sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mulher decapitada no Afeganistão por ter "entrado em vila" sem o marido


A aldeia está sob o controlo dos talibãs e ninguém foi preso pelo crime

Um mulher de 30 anos foi decapitada na segunda-feira de manhã numa aldeia remota do Afeganistão, noticia o diário paquistanês The Nation. Segundo o porta-voz do governador da província de Sar-e-Pul, onde o crime ocorreu, a mulher foi morta por ter "entrado na vila" sozinha, sem o marido.

Zabiullah Amani confirmou o crime em Latti e disse que o grupo de homens armados responsável tem ligações aos talibãs. O marido da vítima está fora do país, no Irão.

A aldeia está sob o controlo dos talibãs e ninguém foi preso, mas os talibãs rejeitam qualquer envolvimento.

O Afeganistão é um dos países do mundo onde as mulheres enfrentam mais dificuldades, de acordo com a ONU, quer no acesso à saúde e educação, quer como vítimas de violência, nomeadamente dos chamados crimes de honra.

Fonte: DN

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Corrida Armamentista: Vladimir Putin ordena reforço da capacidade nuclear russa – Donald Trump defende forte aumento da capacidade nuclear dos EUA

Corrida Armamentista: Vladimir Putin ordena reforço da capacidade nuclear russa – Donald Trump defende forte aumento da capacidade nuclear dos EUA

Noticias como essa só nos faz lembrar que uma ordem mundial está sendo montada ainda que sobre os escombros das estruturas atuais. Parece que os homens não tem controle sobre seus desejos e estão dispostos a jogar tudo que foi construído até hoje na lixeira do extermínio total. 


Quer sejam motivados por razões ideológicas em suas mais diversas matizes [religiosas, política etc] o certo é que a ambição pelo poder supremo pode nos levar a uma nova guerra generalizada e extermínio da raça humana sobre a terra.


Caso venha isso se concretizar o que é totalmente fora de sentido não será algo novo. A pelo menos 65 milhões anos atrás o mundo dos grandes lagartos  desapareceu, após esse episódio tivemos o diluvio bíblico que foi uma reação de Deus a violência e corrupção que tomava conta da humanidade. Com Noé nos foi dada uma nova oportunidade.

Hoje, estamos envolvidos em mais uma grande crise do capitalismo que em tempos passados já nos renderam duas grandes guerras. A diferença agora é que as armas nucleares poderão ser usadas e assim colocar em xeque toda a vida no planeta. Com uma ressalva: a terra vai sobreviver a catástrofe humana.

CIENTISTAS DESCOBREM COMO DESAPARECEU A CIDADE DO ARMAGEDÃO

Uma dupla de arqueólogas descobriu que a cidade construída sobre a colina de Megido – a cidade bíblica do Armagedão – foi destruída há três mil anos por um incêndio.

Localizada no norte de Israel, Megido foi um dos centros da civilização antiga há seis mil anos.

A cidade de Megido, declarada Património Mundial da Unesco em 2005, terá sido destruída por um enorme incêndio em apenas duas ou três horas.

De acordo com as cientistas Mathilde Forget e Ruth Shahack-Gross, do Instituto Weizmann da Ciência, em Rehovot (Israel), o incêndio deflagrou a uma velocidade incrível porque as casas tinham telhados de palha e eram construídas com vigas de madeira, tecidos e outros materiais inflamáveis.
Os resultados do estudo foram publicados na revista Antiquity.

O Armagedão é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a “malvada sociedade humana” liderada por Satanás.

As interpretações da Bíblia referem que a batalha entre as forças da luz e as forças das trevas, depois do fim do mundo, irá ocorrer na cidade de Megido.
Segundo o livro do Apocalipse, os exércitos da Terra irão reunir-se em “Har Megido” (a colina de Megido).

