segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A Estela de Merneptá



Estela de Merneptá, também referida como Meremptá ou Merenptah e Estela de Israel, é um dos únicos documentos egípcios que fazem referência ao nome de Israel (texto n.º 21), referindo-se ao povo israelita. Foi encontrada nas ruínas do templo funerário do Faraó Merneptá (1236 a.C. a 1223 a.C.) em Tebas Ocidental, encontra-se exposto no Museu Egípcio do Cairo. Pertenceu originalmente a Amenófis III (1417 a.C. a 1379 a.C.), que nela fez gravar uma descrição sobre a construção de vários templos em honra do deus Amon-Rá. A estela em pedra de granito, foi aproveitada por Merneptá para mandar esculpir a sua imagem e do deus Amon-Rá, seguindo-se 28 linhas de texto poético hieroglífico. A sua escrita é datada do 5.º ano de Merneptá e descreve a sua vitória sobre os Líbios que tinham invadido o Egito.

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Conteúdos para a prova de história - Escola Municipal Mário Lira

Páginas e conteúdos que foram contemplados na prova de História das turmas abaixo.

6º anos.

  • Hebreus.
  • Grécia.
7º ano.

Páginas: 223; 224; 225; 226; 246; 301; 302; 306; 307.

8º ano

Páginas: 226; 229; 230; 233; 234; 256; 260; 261.

9º ano.

Páginas: 179; 180; 183; 185; 187; 189; 190.


Bons estudos para todos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

"Deus está acelerando o fim dos tempos", diz Rabino

Visão escatológica judaica.

ISRAEL - Rabino Mendel Kessin que é especialista na escatologia , declarou recentemente que o anti - semitismo (aversão aos judeus) é um sinal de que "Deus está apressando o fim dos tempos".


Durante uma entrevista com o programa de rádio Israel News, ele disse: "Estamos muito perto do fim. O que estamos experimentando é um processo para a vinda do Messias ", disse ele , ilustrando os muitos eventos que estão acontecendo simultaneamente.

Durante anos, o rabino explorou essa conexão entre o anti-semitismo e o fim dos tempos. "À medida que nos aproximamos da era messiânica, o anti-semitismo está em ascensão", explicou ele .

"Isso acontece porque Satanás, que é o maior inimigo do povo judeu, está morrendo. O que estamos vendo são espasmos de sua morte. É por isso que ele está usando toda a sua energia para matar os judeus ", disse ele.

Ele também associou os atuais eventos políticos, guerras e conflitos sociais com a chegada da guerra de Gog e Magog. Kessin acredita que a Primeira e a Segunda Guerra Mundial absorveram muitas das profecias relacionadas a essa guerra profética.

"Deus distribuiu Gog e Magog em três guerras diferentes. Portanto, a última guerra será um confronto, em oposição a uma guerra real. E agora estamos vendo o confronto entre Israel e o mundo inteiro ", advertiu ele.

Além disso, o rabino observou que "Israel está conquistando o respeito das nações. Você sabe como esta ascensão do povo judeu é explicada? "Ele perguntou. E ele concluiu dizendo que "estamos olhando para uma guerra espiritual entre o bem e o mal". Quando perguntado sobre o tempo da chegada do Messias, ele respondeu: "Dentro de 10 anos, talvez mais cedo", conclui ele .

Tradutor Google.
Fontes: Notícias Cristãs.

Reina sobre mim - Nívea Soares


Membros de igreja perseguida na China desafiam o governo após prisão de pastor

A prisão do pastor Wang Yi e outras 100 pessoas da comunidade cristã ‘Early Child Covenant Church’, localizada no Sudoeste da China, não foi suficiente para intimidar os fiéis, amigos e familiares do líder evangélico. Mesmo sob perseguição, eles decidiram continuar realizando os cultos no templo, abertamente.


“Esta onda de repressão é incomum, pois parece que as autoridades querem fechar a igreja para sempre”, disse Li Yingqiang, um dos membros da igreja, segundo informações do The South China Morning Post.

“Nossas contas de canal de mídia social como o WeChat não foram fechadas em ações anteriores e eles levaram um grande número de nossos membros detidos desta vez. A escala de perseguição é inédita”, acrescentou.

O pastor Wang Yi é conhecido em toda a comunidade cristã da China, sendo a sua igreja uma das maiores do país. Todavia, sua coragem em criticar abertamente o Partido Comunista Chinês é o que pode ter sido o real motivo da sua prisão.

O diácono da igreja, Zhang Guoqing, informou ao ‘South China Morning Post’ que a casa do pastor Yi foi invadida e saqueada pelos policiais. A justificativa seria a suposta “ilegalidade” do funcionamento da igreja.

“Sua casa foi saqueada. Foi uma bagunça. A polícia disse que nossa igreja é uma organização ilegal e não podemos participar de mais reuniões a partir de agora”, contou o diácono, segundo a CBN News.

Apesar de tudo, os membros seguem os passos do pastor Wang Yi, que disse ser incompatível a ideologia comunista com a fé cristã, decidindo manter os cultos no templo da igreja abertamente e, portanto, ignorando às intimidações do Governo chinês.

“Mesmo se estivermos reduzidos a nossos últimos cinco anos, a adoração e as reuniões ainda continuarão, porque nossa fé é real”, disse outro membro, Li Yingqiang. “A perseguição é um preço que vale a pena pagar pelo Senhor. Preferimos viver através dela do que esconder nossa fé”, conclui.

Fonte: Gospel

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A Gronelândia está a derreter mais depressa do que nunca

Foram analisados mais de 350 anos para concluir que o manto de gelo da Gronelândia está a derreter mais rapidamente do que no ano passado. O ano de 2012 foi particularmente danoso.


Luke Trusel, da Universidade Rowan, nos Estados Unidos, coordenou uma equipa de cientistas que desenvolveu um registo, recuando até 1650 e analisando camadas de derretimento em núcleos de gelo do Oeste da Gronelândia.

“Os autores ligaram essas camadas a processos de derretimento mais amplos e atuais na Groenlândia” refere o resumo do estudo, que foi publicado recentemente na Nature. Os resultados levam os cientistas a concluir que o derretimento e o escoamento do manto aceleraram recentemente, fora do intervalo da variabilidade passada.

