quinta-feira, 23 de julho de 2015

A Agência Espacial Norte-americana (NASA) deverá anunciar esta tarde a descoberta de um novo planeta semelhante à Terra, pela missão Kepler. A NASA fará o anúncio através de um livestreaming pelas 17:00 de Lisboa.

A missão Kepler foi lançada em 2009 e tinha como objectivo a busca de planetas semelhantes à Terra no espaço longínquo.

O meio científico especula que, dado o destaque dado pela NASA ao anúncio, que o novo planeta poderá ter características específicas com significância científica.

«Hoje, e milhares de descobertas depois, os astrónomos estão prestes a descobrir algo que as pessoas sonham há milhares de anos – outra Terra», pode ler-se no comunicado da NASA que antecipa o anúncio.

O primeiro exoplaneta – planetas que orbitam uma estrela que não o Sol - foi descoberto há cerca de duas décadas e, desde então, a missão Kepler confirmou mais de mil planetas com características potencialmente capazes de suportar formas de vida.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Conteúdos para a semana de provas da Escola Municipal Mario Lira

6º ano A, B e C
Páginas:
81, 84, 85, 87, 89, 90, 91, 98, 102, 105, 114, 116.

7º ano A e B
Páginas:
79, 82, 89, 98, 113, 114, 115, 116, 118, 121, 125.

8º ano A e B
Páginas:
59, 63, 64, 65, 66, 70, 71, 74, 77, 82,


9º ano U
Páginas:

As turmas em aberto colocarei as páginas posteriormente. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Cientistas descobrem ciclo solar que pode provocar "mini-era glaciar" daqui a 15 anos


Novo modelo do comportamento do Sol prevê que atividade se reduza 60% durante a década de 2030.

Cientistas da Universidade de Northumbria, no nordeste de Inglaterra, descobriram detalhes sobre o ciclo solar que os leva a prever que a atividade da nossa estrela irá reduzir-se até 60% daqui a cerca de 15 anos.

Isto implica a possibilidade de o hemisfério norte da Terra ir atravessar um período gelado durante a década de 2030.

O estudo, publicado no site da Royal Astronomical Society, resulta de medições realizadas no campo magnético solar entre 1976 e 2008.

Com estes dados, foi possível criar um modelo acerca do comportamento do Sol ao longo do tempo que, segundo Valentina Zharkova, professora de matemática daquela universidade, tem uma precisão de 97%.

Zharkova e os seus colegas co-autores do estudo acreditam que a Terra poderá passar por uma "mini-era glaciar" semelhante àquela que começou en 1645 e que congelou o Rio Tamisa na região de Londres no ano de 1900.

Por seu lado, ainda que considere estas conclusões "intigrantes", o meteorologista da CNN Brandon Miller lembrou que o estudo não foi ainda publicado na totalidade, não podendo ainda ter sido analisado por outros especialistas.

"Temos muito pouca capacidade de prevêr questões específicas no ciclo solar. É mais difícil do que prever a época de tornados", afirmou a esta estação americana de televisão.

Fonte: http://www.dn.pt/

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Construção do Terceiro Templo avança em Israel

O Instituto do Templo tem mostrado com regularidade os avanços na preparação para o restabelecimento dos cultos no Templo, segundo o modelo do Antigo Testamento. Eles se dedicam a isso há 27 anos.

Depois de vários dias anunciando que fariam uma grande revelação, neste domingo (12) veio a notícia que depois de quase dois mil anos, Israel voltará a criar novilhas vermelhas, de acordo com o mandamento bíblico de Números 19.

Em parceria com um experiente criador de gado de Israel, cujo nome não foi revelado, o Instituto explica que os animais serão gerados em condições específicas e num ambiente controlado. Embora existam várias espécies de gado desse tipo sendo criados pelo mundo, até hoje não se encontrou um que se encaixe na descrição bíblica.

De acordo com o Israel National News, os embriões congelados da raça Red Angus foram levados para Israel e em breve devem ser fecundadas as primeiras matrizes.

A novilha precisa ser perfeita e com o pelo totalmente vermelho. Ela é fundamental para o trabalho dos sacerdotes do Templo na realização dos sacrifícios. Segundo o livro de Números, suas cinzas são usadas ​​para a purificação ritual.

