quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

História - D. Pedro II e os Judeus

Menina asiática de 12 anos decora a Bíblia por temer que o livro seja proibido entre seu povo


Como anda a nossa relação com Deus? Leia esta reportagem e veja o que um servo é capaz diante da real ameaça da censura da bíblia na China. O que estamos fazendo pelo reino de Deus?

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Durante seus trabalhos no sudeste de Ásia, o missionário Lian Godoi visitou recentemente uma escola no interior do país onde atua. Responsável pelo treinamento de cerca de 20 missionários locais para serem enviados às pessoas que nunca ouviram falar do Evangelho, o pastor encontrou no local uma menina de apenas 12 anos, que estava decorando a Bíblia por temer que o livro fosse tomado dela.

Segundo o missionário, surpreso com aquela cena, ele perguntou-lhe por que fazia aquilo, ao que a garota contou que precisava decorar a Bíblia, porque ela poderia ser retirada de seu povo

- Preparar missionários locais para serem enviados a regiões remotas e não alcançadas são o nosso maior alvo, mas encontrar pelo caminho pessoas com a atitude dessa menina é um presente de Deus – afirmou o missionário, que afirma que a hipótese levantada pela menina que não pode ser descartada, diante dos atos de repressão ao cristianismo naquele país do Sudeste da Ásia.

Lian conta, segundo a Junta de Missões Mundiais, que nesse mesmo local encontrou cinco líderes de grandes comunidades que formaram uma agência de envio de missionários, que se juntarão a outras 28 comunidades. Eles enviarão os primeiros nove missionários no próximo mês e todos trabalharão com povos não alcançados.

- Estamos muito felizes, pois isso é resultado direto do nosso trabalho no projeto de distribuição de bíblias. Sempre temos incentivando-os a irem nesta direção – completou Lian Godoi.

Por Dan Martins, para o Gospel+

Vencendo o mundo


  Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.  -- 1 João 4:4

PENSAMENTO:



  O mundo pode ser um lugar hostil aos cristãos. No entanto, Deus quer que seus filhos espirituais saibam que não estão sós. Ele habita em nós pelo seu Espírito. Podemos ter certeza que não importa qual espírito alguém possa ter, nós temos o Espírito Santo de Deus, que é maior, mais poderoso e mais glorioso. A vitória é nossa porque a presença de Deus em nós é maior do que qualquer força que jamais enfrentaremos. Nossa vitória é certa sobre todas as forças, poderes, espíritos, ou oponentes.

ORAÇÃO:
  Querido Pai, por favor, dê-me a confiança, ousadia e convicção de suas promessas. Eu quero viver bravamente para  a sua glória e de acordo com a sua vontade. Obrigado por me dar poder para um viver vitorioso através do seu Espírito que habita em mim. Ao Senhor sejam toda a glória, majestade, e louvor. No nome de Jesus. Amém

Pr. Sandro Eugênio 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Revolução Inglesa - Aula

Confira a nova aula de história na página AULAS DE HISTÓRIA.


Táticas de guerra cibernética podem ser utilizadas na batalha contra o câncer


Pesquisa desenvolvida por Eshel Ben-Jacob, da Faculdade de Física e Astronomia da Universidade de Tel Aviv, e publicada na "Trends in Microbiology", revelou que as células do câncer precisam de “redes sociais” para se espalhar pelo corpo. 

A descoberta abre caminho para uma nova abordagem de tratamento para a doença, utilizando os mecanismos de comunicação das células para livrar o corpo do câncer. Inspirado pelas táticas sociais e de sobrevivência das bactérias, o estudo avaliou o câncer como uma metacomunidade de células inteligentes, com traços de comportamento colaborativo. 

As células cancerígenas modificam seu próprio ambiente. Elas induzem a mudanças genéticas que subjugam o ambiente à sua volta e forçam as células normais a satisfazer a doença, fornecendo suporte físico, proteção contra o sistema imunológico e mais. As células do câncer ficam dormentes quando percebem perigo, como agentes de quimioterapia, e podem se reativar sozinhas.

O professor Ben-Jacob sugere que estudar o comportamento social das células do câncer pode ajudar a criar uma nova abordagem terapêutica. Ele dá o exemplo das drogas que atacam a comunicação célula/célula ou que enviam mensagens para confundir as células cancerígenas. 

Decifrar o código de comunicação para reativar as células dormentes pode ajudar os pesquisadores a descobrir como ativar essas células quando necessário. Dessa forma, eles podem matar essas células assim que elas voltarem à atividade. "Podemos estar chegando a uma nova era de guerra biológica, em que os cientistas podem alistar inteligência bacteriana para derrotar o câncer”, concluiu ele.

Fonte: Jornal Alef

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A Disciplina da Tenacidade Espiritual


 22 De Fevereiro

"Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus". Salmo 46.10

Ser tenaz é mais do que ter paciência aliada à certeza incondicional de que o que esperamos vai acontecer. A tenacidade é mais do que a perseverança, pois perseverança talvez seja apenas uma fraqueza, ou seja, um medo excessivo de recuar ou apenas uma vontade de não recuar. A tenacidade é o supremo esforço daquele que se recusa a acreditar que seu herói vai ser derrotado. 

O maior medo que temos não é o de sermos condenados, mas é o temor de que Jesus Cristo acabe levando a pior e que os valores que ele representa – amor e justiça, perdão e bondade entre os homens – acabem por não sair vencendo; o temor de que tudo quanto Ele é pareça ser fogo de artifício aos olhos dos homens. Vem logo ali, então, o apelo à tenacidade espiritual, não para perseverarmos sem fazer nada, mas para trabalharmos determinadamente, na certeza de que Deus não vai ficar na pior.

Se neste momento essas nossas esperanças estão sendo pré-frustradas, isso apenas significa que estão é sendo purificadas. Não há nada de nobre pelo qual a mente humana não tenha esperado ou sonhado que não possa vir a realizar-se a qualquer momento. Uma das maiores tensões da vida é a de esperar por Deus. "Porque guardaste a palavra da minha perseverança". Permaneça tenaz.
Pr Sandro

Quatro tendências de alfabetização depois das tecnologias

Com a disseminação de tablets e smartphones na educação, inclusive nas séries mais básicas, o número de games, apps e softwares que ajudam na alfabetização das crianças está aumentando rapidamente. Esses programinhas, cada vez mais interativos, animados e sofisticados, têm desempenhado importante papel não apenas no momento de ensinar as primeiras palavras, mas também no segundo passo, o de aumentar as habilidades das crianças em escrita e leitura.

A Edweek, revista norte-americana especializada em educação, reuniu quatro tendências que têm acompanhado a alfabetização nos dias de hoje e deu exemplos de ferramentas que comprovam cada uma das tendências. O Porvir também elencou iniciativas brasileiras.




Continue lendo a reportagem na página: EDUCAÇÃO - NOTÍCIAS [ao lado]




O legado de Elias

Por Eliseu Antonio Gomes

A chamada ministerial é uma situação de especificidade, é uma característica única na vida das pessoas, algo impossível de ser copiado, repetido por outros. É uma relação entre o Senhor e a personalidade do servo.

Deus prepara o ser humano para a missão a ser desempenhada, coloca nas entranhas de sua alma talentos próprios, para cumprir sua função ministerial, dá-lhe situações na vida para aprimorar sua vocação.

Características distintas entre a vida de Elias e Eliseu

Qual a profissão do profeta Elias? Talvez não tivesse nenhuma ocupação especializada, pois a Bíblia Sagrada relata apenas seu local de origem e não sua atividade de trabalho secular. Por sua vez, Eliseu era boiadeiro e trocou o ofício terreno pelo sagrado.