Além disso, segundo o Público, este trabalho permitiu confirmar que o derretimento da camada de gelo da Gronelândia começou a aumentar logo após o início do aquecimento do Ártico, em meados da década de 1800.

Nos últimos 350 anos, o derretimento da superfície em 2012 foi muito mais extenso. Já na década mais recente contida nos núcleos de gelo (2004-2013) observou-se um degelo mais sustentado e intenso do que qualquer outro período de dez anos registado.

Os autores avisam que “devido a uma resposta não linear do derretimento da superfície ao aumento das temperaturas do ar no Verão, o aquecimento atmosférico continuado levará a aumentos rápidos no escoamento do manto de gelo da Gronelândia e nas contribuições no nível do mar“, dado que o manto de gelo da Gronelândia é um dos principais fatores naturais que contribui para a elevação do nível do mar.

O manto de gelo da Gronelândia é um importante marcador da evolução do planeta para os cientistas. Ano após ano, enquanto que o mundo aquece, a Gronelândia derrete.

No ano passado, em junho, um outro estudo concluía que os glaciares e os cumes de gelo na Gronelândia não vão conseguir recuperar da atual situação, por exemplo.

Além disso, um outro estudo adiantava que o derretimento do gelo na costa da Gronelândia terá como consequência a subida do nível do mar em cerca de 3,8 centímetros até 2100. Um clima mais quente no futuro poderá mesmo trazer consequências graves.

Fonte: ZAP //

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Novas descobertas arqueológicas no Mar Morto revelam manuscritos bíblicos

Entre os anos 1947 e 1956 foi realizada uma das maiores descobertas arqueológicas da era moderna, no sítio arqueológico de Qumran, no Mar Morto, quando pesquisadores desenterraram milhares de fragmentos de cerca de 900 manuscritos, considerados os mais antigos do mundo.


Atualmente, uma nova expectativa foi criada ao ser anunciado pelos arqueólogos Randall Price e Oren Gutfeld, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que pelo menos mais duas cavernas já foram identificadas no mesmo local.

O motivo da empolgação que invade a comunidade científica não é por acaso. Isso, porque, os manuscritos que já foram encontrados e traduzidos confirmaram fatos históricos, por exemplo, narrados pela Bíblia, sendo de grande importância histórica.

“Nessa caverna que foi roubada por beduínos, há 40 anos, já encontramos potes, invólucros e possíveis fragmentos de pergaminho”, disse Randall Price à National Geographic.

Às cavernas já são chamadas de 53b e 53c, embora ainda não tenha sido escavadas completamente. O ápice da pesquisa seria coletar mais dados históricos precisos acerca dos acontecimentos da antiguidade, o que pode incluir fatos narrados pela Bíblia.

“Nossa esperança é que, se continuarmos cavando, vamos atingir nosso objetivo”, acrescentou Price.

Na primeira descoberta, cerca de 70 anos atrás, foram identificados trechos dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio, Samuel, Ruth, Reis, Miqueias, Neemias, Jeremias, Joel, Josué, Juízes, Provérbios, Números, Salmos, Ezequiel e Jonas.

Entre os fragmentos traduzidos, um dos mais significativos é o trecho em que Deus faz promessas ao seu povo, no livro de Levítico, como está escrito:

“Se você andar de acordo com as minhas leis, guardar os meus mandamentos e implementá-los, então eu concederei chuvas a seu tempo, de modo que a terra será produtiva, com as árvores do campo e os seus frutos”, diz o trecho.

Fonte: Notícias Gospel

Campanha dos Rabinos para "coroação do Messias"

ISRAEL - Yosef Berger, rabino responsável pelo túmulo do rei David no Monte Sião, iniciou um projeto para preparar uma coroa de ouro com a qual o Messias será coroado após sua chegada a Jerusalém.

O líder judeu, que afirma ser um descendente da linhagem de Davi, destacou: "A fundação do Estado de Israel e a Guerra dos Seis Dias são milagres de Deus, portanto, já estamos experimentando o início da era messiânica ".

Segundo ele, ter a coroa pronta apressará a chegada do rei.

"Por 2000 anos, Israel esperou pelo Messias", disse Berger. "Como um símbolo de nossa crença de que este período de espera acabou, devemos preparar uma coroa, já que seu primeiro ato será restaurar a dinastia davídica , algo visivelmente diferente de qualquer outra realeza que já existia."

Para justificar seu projeto, além de dizer que ele tem o apoio de outros rabinos, Berger cita a profecia de Zacarias 14: 9: "E o Senhor reinará sobre toda a terra; Naquele dia, um será o Senhor e um deles será o seu nome. "

O rabino sublinha que a criação de um novo rei de Israel seria garantir que o exílio iria acabar, encorajando o retorno de todos os judeus para Israel, e apressar a construção do Terceiro Templo, restaurando os sacrifícios.

"Somos ordenados a antecipar isso, ore por ele, em todos os momentos até que mereçamos vê-lo com nossos próprios olhos", explica Berger. "Está escrito no Midrash [tradição rabínica] que a geração que antecipa e anseia pelo reino de Deus é redimida imediatamente. Mas essa antecipação, como todo mandamento da Torá, é fortalecida quando é acompanhada por uma ação concreta ".

O chefe do Túmulo do Rei Davi relembrou todos os esforços que foram feitos para preparar o Terceiro Templo e que as ferramentas necessárias estão prontas, mas nenhuma preparação específica foi feita para o Messias, que construirá o Templo.

"Ao preparar uma coroa, estamos dando o primeiro passo para trazer a visão interior de um rei à realidade. A beleza de um verdadeiro rei não era vista no mundo desde o início do exílio e os profetas nos asseguraram que ele viria ", concluiu. O custo estimado da coroa é de 50 mil dólares.

O Temple Institute, um grupo religioso que promove continuamente a construção do terceiro templo, é uma instituição controversa. Além da reprodução de todos os artefatos que seriam usados ​​para cultos e sacrifícios - exceto a Arca da Aliança - eles já treinavam padres que seriam responsáveis ​​pela retomada do trabalho sacerdotal.

