grupos, mas entre aqueles que creem e aqueles que não creem. A justificação está disponível a qualquer pessoa que coloque sua fé em Jesus Cristo, tornando o evangelho uma mensagem verdadeiramente universal.

​Essa passagem, portanto, resume a mensagem de Romanos e do cristianismo: a salvação é pela graça, através da fé, e está disponível a todos.

E você, meu amigo, o que está esperando para reconhecer Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador? Arrependa-se dos seus pecados e entregue sua vida a Jesus Cristo.

Que o Espírito de Deus ilumine a todos nós. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

sábado, 23 de agosto de 2025

Estudo Exploratório: A Conquista da Samaria e sua Conexão com a Vinda de Cristo

A Conquista da Samaria e sua Conexão com a Vinda de Cristo

O questionamento sobre se a derrocada do Reino do Norte (Israel/Samaria) está associada à vinda de Cristo é um tema fascinante, que une história, teologia e profecia. Longe de ser um evento isolado, a queda de Samaria em 722 a.C. pode ser interpretada como um momento crucial na história da salvação, que preparou o palco para a chegada do Messias, séculos depois.

Este estudo explorará as possibilidades e conjecturas, utilizando uma abordagem multidisciplinar que integra fontes bíblicas, históricas e arqueológicas, bem como a opinião de teólogos e especialistas.

1. O Cenário Teológico e as Profecias de Restauração

A destruição do Reino do Norte pelos assírios não foi vista apenas como um desastre militar, mas como um juízo divino pelos pecados de idolatria e injustiça. Contudo, essa catástrofe não encerrou a história de Israel. Pelo contrário, ela foi o ponto de partida para um novo tipo de promessa profética.

  • O Desaparecimento para a Universalidade: A deportação das dez tribos do norte, que resultou na sua assimilação cultural e no seu "desaparecimento" como etnia, pode ser vista como um processo que pavimentou o caminho para uma mensagem universal. Os profetas do Antigo Testamento, como Jeremias, já prenunciavam que a Nova Aliança não seria mais restrita a uma nação fisicamente delimitada, mas a um povo com a lei gravada no coração (Jeremias 31:31-34). A dispersão de Israel e a mistura com outras nações (que formariam os samaritanos) tornam o conceito de um Messias para "todos os povos" mais tangível, rompendo o exclusivismo judaico que dominaria no futuro.

  • A Promessa do Messias de Isaías 9: O profeta Isaías, que viveu durante a ameaça assíria, profetizou sobre um futuro Messias em um contexto diretamente ligado à queda do Reino do Norte. Ele afirma que o "povo que andava em trevas" veria uma grande luz, e que a "terra de Zabulom e a terra de Naftali", justamente as primeiras regiões da Galiléia a serem invadidas e devastadas pela Assíria (2 Reis 15:29), seriam as primeiras a experimentar a glória do Messias (Isaías 9:1-2). No Novo Testamento, Mateus (Mateus 4:13-16) usa exatamente essa profecia para descrever a mudança de Jesus de Nazaré para Cafarnaum, iniciando Seu ministério na Galiléia. Jesus, o Messias, começou a pregar precisamente na região que foi a primeira a ser destruída e a última a ser lembrada, ligando-se assim a esse antigo trauma nacional.

2. A Missão de Jesus aos Samaritanos: O Reencontro com o "Israel Perdido"

A viagem de Jesus através da Samaria, detalhada em João 4, é um dos eventos mais importantes para sustentar a conexão. Os judeus, na época de Cristo, não se relacionavam com os samaritanos, considerando-os descendentes de uma mistura de povos e com uma religião corrompida. Jesus, no entanto, quebrou essa barreira geográfica, cultural e religiosa intencionalmente.

  • A Conjectura Teológica: Estudiosos bíblicos, como Leon-Dufour e Hendriksen, sugerem que a frase "era necessário atravessar a província de Samaria" (João 4:4) não se refere apenas a uma necessidade geográfica, mas a um imperativo teológico. Jesus estava cumprindo uma missão de reconciliação, simbolicamente reunindo o "Israel perdido" (os samaritanos) com o "Israel do Sul" (Judá).