A Bíblia não relata a morte de Elias, informa que ele foi arrebatado numa carruagem de fogo. Mas, informa a morte de Eliseu, e que seu cadáver continha virtude e foi capaz de ressuscitar um homem morto.

Imitadores de Eliseu?

Quando o profeta Elias encontrou o jovem Eliseu, ele arava a terra usando doze juntas de bois. Elias passou sobre ele o seu manto. Após o ato simbólico, Eliseu fez uma mesa de confraternização usando como alimento as carnes dos animais que usava para trabalhar na terra, para isso usou o jugo dos bois como madeira de combustão para preparar o fogo. Isto é, deixou a sua profissão para exercer o ministério de profeta em tempo integral.

Alguns cristãos tomam a atitude como um exemplo para a carreira de obreiro. É preciso situar e contextualizar. Não é possível comparar sem fazer as devidas proporções. Eliseu era um profeta no Antigo Testamento, viveu na Dispensação da Lei, não conheceu Cristo e não pregou as Boas Novas do Calvário. Nós somos almas que estamos na Dispensação da Graça, conhecemos a Jesus e seu sacrifício vicário, temos a missão de anunciar ao Senhor como Salvador.

O legado cultural tem a ver com o idioma, costumes e tradições, que passam de uma a outra geração. Mas, para o cristão, a herança que é uma obrigação ser transmitida é apenas a fé em Cristo, como Senhor e Salvador. A missão do cristão é ensinar seu semelhante a imitar a Cristo (1 Coríntios 11.1).

E.A.G.
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Fonte: Belverede
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Os inovadores que tiram água do deserto

Quem quiser entender como a humanidade poderá vencer a escassez de água deve olhar para um exemplo no planeta – o minúsculo Estado de Israel.

O engenheiro Diego Berger, da empresa nacional de abastecimento de Israel, a Mekorot, começa de forma bem-humorada uma apresentação de slides que mostra os feitos de seu país no gerenciamento de recursos hídricos. “O povo de Israel historicamente apresenta soluções inovadoras para os problemas da água”, afirma. Ele então exibe na tela uma ilustração da passagem bíblica em que Moisés tira água da pedra com um cajado. Na cena seguinte, outra imagem do Antigo Testamento: Moisés abre o Mar Vermelho. “Nas últimas décadas, porém, nossa tecnologia foi bastante aprimorada”, diz Berger. A plateia ri. A empresa de Berger é um exemplo de boa gestão da água. O sistema de abastecimento da Mekorot no país tem duas redes distintas. A primeira leva água potável para o consumo das casas, dos escritórios e indústrias. A outra rede irriga as plantações com a água recolhida de esgotos e tratada. Cerca de 72% da água tem segundo uso. Trata-se de um índice de reúso sem par no mundo. O país mais próximo disso, a Espanha, recicla apenas 12% da água.

Os israelenses precisaram se adaptar a uma faixa de terra que no sul é desértica e no norte, a área mais úmida, apresenta índices de precipitação equivalentes aos da região semiárida no Brasil. Ainda assim, abastecem a população e exportam produtos agrícolas. A tecnologia para tratamento e reciclagem da água é vista pelos israelenses como uma vantagem no mundo globalizado. “Nossa vocação é virar a referência mundial no tema”, diz Booky Oren, coordenador da Watec, uma feira de tecnologias ligadas a tratamento de água que começará no mês de novembro. A feira pretende atrair milhares de visitantes. As duas centenas de empresas de água do país já exportaram US$ 900 milhões no ano passado. O setor tende a crescer com a crise global de água. E os israelenses são a maior referência mundial no assunto.

A ideia de promover as indústrias de água do país foi de Oded Distel, diretor de investimentos internacionais do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho. Em 2002, quando ele era adido comercial na Grécia, tentou vender uma instalação de tratamento de lixo para a ilha de Chipre. “Não ganhamos o contrato, mas compreendi claramente que não podíamos ficar fora daquele mercado”, diz. Ele conta que, na última década, Israel exportou empresas de segurança privada, explorando a imagem de eficiência do Mossad, o serviço de Inteligência do país. Agora o objetivo é fazer o mesmo marketing com a água. “É bem mais fácil de vender. Nosso sucesso com os recursos hídricos não tem lado negativo”, afirma Distel.




Para incentivar o desenvolvimento de inovações, o governo israelense destinou US$ 2,2 milhões para incubadoras de empresas do setor de tecnologia de água.


Israel entrou no mercado internacional de água no início dos anos 60, quando os fazendeiros desenvolveram um novo sistema de irrigação, por gotejamento. Em vez de despejar a água diretamente no solo, tubos de plástico com furos deixam passar, gota a gota, a quantidade mínima para o crescimento das plantas. Isso reduz a perda por evaporação e a salinização do solo. A técnica permitiu um uso mais eficiente da água. Hoje, mais de 80% da produção agrícola de Israel é exportada. E o país passou a vender a tecnologia de gotejamento. Estima-se que as empresas israelenses controlam metade do mercado mundial desse tipo de irrigação, que movimenta US$ 1,2 bilhão por ano. O orgulho mais recente dos israelenses é sua indústria de dessalinização da água do mar. Próxima à conflagrada Faixa de Gaza, a usina de Ashkelon, de US$ 250 milhões, foi inaugurada no fim de 2005, às margens do Mediterrâneo. Ela é a maior do mundo em seu gênero. Produz o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de pessoas. A água captada no mar é injetada em alta pressão dentro de 40 mil tubos de plástico. No interior deles, um feixe de membranas, como as camadas de um palmito, extraem o sal da água. O líquido que sai do outro lado é tão puro que os técnicos precisam adicionar de volta alguns sais minerais que compõem a água potável comum.

O governo pretende instalar duas outras grandes usinas como essa. Hoje, as 31 usinas de dessalinização do país produzem 15% da água que a população consome. A meta é chegar a 40% nos próximos cinco anos. Com uma usina de dessalinização própria, o kibutz – uma espécie de fazenda coletiva – Ma’agan Mikhael, um dos mais ricos do país, situado no litoral, retira água salobra do subsolo arenoso. Com ela, produz morangos suculentos como os da Califórnia e cria carpas para exportação. Embora representem o que existe de mais avançado em reciclagem de água, as tecnologias israelenses não podem ser vistas como solução para todos. Antes de pensar em dessalinizar água do mar, países como o Brasil podem investir em soluções mais simples, como reduzir o vazamento na rede de distribuição. A verdadeira lição de Israel foi ter enfrentado limitações de recursos naturais criando uma política de incentivo à inovação tecnológica. Israel investe 4,8% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, porcentual superior à de quase todos os países desenvolvidos.

A maior parte desse dinheiro é disputada por centros de pesquisas e incubadoras de empresas, para estimular a competitividade. O governo paga apenas 35% do orçamento do Instituto Weizmann, um dos principais centros de pesquisa do país. Os pesquisadores têm de buscar recursos na indústria ou em fundos privados. Isso gera pesquisas mais conectadas com a necessidade das empresas. E estimula pesquisadores e engenheiros a lançar seus produtos no mercado. No fim do ano passado, cerca de 108 pequenas empresas chegaram ao mercado com tecnologias inovadoras de água. Segundo o governo, investidores aplicaram US$ 1,2 bilhão em 2005 para capitalizar empresas do setor. Nos próximos três anos, o governo destinará US$ 2,2 milhões para incubar ainda mais negócios na área.