A campanha dos Rabinos de entrada para a "coroação do Messias" foi publicada pela primeira vez no Christian News .

Tradução: Google Tradutor.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Austrália vai reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mas não mudará embaixada

Fonte: G1

A Austrália vai reconhecer formalmente Jerusalém como capital de Israel. Atualmente, o governo australiano reconhece Tel Aviv como principal cidade israelense. A mudança deve ser oficialmente anunciada nesta quarta-feira (12).

Entretanto, o governo do primeiro-ministro Scott Morrison negou que vá mover a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, ao menos por enquanto. Em vez disso, a Austrália terá um consulado na cidade disputada por israelenses e palestinos.

Segundo uma fonte ouvida pela rede de televisão australiana SBS, a mudança de sede custaria 200 milhões de dólares australianos.

A ideia havia sido criticada pelo ex-premiê Malcolm Turnbull, antecessor de Morrison. Isso porque a transferência poderia gerar um atrito com a Indonésia, país asiático próximo à Austrália com a maior população muçulmana do mundo.

O presidente indonésio, Joko Widodo, alertou em outubro sobre "sérias preocupações" caso a mudança de embaixada realmente ocorresse.

Mesmo sem mudar a embaixada, a Austrália se junta aos países que vêm se aproximando de Israel ao reconhecer Jerusalém como a capital.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém capital de Israel em dezembro de 2017. Cinco meses depois, a embaixada norte-americana foi transferida para lá. No mesmo mês, a Guatemala também inaugurou a representação do país na cidade disputada.

No Brasil, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que pretende transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. Em novembro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) confirmou a intenção do novo governo de mudar o endereço da embaixada.

“Rambo cristão”: o missionário que ministra em zonas de guerra

Por 20 anos ele participou de combates para o Exército dos EUA. Até que um dia ele entendeu que deveria deixar tudo para ser um missionário.


MYANMAR - A maioria dos cristãos não estaria disposta a viver com toda a sua família em alguns dos lugares mais perigosos do planeta. No entanto, Dave Eubank decidiu usar sua longa experiência como soldado para ajudar os necessitados e espalhar o Evangelho e se tornar um missionário. 

Mesmo sabendo que ele poderia ter uma aposentadoria tranquila, ele deixou as Forças Especiais do Exército dos EUA.

O fuzileiro naval e missionário conta que as zonas de guerra foram seu chamado. Eubank contou um pouco de sua história no programa "American Heroes", da NRA TV. Descrito como um "Rambo Cristão", ele falou sobre os tempos em que colocou sua própria vida em risco para ajudar pessoas que ele nem conhecia.

Diretor da ONG humanitária e missionária "Free Burma Rangers", nos últimos anos ele trabalhou no Iraque e na Síria. Seu resgate de uma garota no fogo cruzado com os soldados dos estados islâmicos no ano passado lhe rendeu reconhecimento em todo o mundo. O vídeo dele orando para que Deus lhe desse proteção, antes de fazer a tentativa de resgate, foi notícia em várias televisões do mundo.

O ex-soldado explica que sua motivação é fazer pelos outros o que Jesus fez por ele: libertar os oprimidos. Para Eubank, as analogias bíblicas sobre o fato de o cristão ser um soldado não são por acaso. "A guerra pode resolver alguns problemas temporários, mas somente a Bíblia pode resolver problemas eternos", explica ele .

Por 20 anos ele participou de combates para o Exército dos EUA. Até que um dia ele entendeu que deveria deixar tudo para ser um missionário. Falando sobre sua motivação, que usa todas as coisas que ele aprendeu como um soldado e como um cristão coloca toda a sua energia para prestar assistência física, fornecendo alimentos e remédios, mas também salvar almas e trazendo esperança.

Atualmente, ele voltou a fazer suas próprias "operações especiais" nas selvas de Mianmar, onde os cristãos estão sendo massacrados pelas forças do governo. Em várias ocasiões, ele precisou usar sua arma para se defender, mas não pensa em desistir de seu trabalho. "Quando você realmente ama alguém, o medo deixa de existir", diz ele .

Dave e sua família já viveram nas últimas décadas em algumas das áreas mais perigosas do mundo: Sudão, Síria, Iraque e Mianmar. "Sempre confiamos nos princípios: rezar com fé, agir com coragem e nunca desistir", concluiu.

A entrada "Christian Rambo": o missionário que ministra em zonas de guerra foi publicado pela primeira vez em Christian News .


