sábado, 27 de abril de 2013

Israel sugere invasão na Síria após levantar suspeitas sobre armas químicas

Wikimedia Commons - Zeev Elkin
Para vice-chanceler israelense, EUA e comunidade internacional devem recorrer a ação militar

O vice-ministro de relações Exteriores de Israel, Zeev Elkin, afirmou nesta sexta-feira (26/04) que o governo dos Estados Unidos e a comunidade internacional não têm outra alternativa a não ser uma ação militar para "assumir o controle dos arsenais de armas químicas sírias". As informações são da agência de notícias France Presse.

A declaração do chanceler ocorre um dia depois de os EUA e o Reino Unido anunciarem suspeitas de que o governo sírio estaria utilizando a substância química sarin contra os grupo armados opositores na guerra civil que atinge o país árabe.

"Está claro que, se existir vontade dos Estados Unidos e da comunidade internacional, podem atuar militarmente e assumir o controle dos arsenais químicos sírios, o que acabará com todas as preocupações", disse Elkin. O serviço de inteligência israelense também corrobora as informações dos norte-americanos e britânicos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, sempre afirmou que , caso o regime do presidente sírio Bashar Al Assad, recorresse a esse artifício, ele ultrapassaria uma “linha vermelha” e justificaria uma ação mais direta dos norte-americanos no conflito.

"A partir do momento que a comunidade internacional compreende que foram ultrapassadas as linhas vermelhas e que, efetivamente, foram usadas armas químicas, perceberá que não há outra opção a não ser atuar assim, ao invés de deixar as coisas na imprecisão", afirmou Elkin.

Os Estados Unidos e a União Europeia reconhecem as forças rebeldes como legítimas representantes do povo sírio. O governo sírio, por sua vez, tem o apoio da Rússia.

Em Londres, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que o “crescente número de provas” sobre o uso de armas químicas na Síria é "extremamente grave".

"São provas limitadas, mas nós também contamos com provas crescentes do uso de armas químicas, provavelmente por parte do regime. É extremamente grave, é um crime de guerra", declarou à BBC David Cameron, que no entanto é contrário ao envio de tropas.

Nesta quarta-feira, o ssecretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, em discurso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, foi cauteloso ao dizer que ainda precisa comprovar se as suspeitas levantadas por seus órgãos de Inteligência são de fato reais.  “O que nós estamos informando é apenas o que nossa rede de inteligência disse saber. Volto a dizer, eles ainda estão pesquisando e procurando saber o que aconteceu, quem foi responsável e outras especificidades que precisaremos saber”.

Quando perguntado se esse novo elemento significaria que o conflito “ultrapassou a linha vermelha” estabelecida pelo presidente Barack Obama, que implicaria em um envolvimento mais direto dos Estados Unidos, Hagel afirmou que “ainda é cedo para responder”.

Fonte: Opera Mundi

sexta-feira, 26 de abril de 2013

“Cristãos secretos” na Coreia do Norte são detidos em campos de concentração por se recusarem a reconhecer ditador Kim Jong Un como divindade

“Cristãos secretos” na Coreia do Norte são detidos em campos de concentração por se recusarem a reconhecer ditador Kim Jong Un como divindade

A Coreia do Norte, país que tem estampado as manchetes da imprensa mundial por ameaçar atacar a Coreia do Sul e os Estados Unidos, é tida pelas organizações missionárias como a nação mais fechada ao cristianismo, e por consequência, o país que mais persegue cristãos em todo o mundo.

Norte-coreanos que professam a fé cristã estão sendo mantidos em centros de detenção e privados de alimentação por se recusarem a reconhecer o ditador Kim Jong Un (foto) como uma divindade.

O país, que após a guerra das Coreias tornou-se comunista, é oficialmente ateu, mas na prática existe uma imposição de culto à dinastia Kim por parte do governo.

Kim Jong Sung, avô do atual ditador e já falecido, é considerado um ser de natureza divina, e seus descendentes herdaram, segundo a crença local, a divindade do líder e o direito a ocuparem o posto de chefe da nação.

De acordo com as leis do país, qualquer pessoa que professe uma fé que não coloque a dinastia Kim no centro de sua adoração, deve ser presa. Há informações, de acordo com o Acontecer Cristiano, de que imagens de satélite localizaram campos de concentração, onde são mantidos presas as pessoas que são consideradas criminosas de religião. Nesses campos, estariam aproximadamente 200 mil pessoas.

A perseguição a cristãos começou no país em 1953, e um dos casos mais emblemáticos é o desaparecimento de bispos católicos que viviam no país. As autoridades de Pyongyang, capital do país, negam haver a existência dos bispos e desde 1980, ignoram qualquer pergunta sobre o caso.