As empresas geram produtos que chamam a atenção no mercado internacional. Um deles é um depurador industrial de água que mata os microrganismos usando raios ultravioleta. O processo, recentemente patenteado por um grupo de pesquisadores da empresa Atlantium, chegou ao mercado em 2006. No início do ano, a companhia foi apontada pela revista de negócios e tecnologia americana Red Herring como uma das cem mais promissoras do mundo. Eles têm em quem se mirar. Há duas décadas, um grupo de engenheiros do kibutz Amiad desenvolveu um filtro com cartuchos revestidos de membranas de tecido sintético que é autolimpante. A tecnologia hoje sustenta uma empresa que exporta filtros de US$ 30 mil para agricultores na Austrália e fatura cerca de US$ 40 milhões por ano. Para o Brasil, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, Israel serve como exemplo de país que constrói sua competitividade a partir não da abundância de recursos naturais, mas justamente de sua escassez.

Texto: Alexandre Mansur/Revista Época
Fonte: Jornal Alef

Israel investe em nanorrobô que administram medicamentos

O governo investirá US$ 11 milhões para desenvolver nanossistemas de administração de medicamentos que poderão ajudar no tratamento de várias doenças. A Iniciativa Nacional Israelense de Nanotecnologia será responsável pelo projeto, liderado pelo professor Dan Peer, do Departamento de Pesquisa Celular e Imunologia da Universidade de Tel-Aviv. Também participarão do projeto 11 laboratórios de várias universidades para testar e criar um “robô intracorporal”, nanopartículas que podem direcionar medicamentos e sistemas de imagem diretamente a pontos pré-determinados do organismo.

Peer explica: “um de nossos laboratórios sabe criar nanoestruturas que funcionam como transportadores de medicamentos. Outro, produz anticorpos, que podem identificar os alvos no corpo e reagir a eles. Quando esses anticorpos são adicionados aos transportadores, eles podem ser levados a um local específico. Os pesquisadores de outro laboratório estão desenvolvendo materiais que possam ser visualizados em sistemas de imagem. 

Quando eles são adicionados à nanoestrutura, é possível monitorá-la dentro do organismo para conferir se a droga chegou ao alvo pretendido. Temos um laboratório com nossos usuários – um cardiologista, um parasitologista e um pesquisador do câncer. Eles são responsáveis pela formulação de aplicações para doenças inflamatórias no intestino, eu capto investimentos e coordeno todos”. O objetivo é criar, em conjunto de 5 a 6 tecnologias aplicadas, cada uma servindo de base para a criação de uma start-up. A Universidade de Tel-Aviv declarou que o projeto já atraiu a atenção de laboratórios farmacêuticos multinacionais. “Acredito que em dois anos já estaremos gestando novos projetos”, declarou Peer.

Fonte: Jornal Alef

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Professores da educação básica podem concorrer a vagas em cursos de licenciatura


São 34.155 vagas de cursos superiores em licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica em mais de 92 instituições de educação superior.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Retiro Espiritual IBA - 2013 - Santificação


O Pr. Walmir pregou na terça-feira de carnaval sobre purificação com base no Salmo 119.9.

“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.”

Em sua introdução o pastor elencou algumas características de uma pessoa jovem: beleza, capacidade para desenvolver projetos, sonhar com dias melhores etc.

Após discriminar estas e outras características afirmou que muitos homens e mulheres procuram a todo custo manter-se jovens através de cirurgias plásticas ou na forma de vestir. Contudo, para o pregador a melhor época é hoje e o melhor está por vir.

Como purificará o jovem o seu caminho?

São tantas as tentações enfrentadas pelos jovens de hoje, que se manter puro só pela misericórdia de Deus. Todos os dias rapazes e moças são expostos a uma profusão de estímulos que tornam a caminhada de alguns dolorosos, frisou o pregador.

Procurando tornar substanciosos seus argumentos, o pastor apresentou uma estatística onde se diz que 30% dos casais cristão da atualidade não preservaram a sua virgindade até o casamento. Apesar dos índices desta estatística possuir mais um cunho especulativo do que real, ela serve para ilustrar o grau de impureza sexual no qual se encontra exposto à mocidade cristã.

A Tv, a Internet, as Revistas veiculam imagens, vídeos, sala de bate papo, onde o sexo é ofertado de graça e de forma variada. Um clique e produtos de primeira necessidade acompanhados da pornografia saltam aos olhos do internauta. Empresas do mundo inteiro em seu apelo mercadológico têm multiplicado as mensagens sensuais como forma de captar novos clientes. Esse é o mundo que vivemos.

Diante do exposto o pastor enumerou e comentou alguns dos motivos que tem colocado em cheque a santidade dos nossos jovens.

  •        A falta de limites – É a pós-modernidade onde tudo é relativo.
  •          Sexo antes do casamento.
  •          Uso de drogas licita ou não.
  •          Relacionamentos superficiais e descartáveis.
  •          Falta da autoridade paterna.


Ao relaxar na vigilância espiritual [Mateus 26.41] os jovens mergulham no ariscado mundo dos estímulos sensuais que mais cedo ou tarde lhe será cobrado. É por este motivo e outros, que segundo o reverendo “as igrejas em nossos dias estão cada vez mais cheia pessoas vazias”.

Concluindo sua mensagem o pastor frisou: “as bênçãos de Deus na vida do crente provém da sua obediência”. As benções não são alcançadas pelo esforço humano, mas pela graça de Deus.




Fórum de identidade denominacional


Saber onde você está. Em que acredita. Os valores bíblicos. Nossa história. É esse o interesse da Nossa Convenção promovendo esse momento para nosso povo. Estará conosco o pastor Sócrates Oliveira de Souza (Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira), com o fim de trabalhar tais questões no dia 02 de março na IB do Santarém, no horário das 8h30 às 17h30.

 Desde já convidamos você a reservar seu lugar fazendo sua inscrição através do nosso site. O evento é gratuito.

Barco que levava membros de Igreja Batista a um culto naufraga no interior do Amazonas


Na madrugada desse sábado (16), um barco naufragou na Boca do Juma, município do Careiro Castanho (AM), que fica a cerca de 24 km de Manaus. A embarcação, que se chama Comandante Bacurau, levava cerca de trinta membros de uma Igreja Batista a um evento religioso na comunidade de Tupana.

De acordo com o G1, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Antônio Dias, informou que o barco estava atracado no momento do naufrágio, o que facilitou a fuga dos passageiros. Ao fazer uma recontagem das pessoas que estavam na embarcação, foi constatado que uma delas estava desaparecida.

O Corpo de Bombeiros iniciou em seguida a busca pelo desaparecido durante o naufrágio, e encontrou o corpo da vítima no final da tarde de sábado. O homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi a única vítima do naufrágio. Segundo Comando de Policiamento do Interior (CPI), o acidente só não teve maior número de vítimas, porque o barco estava atracado, o que teria facilitado a saída dos outros ocupantes da embarcação.

Por Dan Martins, para o Gospel+

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Desperta Sertão


Um grupo de 43 pessoas formado por jovens, famílias e aposentados saiu da região de Campinas, uniu-se a outros irmãos locais e passou duas semanas evangelizando o Sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.
Um segundo grupo de São Paulo, liderado por Jonathan Ferreira dos Santos, do Vale da Bênção, juntou-se a outros irmãos do Nordeste e levou para Fortaleza seu maravilhoso projeto “Visitação de Deus”, com foco principal em um dos bairros da capital, o Jardim das Oliveiras.
Outro grupo de 50 profissionais nordestinos cristãos, somado a dez profissionais de saúde do Sudeste — entre médicos, dentistas e enfermeiros — passou 20 dias servindo gratuitamente a população de Caiçarinha da Penha, distrito de Serra Talhada, sertão de Pernambuco. [...]
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Fonte:  Jornal Hoje

Avanço na educação no Brasil é mais lento que aumento no investimento


Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br


Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O paradoxo da educação brasileira

Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.

