sábado, 30 de julho de 2011

Voluntários levam esperança a vidas conturbadas


A voluntária Eliana Lopes de Almeida Santos, que atua no Parque das Bandeiras - São Vicente/SP, afirma estar experimentando o mover de Deus como nunca antes e que se fosse escrever daria um livro. "Livro com muitas páginas, muitas lágrimas, muitas vitórias e muitos desafios ao povo batista e ao povo em geral que diz conhecer a Cristo".
Uma das situações encontradas foi uma senhora de 41 anos, com quatro filhos com idades entre 16 e 4 anos de idade, vivendo em uma área de invasão em um barraco sem energia elétrica, sem água, sem banheiro, "sem a menor dignidade humana". Mesmo naquele cenário, Eliana afirma que a senhora os recebeu com um sorriso no rosto, dizendo que Deus é quem os havia enviado até lá, pois a prefeitura havia dado um prazo de três dias para desocupar o local e não tinha para onde ir.

Permitiu que o grupo orasse por sua vida e de sua família, chorou na presença de Deus e entendeu que Jesus precisava fazer morada em sua vida. No dia seguinte, a voluntária retornou ao local, quando a senhora aceitou a Jesus como Salvador e testemunhou, ciente de que o fato era resposta de oração do grupo, que após a visita deles, no dia anterior, uma amiga havia ido até lá e oferecido para que fosse morar em sua casa com sua família. Separada do marido há 4 anos, sobrevive por meio de alguns "bicos" que faz, mas agora, sendo nova criatura, tem paz no coração e crê que vencerá as adversidades.
Participando da ação social, ao falar de Jesus para uma jovem senhora de 30 anos, a missionária voluntária ouviu dela: "O que este Deus que você acredita vai fazer com a minha vida pois, mês passado, minha única filha de 11 anos foi atropelada na calçada de minha casa, em São Paulo, quando estava esperando a perua escolar, por um caminhão sem freios? Ainda posso ter alguma esperança?" Eliana conteve suas lágrimas e contou sobre alguém que conhecia que também havia perdido seu único filho, apresentando Deus e seu filho Jesus, que entendia perfeitamente o que ela estava passando. "Orem por nós, orem por estas vidas, pois não é fácil sair da nossa zona de conforto, pois presenciamos muitas dificuldades, mas dou glória a Deus, pois tenho visto milagres acontecerem. O mesmo Deus que abriu o Mar Vermelho, curou, sarou, continua operando milagres e estará agindo até a vinda de Jesus!

Sustente em oração a vida dos voluntários e as vidas que têm recebido o evangelho para que permaneçam firmes no Senhor, até sua volta.

Fonte: Missões Mundiais.
Facebook

quinta-feira, 28 de julho de 2011

 
O arqueólogo Francesco d’Andria anunciou ter encontrado na Turquia o túmulo de São Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus. A equipa do italiano tem estado em escavações em Pamukkale, oeste da Turquia, e nesta quarta-feira anunciou a descoberta, através da agência turca Anatólia.

“Há 12 anos que tentamos encontrar o túmulo de São Filipe. Finalmente encontrámo-lo entre os escombros de uma igreja que escavávamos há cerca de um mês”, disse Francesco d’Andria, professor de arqueologia e história da arte grega e romana na Universidade de Lecce, na Itália, actualmente a trabalhar neste projecto.

A descoberta do túmulo aconteceu na sequência dos trabalhos de escavação numa igreja recentemente dada a conhecer na região de Pamukkale, antiga cidade de Hierápolis, considerada hoje Património Mundial da Unesco, e conhecida também por “cidade sagrada”, famosa desde o século II pelos seus spas e termas naturais. 

O italiano explicou que o túmulo ainda não foi aberto mas que a sua estrutura e as escrituras na pedra indicam que aquela é mesma a sepultura de São Filipe. “Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e para todo o mundo cristão”, disse, acreditando que aquele sítio se poderá tornar num importante local de peregrinação cristã.

Originário da Galileia, actual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Jesus, tendo viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor. Segundo documentos e testemunhos históricos, o apóstolo terá morrido lapidado e depois crucificado pelos romanos na então Hierápolis, nos anos 80 a.C.

Logo após a sua morte, um túmulo octogonal, intitulado “O Martírio”, foi edificado em sua memória naquela cidade. 