  • O Messias para Todos: O diálogo de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó é o clímax dessa reconciliação. A mulher reconhece Jesus como profeta e, posteriormente, Ele se revela explicitamente como o Messias ("Eu, que falo contigo, sou ele."). A resposta dos samaritanos, que o recebem e o proclamam "Salvador do mundo" (João 4:42), é notável. Eles, que não eram considerados judeus, foram os primeiros a aceitar essa verdade de forma tão plena, mostrando a universalidade da mensagem de Cristo.

3. O Papel Histórico e Arqueológico na Consolidação de Judá

A queda de Israel e a deportação de sua elite tiveram um impacto profundo e, ironicamente, benéfico para o Reino do Sul, Judá, que sobreviveu à conquista assíria.

  • O Efeito "Refúgio": A conquista assíria de Israel levou a uma migração massiva de refugiados do norte para Judá, especialmente para Jerusalém. A arqueologia, como revelam escavações em Jerusalém, corrobora esse evento. A cidade, que antes era relativamente pequena, experimentou um crescimento populacional e uma expansão física impressionantes. A vida religiosa e a identidade judaica se consolidaram em Jerusalém, que se tornou o único centro de culto.

  • A Preservação da Linhagem Davídica: Com o fim do Reino do Norte, Judá e a dinastia davídica se tornaram o único herdeiro do legado de Israel. A conquista assíria, portanto, pode ser vista como um evento que, ao invés de destruir, purificou e preservou o povo de onde o Messias, da linhagem de Davi, viria. Sem a queda de Israel, a rivalidade política e religiosa entre os dois reinos poderia ter diluído a importância de Jerusalém e enfraquecido a centralidade do culto, essenciais para a história da salvação.

Conclusão: Um Enigma e Uma Conexão Profunda

Embora não haja uma única passagem bíblica que diga explicitamente "a queda de Israel é para que Cristo venha", a teologia e a história sugerem uma profunda e inegável conexão. A derrocada do Reino do Norte foi mais do que um juízo; foi uma etapa dolorosa, mas necessária, na história da redenção.

A dispersão das dez tribos e o surgimento de uma nova identidade na Samaria criaram o pano de fundo ideal para um Messias cuja salvação não seria restrita a uma etnia, mas a "todo o Israel" (Romanos 11:26), incluindo judeus e gentios. A missão de Jesus na Galiléia e em Samaria pode ser vista como o cumprimento das profecias, um reencontro com os "perdidos" de Israel.

Portanto, a queda de Samaria não foi um ponto final, mas um divisor de águas. Ela preparou o caminho teológico e histórico, eliminou o exclusivismo geográfico e preservou a linhagem messiânica, provando ser um elo essencial na cadeia de eventos que culminaria no nascimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Para um maior aprofundamento do tema:

A Bíblia Hebraica e o Novo Testamento: Como a principal fonte teológica, os livros de 2 Reis, Isaías 9, e o Evangelho de João (capítulo 4) fornecem os relatos proféticos e narrativos centrais que fundamentam a conexão. Eles são a base do argumento teológico e histórico.

Arqueologia do Período Assírio: Os estudos e escavações em sítios como Samaria e Jerusalém durante o período do Reino de Israel e a conquista assíria. As descobertas de artefatos, como as Ostracas de Samaria, e as evidências de destruição e crescimento populacional em Jerusalém, oferecem a comprovação material dos eventos descritos nos textos bíblicos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Israel apresenta o sítio onde Jesus se batizou na Jordânia

Hoje 12 de julho se abrirá a visitação pública o local onde João Batista batizou Jesus no rio Jordão. Esse espaço recentemente passou por uma restauração segundo informes do Ministério para Cooperação Regional e administração Civil de Israel.