Leia a reportagem completa na página Educaçao-Notícias.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Projeto: O lixo fala


Objetivo: Cada colega professor pode colocar os objetivos pertinentes a sua realidade escolar. A ideia desta atividade é trabalhar os conceitos de história e fontes históricas de forma prática.

Desenvolvimento do projeto.

  1. Pede para os alunos anotar [sem manusear] todo o material que constituir lixo de sua casa [o cesto da pia de lavar louça, banheiro, no quintal etc] durante um mês.
Se você se interessou por este tipo de atividade e só ler o resto da matéria na PAGINA - PROJETOS ESCOLARES.

Romance do boi mão de pau

Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha nasceu escravo, em 1850, na Fazenda Queimadas, do coronel José Ferreira da Rocha, no atual município de Lagoa deVelhos (RN). Começou a cantar durante os trabalhos na roça. 

Tornou-se tocador de rabeca, tendo adquirido seu instrumento aos 15 anos, 
com o apoio do dono, que permitia e incentivava que ele cantasse nas casas 
dos mais  abastados da região e nas feiras. Conseguiu angariar algum 
dinheiro que, aos 28 anos, possibilitou comprar a sua alforria. Era analfabeto, mas criava versos, como o "Romance do boi da mão de pau", com 48 estrofes.Suas composições apresentam traços dos romances herdados da idade média. 


Fonte: http://www.overmundo.com.br

Fabião das Queimadas

Início
Também vinha nesse dia
O seu Raimundo Xexéu.
Esse passava por mim
Nem me tirava o chapeu.
Tava correndo à toa,
Deixei ele indo aos boléu.
Pois sendo eu um boi manso,
Logrei a fama de brabo.
Dava alguma corridinha
Por me vê aperreado,
Com o chocaio no pescoço
E além disso algemado.
Foro pro mato dizendo:
- O Mão de Pau vai à peia.
Se ocuparo nesse dia
Só em comê mé de abeis.
Chegaro em casa de tarde,
Vinham de barriga cheia.
Desde cima no sertão
Até den' da capital,
Do Norte até o Sul,
No mundo todo em geral,
Em adijunto de gente,
Só se fala em Mão de Pau.
Nesse dia lá no mato,
Ao tirá duma amarela,
Ajuntaro-se eles todo,
Quase que brigam mor dela.
Ficaro tudo breado,
Óios, pestana e capela.
Vou paxá pelo juízo
Pra se sabê quem eu sou,
Mode se sabê dum caso
Tá quá ele se passou,
Que é o boi liso-vermeio,
O Mão de Pau corredô.
Quem vinhé a mim procure
Um cavalo com sustança.
Inda eu correndo oito dia
As canela num me cansa.
Só temo a cavalo gordo
E vaqueiro de fiança.
Foi-se espaiando a notiça:
Mão de Pau é valentão;
Tendo eu enchocaiado,
Com as algema nas mão,
Mas nada posso dizê,
Que preso num tem razão.
Eu temia o Cobiçado,
De Antonho Sarafim.
Pra minha felicidade
Esse morreu, levou fim.
Fiquei temendo o Castanho,
Do senhô José Joaquim.
Sei que num tenho razão,
Mas sempre quero fala,
Porque, além de eu está preso,
Querem me assassina...
Vosmicês num iguinorem,
A defesa é naturá.
Mas peço ao José Joaquim,
Se ele vinhé no Castanho,
Vigie num faça remô,
Que eu pra corrê num me acanho,
Nem quero atrás de mim,
De fora, vaqueiro estranho.
Veio cavalo de fama
Pra corrê ao Mão de Pau.
Todos ficam comido
De espora e bacaiau.
Desde eu bezerro novo
Que tenho meu gênio mau.
Logo obram muito mal
Em corrê pro Trairi
Buscá vaqueiro de fora
Pra comigo diverti,
Tendo eu mais arreceio
Dos cabra do Potengi.
Na Serra de Joana Gome
Fui eu nascido e criado.
Me vi a morrê de sede,
Me mudei lá pro Salgado.
Daí envante os vaqueiro
Me truxero atropelado.
Veio Antonho Rodrigue,
Veio Antonho Sarafim,
Migué e Gino Viana,
Tudo isso contra mim.
Ajuntou-se a tropa toda
Na casa de Zé Joaquim.
Me traquejavam na sombra,
Traquejavam na comida,
Me traquejavam nos campo,
Traquejavam na bebida.
Só Deus terá dó de mim,
Triste é a minha vida!
Meu senhô Chico Rodrigue
É quem mais me aperreava.
Além de vim muita gente,
Inda mais gente ajuntava.
Vinha em cavalos bom
Só pra vê se me pegava.
Tudo quanto foi vaqueiro,
Tudo me aperreou.
Abaixo de Deus eu tinha
Fabião a meu favô.
Meu nego, chicota os bicho,
Aqueles pabuladô.
Vei dois cavalo de fama,
Gato Preto e o Macaco,
E os dono em riba deles
Pabulando no meu rasto.
Tive pena num vê eles
Numa ponta de carrasco.
Pegaro a me aperreá
Fazendo brabo estrupiço.
Fabião na casa dele
Esmiuçando por isso,
Mode no fim da batais
Podê fazê o serviço.
O senhô Francisco Dia,
Vaqueiro do coroné,
Jurou muito me pegá
No seu cavalo Baié,
Porém que temia a morte,
Se alembrava da muié.
Tava eu numa maiada,
Na hora do amei-dia,
Foi quando me vi chegá
Três vaqueiro de enxurria,
Onde seu José Joaquim,
Esse me vinha de guia.
Vaqueiro do Potengi
De lá inda veio um,
Um bicho escavacado
Chamado José Pinum.
Vinha pra me corrê vivo,
Porém voltou em jejum.
Chegou-me ali de repente
O cavalo Ouro Preto
E num instante pegou-me
Num lugá até estreito.
Se os outos tivero fama,
Deles num vi o proveito.
Veio até do Oi-d'água
Um tá Antonho Mateu,
Num cavalo bom que tinha,
Também pra corrê a eu.
Cuide de sua famia,
Vá se encomendá a Deus.
Ali fui enchocaiado,
Com as algema nas mão
Botadas por Chico Luca
E o Raimundo Girão,
E o Joaquim Siliveste,
Mandado por meu patrão.
Veio até senhô Sabino,
lá da Maiada Redonda.
É bicho que fala grosso,
Quando grita a serra estronda.
Conheça que o Mão de Pau
Com careta num se assombra.
Aí eu me levantei,
Saí até chouteando.
Porque eu tava peado,
Eles ficaro mangando.
Quando foi daí a pouco
Andava tudo aboiando.
Dois fio de Januaro,
Bernado e Maximiano,
Correro atrás de mim,
Mas tirei eles do engano.
Veja lá que Mão de Pau
Pra corrê é boi tirano.
Me caçaro toda a tarde
E num me pudero achá.
Quando foi ao pô-do-só
Pegaro a se consultá:
Que estora, chegando em casa,
É que eles ia contá.
Bernado, por sê mais moço,
Era mais impertinente.
Foi quem mais me presseguiu,
Mas enganei ele sempre.
Quem vinhé ao Mão de Pau
Se num morrê, cai doente.
Quando foi no outo dia
Se ajuntam muita gente:
- Só pra dá desprezo ao dono,
Vamo bebê aguardente.
Pegaro a se consultá
Uns atrás, outos na frente.
Cabra que vinhé a mim
Traga a vida na garupa.
Se não eu faço com ele
O que fiz com Chico Luca.
Enquanto ele fô vivo,
Nunca mais a boi insulta.
Procurei meus pasto véio,
A serra de Joana Gome.
Num venho mais no Salgado
Nem que eu morra de fome
Porque lá me aperreou
Tudo quanto foi de honre.
Senhô Antonho Rodrigue
Mas o seu Gino Viana,
Vocês tão em terra aleis,
Apois vigie como anda.
Se num sabia dançá,
Num se metesse no samba.
Prefiro morrê de sede,
Num venho mais no Salgado.
No tempo em que tive lá
Vivi muito aperreado.
Eu num era criminoso,
Porém saí algemado.
Vaqueiro do Trairi
Diz que aqui num dá recado.
Se dê algum dia santo,
Todos ele são tirado.
Deixe isso pra Antonho Anselmo,
Que esse corre aprumado.
Me caçaro muito tempo,
Ficam desenganado,
E eu agora de meu,
Lá na serra descansado.
Acabo de muito tempo,
Me vi muito agoniado.
Quando vi Antonho Anselmo
No cavalo Maravia,
Fui tratando de corrê,
Mas sabendo que morria...
Saiu de casa disposto,
Se despediu da famia.
Quando foi com quato mês,
Um droga dum caçadô,
Andando lá pelos mato,
Lá na serra me avistou.
Correu depressa pra casa
Dando parte a meu senhô.
Vou embora dessa terra
Porque conheci vaqueiro.
- vou de muda pros brejo
Mode dá carne aos brejeiro;
Do meu dono bem contente,
Que embolsou bom dinheiro.
Foi dizê a meu senhô:
Eu vi Mão de Pau na serra.
Daí envante os vaqueiro
Pegaro a me fazê guerra.
Num sei que hei de fazê
Mode vivê nessa terra.
Adeus Lagoa dos Véio
- Lagoa do Jucá
- serra de Joana Gome
E riacho do Juá.
Adeus, inté outo dia,
Nunca mais virei por cá.
Veio logo o Vasconcelo
No cavalo Zebelinha.
Vei disposto a me pegar
Pra vê a fama que eu tinha.
Mas num deu pra eu buli
Na panela da meizinha.
Adeus, Cacimba do Salgado
E Poço do Caldeirão.
Adeus, Lagoa da Peda
E serra do Boqueirão.
Diga adeus, que vai embora
O boi de algema na mão.
Sei que estou enchocaiado,
Com as algema na mão,
Mas esses cavalo mago
Enfio dez num cordão.
Mato cem numa carreira,
Deixo estirado no chão.
Já morreu, já se acabou,
Está fechada a questão.
Foi-se embora dessa terra
O dito boi valentão.
Prá corrê só Mão de
Pau, Pra verso só Fabião!
Quando foi no outo dia,
Veio Antonio Sarafim,
Meu senhô Chico Rodrigue,
Isso tudo contra mim.
Vinha mais muito vaqueiro
Só promode me dá fim.
Fabião das Queimadas