Nos dias de hoje, São Filipe é venerado como santo não apenas pelos católicos, mas também pelos evangélicos, anglicanos, ortodoxos, coptas e arménios.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Joia perdida em Jerusalém é encontrada dois mil anos depois

24 Jul 2011 . 12:00 h . Agência France Press . portal@d24am.com

O artefato, de ouro puro, estava numa antiga tubulação de água perto da fonte de Siloé, no bairro palestino de Silwan, na Jerusalém Oriental ocupada e anexada.

JERUSALEM - Uma joia, em forma de um pequeno sino, perdida em Jerusalém na época do Segundo Templo, há dois milênios, foi descoberta durante escavações perto da Cidade Velha, anunciou o Departamento israelense de Antiguidades.

O artefato, de ouro puro, estava numa antiga tubulação de água perto da fonte de Siloé, no bairro palestino de Silwan, na Jerusalém Oriental ocupada e anexada.

Arqueólogos estimaram que a joia teria sido perdida provavelmente por um grande sacerdote do Templo que, segundo a Bíblia, usava esse tipo de ornamento.

domingo, 17 de julho de 2011

Arqueólogos israelitas acreditam ter encontrado cidade do rei David

 Arqueólogos israelitas encontraram vestígios da que poderá ser a cidade bíblica do rei David. A confirmar-se o achado, é a primeira prova da existência do antigo reino judeu que a Bíblia descreve.


A Bíblia fala de um poderoso monarca que viveu no século X antes de Cristo e que foi o segundo rei de Israel. A partir da sua cidade conquistou terrórios vastos, do Egipto ao Eufrates. Só que, até ao momento, não tinham surgido quaisquer vestígios sobre a existência deste rei ou do reino de Judá.

As escavações em Khirbet Qeiyafa, no Vale de Elah, a 30 quilómetros de Jerusalém, revelaram uma povoação judaica. Um dos responsáveis pelo projecto, o professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse à Reuters que os achados encontrados no local — que incluem um fragmento de cerâmica com uma inscrição em hebraico e caroços de azeitona — apontam para uma ocupação do local com 3000 anos. 

“Também temos ossos de animais. Milhares de ossos de animais. Temos ovelhas, gado e cabras. Mas não temos vestígios quaisquer vestígios de porcos. Ora nas cidades cananitas e filistéias [que existiram na região na mesma época], mais de 20 por cento dos ossos que encontramos são de porco", acrescentou o especialista, aludindo à circunstância de o povo judeu não comer carne de porco.

Por enquanto, apenas dez por cento do sítio arqueológico de Khirbet Qeiyaf está escavado, pelo que os arqueólogos esperam que surjam mais achados e mais significativos.

O reino de David é descrito na Bíblia como o primeiro estado judeu. Mas a História nunca considerou a sua real existência, considerando o episódio bíblico apenas uma ficção a sustentar uma ideia.

Por isso, alguns arqueólogos mostraram-se cautelosos quanto a este anúncio. Ou, pelo menos, quanto à terminologia a ser usada. Israel Finkelstein, professor na Universidade de Tel Aviv, disse à Reuters que ainda não há, entre os achados, provas verdadeiramente fortes que caucionem a existência de um "poderoso estado", como é descrito na Bíblia. “Não estamos a falar de um grande império, comandado a partir de uma capital magnifica, como fazemos em relação aos assírios no século IX a.C. Khirbet Qeiyafa, prosseguiu, não torna Judá num grande império, com grandes exércitos; "aqui está-se numa fase em que o reino de Judá ainda está em ascenção".

Yosef Garfinkel respondeu-lhe: Não sendo o grande império que a Bíblia descreve, a prova da sua existência já é uma descoberta monumental. “O que os outros estão a dizer é que o reino de Judá não existiu. O que eu estou a dizer é que existiu. Foi pequeno, não foi glorioso como relata a Bíblia. Mas isso não significa que não teve significado”, disse à Reuters.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Hoje na História: 1099 - Cavaleiros capturam Jerusalém na primeira Cruzada