No entanto, a tradução foi mal feita e o nome hebraico “Har Megido” resultou na criação da palavra Armagedão, o local de uma guerra que irá resultar na paz e na justiça, destruindo apenas a maldade.

A batalha final aparece citada duas vezes no último livro da Bíblia, Apocalipse, mas o nome Armagedão é popularmente associado a uma catástrofe mundial.

domingo, 25 de dezembro de 2016

NASA MOSTRA QUE A TERRA NUNCA ESTEVE TÃO QUENTE

O mapa mundo desenvolvido pela NASA

A NASA e a Agência Meteorológica do Japão afirmam que julho foi o mês mais quente de sempre. Se a tendência se mantiver, 2015 pode ser o ano mais quente de sempre.

Investigadores da NASA e da Agência Meteorológica do Japão (JMA) publicaram dados que mostram que julho passado foi o mês em que a temperatura alcançou o seu máximo histórico, desde os finais do século XIX, momento em que se começaram a fazer estes registos meteorológicos, noticia o The Washington Post.

A temperatura média de julho deste ano superou em 0,02 graus a temperatura registada em julho de 2011, última temperatura recorde.

Se esta tendência se mantiver, 2015 pode bater um novo recorde mundial de calor, superando o registado em 2014.

Segundo o mapa mundo elaborado pela NASA, as temperaturas foram muito mais altas do que o normal, sobretudo, em áreas como o noroeste do Pacífico, Europa ocidental, Ásia central e África.

O El Niño, um poderoso fenómeno climático que dispara as temperaturas nas regiões do Equador é também apontado como uma das causas para estas temperaturas.

Segundo a análise da JMA, citada pelo RT, maio, junho e julho bateram o recorde dos meses com temperaturas mais altas dos últimos tempos.

Fonte: http://zap.aeiou.pt/

sábado, 24 de dezembro de 2016

ISRAEL NÃO VAI CUMPRIR A “VERGONHOSA RESOLUÇÃO” DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU


Israel não vai cumprir a resolução aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, que exige o fim imediato da colonização em territórios palestinianos, disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“Israel rejeita a vergonhosa resolução da ONU anti-Israel e não está de acordo”, informa, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

No comunicado, o primeiro-ministro salienta que, como o “Conselho de Segurança não faz nada para parar o massacre de meio milhão de pessoas na Síria, conspira contra a única verdadeira democracia do Médio Oriente, Israel, e qualifica o Muro das Lamentações, lugar mais sagrado do judaísmo, como um ‘território ocupado”, disse.

A resolução aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU exige que Israel “pare imediatamente e completamente toda a atividade dos colonatos em territórios palestinianos”.

No comunicado, Benjamin Netanyahu acusa também o Presidente cessante dos Estados Unidos, Barack Obama, de se ter associado à “liga anti Israel” na ONU.
Os Estados Unidos, depois de terem vetado em 2011 uma resolução similar, abstiveram-se, o que permitiu que a resolução fosse aprovada pelos restantes membros do Conselho de Segurança.

“Israel espera trabalhar com o Presidente eleito Donald Trump e todos os nossos amigos no Congresso, os republicanos e democratas, para neutralizar os efeitos negativos da presente e absurda resolução”, acrescenta o comunicado.

DESCOBERTA SURPREENDENTE AJUDA A DECIFRAR HISTÓRIA DA CIDADE BÍBLICA JUDEIA

Laje de pedra com inscrição sobre Judeia está exposta ao público na Biblioteca da Universidade de Haifa, em Israel.
Uma equipa de arqueólogos israelita fez uma surpreendente descoberta no fundo do mar, num local histórico identificado como Tel Dor, a sul da cidade de Haifa, em Israel. Trata-se de uma pedra que ajuda a perceber a história da Judeia na era bíblica.

Esta laje de pedra, com quase 600 quilos, foi encontrada no fundo do mar em Tel Dor, uma Reserva Natural que se situa no local onde era a antiga cidade bíblica de Dor e que tem sido alvo de investigações nos últimos anos.