O avanço do secularismo

Artigo

O avanço do secularismo

Albert Mohler Jr.
09 de Outubro de 2018 - Apologética
O novo ambiente cultural e moral do Ocidente não emergiu de um vácuo. Mudanças intelectuais maciças moldaram e remodelaram a cultura ocidental desde o alvorecer do Iluminismo. No coração dessa grande mudança intelectual está a secularização.
Secular, em termos de conversação sociológica e intelectual contemporânea, refere-se à ausência de qualquer vínculo em relação à crença ou à autoridade de Deus. É tanto uma ideologia, conhecida como secularismo, como um resultado. A secularização, por outro lado, não é uma ideologia; é um conceito e um processo sociológico pelo qual as sociedades se tornam menos teístas à medida que se tornam mais modernas. À medida que as sociedades se movem, progressivamente, em direção às condições de modernidade mais profundas, elas se afastam de situações em que há essa forte ligação à crença religiosa e à crença teísta em particular. Essas sociedades movem-se para circunstâncias onde a crença, em Deus e na sua autoridade intrínseca, vão diminuindo a cada dia, até que dificilmente exista uma lembrança de que tal autoridade tenha existido.
A agenda de secularização da Europa durou cerca de 150 anos, acelerada em certos pontos por eventos como a Revolução Francesa e as duas Guerras Mundiais, mas por muitas razões, a America[i] não acompanhou a secularização da Europa. Por pelo menos um século, a América foi exceção à secularização na sociedade ocidental. Enquanto em alguns países escandinavos, menos de 2% das pessoas frequentam a igreja regularmente, estima-se que 40% dos americanos afirmam ser frequentadores regulares da igreja. A grande maioria dos americanos diz pelo menos acreditar em Deus. Essas estatísticas levam muitos cristãos a acreditar que a maioria dos americanos compartilham de uma mesma crença comum a respeito de Deus.
No entanto, há um setor da vida pública americana que acompanhou a secularização da Europa: as universidades americanas. Se a secularização trata, em última análise, da pulverização de qualquer vínculo com a crença religiosa e autoridade divina, então, certamente, essa situação prevaleceu na cultura universitária americana. Quanto mais aproximamo-nos da maioria das faculdades ou universidades americanas mais aproximamo-nos de um espaço público secular – um lugar intelectualmente secular. Como Peter Berger, um dos pais da moderna teoria da secularização nos lembra que, aqueles que estão vendo essas coisas acontecerem, devem entender que os propulsores da transformação da cultura são os “criativos culturais”, as elites intelectuais. E onde é que eles estão reunidos, de forma tão concentrada, ao ponto de poder otimizar ao máximo a influência sobre os jovens? Nos campi das faculdades e universidades. A secularização, que a América em grande parte evitou no passado, está viva em suas instituições de ensino superior e tem disseminada através de muitos estudantes que tiveram sua visão de mundo moldada pelas elites intelectuais seculares. Assim, as condições intelectuais da América são quantitativa e qualitativamente diferentes daquelas que prevaleciam na cultura há apenas quinze anos.
Mas por que a secularização não aconteceu, na mesma proporção, em outras comunidades nos Estados Unidos, como nos campi universitários americanos ou na Europa? Essa questão tem gerado muita discussão por parte dos sociólogos durante quase três décadas. No entanto, a resposta mais esclarecedora vem de Berger, onde ele argumenta que a secularização, na verdade, aconteceu tanto na sociedade dos Estados Unidos quanto nos campi universitários americanos e na Europa, só que a secularização simplesmente “pareceu” muito diferente. Berger argumenta que a América era e é muito mais secular do que parece. Ainda que a América não seja caracterizada pelo secularismo “linha-dura” nem pela religião e o teísmo ridiculamente abertos, que frequentemente caracterizam a cultura nas nações europeias, os Estados Unidos são, certamente, amplamente secularizados.
Como Berger explica, na América do século XX, o cristianismo e a religião em geral foram transformados em algo não-cognitivo e opcional. Como resultado, a autoridade inerente da tradição moral cristã ou de qualquer tradição religiosa foi perdida. Consequentemente, muitos de nossos amigos e vizinhos continuaram a professar fé em Deus, mas uma fé desprovida de qualquer autoridade moral ou conteúdo cognitivo. Olhando de fora para dentro, os Estados Unidos não pareciam estar secularizando-se no mesmo ritmo que o continente europeu. Na realidade, porém, a fé professada em Deus, tinha pouco conteúdo teológico ou espiritual.
Berger previu que esse colapso dos compromissos religiosos cognitivos, juntamente com o colapso da autoridade inerente, levaria ao fato de que, diante da oposição cultural, aqueles que acreditavam em Deus ou em princípios religiosos rapidamente dariam lugar à agenda secular – que é exatamente o que aconteceu. Apenas dez anos atrás, as pesquisas mostravam que a maioria dos americanos se opunha ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, em nossos dias, a maioria das mesmas pessoas pesquisadas a uma década apresentou um julgamento moral oposto sobre o mesmo assunto. Assim, como Berger explica, quando a maré cultural se voltou contra os compromissos religiosos vazios de nossa sociedade, as pessoas ficaram felizes em abandonar seu julgamento moral sobre a homossexualidade para manter seu capital social.
O filósofo canadense Charles Taylor também rastreou com cuidado a influência e os efeitos da secularização no mundo ocidental. Como ele explica em seu importante livro “Uma Era Secular”, a forma como as pessoas mantêm convicções teológicas e princípios religiosos na era moderna é fundamentalmente diferente de como as pessoas as mantinham no passado. A modernidade tornou a crença religiosa provisória, opcional e muito menos urgente do que era no mundo pré-moderno. Como Taylor observa, deste lado da modernidade, quando as pessoas acreditam, elas creem que estão fazendo uma escolha que as gerações anteriores não puderam fazer. A crença é agora nada mais que um exercício de autonomia pessoal.
Taylor também mostra, de forma muito útil, que a história ocidental pode ser definida por três épocas intelectuais: a impossibilidade pré-iluminista da incredulidade; a possibilidade pós-iluminista de descrença; e a impossibilidade moderna da crença. Na era pré-iluminista, era impossível não acreditar, simplesmente não era possível explicar o mundo sem algum apelo à Bíblia ou a alguma outra forma de sobrenaturalismo. Nenhuma outra cosmovisão estava disponível para os membros da sociedade a não ser a cosmovisão sobrenatural, particularmente a cosmovisão cristã do Ocidente. Embora na sociedade houvessem hereges, não havia ateus entre eles. Todos acreditavam em alguma forma de teísmo, mesmo que fosse politeísmo.
Tudo isso mudou com o Iluminismo e a disponibilidade de cosmovisões alternativas de mundo. Essas cosmovisões alternativas permitiram que os membros da sociedade rejeitassem o sobrenaturalismo do cristianismo, ou outros sistemas teístas, para abraçar a cosmovisão naturalista. A partir desse ponto, tornou-se possível não acreditar. No entanto, mesmo nesse clima intelectual, ainda era improvável que as pessoas rejeitassem a cosmovisão cristã, porque as explicações teístas para a vida eram simplesmente mais contundentes, coerentes e persuasivas do que visões de mundo não teístas.
O terceiro cenário de condições intelectuais é identificado com a modernidade tardia de nossa própria época intelectual. Para a maioria das pessoas que vivem no contexto autoconsciente da modernidade tardia, é impossível acreditar. Isso se refere, especialmente, às elites intelectuais e aos setores formadores da cultura da sociedade, o teísmo não é mais uma cosmovisão disponível – ainda que se não pessoalmente, pelo menos culturalmente.
Significativamente, Taylor aponta essa incredulidade como uma falta de compromisso cognitivo com um Deus auto existente e auto revelador. A secularização não se trata de rejeitar totalmente a religião. Taylor observa que as pessoas, na atual cultura hipersecularizada na América, frequentemente se consideram religiosas ou espirituais. A secularização, de acordo com Taylor, se encontra na rejeição à crença em um Deus pessoal, alguém que detém e exerce autoridade. Taylor descreve a era secular como profundamente “pressionada” em sua experiência pessoal de religião e rejeição da autoridade pessoal de Deus. A questão é a autoridade inerente à Deus.
Nessas condições culturais, os cristãos são os foragidos intelectuais. Entrar numa discussão com base em uma reivindicação teísta ou teológica é quebrar uma regra fundamental da modernidade tardia, movendo-se de uma proposição ou questão para uma imposição, ou passando de um “ser” para um “deve ser”. Alguns “deve ser” ainda permanecem, mas a linguagem de comando, lei e autoridade foi explicitamente secularizada e cuidadosamente reduzida no seu significado. A secularização, na América, foi apoiada por uma revolução moral sem precedentes e que ainda não fez sua “última jogada”. Os propulsores culturais do progresso que conduzem à autonomia pessoal e à realização não cessarão até que o ser humano seja completamente redefinido. Este progresso requer a rejeição explícita da moralidade cristã em favor do projeto de “libertação humana”.
A história da ascensão do secularismo é uma impressionante revolução intelectual e moral. Isso desafia até mesmo o maior dos exageros. Devemos reconhecer que é muito mais penetrante do que poderíamos acreditar, pois essa revolução intelectual mudou a cosmovisão até mesmo daqueles que acreditam que se opõem a ela. Sem nada mais, muitos crentes religiosos da sociedade moderna agem, agora, como consumidores teológicos e ideológicos, constantemente comprando novas roupas intelectuais, mesmo quando eles acreditam que ainda são crentes tradicionais.
Ministros, teólogos e pensadores cristãos, que se mantêm firmes sob a autoridade bíblica, ousam quebrar as regras, atraindo a cultura para a cosmovisão cristã baseada na auto revelação de um Deus auto existente, com autoridade moral soberana para exigir de suas criaturas o cumprimento de deveres e obrigações, e que  finalmente exercerá juízo  de acordo com suas próprias leis e domínio. Essa cultura se torna mais e mais resistente a um Deus – qualquer deus – que nos fala com palavras como “Tu farás” e “Tu Não farás”. O fato é que, os cristãos não podem entrar em uma conversa, como crentes no Senhor Jesus Cristo, “balizados” pela revelação bíblica, sem quebrar as “novas regras” da sociedade. E devemos lembrar que aqueles que quebram as regras não são bem-vindos por aqueles que fazem as regras.