Partindo da França em 1096 atendendo à conclamação do papa Urbano II, os cruzados comandados por Godefroi de Bouillon e pelo conde de Toulouse entram em Jerusalém em 14 de julho de 1099. Durante esta Primeira Cruzada, os cavaleiros cristãos da Europa capturaram Jerusalém após sete semanas de cerco. Todos os defensores da cidade, muçulmanos ou judeus, são massacrados. A tomada da Cidade Santa provocou a morte de cerca de 100 mil pessoas. Nascia o reinado latino de Jerusalém. Godefroi de Bouillon assume a administração da cidade com o título de procurador do Santo Sepulcro.
Os cristãos em Jerusalém vinham sendo crescentemente perseguidos, a partir do século XI, pelos governantes islâmicos, especialmente quando o controle da Cidade Santa passou dos relativamente tolerantes egípcios aos turcos seljuk em 1071. No fim do século, o imperador bizantino Alexius Comenus, também ameaçado pelos turcos, apelou ao Ocidente por ajuda. Em 1095, o papa Urbano II pediu que fosse organizada uma Cruzada a fim de ajudar os cristãos orientais a retomar as terras sagradas. A resposta dos europeus ocidentais foi imediata.
Os primeiros cruzados eram na verdade hordas indisciplinadas de camponeses franceses e germânicos que tiveram pouco sucesso. Um grupo, conhecido como “Cruzada do Povo” chegou a Constantinopla antes de ser aniquilado pelos turcos. Em 1096, a principal força cruzada, constituída de cerca de 4 mil cavaleiros montados e 25 mil infantes, começou a mover-se para leste. Comandado por Raymond de Toulouse, Godfrey de Bouillon, Robert de Flandres e Bohemond de Otranto, o exército de cavaleiros cristãos cruzou a Ásia Menor em 1097.
Em junho, capturaram a cidade fortificada turca de Niceia e em seguida derrotaram um numeroso exército de turcos seljuks em Dorilaeum. Desta localidade marcharam para Antióquia, situada às margens do rio Orontes, debaixo do Monte Silpius. Deram início a um difícil sítio de seis meses durante o qual repeliram diversos ataques de tropas turcas que vieram em socorro. Finalmente na manhã de 3 de junho de 1098, Bohemond persuadiu um traidor turco a abrir os portões da Ponte de Antioquia e os cavaleiros puderam penetrar na cidade.
Num verdadeiro banho de sangue, os cristãos massacraram milhares de soldados inimigos e cidadãos comuns e a cidadela fortificada da cidade quase foi tomada. Mais tarde no mesmo mês, um grande exército turco chegou para tentar reconquistá-la, porém foram derrotados e a cidadela capitulou definitivamente diante dos europeus.
Após a reorganização das tropas e descanso de seis meses, os cruzados dirigiram-se para o seu objetivo final, Jerusalém. O contingente já se havia reduzido para 1200 cavaleiros e 12 mil infantes. Em 7 de junho, as tropas cristãs atingiram a Cidade Santa e encontrando-a bastante fortificada, trataram de construir três altas torres nas aforas a fim de apoiar a invasão. Na noite de 13 de julho, as torres estavam concluídas e os cristãos começaram a investida contra os muros de Jerusalém. Em 14 de julho, os homens de Godfrey foram os primeiros a penetrar nas defesas e a Porta de Santo Estevão foi aberta. O restante dos cavaleiros e soldados penetrou, a cidade foi capturada e dezenas de milhares de seus habitantes, selvagemente massacrados.
Os cruzados atingiram a meta e Jerusalém estava em suas mãos. Poucas semanas depois, um exército egípcio marchou sobre a Cidade Santa para desafiá-los. A derrota, em agosto, dos egípcios para os cristãos, superiores em número, pôs fim à resistência muçulmana. Cinco pequenos Estados foram criados na região sob o governo dos líderes da Cruzada.

Fonte: Opera Mundi 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Israel apresenta o sítio onde Jesus se batizou na Jordânia

Hoje 12 de julho se abrirá a visitação pública o local onde João Batista batizou Jesus no rio Jordão. Esse espaço recentemente passou por uma restauração segundo informes do Ministério para Cooperação Regional e administração Civil de Israel.

A Igreja da Natividade em Belém e a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém são lugares que marcaram profundamente a história do cristianismo, no entanto, não são os únicos em Israel. Os cristão do mundo inteiro acabam de ganhar mais um espaço de peregrinação o Qasr al-Eehud" do Jordão. Pesquisadores modernos usaram o testemunho de Igrejas do século V d.C., para confirmarem ser esse  o lugar onde João batizou Jesus.