Dois estudantes do Laboratório de Arqueologia da Universidade de Haifa – Ehud Arkin-Shalev e Michelle Kreiser – depararam-se com a pedra, quando faziam trabalhos na zona.

A laje, que já foi retirada do mar, para não sofrer desgaste nem ser danificada, contém uma inscrição em Grego antigo que já foi parcialmente decifrada pelos investigadores.

A grande revelação deste documento histórico, datado do Século II d.C., é o nome do governador romano da Judeia, Gargilius Antiques, no período em que se deu a chamada “revolta de Bar Kokhba”, um dos grandes momentos da história judaica.

O líder judaico Simão bar Kokhba liderou, em 132 d.C., uma revolta falhada e sangrenta contra os romanos.

“Imediatamente a seguir à revolta Bar Kokhba, os romanos decidiram abolir a província da Judeia e obliterar qualquer menção ao seu nome. A província foi unida com a Síria para formar uma província única chamada Síria-Palestina“, relata, numa nota da Universidade de Haifa, o arqueólogo Assaf Yasur-Landau que liderou a investigação.

“Por isso, o que temos aqui é uma inscrição datada de antes da Judeia deixar de existir como uma província sob esse nome”, diz Yasur-Landau.

A inscrição revela também a Judeia como a província envolvida na referida revolta, o que não era conhecido até agora.

“Esta é apenas a segunda vez que o nome Judeia apareceu numa inscrição do período romano”, considera ainda Yasur-Landau, sublinhando a qualidade rara e extraordinária da descoberta.

“A pedra formou, provavelmente, a base de uma escultura do período romano. Tanto quanto sabemos, é a mais longa inscrição encontrada debaixo de água em Israel”, diz o arqueólogo.

A Universidade de Haifa lembra que, há cerca de 70 anos, tinha sido encontrado o nome de Antiquus numa outra inscrição, mas sem qualquer referência à Judeia. Havia assim, dúvidas se ele teria sido o governador desta província ou da Síria.

Esta nova descoberta desfaz todas as dúvidas.

Fonte: http://zap.aeiou.pt/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Lidando com o pragmatismo e o autoritarismo

É fácil para líderes eclesiásticos olharem apenas para sua esquerda ou apenas para sua direita em busca de evitar os erros dos outros. Algo que aprendi vendo Tim Keller é a importância de olhar para ambas as direções. Consequentemente, o homem sempre parece ter uma “terceira via” para oferecer.

Quando o tópico se volta para filosofia ministerial ou práticas eclesiásticas, tem sido a tendência dos escritores do 9 Marcas como eu olharem para a esquerda em direção às leves tendências do evangelicalismo padrão. Isso é uma resposta ao evangelicalicalismo da minha juventude, que era constantemente ansioso em evitar se afastar muito para a direita em direção a algum tipo de fundamentalismo autoritário.

Muitas coisas na vida são binárias e não há uma terceira opção. Mas acredito que há erros na direita e na esquerda da filosofia bíblica de ministério. Na esquerda estão os erros do pragmatismo, e na direita estão os erros do autoritarismo. O que é mais chocante para mim é o que eles têm em comum.

Irmãos gêmeos
À primeira vista, eles aparentam ser bem diferentes. Pragmatismo é flexível. Ele diz: “Vamos tentar isso, ou isso, ou isso!”. Autoritarismo é rígido. Ele diz: “Faça o que eu lhe disse, agora!”. Pragmatismo respeita a autonomia e o papel do consentimento, mesmo se as coisas ficarem um pouco confusas. Autoritarismo respeita a ordem, a eficiência e a realização. Certamente, o pragmatismo e o autoritarismo não são gêmeos idênticos.

Mesmo assim, são irmãos gêmeos. Olhe além da superfície e você encontrará um número surpreendente de semelhanças:

Ambos, o pragmatismo e o autoritarismo, são fixados em resultados.

