quinta-feira, 30 de junho de 2016

Como um Pastor Deve Lidar com os Membros que o Desprezam?

Brian Croft
04 de Março de 2016 - Igreja e Ministério

Umas das implicações mais significativas de Hebreus 13.17 (prestar conta das almas) que aprendi cedo em meu ministério foi que eu não tenho o direito de desprezar e recusar-me de cuidar da alma de alguém que Deus me confiou. Isso é algo importante para sabermos como pastores, porque todos nós temos em nossas congregações aqueles que nos desprezam, aqueles que incomodamos com algo que dissemos ou fizemos, mas sobre os quais ainda prestaremos contas quando estivermos diante de Deus. Neste momento, alguns podem pensar que esse tipo de pessoa é uma boa razão para ir embora e começar de novo, mas eu lhe afirmo que eles são, na verdade, uma boa razão para ficar e perseverar. Por que essas pessoas difíceis são uma boa razão para permanecer e perseverar?

Permaneça no mesmo lugar para ver Deus trabalhar através do seu ministério de tal maneira que aqueles que antes o detestavam possam, com o tempo, passar a apreciá-lo e amá-lo.

Eu fui lembrado disso alguns anos atrás quando fui visitar no hospital uma senhora idosa que quase havia falecido, mas as coisas mudaram e ela começou a recuperar-se lentamente. Ela é alguém que anos atrás havia me caluniado e me atacado na frente da igreja inteira. Não era minha maior fã. Apesar das tensões terem diminuído nos últimos anos, eu não esperava simpatia da parte dela.

Eu me sentei com essa senhora e tive uma visita extremamente encorajadora e agradável. Ela foi acolhedora, gentil e graciosa para comigo. Ela me elogiou por cuidar dela e da igreja tão bem por tantos anos. Quando eu procurava atentamente pela “câmera escondida”, ela veio e me abraçou quando eu estava saindo. Incapaz de explicar, humanamente falando, qualquer coisa que eu acabara de experimentar, Deus me lembrou de uma das maiores alegrias de permanecer e perseverar com estas pessoas.

A medida que perseveramos em meio às críticas, reclamações e ataques verbais e tentamos amar e cuidar da alma daqueles que nos atacam, Deus em sua graça pode permitir eventualmente que os conquistemos.

Que testemunho poderoso do poder de Deus operando em seu pastor e nas ovelhas quando ele faz isso. Não foi a primeira vez que Deus me permitiu experimentar isso e eu posso definitivamente dizer que está entre as maiores alegrias que já experimentei no ministério pastoral com minha congregação.

Pastores, agarrem-se aquilo que você sabe ser verdadeiro e certo. Amem aqueles que não lhe amam, pelo menos por enquanto, da mesma forma como ama aqueles que também lhe amam. Contudo, não se surpreenda quando acordar um dia (em alguns anos) e descobrir que um membro da igreja que lhe tratara com frieza por anos repentinamente teve o seu coração aquecido.

Considere estas palavras incrivelmente sábias de Richard Baxter sobre o porquê devemos cuidar, em especial, das almas daqueles que nos detestam:

“Até mesmo o maior dos pecadores nos dará ouvidos em seu leito de morte, apesar de ter nos desprezado anteriormente.”

Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Vinicius Musselman

Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

A Inclinação da Carne é Inimizade Contra Deus

A Inclinação da Carne é Inimizade Contra Deus

Como pastorear pessoalmente os seus filhos

Brian Croft
24 de Junho de 2016 - Evangelização

A maioria dos pastores concordaria que nossa primeira prioridade é pastorear nossa família, depois pastorear a igreja. Contudo, eu temo que muitos pastores estão trabalhando duro no pastoreio de suas igrejas enquanto negligenciam suas famílias. O Senhor, em sua gentil providência, desafiou-me há alguns anos sobre isso quando minha negligência nesta área se tornou conhecida. No entanto, não foi um outro pastor que me desafiou. Foi um amigo de fora da cidade que trabalha como farmacêutico e serve fielmente como diácono em sua igreja local que expôs minha negligência. Seu esforço e modelo de pastoreio individual e regular de seus sete filhos, somado ao culto doméstico, desafiou-me, convenceu-me, inspirou-me e me envergonhou pelos meus esforços patéticos.