Tradução: Paulo Reiss Junior.
Revisão: Filipe Castelo Branco.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Arqueólogos encontram o mais antigo registro sobre Jerusalém, com data de 2 mil anos

Muitos debates envolvendo a fé e a ciência dizem respeito ao número de evidências que servem para fundamentar os relatos históricos da Bíblia. Felizmente, a arqueologia bíblica tem tido grande sucesso nesse embate, uma vez que novos achados têm revelado dados que cada vez mais confirmam a historicidade dos textos bíblicos.


Um exemplo recente foi encontrado embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma), durante a realização de reformas no local. Arqueólogos encontraram uma pedra com a inscrição de “Jerusalém“, datando cerca de 2.000 anos, o que significa ser o registro mais antigo disponível sobre a cidade de forma clara e em hebraico.

A palavra não estava isolada. Ela foi inserida na frase ““Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, o que representa um dado histórico que vai além da geografia. Ele diz respeito também à existência de figuras humanas, de forma detalhada, o que fundamenta ainda mais a confiabilidade da evidência.

“As inscrições da época do Primeiro e Segundo Templo mencionando Jerusalém são escassas. E mais raro ainda é que esteja escrita completamente da forma como fazemos hoje, já que, normalmente (o nome da cidade), aparece abreviado”, disse o arqueólogo Yuval Baruch, da AAI, e Ronny Reich.

Baruh é professor da Universidade de Haifa e sua ênfase na singularidade da descoberta ressalta a importância do registro arqueológico não apenas para judeus, como cristãos.

A peça encontrada será exibida no Museu de Israel, em Jerusalém, compondo o acervo histórico do local. Até então, o registro mais antigo sobre Jerusalém fazia parte de uma moeda, onde existe a menção da “Grande Revolta” contra os romanos, ocorrida entre os anos 66 e 77 depois de Cristo. Com informações da agência EFE.

Fonte: Gospel Geral

sábado, 8 de dezembro de 2018

INVENTADA TÉCNICA PARA FAZER FILHOS SEM A PARTICIPAÇÃO DO HOMEM

Fonte: DN LIVE
O sexo, além de ser bom, reúne várias boas razões para ser feito. Uma delas é a continuação da espécie. Já há algum tempo que a ciência lhe retirou a exclusividade nesta matéria, mas agora uma investigação japonesa parece querer excluir também o homem do processo, ao reproduzir células germinais humanas (ou gâmetas) a partir do sangue da mulher.
Texto de Ana Patrícia Cardoso | Fotografia de iStock
«Em vez de serem concebidos numa cama ou no assento traseiro de um carro, os bebés vão passar a ser gerados em clínicas». Alguns já são, mas é assim que Henry T. Greely, advogado, perito em bioética e autor do livro The End of Sex and the Future of Human Reproduction, dá o alerta, em tom provocador, em entrevista ao El Mundo, para os caminhos controversos que estão a seguir as investigações em matéria de reprodução medicamente assistida e manipulação genética.
O motivo? Foi dado mais um passo na ciência para a reprodução medicalizada que dispensa a interação sexual entre um homem e uma mulher. Uma investigação japonesa, publicada na revista Science e liderada pelo biólogo Mitinori Saitou, conseguiu criar gâmetas a partir do sangue de uma mulher. Gâmetas são as células sexuais de todos os seres vivos. Todos os organismos com reprodução sexuada precisam de produzir gâmetas, tanto plantas como animais.
Não foi ainda possível obter um óvulo maduro, pronto para ser fertilizado in vitro, no entanto, outros ensaios com ratos conseguiram chegar a células reprodutivas completas. O processo chama-se gametogénese in vitro passa a reprodução para uma placa de Petri, sem necessidade de doação de óvulos ou esperma.