Ambos definem sucesso pela mudança externa ou visível, portanto sujeitam seus métodos a qualquer variedade de padrões para medir o fruto visível.

Ambos dependem da engenhosidade humana para terem seus trabalhos realizados. Eles confiam em cérebros, força bruta ou beleza para cumprir seus fins. O braço forte de alguém. O charme de outra pessoa.

Na área do ministério cristão, diferente do autoritarismo, o pragmatismo não assume que há uma “forma certa” de fazer as coisas, mas que Deus deixou essas coisas para nós. De modo envergonhado, ele conclui: “Minha maneira é boa como qualquer outra, eu acho”. Mas isso, ironicamente, não está totalmente fora de relação com a maneira do autoritarismo: “Minha forma ou sai fora!”. Ambos podem subestimar a “maneira de Deus”.

Preste atenção a qualquer sermão pragmático (“Sete passos para um casamento saudável”) ou para um sermão autoritário (“Arrependa-se, senão”). O que você poderia ouvir?

 • Ambos exploram a carne (quer pelo medo ou pelo apelo ao apetite) para motivar ações em vez de apelar para o novo homem no evangelho.

 • Ambos começam com imperativos da Escritura, não os indicativos do que Cristo cumpriu.

 • Ambos impõem pesados fardos sobre a vontade, fazendo tudo que podem para fazer a vontade escolher corretamente, à parte de uma consideração de onde a vontade tem suas raízes plantadas – nos desejos do coração. Vergonha e moralismo são as ferramentas favoritas de ambas metodologias.

 • Ambos requerem conformidade externa em vez de arrependimento do coração. Fazendo assim, criam fariseus.

 • Ambos ultrapassam as fronteiras que a Bíblia tem dado permissão para ir, quer ao expandir o escopo da adoração corporativa e da missão cristã, quer ao dispor ordens onde elas não existem. Ambas rotas validam a consciência onde o evangelho não valida.

 • Ambos são impacientes e querem ver decisões serem feitas “hoje!”. Como eles não reconhecem que decisões possuem sua fundação em última instância nos desejos do coração, eles se sentem bem-sucedidos onde quer que produzam uma decisão correta, sendo essa decisão forçada e manipulada ou não.

 • Ambos confiam em sua própria força em vez de descansar no Espírito pela fé.

Agora, não há nada intrinsecamente errado em confiar nas sabedoria e força humanas para alguns fins, particularmente quando há uma ausência de revelação divina. Como você promove sua cafeteria? Como ganhar nos jogos de futebol? Com manter os dentes saudáveis?

Porém, quando se trata de ministério cristão, o principal erro do pragmatismo e autoritarismo é sua confiança em métodos naturais para cumprir fins sobrenaturais. Tomando emprestado de Paul David Tripp e Timothy Lane, eles prendem maçãs nas árvores em vez de regar e cuidar das árvores.

Uma terceira via: a palavra do evangelho e o Espírito de Deus
Como você alimenta e rega as árvores? Isso nos leva à terceira via. Ministérios cristãos confiam completamente na palavra do evangelho de Deus e no Espírito de Deus.

O ministério evangélico possui os seguintes atributos:

 • Ele é pela fé. Ele crê que o Espírito de Deus sempre tem poder para transformar, e que ele irá fazê-lo se ele assim determinar.

 • Ele descansa na palavra do evangelho de Deus. A verdadeira mudança acontece quando os olhos do coração de uma pessoa se abrem para a verdade da palavra do evangelho de Deus, a aceitando e abraçando. Eles veem sua verdade por si mesmos. Não é força ou beleza que os atraem, mas Deus e sua Palavra.

 • Ele reconhece o papel da autoridade: Jesus tem autoridade, a palavra do evangelho de Jesus tem autoridade, a igreja de Jesus e seus líderes têm autoridade. Mas cada uma dessas autoridades é diferente e possuem diferentes mandatos, prerrogativas, jurisdições e sanções. E o ministério evangélico é muito sensível a essas diferenças, nunca confundindo uma autoridade com outra.