Esse pai piedoso pastoreava seus sete filhos separando uma manhã por semana para se encontrar individualmente com cada um dos seus filhos. Sete dias por semana, de forma que cada um dos sete filhos tinha uma manhã por semana com o pai deles. Eles oravam, liam as Escrituras, conversavam e liam um livro escolhido pela criança. Inspirado nesse exemplo maravilhoso, eu voltei para casa e estabeleci um modelo similar que permanece fielmente até hoje. Isso é o que faço para pastorear individualmente meus filhos com regularidade, somando-se ao nosso culto doméstico, assim como implicações relacionadas a esse modelo:

1) De segunda-feira a quinta-feira, cada filho tem um dia, e em seu dia ele ou ela pode ficar acordado de 30 a 45 minutos mais tarde do que o horário de dormir dos irmãos, a fim de nos encontrarmos antes de ir para a cama. Eu achava que eles ficariam animados por alguns dias, mas logo achariam tedioso. Mas não. Anos depois, eles aguardam por esse momento mais do que qualquer coisa, o que promove um senso natural de prestação de contas quando você está cansado do dia e está tentado a pular uma noite.

2) Nós lemos a passagem que eu vou pregar naquela semana, conversamos sobre ela e, então, lemos um capítulo de um livro escolhido por eles. No final, eu pergunto como eles estão e como posso orar por eles. Esta é uma ótima maneira de ver como eles realmente estão e lhes ensinar bons motivos de oração por outros. Então oro por eles e os levo para a cama.

3) Uma das maiores alegrias da minha esposa é ver meu esforço com nossos filhos e em liderar nossa família dessa forma. A última coisa que ela sente é estar deixada de fora (caso você esteja pensando nisso). O desejo de nossas esposas é que façamos esforços regulares, deliberados e de profundidade espiritual para cuidar de nossos filhos. Isso significará mais para elas do que percebemos ou entendemos. Eu acredito que isso é especialmente verdadeiro para as esposas que não trabalham fora de casa, que lutam arduamente nessa tarefa de pastorear seus pequenos corações o dia todo, quase sem folga.

4) Meus esforços com meus filhos me colocaram em condições de desafiar outros homens em minha igreja a fazerem algo parecido. Tem sido maravilhoso a maneira como os pais em nossa igreja têm abraçado isso e a maneira como isso tem permitido que eles vejam que podem liderar espiritualmente suas famílias com esforços deliberados. Pastores, o óbvio precisa ser destacado: você não pode desafiar os homens em sua igreja para fazerem algo que você não está fazendo um esforço fiel de cumprir. Pastoreio individual e regular do coração de nossos filhos é certamente um daqueles esforços que precisamos ser modelo para os homens em nossa igreja local. A falha deles em fazer isso pode ser um reflexo de sua falha em ser modelo.

Pastores, líderes e homens fiéis da igreja, que o Senhor use essa postagem de blog para trazer despertamento similar ao que eu precisei que o Senhor fizesse por meio do meu querido amigo muitos anos atrás. Então, querido irmão, comece a agir e tenha base prática em algo que a maioria de nós pastores e pais reconhecemos ser importante com os lábios, mas que poucos realmente se engajam na prática.

Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Yago Martins
Original: How can I make sure I am individually shepherding my children?

Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Santidade ao Senhor - Fragmento de uma mensagem


Fragmento de uma mensagem sobre santidade onde o Espírito Santo usa o pregador para falar aos corações de todos os servos de Deus em todo mundo. Bençãos do Senhor.

Santidade ao Senhor - Fragmento de uma mensagem


Fragmento de mensagem sobre santidade onde o Espírito Santo de Deus torna a mensagem divina de fácil compreensão e nos conclama a sua prática.
Bençãos do Senhor.