Fonte: 
http://www.barcelona.educ.ufrn.br

Arqueologia Biblica (lista de reprodução)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Palavras Tristes


Auta de Souza

Quando eu deixar a terra, anjo inocente,
Ó meu formoso lírio perfumado!
Reza por mim, de joelhos, docemente,
Postas as mãos no seio imaculado,
Quando eu deixar a terra, anjo inocente!

És a estrela gentil das minhas noites,
Noites que mudas no mais claro dia.
Não tenho medo aos gélidos açoites
Da escuridão se a tua luz me guia,
Ó estrela gentil das minhas noites!

Quando eu deixar a terra, dá-me flores
Boiando à tona de um sorriso teu;
Que os risos das crianças são andores
Onde os anjos nos levam para o céu...
Quando eu deixar a terra, quero flores!

Flores e risos me tecendo o manto,
Manto celeste feito de esperanças...
Quando eu d’aqui me for, não quero pranto,
Só quero riso, preces de criança:
Flores e risos me tecendo um manto!

Anjo moreno de alma cor de lírio,
Mais branca do que a estrela da Alvorada...
Meu coração na hora do martírio
Pede o consolo de uma prece amada,
Anjo moreno de asas cor do lírio!

Quando eu deixar a terra, anjo inocente,
Ó meu formoso lírio perfumado!
Reza por mim, de joelhos, docemente,
Postas as mãos no seio imaculado,
Quando eu deixar a terra, anjo inocente!

Serra da Raiz - Fevereiro de 1898.

Ao cair da noite - Auta de Souza


Não sei que paz imensa
Envolve a Natureza,
N’ess’hora de tristeza,
De dor e de pesar.
Minh’alma, rindo, pensa
Que a sombra é um grande véu
Que a Virgem traz do Céu
Num raio de luar.

Eu junto as mãos, serena,
A murmurar contrita,
A saudação bendita
Do Anjo do Senhor;
Enquanto a lua plena
No azul, formosa e casta,
Um longo manto arrasta
De lúrido esplendor.

Minhas saudades todas
Se vão mudando em astros...
A mágoa vai de rastros
Morrer na escuridão...
As amarguras doidas
Fogem como um lamento
Longe do Pensamento,
Longe do Coração.

E a noite desce, desce
Como um sorriso doce,
Que em sonhos desfolhou-se
Na voz cheia de amor,
Da mãe que ensina a Prece
Ao filho pequenino,
De olhar meigo e divino
E lábio aberto em flor.

Ah! como a Noite encanta!
Parece um Santuário,
Com o lindo lampadário
De estrelas que ela tem!
Recorda-me a luz santa,
Imaculada e pura,
Da grande noite escura
Do olhar de minha mãe!

Ó noite embalsamada
De castas ambrósias...
No mar das harmonias
Meu ser deixa boiar.
Afasta, ó noite amada,
A dúvida e o receio,
Embala-me no seio
E deixa-me sonhar!

Retiro de Carnaval-IBA-2013


O Retiro Espiritual IBA-2013, teve início nesse sábado de carnaval no Centro Marista de Eventos [Extremoz, RN].  No período da noite após a acomodação do pessoal e jantar, tivemos o culto de abertura que foi ministrado pelo Pr. Nilton de Paula.

A música ficou sobre a responsabilidade do Grupo de Louvor-IBA que apresentou lindas canções tais como: Só para te adorar, Alto preço, Deus forte e outros. No momento de confraternização ficamos conhecendo os irmãos de algumas igrejas de Natal que estão conosco, é o caso dos irmãos da:


  • Igreja Batista de Cidade Jardim;
  • Igreja Batista de Maxaranguape;
  • Igreja Presbiteriana do Alecrim;
  • Assembleia de Deus Rosa de Saron.


O pastor Nilton pregou sobre a Doutrina da Salvação que consta da Regeneração, Santificação e Glorificação.

Para cada item o pastor desenvolveu suas características peculiares de modo que todos entendessem que sem santificação é impossível agradar a Deus.

Depois do culto os irmãos foram liberados para suas atividades. A piscina, o bate papo, a roda de amigos foram algumas das opções encontradas pelos irmãos para desenvolverem a comunhão preconizada pelo Senhor Jesus.


Essa foi nossa primeira noite. Amanhã promete com a vinda do Pr. Walmir Fernandes e demais atividades planejadas pela equipe do retiro que é composta pelos irmãos: Ramos [Coordenador do Retiro], Ir. Elza Antunes, Miriam Estavam e Débora.

Retiro Espiritual - IBA

Em breve estarei postando algumas matérias sobre nosso retiro espiritual 2013.

Espinhos e cardos em solo de Israel.