O cristianismo e as cruzadas


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Anel de Pôncio de Pilatos é encontrado próximo a Jerusalém

Deus age na história da humanidade de forma surpreendente. Quando a fé cristã necessita de instrumentos materiais para comprovar suas narrativas históricas ,sempre vem à tona um achado arqueológico que se contrapõe aos argumentos daqueles que tratam a palavra de Deus como mito. 

A notícia do achado do anel de Pôncio de Pilatos na fortaleza Herodium é motivo de muita alegria no meio cristão. Como é sabido, Pilatos foi governador da Judeia entre os anos 26-36 a.C, sendo então responsável pela condenação de Jesus Cristo a morte de Cruz.

Anel de Pôncio Pilatos
A fortaleza onde foi encontrado pertencia a Herodes o Grande, o mesmo que no evangelho de Mateus mandou assassinar todas as crianças de Belém e arredores a fim de impedir a encarnação dos Messias. 
Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. Mateus 2:16
Esse palácio fica a 12 quilômetros de Jerusalém e a sudeste de Belém e serviu de ponto de resistência dos judeus em sua revolta contra a dominação romana. A história nos conta que o plano do rei não deu certo, assim como, todos que intentam obstaculizar a pregação das boas novas entre os homens. 

Segundo a reportagem da revista Veja (03/12/2018) o anel trás em grego a inscrição Pilatus. Para os pesquisadores do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém esse objeto é raríssimo. A sua datação é de 2000 anos atrás. Essa peça servia de selo para tornar válido todos os documentos oficiais do império a época do governador.

Deus é maravilhoso em todos os seus caminhos. A realidade material que comprova o contexto em que viveu Jesus Cristo a cada dia é comprovada por achados arqueológicos e estudos outros. 

A nós outros resta-nos aguardar firmes e com pacientemente o retorno do nosso mestre, Senhor e Salvador Jesus Cristo. Maranata!

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Terra está engolindo enorme volume de água e não sabemos para quê

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Cálculos indicam que são perdidos a cada milhão de anos cerca de 3 bilhões de teragramas de água nas entranhas do nosso planeta, informa a revista Nature.

A medida que as placas tectônicas se movem e se introduzem umas debaixo das outras, é arrastada para o interior da Terra água em um volume superior ao imaginado, indica uma pesquisa elaborada por especialistas da Universidade Washington em Saint Louis.

Macaque in the trees
Planeta Terra (Foto: reprodução)
A edição indica que cientistas, liderados por Chen Cai, usaram dados coletados por vários sensores sísmicos instalados a 11 mil metros de profundidade, mais especificamente na fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos.

Nessa parte do Pacífico ocidental, os dispositivos detectaram terremotos e ecos, que percorrem pela crosta terrestre. Chen Cai e os outros cientistas mediram a velocidade desses tremores, cuja desaceleração indica a presença de água em fraturas de rocha e de minerais que contêm água dentro de seus cristais.

Depois de registrar a desaceleração dos ecos na crosta e analisar os níveis de temperatura e pressão, os cientistas calcularam que a cada milhão de anos são perdidos 3 bilhões de teragramas de água na crosta e no manto. Um teragrama corresponde a um bilhão de quilogramas.

Os cientistas ainda não entendem como a água se move dentro da Terra. A água filtrada deveria reaparecer na superfície em erupções vulcânicas. Além do mais, o cálculo dos estudiosos é três vezes maior do que as previsões anteriores e é menor do que a quantidade de magma que seria expulsa das crateras do planeta.

Fonte: Jornal do Brasil/ Ciência e Tecnologia

Arqueólogo revela recentes descobertas em caverna de Qumran, Israel

Em suas últimas escavações no sítio arqueológico de Qumran, o Dr. Oren Gutfeld da Universidade Hebraica de Jerusalém, encontrou pontas de flechas e lanças, panelas de cozimento inteiras, ferramentas feitas de ossos, pedaços de papiro e tiras de couro, que eram usadas para amarrar cobertas de linho.

Segundo o arqueólogo. esses são grandes sinais de que a caverna 53 ainda esconde muitos manuscritos importantes. “Todos esses achados nos mostram que pessoas que viviam seis mil anos antes de Cristo  já usavam essas cavernas”, disse.

“Só na caverna número 4 de Qumran, foram encontrados cerca de 15 mil fragmentos”, lembrou. As imagens dos fragmentos recém-descobertos foram apresentadas na segunda edição do Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica, que está acontecendo na UNASP, em São Paulo, desde o dia 15.

Gutfeld compartilhou sobre as dificuldades em realizar o trabalho no local, famoso por causa dos pergaminhos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto. “Por lá tem muitas atividades sísmicas. Pequenos terremotos às vezes provocam a queda de muitas pedras dos tetos das cavernas”, revela.


Entre os últimos achados estão lamparinas, pratos e tigelas rituais. “Ficamos surpresos quando encontramos também restos de colchões feitos com folhas de palmeiras e restos de cerâmicas do período do segundo templo”, acrescentou.

No fundo da caverna havia uma entrada para um túnel com quatro metros de comprimento, em média. “Depois das escavações esse túnel ficou com 14 metros”, comentou.

“A princípio, não parecia haver nada de interessante por lá. Mas depois de todos esses achados, inclusive restos de pergaminho em branco, acho que em breve teremos novidades”, concluiu.

Os Manuscritos do Mar Morto são considerados os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo. Enquanto os especialistas têm recuperado uma grande quantidade de escritos, muitos pesquisadores acreditam que há pergaminhos mais antigos à espera para serem descobertos.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O Discípulo


Juan Carlos Ortiz - Resumo.q

A obra do pastor Ortiz é dividida em duas grandes partes: A primeira tem por titulo O vinho novo onde trata da existência de um pseudo quinto evangelho (O evangelho segundo os Santos Evangelhos) onde demonstra nossa acomodação às tradições religiosas e propõe uma nova visão de mundo a partir da resinificação dos ensinos de Cristo. Os odres novos correspondem à segunda parte da sua obra. Nela o pastor apresenta novos caminhos para o desenvolvimento de uma igreja forte e universal. Aqui trabalha conceitos e propõe o modelo de células como resposta de Deus a igreja moderna.