domingo, 26 de junho de 2016

Religião em declínio, secularismo em ascensão

Por Phil Zuckerman
Publicado no Huffpost Religion
Em uma onda contínua de estudos recentes, olhando para vários países ao redor do mundo, todos mostram a mesma coisa: a religião está em declínio. Da Escandinávia à América do Sul e de Vancouver para Seul, o mundo está enfrentando uma onda sem precedentes de secularização. De fato, como confirma um relatório recente do National Geographic, a mais nova religião do mundo é: Sem Religião.
Considere os fatos mais recentes:
  • Pela primeira vez na história norueguesa, há mais ateus e agnósticos do que os crentes em Deus;
  • Pela primeira vez na história britânica, existem hoje mais ateus e agnósticos do que os crentes em Deus. E as taxas de frequência à igreja no Reino Unido estão em baixa, menos de 2% de homens e mulheres frequentam a igreja em um domingo qualquer;
  • Uma pesquisa recente descobriu que 0% dos islandeses acreditam que Deus criou a Terra. Isso está correto: 0%. E considerando que há 20 anos, 90% dos islandeses alegou ser religioso, hoje menos de 50% afirmam ser;
  • Cerca de 70% dos holandeses não são afiliados a nenhuma religião e, aproximadamente 700 igrejas protestantes e mais de 1000 igrejas católicas podem ser fechadas dentro dos próximos anos em todo o país, devido à baixa participação;
  • De acordo com um recente eurobarómetro, 19% dos espanhóis, 24% dos dinamarqueses, 26% dos eslovenos, 27% dos alemães e belgas, 34% dos suecos e 40% dos franceses, afirmam não acreditar em “qualquer tipo de espírito, Deus ou força vital”;
  • Nos Estados Unidos, algo entre 23% e 28% dos adultos americanos não têm nenhuma afiliação religiosa e os chamados “sem religião” não estão apenas crescendo em número, mas eles estão se tornandocada vez mais seculares em suas crenças e comportamentos;
  • Entre a geração y – americanos na faixa dos 20 anos – mais de 35% são não-religiosos, constituindo o maior coorte de homens e mulheres seculares na história da nação;
  • No Canadá, em 1991, 12% dos adultos afirmaram não ter “nenhuma religião” – hoje isso chega a 24%;
  • Na Austrália, 15% da população afirmou não ter religião em 2001, hoje o número chega a 22%;
  • Na Nova Zelândia, 30% da população declarou não ter nenhuma religião em 2001, mas esse número subiu para 42% em 2013;
  • Na América do Sul, 7% de homens e mulheres no México, 8% no Brasil, 11% na Argentina, 12% em El Salvador, 16% no Chile, 18% na República Dominicana e 37% no Uruguai são não-religiosos – são as mais altas taxas de secularidade latino-americana já registrada;
  • No Japão, cerca de 70% dos adultos afirmaram manter crenças religiosas pessoais há sessenta anos, mas hoje, esse número caiu para apenas cerca de 20%; Em 1970, havia 96.000 templos budistas em todo o Japão, mas em 2007, havia 75.866 – e cerca de 20.000 deles eram de um grupo de pessoas encarregadas de organizá-lo, sem sacerdotes residentes. Na década de 1950, mais de 75% dos tinham um kamidana (altar xintoísta), mas em 2006 este número diminuiu para 44% em todo o país e apenas 26% nas grandes cidades;
  • Enquanto 11% dos sul-coreanos eram ateus em 2005, que aumentou para, pelo menos, 15% anos mais tarde e a porcentagem de sul-coreanos que se descrevem como religiosos caiu de 58% para 52% na última década;
  • Mais de 50% dos adultos chineses são seculares (embora em ditaduras comunistas seja difícil estimar uma porcentagem válida de religiosidade das pessoas);
  • Na África, a religiosidade continua alta, não há uma indicação crescente da irreligião: mais de 5% em Gana afirmam não ter nenhuma religião, 9% das pessoas em Madagascar e Tanzânia e 11% das pessoas no Gabão e Suazilândia são não-religiosos;
  • Aproximadamente, 20% dos bechuanos afirmam agora não ter qualquer religião;
  • Mais de 20% dos jamaicanos são não-religiosos.
Muitas outras nações contêm populações significativas de pessoas não-religiosas, como a Eslovênia, Israel, Finlândia, Hungria, Rússia, Azerbaijão, Cazaquistão, etc. -, mas aqui não é possível um colapso de nação por nação. Basta dizer que a maioria dos países têm experimentado notáveis graus de secularização durante o século passado, e pela primeira vez na história do mundo, agora existem muitas sociedades onde ser secular é mais comum do que ser religioso.

Observação 

Apesar da falta de fonte para todos os dados exposto no texto acima, está claro uma tendência mundial para o materialismo cultural. É interessante lembrar que o próprio Cristo já nos alertou sobre essa situação.Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Retorno as velhas práticas pagãs - Grécia

O que está acontecendo com as pessoas? Após 2000 anos de cristianismo um grupo de gregos voltaram a adorar Zeus. É no minimo curioso, visto que, foi através do idioma grego que o cristianismo foi amplamente divulgado em toda Ásia e Europa.