Por Eliseu Antonio Gomes
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"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" -   2 Coríntios 12.7.
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Por quarenta anos, após deixar para trás a escravidão no Egito o povo judeu caminhou pelo deserto. Portanto, sabiam muito bem que espinhos são encontrados em cardos e arbustos silvestres, plantas que crescem em terras áridas e inférteis ao plantio de árvores frutíferas.
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Literalmente, Jesus Cristo sentiu a dor provocada por pontas de espinhos. Para zombar, os soldados romanos fizeram com que Ele vestisse roupa púrpura, colocaram em sua cabeça uma coroa espinhosa, esbofetearam o Filho de Deus, e de forma irônica o apresentaram como rei dos judeus (João 19.1-5).
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A única certeza que podemos ter quando Paulo menciona um espinho em sua carne é que tal espinho era uma metáfora para um mensageiro de Satanás com a missão de esbofeteá-lo para que não ficasse orgulhoso. Mas não são poucas as suposições sobre qual seria o espinho que fez Paulo sofrer.
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Paulo, talvez, ao citar a palavra “espinho” estivesse fazendo alusão à profecia contra Sidom, capitulada em Ezequiel 28.20.26, que apresenta o juízo divino contra os inimigos do povo de Deus. Os perseguidores são chamados de espinhos e abrolhos no versículo 24. O apóstolo, ao mencionar o seu espinho também menciona ser alvo de perseguições (2 Coríntios 12.10). Possivelmente o apóstolo tenha pedido ao Senhor que seus perseguidores fossem impedidos de o alcançarem e o maltratarem.
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É importante ressaltar que Sidom fazia fronteira com Israel, os sidônios não eram uma ameaça militar, seus males eram perigosos no sentido de se aproximarem “amigavelmente” dos judeus, por usarem a diplomacia e através de relacionamento social prazeroso propagar o paganismo de maneira muito bem organizada, e assim influenciar os israelitas a pecarem contra Deus.
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Acerca deles, Salomão escreveu: "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas" – Provérbios 1.10 (NTLH).
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Em Atos 17, Lucas descreve duas espécies de perseguidores de Paulo e três causas do grande sofrimento em sua vida:
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1 - Perseguidores judeus violentos (1-13); 
2 - Por ver cidadãos atenienses em pecado de idolatria (16-17); 
3- Como debatedor em roda de conversas com pessoas cultas, atenienses pacíficos, filósofos epicureus e estóicos, defensores da idolatria no Areópago (18-28).
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Seja o espinho de Paulo “inimigos amigáveis” ou violentos, ou outra espécie de mal, é certo que provocava muita dor e quis livrar-se do incômodo e não conseguiu.
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Lembramos que o próprio apóstolo ensinou que o ser humano colhe o que planta. Paulo foi perseguidor de cristãos e responsável por muitas mortes horríveis, inclusive de Estevão por apedrejamento (Atos 22.20). Ele plantou o mal físico e deveria colhê-lo fisicamente. Por este motivo, ao orar e pedir ao Senhor que retirasse dele a causa de sua dor, recebeu a resposta “a minha graça te basta” (2 Corintios 12.9). 
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E.A.G.
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Fonte: Belverede

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tolerando as diferenças

Nesta manhã procurei ver no youtube alguns vídeos sobre o que está acontecendo no mundo e me deparei com postagens da Síria. Nunca vi tanto ódio no coração de um povo. Em meios aos comentários em árabe, inglês e outras línguas percebi uma grande confusão de ideias e propósito. Creio que a guerra contribui para a confusão geral.


Em meio ao conflito imagino como estarão passando nossos irmãos na fé. Grupos islâmicos se confrontam e naturalmente já não existia espaço para eles antes e muito menos agora e depois. Fico a pensar no esforço do apostolo Paulo, parece que tudo foi por água abaixo. Esta geração não conhece o Senhor a não ser o ódio religioso e a morte.

Sei que existe uma tendência mundial na direção da instabilidade, na falta de amor e tudo mais, as crises estão ai para não nos deixar mentir. Numa destas postagem li a opinião de um cidadão da Escandinávia ao tempo que se indignava com as torturas produzidas nos interrogatórios do exército Sírio se autodenominava povo civilizado, como se de alguma forma a Escandinávia fosse melhor que os Sírio. Creio que não é por ai. Pobre homem, não percebe que o que acontece com nosso próximo diz respeito a nós mesmos. 

Enquanto o mundo se comportar de forma egoísta as coisas caminharão de mal a pior. A terra é uma só, temos que aprender a conviver com as diferenças ou teremos de nos mudar daqui. No século XV, até que havia um mundo novo para ser povoado, no caso a América, mas parece que não melhorou muita coisa.

A ordenação da colonização americana se deu por meio de colônias de fé, assim se o sujeito fosse presbiteriano teria sua colônia, se fosse batistas também e tudo mais. Olhando hoje para a América do Norte em que esta modificação redundou? Qual a diferença das demais partes do mundo? Os mesmos problemas circunstanciais, a violência, a fome, falta de tudo ou de alguma coisa. O problema é o homem. portanto, se para você não está disposto a conviver com as diferenças, seu lugar não é mais na terra, mas no espaço, talvez seja por isso que alguns já pensam em viagens espaciais.   

Meus irmãos não podemos apenas olhar para o nosso umbigo. Temos que orar por estas nações que sofrem diariamente com a maldição da guerra e do desconforto. Orem pelos cristãos e não cristão, pois Deus não faz acepção de pessoas. Agindo desta forma, quem sabe Deus atenue ou ponha fim a dor que diariamente comente essa gente.

Orem e chorem pelos irmãos Sírios, visto ser este o desejo de Deus.

Rom 12:15 - Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;

Missionários desenvolvem trabalho humanitário junto a refugiados da Síria e centenas de muçulmanos se convertem


O conflito civil na Síria tem forçado milhares de cidadãos do país a buscar ajuda e refúgio nos países vizinhos, e com isso, missionários tem tido acesso a boa parte da população através de programas humanitários.

Com a oportunidade de evangelização, os missionários tem testemunhado a conversão de centenas de muçulmanos, mesmo com a repressão e perseguição religiosa na região.

“Realmente, só Deus poderia fazer isso”, afirmou Tom Doyle, da organização missionária E3 Partners, revelando as dificuldades enfrentadas pelos missionários e novos convertidos: “Há cinco tipos de polícia secreta na Síria. Eles observam cada movimento das pessoas. Os convertidos que estão saindo do islamismo são questionados continuamente”.

Atualmente, estima-se que apenas na última semana, 20 mil sírios tenham deixado o país, para se juntar aos que já abandonaram a Síria: “Por causa da guerra na Síria, acreditamos que mais de 300 mil sírios agora estão na Jordânia. Eles foram expatriados, eles não têm nada. Mas na Jordânia eles não têm o governo sírio os vigiando o tempo todo”, declarou ao Noticias Cristianas.

Tom Doyle revelou que a iniciativa dos missionários tomou contornos humanitários e que as mulheres muçulmanas tem manifestado gratidão pelo suporte recebido: “Elas ficaram muito agradecidas e nos contaram histórias sobre a maneira como os cristãos se aproximaram delas. Basicamente, essas são as únicas pessoas em quem podem confiar agora”.

Nos acampamentos, crianças são alvo do evangelismo e aprendem sobre Jesus de forma correta, sem distorções, disse Doyle: “Muitas crianças estão ouvindo falar de Jesus. Todos sabemos como é importante elas entenderem quem é o verdadeiro Jesus antes de chegar aos 12 anos”, ressaltou.

“Nossos líderes acreditam que este é o momento para alcançarmos os sírios como nunca conseguiu-se antes. Quem sabe o que pode acontecer amanhã ? O presidente Assad, continuará ou ele vai cair? Nós não sabemos. Mas Deus abriu esta porta e sua mão está agindo aqui”, afirmou, referindo-se ao contestado presidente sírio, principal motivo da guerra civil que tomou conta do país. “O país conseguia manter o Evangelho fora daqui, por que tem um governo ditatorial, que controla a polícia secreta. Mas, agora as boas novas estão se espalhando como nunca”, enfatizou Doyle.