Além do ser um tradicional lugar de batismo para o povo israelita [anterior a era cristã] esse mesmo espaço está associado a outro aspecto da história de Israel: É nele que se acredita ter Josué atravessado o Jordão em sua luta pela conquista de Canaã.

O Batismo de Jesus é descrito no evangelho de Mateus 3.13-17.

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

Fonte: Christian Post.
Tradução pessoal

terça-feira, 12 de julho de 2011

Encarando os conflitos da vida



altBasta ser um organismo vivo para que se tenha de enfrentar crises. Por isso, é possível afirmar que viver é administrar crises. Elas são de inúmeras ordens: Social, política, profissional, afetiva, existencial, financeira, de relacionamentos interpessoais, etc. Em família vivem-se conflitos de tal monta que sociólogos chegam mesmo a vaticinar o fim dessa instituição.

Conquanto sejam os conflitos um fato normal na vida do homem, cresce, infelizmente, a incapacidade de resolvê-los por não se saber encará-los de forma sábia e criativa. Erich Fromm, famoso psiquiatra, concluiu que “o homem prefere fugir a lutar”.

Para aqueles que têm experimentado a nova vida com Jesus, os conflitos passam a ser abordados buscando-se ajuda na Palavra de Deus, e os consequentes resultados hão de confirmar que realmente “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”. Em casa, no trabalho, na escola, esse procedimento é valioso na aproximação das pessoas em dificuldade e na extração das lições que nos serão valiosas em outras situações difíceis, que por certo surgirão.

Sem dúvida, enquanto vivermos, estaremos administrando conflitos de todos os tipos. Evitá-los é dar prevalência à fuga, ao escape, opção cômoda, medíocre, como, se ao invés de sermos discípulos de Cristo, nossa esperança, o fôssemos de Epicuro, o filósofo grego do IV século a.C., que orientava esquecer uma grande dor com a lembrança de coisas boas já vividas. Mas, sendo a dor insuportável, a solução prática e sumária era: “Suicide-se”. Isto é, adeus credores, adeus desemprego, adeus problemas familiares!

Por outro lado, enfrentar os impasses de maneira cristã, a saber, encarando-os como oportunidade de crescimento pessoal, possibilita-nos adquirir melhores condições de entender e abençoar os que nos cercam, com demonstrações de amor fraternal que se evidenciam através da brandura, da humildade, da compreensão, do respeito, virtudes indispensáveis a uma melhor qualidade nas relações interpessoais. O apóstolo Paulo aconselha “nada faça por contenda ou por vanglória, mas com humildade, cada um considere o outro superior a si mesmo”.

alt
Certamente, quanto mais formos cristãos amadurecidos e mais sensíveis à boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tanto mais próximos estaremos uns dos outros, e receberemos do Senhor a força de que nós mesmos não dispomos, para os enfrentamentos e as superações dos conflitos da vida. A caminhada que nos está proposta será mais suavemente trilhada.


ELI FERNANDES DE OLIVEIRA
Pastor da IB da Liberdade (SP)3° vice-presidente da CBB
Fonte: Convenção Batista Brasileira - http://www.batistas.com



Missionários superam limites para pregar o Evangelho

alt
Chile

O trabalho de levar a Palavra de Deus a moradores de Arica, no Chile, que vivem em regiões de até 4 mil metros de altitude acima do nível do mar, é possível só mesmo com a graça de Deus. “Gozamos da proteção do Senhor, visto que com frequência passamos por montanhas altíssimas, desfiladeiros, caminhos inóspitos, onde a vida teima em surgir e é rechaçada pelo calor do meio-dia ou pela baixa temperatura nas madrugadas do deserto”, revela o pastor Claudinei Godoi, missionário da JMM no Chile.
Semanalmente, o pastor e sua esposa, a missionária Priscila Godoi, sobem a 2.500 metros de altura, e recentemente chegaram a 4.500 metros. Isso os deixou com um pouco de taquicardia, dores de cabeça e mal-estar.