Essa história começou a ser contada em 2007, quando um grupo intitulado Ellinais [Associações dos Santos da Grécia Antiga] realizou a primeira cerimônia pública de adoração a Zeus em pleno centro da cidade de Atenas. Já se haviam passados 1600 anos desde do distante século IV, quando os romanos pois fim a essa prática pagã.

A origem deste grupo de adoradores remonta ao ano 2005. Na época contava com 30 membros, dentre os quais, acadêmicos e profissionais liberais. Os jornais noticiaram que 200 pessoas participaram da cerimonia. Todos os integrantes estavam vestidos a caráter [roupas de época] e louvavam a Zeus com hinos e cantos espirituais.

Os Ellinais se colocam como mensageiros da paz, pregadores de um modo de vida ecológico e defensores de uma educação de qualidade para todos, contudo, esse discurso é só de aparência, uma vez que já passaram a atacar a igreja ortodoxa grega numa clara disputa por espaço. 

O grande objetivo do grupo é alcançar o pleno reconhecimento do Estado grego das suas atividades religiosas, hoje, consta apenas como uma associação cultural com fins religioso. 

Em pleno século XXI, parece caótico pensar que Zeus é quem controla os raios e tantas outras coisas que a ciência pode explicar cabalmente. Onde falharam os cristão? Certamente por seculos de intolerância que perpassa a Idade Média chegando aos nossos dias. O homem continua em sua busca pelo divino e na sua inconstância não veem que o salvador está as portas.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Escatologia - Augusto Nicodemos

Quênia e Israel se unem contra o extremismo islâmico

Quênia e Israel se unem contra o extremismo islâmico: "Israel está disposto a ajudar o Quênia a combater o extremismo, que é um crime hediondo que deve ser confrontado com a mesma força que ataca", diz o vice-embaixador de Israel

Violência toma conta das ruas no Quênia

Violência toma conta das ruas no Quênia

Reunião histórica busca reconciliação entre judeus e cristãos


Israel -  O grupo cristão Comunidade de Israel (COY) tem um objetivo ambicioso. Durante esta semana em Jerusalém ocorre a Conferência Internacional da Reconciliação. O objetivo declarado é tentar unir judeus e não judeus, depois de 2000 anos de relações amargas. 

Seus organizadores dizem ser o inicio de um processo de aproximação entre judeus e não judeus. O movimento visa colaborar com o cumprimento da profecia de Ezequiel 37.16, que prevê a reunificação de Israel. 

Kellen Davison, um dos funcionários da COY disse: "A escritura nos diz que Israel foi para o Egito com 70 pessoas e deixou aquele país como uma nação". Muitos milhões espalhados pelo mundo estão esperando um novo êxodo profético para Israel e desta vez bem maior que o primeiro. Kellen afirma que este é um evento histórico, porque "diz respeito a todos os ossos secos estão vivos e prontos para marcharem de volta ao solo sagrado dos judeus".

Durante estes dias, o grupo formado por lideres judeus e cristãos de todo o mundo vão discutir as principais questões que podem ajudar a formatar essa unidade política e espiritual tão desejada.

Ovadyah Avarahani, co-fundador da COY, explicou o ponto de vista dos judeus: " A divisão das 12 tribos de Israel foi a maior tragédia histórica do nosso povo, igualhado apenas pelo exílio de Israel [ocorrido no ano 70 d.C., liderado pelos romanos].

Esta reunião é a primeira em 2000 anos de história judaica. Quanto aos resultados práticos da mesma só o tempo dirá.

Fonte: Gospel Prime
Tradução: Google Tradutor.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Nova lei abre brecha à perseguição religiosa

Nova lei abre brecha à perseguição religiosa: Lei que pretende prevenir qualquer tipo de "manipulação psicológica" é usada abusivamente contra líderes cristãos

Há dois anos os cristãos foram expulsos de Mossul

Há dois anos os cristãos foram expulsos de Mossul: Eles tiveram somente três escolhas: ficar na cidade e se converter ao islã; pagar o imposto islâmico que é alto para a maioria das famílias, ou deixar Mossul sem direito a nada, a não ser as roupas do corpo

Resolvido "um dos maiores mistérios" da antiga Jerusalém

Há mais de um século que o local exato de Acra intrigava os arqueólogos

Especialistas israelitas anunciaram esta terça-feira ter resolvido "um dos maiores mistérios arqueológicos de Jerusalém" ao descobrirem uma antiga cidadela grega, Acra, debaixo de um parque de estacionamento.