No vídeo abaixo, é possível assistir uma matéria produzida pelo canal Euronews, sobre a atual situação dos refugiados sírios:


Ore pela atual situação da Síria, e pelos missionários que tem levado o Evangelho ao povo do país, mesmo debaixo de perseguição religiosa e política. Saiba mais sobre a situação da Síria, acompanhando a coluna da missionária Raquel Elana, que atua no Oriente Médio. Clique aqui.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Oração da noite, Finda-se este dia, Cantor Sérgio Carvalho gospel

Chamada Final - 108 - Cantor Cristão.mpg



Uma dos velos hinos que aprendi a cantar quando criança na Igreja Batista Regular de Caicó. Nessa época lembro-me dos irmãos Joaquim da Bodega [mercadinho hoje], do Tio Teodoro. Foi um tempo de grande alegria de espírito.

Poesia Cristã

O Grande Amigo

Em Jesus amigo temos, mais chegado que um irmão,
Ele manda que levemos tudo a Deus em oração!
Oh! que paz perdemos sempre, Oh! que dor no coração,
Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração!

Temos lidas e pesares e na vida tentação;
Não ficamos sem conforto, indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo sempre atende em oração.

E se nós desfalecemos, Cristo estende-nos a mão,
Pois é sempre a nossa força e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza, Cristo é nosso em oração;
Em seus braços nos acolhe e nos dá consolação.

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Lá no Céu

Há um lar mui feliz lá no céu,
Onde não há tristeza nem dor,
Onde os salvos irão habitar,
Na presença do seu Salvador.

Lá no céu, lá no céu,
Há um lar mui feliz lá no céu. (bis)

Tenho amigos fiéis lá no céu,
Que desfrutam o gozo na luz;
Já venceram os males daqui
E lá cantam louvor a Jesus.

Lá no céu, lá no céu;
Tenho amigos fiéis lá no céu! (bis)

Eu também vou viver lá no céu,
E hei de ver quem me deu salvação.
Não demora o momento de eu ir
E morar lá naquela mansão.

Lá no céu, lá no céu;
Eu também vou viver lá no céu! (bis)

Nesse lar tão feliz, lá no céu,
Nunca o mal poderá penetrar;
Só há gloria, pureza e prazer
Onde os salvos por Cristo hão de entrar.

Lá no céu. lá no céu;
Nesse lar tão feliz lá no céu! (bis)
 
Fonte: Cantor Cristão

Mega trans Natal e Interior do Estado - 01/2013


Nesses dias o Senhor tem dado um grande alento aos Batistas Potiguares. Louvado seja o Senhor!

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RESULTADO PARCIAL DA TRANS


  • Base Parque Floresta: 103 decisões ao lado de Cristo e 93 estudos bíblicos marcados;
  • Base Nova Aliança: 52 decisões ao lado de Cristo e 96 estudos bíblicos marcados;
  • Base Eldorado: 67 decisões ao lado de Cristo e 03 reconciliações;
  • Base Loteamento Esperança em Macaíba: 17 decisões ao lado de Cristo e 35 estudos bíblicos marcados;
  • Base Santa Helena em Mossoró: 17 decisões ao lado de Cristo e 50 estudos bíblicos marcados;
  • Base Vertentes em Assú: 01 decisão ao lado de Cristo e 40 estudos bíblicos marcados;
  • Base Bom Jesus: 09 decisões ao lado de Cristo e 28 estudos bíblicos marcados;
  • Base Elói de Souza: 20 decisões ao lado de Cristo e 58 estudos bíblicos marcados;
  • Base Montanhas: 10 decisões ao lado de Cristo e 25 estudos bíblicos marcados;
  • Base Santa Cruz: 02 decisões e 04 estudos bíblicos marcados;
  • Base São Paulo do Potengi: 38 estudos bíblicos marcados.

Pr. Messias e sua equipe - grande homem de Deus.

 Fonte: Convenção Batista Norte-riograndense

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Metade dos professores não leem em tempo livre

Menos da metade dos professores das escolas públicas brasileiras tem o hábito de ler no tempo livre. Dado evidencia falta de acesso a livros e gosto por leitura, que deveria existir para ser transferido aos alunos.

Lei a reportagem por inteiro na página EDUCAÇÃO- NOTÍCIAS.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Lazaro - DEUS vai fazer

Polícia afirma que explosão em igreja evangélica pode ter sido “ataque terrorista”


Na manhã de 30 de janeiro, um botijão de gás explodiu dentro de uma igreja evangélica no Bairro Milionários, Região do Barreiro, na capital mineira. O galpão onde funcionava a Igreja Batista Santuário da Adoração ficou parcialmente destruído, e a explosão quase matou o funcionário de uma operadora de TV a cabo que estava dentro de um carro parado na rua.

A Polícia Civil está trabalhando nas investigações com a possibilidade de a explosão ter sido um ataque contra o templo, pois durante a perícia no local foi descoberta uma inscrição que diz: “Mate a Igreja”, pichada em uma das paredes que não foi destruída pela explosão.

De acordo com o jornal Estado de Minas o sargento Vinícius Alcântara, do 41º Batalhão, contou que há dois anos começou uma onda de ataques a igrejas do bairro, o que reforça a teoria de se tratar de um ataque com motivações religiosas contra a igreja.

- Há um terrorismo e várias igrejas foram pichadas com a mesma ameaça. Muitas foram danificadas, tiveram as portas pichadas ou foram furtadas – disse o militar.

Outros dados levantados durante a perícia também ajudaram a reforçar essa ideia, conforme explicou o tenente Paulo Henrique Firme, do 1º Batalhão de Bombeiros Militares.

- O vazamento por si só não gera explosão. Tem que ter uma fonte de ignição e a igreja estava fechada no momento. Não sabemos realmente o que provocou a explosão. – explicou o bombeiro, que acionou a perícia e a Polícia Civil para abertura de inquérito.

Ele explicou ainda que um curto-circuito ou um cigarro aceso deixado no local pode ter causado a explosão, que foi de grande intensidade pelo fato de o gás que vazou ficar confinado no ambiente fechado da cozinha.

Por Dan Martins para o Gospel+

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pai vende filha para pagar dívidas

A miséria humana gera situações como está. Que possamos orar pelos povos oprimidos deste mundo.

Um homem afegão vendeu a filha de seis anos para pagar dívidas que contraiu aquando da morte do filho de três anos. A história dramática está a ser avançada pela BBC.


A reportagem do canal explica que todos os anos várias crianças são obrigadas a casar nas áreas rurais do Afeganistão. Este caso, porém, ocorre na cidade de Cabul.

Segundo conta a BBC, Taj Mohammad fugiu há cinco anos da província de Helmand, palco de fortes conflitos entre militantes do Talibã e tropas internacionais. No inicio do mês a morte de um filho de três anos precipitou a família para uma dívida de dois mil euros. 

O «comprador», Dost Mohammad, admitiu que o que fez é ilegal, uma prática que não é permitida pelo governo do Afeganistão.

No entanto, alega que consultou os líderes tribais e que a compra foi aprovada.

Fonte: http://www.tvi24.iol

Grupo Logos em Belém Pescador

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Projeto Vila Naval do Alecrim [sargento e suboficial]

Postamos mais uma matéria sobre o projeto: Vila Naval do Alecrim: espaço de convivência e identidade histórica, desenvolvido na Escola Estadual Alte. Newton Braga de Farias, Natal, RN.