 • Ele ajuda pessoas a considerar o que elas realmente desejam antes de dizer a elas o que devem fazer.

 • Ele apela a cristãos na base no seu lugar no evangelho, não na força da sua carne. Um pastor cristão ou conselheiro não deveria dizer coisas como: “espero mais de você” ou “você é melhor do que isso”. Em vez disso, ele irá dizer: “Você percebe que você estava morto e foi ressuscitado com Cristo? Você é uma nova criatura. Agora, o que isso deveria significar?”. Uma autoridade cristã dará as ordens (por exemplo, 2Tessalonicenses 3.6, 10, 12), mas essas ordens serão adotadas em virtude da membresia no evangelho. Ela apela para as novas realidades do Espírito. Os imperativos deveriam sempre seguir os indicativos daquilo que Cristo tem dado.

 • É excessivamente paciente e tenro, sabendo que somente Deus pode dar crescimento (1Coríntios 3.5-9). Um cristão imaturo pode precisar andar cem passos antes de chegar à maturidade, mas um pastor sábio raramente exige mais de um ou dois passos. Nosso exemplo nisso é Jesus. Ele diz: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29). Tomar seu jugo é se tornar um discípulo. É aprender. Mas ele é gentil e humilde em seu coração e seu jugo é leve e suave (11.29-30).

 • Ele também deseja traçar linhas e fazer demandas que sabe que não podemos encontrar. Um bom doutor não somente faz questões cuidadosamente, mas identifica o câncer quando o vê. Da mesma forma, uma igreja ou um presbítero não deveriam usar sua autoridade para obscurecer as realidades do Evangelho de Deus, mas para iluminá-las. O poder das chaves, por exemplo, é para ser usado exatamente para esse fim.

Em resumo, o ministério cristão funciona pelo poder do Espírito e da Palavra, não pelo poder da carne.

Mas à semelhança de uma abordagem pragmática, ele faz apelos às pessoas. Pede por seu consentimento. Reconhece que um ato verdadeiro de fé não pode ser coercitivo.

Entretanto, à semelhança de uma abordagem autoritária, ele reconhece que Jesus é o rei e possui autoridade. Verdadeiras ações da fé não procedem de atores autônomos, mas manipulados. Em vez disso, pessoas devem se submeter amorosamente à sua palavra como rei.

O ministério cristão ama e confronta. Ele honra e desafia. Mais do que qualquer coisa, talvez, ele fala… e espera…

Por: Jonathan Leeman. © 2013 9Marks. Original: The Twin Temptations of Pragmatism and Authoritarianism

Tradução: Matheus Fernandes . Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Lidando com o pragmatismo e o autoritarismo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Satanás tem acesso às nossas mentes?

Esta é uma questão muito importante para o cristão. Para respondê-la, temos que regressar às noções básicas da existência humana em um estado caído. A coisa mais básica de todas é que Deus é Deus. Isso significa que ele governa todo o universo sem precisar fazer muito esforço, com pleno controle de todas as suas criaturas e todas as suas ações. Do outro lado temos Satanás, um anjo caído e seu exército de demônios submissos, que também são anjos caídos; diferente da situação dos seres humanos caídos, não há provisão de salvação para eles, mas eles possuem um papel importante no propósito de Deus, especialmente em relação à santificação do seu povo salvo. Sua natureza é totalmente má, e ele é incapaz de mudá-la ou reprimi-la. Ele pode ser totalmente dependente de agir de acordo com a sua natureza. Isso é muito importante.