Os cristãos secretos da Coreia do Norte, grupo de pessoas que se reúnem às escondidas, somam segundo a Missão Portas Abertas, entre 200 e 400 mil pessoas, que se mantém firmes à fé cristã, mesmo sob o risco de serem condenados à prisão perpétua ou pena de morte, se forem flagrados cultuando a Deus ou apenas portando uma Bíblia.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

quarta-feira, 17 de abril de 2013

TESTEMUNHANDO DE DEUS


Na porta da escola
- A física pode resolver muitos problemas comuns aos nossos dias. Um catavento pode irrigar vários hectares de terra, tornando o sertão produtivo, mesmo em época de seca. Outra utilidade para esse mesmo equipamento seria sua aplicação no campo energético. Poderíamos facilmente energizar uma casa, como um empreendimento agrícola inteiro, expôs o professor com um certo ar de superioridade.
- É verdade, replicou o aluno.
- Olha, depois que me dediquei ao estudo da física e da história, deixei de acreditar em muitas baboseiras como Deus e Bíblia.
A afirmativa do mestre pegou o jovem desprevenido; como já estava tarde, a continuação da conversa ficou para outro dia.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Arqueólogos encontram local que afirmam ter sido a casa de Abraão

Nessa quinta feira, 04.04.2013,  um grupo de arqueólogos anunciou ter encontrado a casa do Abraão bíblico durante escavações feitas em um complexo perto da antiga cidade de Ur. De acordo com a Associated Press, o local foi descoberto por uma equipe de arqueólogos britânicos trabalhando em Tell Khaibar, no sul do Iraque, perto da antiga cidade de Ur.

A estrutura, que se acredita ser de cerca de 4.000 anos, provavelmente serviu como um centro administrativo para Ur na época de Abraão, que teria vivido lá antes de sair para Canaã.

Stuart Campbell, professor de Arqueologia do Oriente Médio na Universidade de Manchester e chefe do Departamento de Arqueologia, disse que é incomum encontrar um sítio arqueológico desse tipo, porque é muito grande (do tamanho de um campo de futebol).

- Este deslumbrante encontrar, e nos sentimos privilegiados de ser o primeiro a trabalhar neste local importante. A paisagem circundante, agora árida e desolada, foi o local de nascimento de cidades e da civilização cerca de 5.000 anos atrás e de casa para os sumérios e babilônios mais tarde – disse Campbell, que explicou ainda que os pesquisadores vão usar tecnologia moderna  para ajudar a compreender melhor o período.

Por décadas, locais culturalmente ricos, como Ur, jaziam intocados. Alguns sítios foram saqueados, e outros danificados pela guerra.

- Por causa da falta de trabalhos arqueológicos na região, qualquer novo conhecimento é importante para os arqueólogos nesta área – e esta descoberta tem o potencial de realmente avançar a nossa compreensão da primeira cidade-estado – ressaltou.

Notas da National Geographic apontam que Ur provavelmente se originou “em algum momento do quinto milênio aC” e foi descoberto em 1920 e 1930, após uma expedição. Ur também é apontada por muitos estudiosos da Bíblia como sendo o local de nascimento de Abraão.

domingo, 7 de abril de 2013

Compreendendo Deus através da sua palavra

A bíblia muitas vezes usa da linguagem antropomórfica e das experiências humanas para tornar Deus mais acessível a compreensão humana. Num estudo feito Herman Bavinck sobre A doutrina de Deus, o autor enumera diversas discrições de Deus com base:

1.  na criação:
  • Leão - Is 31.4
  • Águia - Dt 32.11
  • Cordeiro - Is 53.7
  • Sol - Sl 84.11 etc.
2. na experiência humana:

  • Noivo - Is 61.10
  • Marido - Is 54.5
  • Pai - Dt 32.6
  • Juíz e rei - Is 33.22
  • etc.
3. associado as ações humanas:

  • saber - Gn 18.21
  • lembrar - Gn 8.1; Êx 2.24
  • ver - Gn 1.10;
  • ouvir - Êx 2.24
  • olfato - Gn 8.21
  • etc.
4. associado as emoções humanas:

  • alegria - Is 62.5
  • angústia - Sl 78.40
  • raiva - Jeremias 7. 18-19
  • amor - Jo 3.16
  • ódio - Dt 16.22
  • raiva - Sl 2.5
5. Embora Deus não tenha corpo físico, a Bíblia usa várias partes do corpo metaforicamente para descrever as atividades de Deus:

  • olhos - Sl 11.4; Hb 4.13
  • palpebras - Sl 11.4
  • mãos - Nm 11.23
  • ouvidos - Sl 55.1; Is 59.1
  • nariz - Dt 33.10
  • coração - Gn 6.6
  • língua - Is 30.27
  • dedo - Êx 8.19
  • Pés - Is 66.1
Todas essas passagens tem por objetivo:

a. Declarar que toda criação revela algo de Deus e em especial o homem sua imagem e semelhança;

b. Quando a Bíblia fala ou se refere a Deus numa linguagem antropomórfica ela visa facilitar a compreensão de especificidades de Deus que seriam inatingíveis a compreensão humana;

c. Ao apresentar Deus de forma tão diversa e tendo como ponto de partida a experiência humana  e o mundo natural a bíblia nos leva a compreender melhor o caráter de Deus e nos convoca a adoração.

No entanto quando estivermos fazendo uso dessas figuras devemos ter o cuidado para não usá-las fora do seu contexto, nem encará-la de forma literal, exemplo - A imagem figurado do corpo de Deus.

Compreendemos melhor o amor de Deus, porque nos amamos e temos uma referência concreta do que é amor. Porém, na prática o Amor de Deus é diferente do nosso em todos os sentidos. Ao trabalhar essa figura, a palavra de Deus se aproxima da nossa realidade imediata, portanto facilita a compreensão. Essa sem dúvida foi a forma que Deus escolheu para se revelar ao homem e é perfeita.
A compreensão da verdadeira extensão do amor de Deus se dará na medida em que vivenciarmos a sua palavra [leitura e prática das escrituras] e analisarmos o seu agir em nossas vidas. Só assim, quem sabe nos aproximaremos da plenitude do amor do nosso Deus e Pai.

Uma boa noite aos amados
Natal 07.04.2013 - 20h:58

Arqueólogos encontram local que afirmam ter sido a casa de Abraão


Nessa quinta feira um grupo de arqueólogos anunciou ter encontrado a casa do Abraão bíblico durante escavações feitas em um complexo perto da antiga cidade de Ur. De acordo com a Associated Press, o local foi descoberto por uma equipe de arqueólogos britânicos trabalhando em Tell Khaibar, no sul do Iraque, perto da antiga cidade de Ur.

A estrutura, que se acredita ser de cerca de 4.000 anos, provavelmente serviu como um centro administrativo para Ur na época de Abraão, que teria vivido lá antes de sair para Canaã.

Stuart Campbell, professor de Arqueologia do Oriente Médio na Universidade de Manchester e chefe do Departamento de Arqueologia, disse que é incomum encontrar um sítio arqueológico desse tipo, porque é muito grande (do tamanho de um campo de futebol).

- Este deslumbrante encontrar, e nos sentimos privilegiados de ser o primeiro a trabalhar neste local importante. A paisagem circundante, agora árida e desolada, foi o local de nascimento de cidades e da civilização cerca de 5.000 anos atrás e de casa para os sumérios e babilônios mais tarde – disse Campbell, que explicou ainda que os pesquisadores vão usar tecnologia moderna para ajudar a compreender melhor o período.

Por décadas, locais culturalmente ricos, como Ur, jaziam intocados. Alguns sítios foram saqueados, e outros danificados pela guerra.

- Por causa da falta de trabalhos arqueológicos na região, qualquer novo conhecimento é importante para os arqueólogos nesta área – e esta descoberta tem o potencial de realmente avançar a nossa compreensão da primeira cidade-estado – ressaltou.

Notas da National Geographic apontam que Ur provavelmente se originou “em algum momento do quinto milênio aC” e foi descoberto em 1920 e 1930, após uma expedição. Ur também é apontada por muitos estudiosos da Bíblia como sendo o local de nascimento de Abraão.

Por Dan Martins, para o Gospel+

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Muçulmanos invadem igreja e a casa de um cristão

Muçulmanos invadem igreja e a casa de um cristão

Precisamos voltar ao Cristo Bíblico


No exato momento em que a mais brutal de todas as guerras atingia seu ápice na Europa, Dietrich Bonhoeffer sugeriu talvez a mais importante pergunta para a fé cristã: 

“Quem é de fato Cristo para nós hoje?” Essa questão foi sugerida quando ele estava na Prisão Preventiva das Forças Armadas em Berlin-Tegel, momento em que, segundo as percepções do escritor alemão, o mundo caminhava “para uma época totalmente arreligiosa”. Mas, perceptivelmente, ele também notou que, mesmo entre aqueles especialmente religiosos, “o termo ‘religioso’ refere-se a algo bem diferente.”1 Essas duas imagens que, segundo a interpretação de Bonhoeffer, marcam a metade do século XX na Europa — de um lado, uma época arreligiosa, de outro, a própria reinterpretação da religião — se revelam na forma como a pessoa de Cristo é interpretada no Brasil. Em resumo, elas retratam Jesus de várias formas: como um bebê inofensivo na manjedoura, como um ser tão sobre-humano que acaba eclipsado por Maria, como uma espécie de mágico ou guru, como uma figura impotente sangrando na cruz ou até mesmo como um líder socialista revolucionário. A partir dessas caricaturas, podemos entender por que a igreja brasileira não experimenta “rios de água viva” (Jo 7.38), em que a fé cristã é vivenciada em categorias meramente religiosas. Assim, a pergunta que se impõe é: “Quem é de fato Cristo para nós hoje?”