Há mais de um século que o local exato de Acra intrigava os arqueólogos. A fortaleza foi mandada construir pelo imperador selêucida Antíoco IV Epifânio (215-164 aC) para controlar Jerusalém e o seu antigo templo judeu.

O templo foi arrasado pelos romanos no ano 70 (dC) e no local foram construídos, séculos depois, dois locais sagrados para os muçulmanos, o Domo da Rocha e a mesquita Al-Aqsa (na chamada Esplanada das Mesquitas).

O local é conhecido pelos muçulmanos como o Nobre Santuário e pelos judeus como Monte do Templo e é sagrado para ambos, sendo hoje um local de conflitos frequentes.

"Os investigadores, com a Autoridade de Antiguidades de Israel, acreditam que encontraram os restos da fortaleza... nas escavações do parque de estacionamento Givati na Cidade de David", referem as autoridades, numa referência a um local arqueológico situado no bairro palestiniano de Silwan, na Jerusalém oriental ocupada (reivindicada pela Autoridade Nacional Palestiniana)

"As escavações em Givati continuam a descobrir numerosos artefactos de mais de 10 culturas antigas diferentes da história de Jerusalém", acrescentou a fonte.

A cidadela é mencionada tanto no Livro dos Macabeus (sobre as lutas contra os soberanos selêucidas) como nos escritos do historiador Flávio Josefo, no século primeiro antes de Cristo, mas a sua localização exata não era conhecida até hoje.

As escavações permitiram descobrir uma parte do muro da cidadela e uma base de uma torre de "dimensões impressionantes", disseram as autoridades, acrescentando que a descoberta vai permitir reconstruir o "layout" (plano) da cidade, como era há dois mil anos.

As defesas da fortificação resistiram a todas as tentativas para a conquistar até que foi tomada pelo líder judeu Simão Macabeu, no ano 141 (aC), após um longo cerco que deixou a guarnição grega sem comida.

Antíoco é lembrado na tradição judaica como o vilão do feriado de Hanukkah (festa judaica também conhecida como festival das luzes), que por ter banido ritos religiosos judeus levou à revolta dos macabeus.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Em busca dos últimos manuscritos

Arqueólogos israelenses realizam a maior escavação arqueológica do país nos últimos 30 anos. O objetivo: encontrar nas montanhas do Deserto da Judeia os manuscritos perdidos do Mar Morto