A boa notícia é que Deus controla Satanás de maneira total e absoluta. É por isso que não vivemos em um mundo em que o mal está totalmente fora de controle, mas em um mundo em que ele é controlado. Abrir o jornal diariamente, folheá-lo e perguntar a nós mesmos se “esta foto que está diante de mim é uma foto de um mal absoluto ou de um mal sob controle?” é um bom exercício para nós. A evidência fala por si só. A verdade básica é que Satanás não pode fazer qualquer coisa sem que Deus lhe permita.

Chegamos, agora, à questão: Por que será que Deus deixa Satanás fazer todo tipo de coisa? A resposta? Porque há uma grande obra em curso neste mundo. O que chamamos de “tempo”, é um tempo precioso. Isso vale para o descrente e para o crente. Devemos ser salvos no tempo, santificados no tempo – exceto no último estágio, quando vermos a Cristo. Satanás não está envolvido em nossa salvação – a não ser para fazê-la descarrilhar, caso lhe fosse possível –, mas está muito envolvido em nossa santificação. Somos santificados principalmente através de provas e aflições. Há ocasiões em que Deus, de acordo com sua perfeita sabedoria, dá a Satanás acesso ao cristão, não como castigo, mas a fim de levar adiante o seu propósito de santificar seus filhos em preparação para o céu. Não faríamos dessa maneira, mas os caminhos de Deus não são os nossos. Em tudo isso ele estabelece os limites do que Satanás pode fazer. Se lermos os capítulos 1 e 2 de Jó, veremos com a máxima clareza que este é o caso.

Portanto, às vezes Deus dá a Satanás uma porção incrível de liberdade, dentro dos limites que ele mesmo estabelece. Satanás não pode ultrapassá-los, mas vai explorar ao máximo o alcance que lhe é dado por causa do seu ódio aos cristãos e a tudo o que é bom. Ele não pode agir contra a sua natureza; ao contrário, tem de deixá-la seguir o seu curso natural. Sua natureza compulsivamente má torna impossível para ele dizer: “Se eu fizer isso, estarei ajudando o avanço da obra de Deus. Então eu não vou fazer”. Ele serve a Deus, não em alegre obediência, mas sob o tormento da compulsão. Isso continuará até que Deus não tenha mais nenhuma função para ele. Ele é, então, lançado no “lago de fogo” (Apocalipse 20.10).

Até lá, Satanás terá acesso[1] ao corpo, mente, propriedade, reputação, casamento, família, negócios e outras coisas mais do cristão conforme Deus lhe der acesso, mas nem um pingo a mais. Deus é Deus.

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4.7).


Nota do Editor: O acesso ao qual o autor se refere não é, necessariamente, “ler a mente do cristão ou colocar pensamentos de maneira direta na mente dele”, mas poder tentá-lo através de pensamentos pecaminosos, sob o limite da divina soberania.

Por: Allan Murray. © 2016 Right With God. Original: Does Satan have Access to our Minds?.
Tradução: Leonardo Bruno Galdino. Copyright © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Satanás tem acesso às nossas mentes?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Prova Final - 2016 - Escola Estadual Alte. Newton Braga

Esse será o nosso roteiro de estudo para a prova final de história dos 6º e 7º anos.

Turma: 6º ano A e B.
Paginas:

182
183
186
188
192
198
199
206
208
209

Turma: 7º ano A e B.
Páginas:

225
227
228
231
232
239
249
251

Boa prova a todos.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Seis maneiras de como Deus trabalha em você em seu trabalho