A atualização corresponde aos gráficos da pesquisa realizada naquela comunidade durante o mês de dezembro último. Veja essa e outras matérias na PÁGINA - Projeto Vila Naval do Alecrim: espaço de convivência e identidade histórica.

Fiquem todos na doce paz do Senhor.
Jerônimo Viana.

A teologia da prosperidade e seus efeitos



Quando, na década de 80, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, ela veio como uma nova tese sobre a fé, prometia o céu aqui para o que tivesse certo tipo de fé. As promessas eram as mais mirabolantes: garantia de saúde a toda prova, riqueza, carros maravilhosos, salários altíssimos, posições de liderança, prosperidade ampla, geral e irrestrita.

Lembro-me de, nessa época, ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte, afirmava que, na nova condição de fé, em que se encontrava, Deus teria de negociar com ele a data de sua partida para mundo dos que aguardam a ressurreição do corpo.

Estamos, há mais de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo? A tentação é responder a questão com uma sonora declaração sobre a veracidade desta proposição, ou seja, permanece porque é verdade, quem tem fé tem tudo isso e muito mais. Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumpriram, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se: não há respaldo bíblico. Então qual a razão para essa longevidade?

Em primeiro lugar, a vida longa se sustenta pela criatividade, os pregadores dessa mensagem estão sempre se reinventando, vivem de promover espetáculos ás custas da boa fé do povo. Mesmo os mais discretos estão sempre expondo o povo, em alguns casos, quando mais simplório melhor, em outros, quanto mais bonita, e note-se o feminino, melhor.

Além disso, é uma sucessão de invencionices: um dia é passar pela porta x, outro é tocar a trombeta y, ou empunhar a espada z, ou cobrir-se do manto x, e, por aí vai. Isso sem contar o sem número de amuletos ungidos, de águas fluidificadas e de bênçãos especiais. Suas igrejas são verdadeiros movimentos de massa, dirigidos por “pop stars” que tornam amadores os mais respeitados animadores de auditório da TV brasileira.

Em segundo lugar, a vida longa se mantém pela penitência; os pregadores dessa panacéia descobriram que o povo gosta de pagar pelos benefícios que recebe, algo como “não dever nada a ninguém”, fruto da cultura de penitência amplamente disseminada na igreja romana medieval, aliás, grande causadora da reforma protestante. Tudo nessas igrejas é pago. Ainda que cada movimento financeiro seja chamado de oferta, trata-se, na prática, de pagamento pela benção.

Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem, assim, o fiel é aquele que paga e o faz pela fé; a oferta, nessas comunidades, é a única prova de fé que alguém pode apresentar.

Na idade média, como até hoje, entre os romanos, Deus podia ser pago com sacrifícios, tais como: carregar a cruz por um longo caminho num arremedo da via “crucis”, ou subir de joelhos um número absurdo de degraus, ou, em último caso, acender uma velinha qualquer, não é preciso dizer que a maioria escolhe a vela. Mas, isso é no romanismo!

Quem quer prosperidade, cura, promoções, carrões e outros beneplácitos similares tem de pagar em moeda corrente, afinal, dinheiro chama dinheiro, diz a crença popular. E tem de pagar antes de receber e, se não receber não pode reclamar, porque esse deus sabe o que faz e, se não liberou a bênção é porque não recebeu o suficiente ou não encontrou a fé meritória. Esses pregadores têm o consumidor ideal.

Em terceiro lugar são longevos porque justificam o pior do capitalismo, embora, segundo Weber, o capitalismo seja fruto da ética protestante, (aliás, a bem da verdade é preciso que se diga que o capitalismo descrito por Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” não é, nem de longe, o praticado hoje, que se sustenta no consumismo, enquanto aquele se erguia da poupança.); a fé cristã, de modo geral, não se dá bem com a busca pela riqueza como objetivo em si.

A chegada, porém, dessa teologia mudou o quadro, o pior do capital está, finalmente, justificado, foi promovido de grilhão que manieta a fé em troféu da mesma. Antes, o que se assenhoreava do capital tornava-se o avaro acumulador egoísta, agora, nessa tese, é o protótipo do ser humano de fé. Antes, o que corria atrás dos bens materiais era um mundano, hoje, para esses palradores, é o que busca o cumprimento das promessas celestiais.

Juntamente com o capitalismo, essa mensagem justifica o individualismo, a bênção é para o que tem fé, ela é inalienável e intransferível. Eu soube de uma igreja dessas que, num rasgo de coerência, proibiu qualquer socorro social na comunidade para não premiar os que não tem fé. Assim, quem tem fé tem tudo quem não tem fé não tem nada.

Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância. Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros”.

Mas, o que isso tudo tem gerado, de verdade? Decepção, fragorosa decepção é tudo o que está sobrando no frigir dos ovos. As bênçãos mirabolantes não vieram porque Deus nunca as prometeu, e Deus não pode ser manipulado. O sucesso e a riqueza que, porventura, vieram foram mais fruto de manobras “espertalhonas”, para dizer o mínimo, do que resultado de fé.

Aliás, para muitos foi ficando claro que o que chamavam de fé, nada mais era do que a ganância que cega; o antigo conto do vigário foi substituído pelo conto do pastor. Gente houve que ficou doente, mas, escondeu; perdeu o emprego, mas, mentiu; acreditou ter recebido a cura, encerrou o tratamento médico e morreu. Um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela esquizofrenia.

O individualismo acabou por gerar frieza, solidão e, principalmente, perda de identidade, porque a gente só se torna em comunidade.

Tudo isso acontecendo enquanto muitos fiéis observavam o contraste entre si e seus pastores, eles sendo alcançados pela perda de bens, pela angústia de uma fé inoperante, pela perda de entes queridos que julgavam absolutamente curados, e os pastores se enriquecendo, melhorando sensivelmente o padrão de vida, adquirindo patrimônio digno de nota, sendo contados entre o “jet set”, virando artistas de TV, tudo em nome de um evangelho que diziam ter de ser pregado, e que as suas novas e portentosas posses avalizavam.

E onde estão estes decepcionados? E para onde estão indo os seus pares? Muitos estão, literalmente, por aí, perderam aquela fé, mas não acharam a que os apóstolos e profetas da escritura judaico-cristã anunciaram; ouviram o nome Cristo, mas não o encontraram e pararam de procurar. Talvez, estejam perdidos para evangelho; para sempre.

Outros, no meio de tudo isso, foram achados por Cristo, e estão procurando pelo lugar onde ele se encontra. Para os primeiros não há muito que fazer a não ser interceder diante do Eterno, para que se apiede dos que foram vergonhosamente enganados; para os que estão a procura, entretanto, é preciso desenvolver uma pastoral.

Eles não estão chegando como chegam os que estão em processo de reconhecimento de Deus e do seu Cristo. Estão batendo às portas das comunidades, que julgam sérias com a Bíblia, à procura de cura para a sua fé, para a sua forma de ser crente, para a sua esperança de salvação, para a sua falta de comunidade e para a sua confusão doutrinária.

Precisam, finalmente, ver a Jesus Cristo e a si mesmos; precisam, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitam de comunidade e de identidade, de abraço e de paciência, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina e de vida abundante.

Quem quer que há de recebê-los terá de preparar-se para tanto, mesmo porque, ainda que certos da confusão a que foram expostos, a cultura que trazem é a única que têm, e nos momentos de crise, de qualquer natureza, será a partir desta que reagirão, até que o discipulado bíblico construa, com o tempo, uma nova e saudável cultura. 

Hoje, para além de tudo o que encerra a sua missão, a Igreja tem de corrigir os erros que, em seu nome, e, em muitos casos, sob a sua silenciosa conivência, foram e, ainda, estão sendo cometidos.