O VINHO NOVO

A preocupação inicial do pastor Ortiz é redefinir o conceito de Senhor (Kurios) e servo que se perdeu ao longo do tempo no ambiente evangélico atual. Segundo o pastor a má compreensão dos termos acima citado promovem um evangelho humano que coloca Deus na condição de servo, visto que, a interpretação bíblica, a forma de culto, a maneira como evangelizamos, a oração etc, estão voltadas para as necessidades humanas e não para a glorificação de Deus. É imperial compreendermos que Cristo é o Senhor e não apenas o salvador.

Se Cristo é o Senhor nós somos seus escravos (servos). Essa palavra parece soar mal devido a nossa evolução civilizatória, contudo, o pastor deixa claro que não existe meio termo no mundo espiritual, ou somos escravos do pecado, ou escravos de Cristo. O fato é que fomos comprados pelo seu sangue na cruz do calvário (2Coríntios 5.15), portanto, somos propriedades de Deus. O nosso equivoco acerca desta condição gera o quinto evangelho criado a partir da nossa visão particular da mensagem bíblica e não coopera para a compreensão de toda a revelação.

Se Cristo é nosso Senhor devemos andar em obediência a sua palavra. A nossa salvação depende da graça e misericórdia de Deus, mas também da nossa obediência ao seu mandado. Exemplos desta verdade encontram-se na história de Zaqueu, do jovem rico e outros personagens bíblicos que ao responderem positivamente a Cristo foram agraciados com seu acolhimento eterno. Esse é o genuíno evangelho do reino.

O testemunho cristão é algo inegociável. Viver para Cristo implica aceitar as suas condições, significa que a nossa vida lhes pertence e não só a vida, mas, tudo que nos rodeia (tempo, família e bens). Essa visão segundo o Pr. Ortiz leva a igreja a ser mais sensível as dificuldades do próximo sendo vista e impactando toda a comunidade onde se localiza.

Qual a grande motivação da igreja do Senhor? O amor. Esse é o único elemento divino que quebra a barreira da morte e se eterniza. Todos os demais dons cessarão, mas o amor reinará com Cristo pela eternidade. Afinal, Deus é amor (1Jo 4.8). O amor é a prova da nossa salvação, é o cumprimento de toda lei, é a certeza que estamos em harmonia com sua vontade.

Resta-nos perguntar: quem é o alvo de todo o nosso amor? O próximo (Lucas 10). Quando assim pensamos e agimos a sociedade se transforma o mundo passa a ter esperança.

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10

As boas obras são testemunhas vivas da profunda relação que nutrimos com o nosso Deus. Foi para isto que fomos chamados. O verdadeiro evangelho exige que nos sacrifiquemos pelo outro (1Jo 3.16).
Na medida em que vivenciamos esta verdade nossas relações pessoais até então superficiais ganham conteúdos, confiança e respeito da comunidade a qual servimos. Não é sem razão que a igreja primitiva ao exercitar esse mandamento encantou os judeus e serviu de atração para multidões de pecadores arrependidos se abrigarem no Senhor. Procurando explicar o poder do amor em sua inteireza o Pr. Ortiz cita a trindade divina. Esse é o padrão. O Senhor deseja vê a sua igreja una e diversa exercendo-o plenamente.

Além do amor o louvor é outro aspecto da vida cristã abordado pelo pastor Ortiz. Louvar é a linguagem do reino. Quando alguém louva ela está reconhecendo as virtudes de outrem, mas, quando se queixa faz o contrário. Baseado neste conceito o pastor faz uma profunda explanação dos equívocos de inúmeras composições evangélicas que estão na contramão do verdadeira adoração a Deus. Letras repetitivas de conteúdos vazios assaltam as igrejas e levam muitos a pensarem erroneamente que estão adorando a Deus quando na verdade estão fazendo moda.

Motivos para louvar a Deus é que não faltam, pois tudo, que se encontra ao nosso redor são obras das suas mãos. No entanto, muitos preferem repetir infinitamente em suas canções palavras como louvor, aleluia, glória a Deus que não expressão na totalidade a alegria de um coração agradecido pelo muito que Deus tem nos feito.

Encerrando a primeira parte da sua obra o Pr. Ortiz trabalha a oração. Nesse quesito ele quebra alguns tabus. O primeiro deles é a oração de olhos fechados. Segundo o pastor quando assim agimos estamos fazendo o contrário do que a bíblia nos ensina. Textos bíblicos como o Salmo 121.1 (Elevo meus olhos para os montes...), João 17.1 (Jesus levantou os olhos para o céu...) nos provam que a verdadeira adoração parte da realidade que nos rodeia. Tudo que Deus criou estão diante dos nossos olhos (natureza, vida, etc). Essa constatação inspira o servo de Deus em sua adoração abrindo seu coração ao Todo poderoso.

Assim como o louvor a oração do crente deve ser continua e renovada, pois Deus faz nova todas às coisas. Basta ao crente sensibilidade espiritual para entender e expor através da musica ou oração tudo aquilo que o Senhor tem lhes feito.

OS ODRES NOVOS

Em sua experiência eclesiástica o pastor Ortiz descreve a eterna situação de infância em que vivem mergulhadas diversas igrejas do Senhor. Orações, hinos, mensagens repetitivas (Arrependimento, fé, batismo do Espirito, a ressurreição dos mortos e juízo eterno) rivalidades, disposição de receber mais do que ofertar, de buscar dons e não os frutos do Espírito, a falta de obreiros são algumas das constatações que segundo o pastor só prova a infantilidade da igreja.

Quando aborda o crescimento da igreja o pastor cita o livro de Efésios 4:13, numa clara intenção de chamar os irmãos a maturidade cristã. Usando o exemplo do apostolo Paulo, Ortiz declara que a igreja atual não cumpre o seu papel de treinar a liderança para os desafios dos tempos modernos terceirizando com os seminários uma responsabilidade que era somente dela. Para isso, cita Paulo. O apostolo sempre treinava e deixava em seu lugar pessoas capazes de levar adiante a igreja recém-formada.