Devemos começar afirmando que a única fonte autorizada para testemunharmos sobre Jesus Cristo é a Escritura Sagrada, especialmente os Evangelhos, como a fonte autorizada para reconstruirmos a pessoa, vida e a obra de Cristo. A tentativa contemporânea de retratar Cristo por meio de fontes extrabíblicas espúrias não é nova. Já em meados do segundo século, Ireneu de Lyon recorreu à Escritura contra as reivindicações gnósticas de autoridade de suas supostas tradições secretas. Após afirmar que os gnósticos ensinavam uma teoria “que nem os profetas pregaram, nem o Senhor ensinou, nem os apóstolos transmitiram.” Por meio dela, eles se orgulhavam de “ter conhecimentos melhores e mais abundantes do que os outros” e procuravam “acrescentar às suas palavras outras dignas de fé, como as palavras do Senhor ou os oráculos dos profetas ou as palavras dos apóstolos, para que as suas fantasias não se apresentassem sem fundamento”. Eles descuidavam da ordem e do texto da Escritura, distorcendo todo o ensinamento apostólico a respeito do Senhor Jesus. Após mencionar a famosa analogia do mosaico de um rei que é transformado num mosaico de raposa e após dizer e confirmar que “aquela era a autêntica imagem do rei feita pelo hábil artista”, os gnósticos costuram “fábulas de velhinhas e, tomando daqui e tomando dali palavras, sentenças e parábolas, procuram adaptar as palavras de Deus às suas fábulas.”
[...]
Assim, ao considerarmos o que as Escrituras ensinam sobre Jesus Cristo, fica evidente que três temas são firmemente estabelecidos. O primeiro é o consistente testemunho bíblico acerca da divindade de nosso Salvador. A ideia de que Jesus se tornou Cristo ou foi divinizado em algum momento de seu ministério terreno deve ser rejeitada como uma tosca tentativa racionalista de vencer a tensão presente no rico quadro bíblico. Do mesmo modo também devem ser rejeitadas a suposição de que houve um tempo em que não havia o Filho e a sugestão de que o Pai e o Filho são aspectos iguais da mesma realidade. De acordo com o quadro bíblico, o Filho sempre existiu como Filho junto a seu eterno e amado Pai, comunhão esta que se revela no Espírito Santo. Esse Filho, que sempre existiu, foi prometido e ansiado no Antigo Testamento, como o Messias — Cristo — que salvaria seu povo dos pecados (cf. Mt 1.21).

Um segundo aspecto que precisa ser destacado é que a Escritura afirma justamente a plena humanidade daquele que é revelado como o Deus encarnado, o Senhor que assume a humanidade. Em todo o relato bíblico presente nos Evangelhos, Cristo é apresentado como homem. Da virgem Maria, ele nasceu de forma miraculosa, por obra do Espírito Santo, cresceu, aprendeu, foi batizado e tentado, passou fome, sede e cansaço, entristeceu-se, foi afligido, sofreu e morreu. Todas essas experiências são registradas como reais, como uma profunda identificação com a humanidade. Ao mesmo tempo, tais experiências estão lado a lado com outras em que se revela o nosso salvador conhecendo o que se passa nos corações dos homens, curando, exorcizando, dando ordem aos elementos da criação, ressuscitando os mortos e perdoando pecados. Como o autor de Hebreus afirmou, “aquele para quem são todas as coisas e por meio de quem tudo existe, ao trazer muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio do sofrimento o autor da salvação deles” (2.10). Cristo deliberadamente escolheu o caminho do sofrimento, da morte e da cruz — e todo o seu ministério terreno foi uma preparação para a cruz.

Um terceiro aspecto importante do quadro bíblico é a relação de Cristo com o Espírito Santo. Por um lado, o Espírito desce sobre o Filho submisso, atuando sobre sua vida e ministério. Por outro lado, aprendemos que Jesus é quem envia junto com o Pai o Espírito, e os discípulos são enviados debaixo da autoridade de Jesus a batizar outros com o Espírito Santo.

Por: Franklin Ferreira teólogo conservador.