A Igreja da Natividade em Belém e a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém são lugares que marcaram profundamente a história do cristianismo, no entanto, não são os únicos em Israel. Os cristão do mundo inteiro acabam de ganhar mais um espaço de peregrinação o Qasr al-Eehud" do Jordão. Pesquisadores modernos usaram o testemunho de Igrejas do século V d.C., para confirmarem ser esse  o lugar onde João batizou Jesus.

Além do ser um tradicional lugar de batismo para o povo israelita [anterior a era cristã] esse mesmo espaço está associado a outro aspecto da história de Israel: É nele que se acredita ter Josué atravessado o Jordão em sua luta pela conquista de Canaã.

O Batismo de Jesus é descrito no evangelho de Mateus 3.13-17.

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

Fonte: Christian Post.
Tradução pessoal

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prisioneira é libertada depois de quase dois anos

Cristãos em frente a centro de detenção  



CHINA (16º) - Depois de quase dois anos, uma cristã chinesa foi finalmente libertada da prisão. Yang Caizhen, junto com o marido e outros quatro líderes da igreja em Linfen-Fushan, foi condenada à prisão em 25 de dezembro de 2009.

Os líderes da igreja foram presos por organizar uma reunião de oração em 14 de setembro de 2009. Nesse dia, 400 policiais militares invadiram o terreno da igreja, ferindo gravemente 30 pessoas e destruindo 17 prédios da igreja. Os líderes foram acusados de “reunir pessoas e perturbar a ordem pública”.

Nos últimos meses, Yang ficou presa na prisão de Linfen.  A Voz dos Mártires, no Canadá anunciou que, recentemente, Deus respondeu à oração de libertação para Yang. O ministério informou que ela está livre desde fevereiro, mas passou grande parte de sua liberdade no hospital, pois está muito doente.

Agradeça a Deus pela libertação de Yang, mas também ore por sua cura. Ore pelo marido de Caizhen, Yang Xuan, e pelos outros três líderes presos, pois ainda permanecem na prisão.

Tradução: Lucas Gregório 


Fonte: Mission Network News

Igreja chinesa persevera a despeito das dificuldades


Notícias -  8/6/2011 - 15h10

Mais de mil cristãos se reúnem na igreja Shouwang  

CHINA (16º) - Desde que a China abriu suas portas para o comércio ocidental, seu desenvolvimento econômico cresceu muito. O povo chinês é empreendedor e o governo comunista relaxou as restrições sobre a propriedade privada.

Os funcionários do governo também relaxaram gradativamente as restrições contra a liberdade religiosa. No entanto, as autoridades chinesas continuam a exercer um controle rígido sobre as igrejas por meio do Departamento de Assuntos Religiosos, que controla de perto as igrejas. Mesmo assim, alguns cristãos reúnem-se secretamente.

A Igreja Shouwang, em Pequim, era uma igreja doméstica considerada “culta”, que cresceu rapidamente a partir dos estudos bíblicos secretos. Com a união dos cristãos, foram abertas mais 10 igrejas, precisando, assim, alugar prédios. No entanto, em 10 de maio de 2008, as forças armadas interromperam uma reunião e proibiram a igreja de se reunir. Depois das Olimpíadas de Pequim, a pressão diminuiu.

Após as Olimpíadas, a Igreja Shouwang cresceu e por isso decidiu pedir o reconhecimento oficial. Mas o registro foi indeferido. Eles compraram o segundo andar de um prédio, mas o governo proibiu a realização de cultos no local, confiscando a chave do lugar. Impedidos de entrar no local para realizar o culto, os cristãos se reuniram e fizeram o culto abertamente na rua. Eles foram presos e alguns perderam seus empregos ou apartamentos através da interferência do governo.

A luta da Igreja de Shouwang reflete a disputa sobre a legalidade das igrejas não-estatais  da China. Embora o governo veja benefícios sociais nas atividades da igreja, os cristãos são vistos como uma ameaça potencial para o regime comunista. Como resultado, eles têm receio de igrejas que não estejam diretamente sob o seu controle.


Tradução: Lucas Gregório