Há mais ou menos cinco anos, entre as vielas e ruas estreitas de Jerusalém, surgiram rumores de que um artefato raríssimo estava sendo vendido no mercado negro de antiguidades da cidade velha. A venda de peças raras e documentos milenares, longe dos olhos das autoridades, é algo que acontece não só em Israel mas em praticamente todo o Oriente Médio. O Departamento de Antiguidades do governo de Israel soube que era um papiro, com um texto escrito em hebraico. Se a informação estivesse correta, então o pergaminho deve ter sido roubado por ladrões de artefatos arqueológicos que atuam nas centenas de cavernas do vale de T’seilim, no deserto da Judeia.
A negociação de antiguidades roubadas e vendidas no mercado negro leva meses para ter desfecho. Assim que soube que a pista era “quente”, agentes secretos disfarçados entraram em ação. A Autoridade de Antiguidades de Israel colocou um falso comprador em contato com o negociador. O espião disfarçado passou-se por um americano, dono de um antiquário. Levou três meses para que uma relação de confiança fosse estabelecida, e os ladrões mostrassem, enfim, o manuscrito original ao falso comprador.
Tudo aconteceu no restaurante de um hotel famoso em Jerusalém. Era o quarto encontro. O agente também trouxe o que foi pedido pelo bandido: uma maleta com 2 milhões de dólares. Os ladrões finalmente tiraram o raro pergaminho de um plástico e o entregaram. Neste momento o agente secreto fez um sinal com a mão e, na sequência, a polícia os prendeu e o papiro foi recuperado. No interrogatório os ladrões revelaram de onde vinha o documento raro, e eles responderam em árabe “Wadi Tziel” que em hebraico quer dizer vale do Tze’elim ou “Terraço de Deus”. O papiro, segundo as autoridades, data de 139 antes de Cristo, e aparentemente foi encontrado em uma das cavernas da região do Mar Morto.
Em 2014, uma unidade de resgate do exército israelense participava de treinamento na mesma região. Eles se separaram em três grupos, e um deles passou a fotografar o vale e suas cavernas. Até que percebeu uma movimentação numa delas, justamente a que é considerada pelos arqueólogos a mais especial: a caverna dos ossos. O local ganhou esse nome porque foi ali, em 1960, durante a primeira escavação, que arqueólogos encontraram sete esqueletos, que foram datados da época de Bar Khoba, um judeu revolucionário que lutou contra as forças gregas em 135 a.c. Os ladrões acabaram presos, e a curiosidade chamou a atenção dos pesquisadores que, para evitar o desaparecimento dessas relíquias que ainda estão ali, iniciaram um projeto nacional de salvação dos últimos manuscritos do Mar Morto.
Mais de 500 pessoas, entre arqueólogos e voluntários, trabalham há três semanas, num esquema militar, na mesma caverna. Eu acompanhei de perto o último dia desse trabalho arriscado e apaixonante, que é a arqueologia de exploração. Para chegar até lá é preciso enfrentar o medo de alturas. De rapel eu desci mais de 300 metros pela rocha até me encontrar com os pesquisadores, que literalmente trabalham à beira do abismo. Amarrados por cabos eles já retiraram toneladas de terra de dentro da caverna e, segundo a arqueóloga que chefia as escavações, foram encontrados cerâmicas, flechas, ossos humanos e de animais, além de um pedaço de pergaminho feito de pele de cabra, com escrita em hebraico antigo. “Estamos no final das escavações e ficamos satisfeitos com os resultados. Agora temos que interromper os trabalhos porque daqui pra frente, devido ao calor que por aqui pode chegar a mais de 50 graus centígrados, explorar as cavernas é impossível”, disse Mika Ullman. Ela tem razão e só pude sentir isso na volta, quando tive que enfrentar 300 metros montanha acima sob um sol de 45 graus.
A caverna consiste em um espaço restrito onde só cabem por vez 25 pessoas. O teto é baixo, a poeira está por toda parte, por isso é obrigatório o uso de máscaras. Lá dentro ela se espalha em corredores e outras cavernas menores. A arqueóloga me diz que devido à dificuldae de acesso o local sempre funcionou como refúgio e não como morada já que dificlmente mulheres e crianças conseguiriam chegar ali .
Uma das missões desse time de arqueólogos é determinar se o pedaço de papiro encontrado em 2009 em Jerusalém vem ou não da caverna dos esqueletos. Se a origem for este local, surgem aí várias questões históricas e arqueológicas.
No papiro está escrito em hebraico: “quatro anos desde a destruição da Casa de Israel” e ainda traz alguns nomes de cidades situadas ao sul das colinas de Hebron.
O problema é que na história judaica dois eventos de destruição e mortes em massa estão registrados na Torá, o livro sagrado. Uma delas aconteceu no ano 70 da nossa era, durante a revolta judaica quando os romanos saquearam e destruíram o templo dos judeus em Jerusalém; a outra em 135 a.C., quando Bar Khoba liderando os judeus macabeus enfrentou as tropas gregas que na época dominavam a região.

Os cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que a primeira opção é a mais provável, já que o termo “Casa de Israel” não era comum no contexto da revolta de Bar Khoba. Isso quer dizer que mesmo depois da destruição do templo e a quase extinção dos judeus que viviam no Reino da Judeia, muitos sobreviveram em cavernas como a dos ossos, por isso, segundo a Autoridade de Antigui­dades de Israel, as pesquisas vão continar e a busca pelos últimos manuscritos do Mar Morto também.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Semana de provas - Escola M. Mário Lira

Páginas do livro para estudo da avaliação de História.

6 ano ° A, B e C.


  1. Páginas  15, 18, 26, 39, 42, 43.
  2. Fonte histórica e diferença entre homens e animais. 


7° ano A e B


  1. Páginas - 15, 17, 19, 28, 32, 38, 39, 50 e 51.


9° ano U


  1. Páginas - 15, 18, 20, 25, 32, 34 e Guerra da Secessão.