Você apareceu no serviço hoje, mas é como se Deus não houvesse ido junto. Ele parece distante e ausente de tudo que você faz durante o dia. Há tentações por toda parte, atalhos para fazer as coisas do jeito mais fácil. Ninguém mais se importa uma vírgula com servir a Deus. As conversas são todas banais. E mesmo assim você acredita que Deus é soberano sobre todas as coisas, o que, a propósito, significa ser soberano sobre colocá-lo no emprego em que você está.
Você desconfia cada vez mais de si mesmo e fica imaginando como deve ser a vida de alguém que seja, ao mesmo tempo, empresário e um gigante na fé, alguém que veleja entre reuniões e serviços privados, carregado pela maré da alegria de servir a Deus. Enquanto aqui está você, num trabalho onde Deus parece estar tão longe.
Na realidade, o local de trabalho não é apenas um lugar em que Deus usa você; ele é também um lugar por meio do qual Deus opera dentro de você, conformando-o à imagem de Cristo. Talvez ele pareça distante, mas não está. Deus está usando as dificuldades e pressões de seu emprego neste exato momento a fim de dar-lhe foco em ao menos seis áreas.
1. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar sua fé
 Não há momentos sem sentido na vida quando ela é contemplada à luz da glória de Deus. Deus nos criou para vivermos para ele e para Sua glória. Este é o nosso principal chamado na vida. O que quer que façamos, devemos fazer para a Sua glória (1 Coríntios 10:31). Em última análise, não trabalhamos para nosso prazer pessoal, nossa diversão, nosso autoaperfeiçoamento ou nosso próprio ganho e benefício. Trabalhamos para Deus e Sua glória, e devemos glorificá-lo em tudo que fazemos.
Isso não diz respeito somente àqueles momentos em que cantamos nas manhãs de domingo ou quando erguemos o troféu de futebol americano do Super Bowl. Nós glorificamos a Deus em tudo, mesmo nas partes rotineiras e difíceis da vida. Os maiores santos descritos na Bíblia compreenderam isso. Eles o glorificaram enquanto naufragavam em alto mar, assentavam-se na prisão ou pastoreavam ovelhas! A glória de Deus nos motiva a fazer grandes coisas e nos lembra da recompensa final. Sim, as provas e experiências em nossas vidas são duras, mas a excelência da recompensa que Deus prometeu as faz parecer leves e momentâneas (2 Coríntios 4:17). Refletir na glória de Deus transforma todas as facetas de nosso dia no serviço.
 2. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar seu coração
Paulo era constrangido e controlado pelo amor de Jesus. O amor de Cristo o motivava a realizar grandes coisas, amor este que deveria da mesma forma motivar-nos.  A mudança que o evangelho efetua começa de dentro, nas partes mais profundas de nossas almas, e opera de dentro para fora.
Quando estamos apáticos em nosso trabalho, quando estamos desmoronando e sem inspiração, quando estamos tentados a desistir e a retrucar a aspereza de nosso chefe com um trabalho de qualidade inferior à de costume, é que lembramos de que “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3:23). Nosso trabalho, em última instância, não é feito para as pessoas ao nosso redor, mas para a glória de nosso Pai celestial. Se você se sente desanimado pelas dificuldades e durezas, pense naquele que “pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz” (Hebreus 12:2).
 3. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar suas mãos
Nossas mãos são os instrumentos de nosso coração. Elas expressam por fora aquilo em que acreditamos por dentro. O serviço que prestamos deveria demonstrar que somos chamados para algo superior, deveria expressar que algo maior do que recompensas terrenas é o que nos motiva. A qualidade do trabalho que fazemos deveria glorificar a Deus. Dorothy Sayers disse: “Nenhuma perna de mesa torta ou gaveta desregulada, eu ouso jurar, jamais saiu da carpintaria de Nazaré”.
Nosso trabalho é, no fim das contas, uma oferta a Deus (Romanos 12:1). Se trabalharmos apenas por promoções, reconhecimentos ou progressos profissionais, estaremos sempre desencorajados e desapontados. Deus é digno de nosso esforço por ele a cada dia e a cada momento da semana como expressão de adoração e louvor. Não preste atenção nas distrações e nos obstáculos, concentre-se em Deus e faça um trabalho de qualidade que somente ele poderá recompensar adequadamente.