Tamanho esforço é recompensado pelos momentos de alegria que podem compartilhar com os irmãos que vivem nessas localidades quase que inacessíveis.Em Huara, uma pequena vila que em 2005 foi quase totalmente devasta por um terremoto, cerca de 20 irmãos fiéis se reúnem numa casa feita de barro e palha. A maioria desses irmãos é de ascendência indígena e, apesar dos poucos recursos e quase nenhuma infraestrutura para um templo, não deixam de ter seus momentos de adoração a Deus.Em Poço Al Monte um missionário da terra prossegue tenazmente na implantação da igreja numa comunidade Aymara. 

A cidade está localizada mais ao sul de onde estão os missionários, mas ainda faz parte do Deserto do Atacama. Segundo o pastor Claudinei, a aparência do local impressiona. Pequenas casas construídas com material de baixa qualidade e a paisagem extremamente seca fazem com que o cenário pareça triste e desolador. O obreiro da terra, pacientemente, procura “algumas de suas ovelhas”, enquanto no modesto salão onde se reúnem um alto-falante toca músicas cristãs anunciando que o culto vai começar. Poucas pessoas aparecem. Mas o pastor persevera em sua missão de cumprir o “ide” de Jesus.“Temos “sonhos” para o deserto. Nestes anos de ministério, aprendi que a fé não é controlada pela lógica, não limita suas possibilidades ao visível e não ouve apenas o audível. Apesar de todas as evidências, acredito que existe muito mais vida neste deserto do que aquilo que posso ver com meus olhos”, analisa o pastor Claudinei.


Fonte: Convenção Batista Brasileira - http://www.batistas.com



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Igreja Batista do Alecrim - Geração Futuro

Sentença de morte para Youcef Nadarkhani é mantida

  
 
Pastor Yousef Nadarkhani 
IRÃ (2º) - No último dia 22 de junho, o Supremo Tribunal do Irã manteve a pena de morte para o pastor Youcef Nadarkhani, que foi condenado em 2010 por apostasia, ou seja, por ter deixado a fé islâmica. A execução deste cristão pode ocorrer a qualquer momento, assim que a decisão judicial for publicada por escrito.

A última execução judicial de um cristão condenado por apostasia no Irã ocorreu em dezembro de 1990, quando o reverendo Hossein Soodmand foi enforcado.

Os advogados de Youcef ainda têm que receber a confirmação por escrito, mas eles entendem que a sentença pode ser confirmada a qualquer momento (a menos que ele negue sua fé cristã).

Youcef está preso desde 12 de outubro de 2009. Em 21 e 22 de setembro de 2010, o Tribunal Revolucionário da Província de Gilan declarou Youcef culpado por apostasia e, portanto, condenado à morte. O veredito foi emitido no dia 13 de outubro.

Youcef é pastor dentro da Igreja Iraniana do Evangelho Pleno, uma denominação no norte da cidade de Rasht. Youcef e sua esposa, Fatemeh, têm dois filhos pequenos. Fatemeh ficou detida de 8 de junho até 11 de outubro de 2010.

Os cristãos iranianos agradecem por suas orações e pedem que continuemos a interceder para que:

- Youcef não seja executado
- Para que Youcef conheça a presença e a paz de Jesus
- Pela esposa dele, Fatemeh, e os dois filhos para que conheçam o conforto e a esperança de Jesus, e para que essa família possa se reunir o mais breve possível
- Para que os cristãos no Irã não se sintam intimidados, mas que eles permitam que o Senhor dê orientação para suas vidas
- Para que todos os oficiais envolvidos possam ter amor e misericórdia, ajam com justiça, aprendam sobre Jesus e que eles possam decidir segui-lo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”
O mulá Abdul Rauf Farouk, líder do partido islâmico paquistanês JUI (Jamial Ulama Slam), encaminhou à Suprema Corte pedido para que a Bíblia seja proibida por “difamar o nome de alguns profetas”. O cristianismo e o islã são religiões abraâmicas.
Um desses profetas é Ló (também conhecido por Lot), da linhagem de Abraão. Gênesis 19:33-36 relata como as suas duas filhas o embeberam para ter uma relação incestuosa.
Outro é Jacó, também descendente direto de Abraão. Gênesis 29:23 diz que Lia, mulher de Jacó, lhe deu a sua criada Zilpa para que ele pudesse ter filhos.
Farouk argumentou que trechos bíblicos como esses são imorais porque “minam a santidade dos santos”. “Isso é um insulto a todos os muçulmanos.”
Ele disse que o islã respeita os livros sagrados de todas as religiões, mas não aceita, nem nessas escrituras, calúnia contra os profetas.
Afirmou que desistirá de proibir a Bíblia caso esses trechos sejam suprimidos, mas manterá a acusação de que o apóstolo Paulo distorceu as escrituras sagradas para criar uma falsa religião. “O cristianismo é um grande fonte de imoralidade que se estende à pornografia, dança e outros males.”
O Paquistão fica ao sul da Ásia e tem uma população de 170 milhões. É uma república islâmica cuja constituição prevê a liberdade religiosa.
A comunidade cristã reagiu com veemência contra a solicitação de proibição da Bíblia. O bispo John Alexander Malik, por exemplo, disse que o JUI está se intrometendo em religião alheia, além de “semear as sementes da discórdia”.
Ele disse temer que a iniciativa do fundamentalista Farouk seja o prenúncio de perseguições mais vigorosas aos cristãos.
Fonte: Paulopes

Quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? 
Lc 18.8

Essa pergunta soa ao longos dos anos e aos poucos sua resposta é dadas pelos homens. Vejam essa reportagem:

RELIGIÃO PODE SER EXTINTA EM NOVE PAÍSES

Austrália, Áustria, Canadá, República Tcheca, Finlândia, Holanda, Nova Zelândia e Suíça. Nesses nove países ricos a religião pode deixar de existir. É o que projeta uma pesquisa baseada em dados de censos colhidos desde o século XIX. O estudo, divulgado em março pela American Physical Society, nos Estados Unidos, é baseado em um modelo de progressão matemática que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso. Na Holanda, por exemplo, eté 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.
 Revista Ultimato, maio-junho de 2011, p.18

A citação profética de Lucas tem cumprimento certo, pois os homens se cansaram de Deus. 

Rm. 1 - 32

17 Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
18 Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.
19 Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
28 E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;
29 estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia;
32 os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.



terça-feira, 5 de julho de 2011

Retiro Espiritual 2012 - Igreja Batista do Alecrim

O inevitável

Essa reportagem trata de algo inevitável dentro do pensamento escatológico. Israel será conduzido a condição de estado teocrático como na época de Cristo. Apesar de parecer uma realidade distante sua evolução é natural e impossível de ser detida. A atual condição de estado democrático trás benefícios para povo judeu, uma vez que até esse momento são os únicos a usufruir dessa organização política em todo Oriente Médio. Contudo, mudanças significativas estão em processo nessa região, haja vista que antigos inimigos de Israel tendem a democratização e caso essa tendência se consolide teremos um rearranjo no cenário político local, visto que a democracia já não será exclusividade do estado de Israel. Quando aliamos essa tendência a uma teocracia judaica temos as condições políticas favoráveis para o Armagedom.


-------------------------------------------------------------------------------------------------