Quando não existe crescimento, nem treinamento ou confiança as ovelhas correm riscos de se dispersarem. No passado os melhores pastores eram enviados para os campos missionários e assim contribuíam para a formação de igrejas fortes doutrinariamente e cheias do Espírito de Deus. Hoje vão os seminaristas que na sua maioria não tem experiência no trata missionário.

Nas igrejas ou casas espirituais bem estruturadas as ovelhas se multiplicam, visto que, seus membros treinados sabem perfeitamente qual o seu papel na instituição e desenvolve sem o sentimento de obrigação. O exemplo de Cristo é fundamental para se compreender essa realidade. Quando partiu de volta para o Pai deixou 12 discípulos em condições de levar adiante o ministério a eles confiado.

Pensar em igreja é pensar em corpo. É dessa forma que funciona melhor. Para Ortiz o crescimento vem naturalmente quando esse corpo se encontra ajustado, onde cada individuo sabe a sua função e exerce com naturalidade e espírito de cooperação. Nesse meio tempo cabe ao pastor manter esse corpo funcionando a contento e para isto deve ser prático.

Em sua experiência eclesiástica o Pr. Ortiz estruturou sua igreja em pequenos grupos dando total liberdade de ação para uma liderança treinada e de sua confiança. Nessa nova estrutura a igreja ficou mais dinâmica a ponto de deixar o uso natural do templo e ser luz e sal em um mundo que jaz no maligno.

Romper com o velho sistema não foi fácil, mas, necessário. O velho distanciamento entre crentes e incrédulos foi aos poucos sendo encurtado, assim como a prática do batismo imediato a conversão e o rompimento com os laços denominacional (igreja no Novo Testamento ou era universal ou local).

O governo da igreja foi outra barreira a ser ultrapassada. Do estilo democrático passou a ser teocrático.  Segundo o pastor a vontade de Deus para nossos dias só é manifestada no grupo de seus ministros. Dai a necessidade dos ministros estarem unidos para compreender a vontade de Deus e transmitir ao seu rebanho. A força da autoridade decorre da espiritualidade do seu líder, e não do fato dele possuir um titulo. Na célula essa autoridade é avaliada pelos membros do grupo que reforça ou não. É nas células que todas as necessidades humanas são resolvidas (sociais, crescimento espiritual, materiais) não se esquecendo da sua ação evangelística.

Toda célula tem na sua funcionalidade a adoração, discussão, programação, mobilização e multiplicação. Não necessariamente todos os itens serão utilizados nas reuniões, mas, de acordo com o andar e necessidade do grupo. Nelas problemas de todos os tipos e ordem são tratados de forma que o Senhor vai confirmando a sua igreja.

Esse novo estilo de organização eclesiástica segundo o pastor Ortiz se enquadra na nova aliança estabelecida por Deus com o seu povo (Ez 36.26-27). A lei do Senhor seria posta no coração do seu povo. Desta forma a voluntariedade é a marca do serviço e a praticidade o instrumento da implantação do reino de Deus entre os homens. Toda escritura é prática. No passado os irmãos que faziam parte da igreja primitiva distribuíam o que tinham com os necessitados (Atos 5. 6-7; 8.31-33), mas hoje esquecemos esse detalhe, afirma o Pr. Ortiz.

Finalmente, a igreja necessita voltar a suas raízes, romper com velhas tradições e práticas que nos distanciam tornando-nos  pelos viés das denominações nos fazendo esquecer que somos um em cristo muito embora sejamos diversos.

BIBLIOGRAFIA



ORTIZ, Juan Carlos. O discípulo. Ed. Betânia, ano 1980.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Ser cristão em meio as turbulências dos nossos dias


"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.


Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.

Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?

Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
1 João 3:16-18

Qual dos mandamentos é mais lembrado no seio da igreja? Qual dos mandamentos é mais fácil de ser executado? 

O certo é que:
  • Ambos são mandamentos do Senhor.
  • Ambos tem em comum o amor que vai além da aparência, do aperto de mão casual.
  • Ambos são necessário a igreja, caso contrário, não teria sido escrito.
  • Ambos necessitam da ação do Espírito Santo para sua execução.
  • Ambos são revestidos de uma praticidade fora do comum, bem longe dos discursos enfadonhos e vazios.
  • Ambos caracterizam a presença de Deus de forma tremenda na vida daqueles que a praticam.
O que explica a lembrança do primeiro e não do segundo? 
  • A falta de amor na sua integralidade. Não consegue por em prática o amor de Deus. Não vai além. 
  • A não compreensão da importância do outro no plano divino. 
  • O não desejar se comprometer com o próximo. 
  • A seletividade.
A igreja tem em seu domínio a mais fascinante força revolucionaria do universo: o amor. Ele é tremendo. Todos os dons, sabedoria e demais ferramentas dadas por Deus a sua igreja um dia cessarão, mas, o amor se expandirá por toda eternidade. Ele será para sempre a base da nossa relação com Deus, de forma que os despossuídos deste elemento divino perecerão.

A trindade é o exemplo máximo da sua prática. Unidade na diversidade. Nada de ciume, nada de sentimento outro que exalte um e rebaixe outro, mas extremo gozo na aprovação e no compartilhar das realizações divinas. Esse é o padrão para a igreja do Senhor. O que pode ir contra tal força? Nada.

O amor supera o ódio, as intrigas, o partidarismo que são coisas menores, própria de uma natureza decaída. Meus irmãos, Deus tem colocado a nossa disposição essa ferramenta de mudança insuperável em todo universo criado. Por quê não usá-la em sua inteireza? 

Vivemos dias difíceis. A ordenança divina parece esquecida diante de rostos graves, dentes amostra, olhos vermelhos, convicções vazias, certezas humanas no lugar da segurança do amor divino. Isso tem que parar.

A igreja precisa repensar o seu papel. O ódio nunca foi a expressão máxima do povo de Deus. As coisas deste mundo jamais poderia substituir a glória futura. Como nos apresentaremos diante de um Deus de amor com tanto rancor contra aqueles (próximo) que deveríamos amá-los. 
Quem está entre os vivos tem esperança; até um cachorro vivo é melhor do que um leão morto!  Eclesiastes 9:4
Ainda é tempo de mudança, pois enquanto há vida há esperança.