 4. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar seu amor
Não se trata apenas do que fazemos, mas como fazemos. Outras pessoas são afetadas pelo seu trabalho e por como você o realiza. Alguns entregam ótimos resultados, porém no meio do processo para alcançá-los eles machucam pessoas em sua volta. Nosso trabalho para a glória de Deus deve servir aqueles que nos cercam. Servimos as pessoas pelo que fazemos e pela maneira como fazemos. Nosso trabalho deve ser capacitado pelo Espírito e cheio do Seu fruto: e o fruto do Espírito é “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5:22-23).
Imagine como aquele ambiente de trabalho monótono e tedioso seria diferente e prazeroso se o fruto do Espírito fosse manifestado lá. Bom, isso começa por você. Ore por isso, busque. Se você pensa que seu trabalho é pequeno demais para fazer diferença, então reflita sobre o resultado enorme que a bondade e misericórdia de um homem no campo surtiram em seus empregados e em um par de viúvas pobres.
 5. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar sua mente
Se o que foi dito até agora é verdade a respeito de seu trabalho e do que você faz todos os dias, então não é de um ambiente diferente de que você mais precisa, mas de uma mudança de pensamento sobre ele. Devemos orar para sermos transformados pela renovação de nossas mentes (Romanos 12:2). Um de nossos maiores desafios é não cairmos naquela ideia de que somente aquilo que enxergamos é que existe. Quando pensamos que Deus não está no trabalho, ou não está interessado no trabalho, é a cosmovisão naturalista que compramos, e não a bíblica.
 6. Deus está usando seu ambiente de trabalho para focalizar seu testemunho
O evangelho nos impele a ter uma área de influência (2 Coríntios 10:13-16). Talvez a razão de você trabalhar ao lado de colegas tão desinteressados em Deus, tão negligentes com a qualidade do próprio serviço e tão indiferentes em realizá-lo de uma maneira justa seja pelo fato de eles não possuírem uma motivação para trabalhar nem uma direção de como fazê-lo corretamente. Talvez a razão de haver tanta pressão no trabalho seja porque elas não têm nenhum outro trabalho no qual confiar. E talvez você esteja lá não para ser um termômetro que mede a temperatura do ambiente, mas um termostato que a ajusta e a corrige.
Você possui uma mensagem grandiosa para compartilhar com outras pessoas, uma que pode movê-las a aproveitar o máximo do trabalho e da vida. Se você precisa de ajuda para enxergar melhor aquilo para o que Deus o tem chamado a fazer em seu emprego, compartilhe isto com seus colegas de trabalho: diga-lhes o que você lê na Bíblia e o quanto você precisa de ajuda para conseguir cumprir o que ela diz. Peça-lhes ajuda e convide-os a acompanhá-lo em sua jornada rumo a ser um melhor empregado e companheiro de equipe. Eles até podem dizer não, mas provavelmente ficarão agradecidos por seu desejo nobre de fazer de você mesmo e de seu ambiente de trabalho algo melhor. E isso pode ser justamente uma maneira profunda de ver o agir de Deus.
Deus trabalha em você tanto segunda cedo quanto na manhã de domingo. Você precisa apenas enxergar isso. A maioria de nós trabalha nos bastidores, em coisas que poucas pessoas entendem ou apreciam. Ninguém percebe quanto esforço é necessário para fazer uma pizza, desenvolver um programa ou enviar um produto pelos correios. De forma semelhante, Deus trabalha em nossas vidas através de tudo o que fazemos, mas às vezes não enxergamos isso até que realmente continuemos nosso trabalho e reflitamos a respeito. E agindo assim, vemos que Deus está agindo nos bastidores, trabalhando naquilo que fazemos, no porquê de fazermos, como fazemos e onde fazemos. Compreender essa verdade pode transformar o modo como você vive em seu ambiente de trabalho.

Por: Keith Welton. © ANO DESIRING GOD. Original: Six Ways God’s at Work in You — At Work
Tradução: Cesare Turazzi.  © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Seis maneiras de como Deus trabalha em você em seu trabalho
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