Rabinos desafiam a Justiça; aumenta temor de teocracia em Israel
JERUSALÉM — A atitude de desafio à Justiça dos rabinos ultranacionalistas - minoritários, mas muito influentes - constitui uma ameaça de teocracia para Israel, onde a religião nunca esteve separada do Estado.
Em torno de 2.000 pessoas reuniram-se nesta segunda-feira, diante da Suprema Corte, em Jerusalém, para protestar contra a breve detenção dos rabinos Dov Lior e Yaakov Yossef, suspeitos de incitação "à violência e ao racismo", por terem se negado a responder a uma convocação policial.
Ambos são acusados de ter dado seu imprimátur a um polêmico tratado de teologia, a "Torá do Rei", que justifica matar inocentes não judeus, incluindo crianças, em caso de guerra.
Os dois religiosos apresentam-se como vítimas das autoridades judiciais, as quais acusam de "querer asfixiar a voz da Tora" ao impedi-los de expressar opiniões baseadas na tradição dos rabinos.
O setor laico alarma-se diante do fortalecimento de uma "nova corrente no judaísmo que quer matar o Estado de direito", segundo a manchete desta segunda-feira do jornal Maariv.
De acordo com esse jornal popular, Israel "tornou-se o único país do mundo onde personalidades religiosas estão acima das leis e onde os policiais não têm direito de interrogá-los".
Por sua vez, a líder opositora Tzipi Livni criticou "um grupo que não reconhece a autoridade dos juízes e quer substituí-la pela dos rabinos".
Segundo Livni, o desafio dos rabinos "afeta as raízes do Estado de Israel", que é "judaico e democrático", segundo uma de suas leis fundamentais.
Também ataca os princípios do sionismo, cujo fundador, Theodor Herzl, excluía em seu livro "O Estado dos Judeus" (1896) que o futuro Estado fosse uma teocracia.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu denunciou no Conselho dos Ministros a atitude dos rabinos.
No entanto, Netanyahu, chefe do partido Likud (direita), limitou-se a destacar que "em Israel ninguém está acima das leis", enquanto os deputados de seu partido consideravam que as convocações eram inoportunas.
Os rabinos nacionalistas têm milhares de partidários, na maioria colonos da Cisjordânia ocupada, mas contam com o apoio ativo da extrema direita e de um apoio mais reservado do setor ultraortodoxo.
Na extrema-direita, durante as últimas semanas, colonos nacionalistas-religiosos proferiram ameaças, e inclusive promoveram agressões contra oficiais e representantes da lei, acusando-os de frear a colonização.
O setor ultraortodoxo, que em regra geral não divide as opiniões radicais destes rabinos, manifestou o temor de que sua prisão criasse um precedente perigoso que permitiria sancionar opiniões de rabinos em nome da luta contra o racismo.
No entanto, o chefe espiritual do partido sefardita ultraortodoxo Shass, o rabino Ovadio Yussef, pai do rabino Yaakov Yossef, criticou seu filho, de acordo com os meios de comunicação.
"Por que esse idiota não respondeu a uma convocação da polícia?", disse furioso o rabino Ovadia Yossef.
No domingo, a polícia prendeu para um breve interrogatório Yaakov Yossef, que tinha se negado a responder a várias convocações.
Na semana anterior, o rabino Dov Lior, líder espiritual da colônia de Kiryat Arba e da comunidade judaica de Hebrón (Cisjordânia), foi detido brevemente pelo mesmo motivo.
Em 1995, o rabino Lior lançou os piores anátemas contra o primeiro-ministro da época, Yitzhak Rabin, tornando-se em suspeito de ter influenciado seu assassino, Yigal Amir.

domingo, 3 de julho de 2011

Uma visita abençoadora – At 9. 1-20


“E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo”. [Ato 9:17].

A Bíblia contém várias passagens que ressaltam a importância da visitação como instrumento de bênçãos, edificação, segurança e união do povo de Deus. Em Atos 9. 17, temos a narrativa da visita de Ananias ao recém- convertido Saulo de Tarso. Saulo há três dias encontrava-se em Damasco impactado pela revelação divina [v. 3-6] e buscando através do jejum e oração [v. 9 e 11] a orientação de Deus para sua vida [v. 6].

É nesse contexto de expectativa, ansiedade, busca de direção, de segurança que adentra pela casa de Judas o servo Ananias. Ananias era o portador das boas novas a Saulo. Observem: Não foi propósito de Deus revelar por completo os seus planos a Saulo, quer seja no caminho de Damasco, ou em meio as suas orações, mas fazê-lo conhecido por meio do seu servo. Barreiras tinham que ser quebradas [versos 13-15] principalmente por parte da igreja do Senhor. O fantasma do Saulo perseguidor tinha que cair por terra para surgir o servo que “deveria padecer pelo meu nome” [verso 16].

A presença de Ananias na casa de Judas foi abençoadora para Saulo. Ele obteve a resposta para suas inquietações [v. 17], recuperou a visão, foi batizado [v. 18], compartilhou da comunhão dos discípulos que estavam em Damasco [v. 19] e pregou a Cristo na sinagoga [v. 20].

Sentimento de restauração, identidade, pertencimento, acolhimento, comunhão são elementos que caracterizaram a visita de Ananias a Saulo de Tarso. Do mesmo modo, descreve  bem a ação do irmão quando de forma despretensiosa visita os membros da sua igreja, compartilhando com todos do muito que o Senhor tem lhes dado. Seja também uma benção: Visite seus irmãos de fé.

Jerônimo V. Medeiros.
Natal 03.07.2011