Essa é a penúltima peça para a restauração plena do trabalho sacerdotal em Jerusalém.  A última será, sem dúvida, a Arca da Aliança.

Vários especialistas em profecias estão comentando o anúncio do Instituto do Templo. A opinião quase unânime é que daqui a três anos os animais estariam prontos para serem abatidos e usados no serviço do templo segundo os requisitos bíblicos (Gn 15:9).

Considerando que o Estado de Israel completará 70 anos em 2018, essa data é vista como o cumprimento de um tempo profético, pois marcaria o fim de uma geração. Ou seja, se tudo estiver pronto em três anos, Israel poderá retomar os sacrifícios rituais na mesma época em que se espera o fechamento de um ciclo profético.

Chama atenção o fato de o anúncio ser feito nas vésperas do período anual de três semanas, quando os judeus de todo o mundo lamentam a destruição do Templo de Salomão e do Segundo Templo (ou Templo de Herodes).

As preparações para o Terceiro Templo

O Instituto do Templo já anunciou que produziu mais de 70 objetos sagrados, com destaque para as vestes do sumo-sacerdote, incluindo o peitoral incrustado de pedras preciosas.

Somente o peitoral custou quase 500 mil reais. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. O candelabro (menorá) feito com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada está exibido ao público perto do muro das lamentações. Seu custo aproximado foi 3,2 milhões de reais.

Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto afirma que já gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento.

Os sacerdotes e levitas estão sendo treinados para os sacrifícios segundo a revelação de Moisés e o novo véu que separa o santo dos santos já está pronto.

O líder e fundador do Instituto, rabino Chaim Richman, em outras ocasiões confirmou que sabe exatamente onde está a Arca, desaparecida desde a tomada de Jerusalém pelos babilônicos. Questionado novamente sobre o assunto, reiterou hoje que eles mantiveram uma tradição há séculos e afirma que ela estaria num túnel cavado no tempo de Salomão. Quando chegar a hora, irá mostra-la ao mundo.

No mês passado, ele anunciou que teria condições de financiar a construção do Terceiro Templo assim que o governo os autorizar. Uma campanha on-line já tem arrecadado dinheiro para isso desde o ano passado.

O único empecilho para isso é que o local hoje é ocupado por duas mesquitas muçulmanas, num local que embora esteja no centro de Jerusalém não está sequer sob o controle do governo israelense.
Para os judeus que estudam as profecias sobre o final dos tempos, a restauração dos sacrifícios rituais em Jerusalém é o início do processo de aparecimento do Messias esperado por eles.  Para a maioria dos cristãos que estudam escatologia, o surgimento do Anticristo depende da restauração do templo e dos sacrifícios, segundo a interpretação de Daniel 9:27.

Existe uma divisão de opiniões sobre o Terceiro Templo. Uma corrente teológica defende que ele só será construído durante a Grande Tribulação. Outros acreditam que ele só estará de pé novamente durante o reino milenar de Cristo na Terra.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Expositores Impostores

Mike Gilbart-Smith
13 de Julho de 2015 - Liderança da Igreja

Mark Dever corretamente descreve a pregação expositiva como “a pregação que toma, para o ponto de um sermão, o ponto de uma passagem particular da Escritura”.

No entanto, tenho ouvido (e pregado!) sermões que pretendem ser expositivos, mas que se enquadram em algo inferior. Abaixo estão doze armadilhas: cinco que não fazem da mensagem de uma passagem a mensagem do sermão e, assim, abusam do texto; cinco que falham em conectar o texto à congregação; e duas que falham em reconhecer que a pregação é, em última análise, obra de Deus.

Nenhuma destas observações é original. Muitas eu aprendi na Eden Baptist Church, em Cambridge, em meados dos anos 90. Outras eu peguei ao longo do caminho. Desde que escrevi um artigo similar alguns anos atrás, eu incluí algumas sugestões que pessoas fizeram para serem adicionadas. Eu estou certo de que você pode pensar em outras.

IMPOSTORES QUE FALHAM EM VER O TEXTO

1) O “Sermão Infundado”: o texto é mal entendido

Aqui o pregador diz coisas que parecem ser verdadeiras, mas em nenhum sentido vêm de uma correta interpretação da passagem. Ele é pouco cuidadoso com o conteúdo do texto (por exemplo, o sermão sobre a “resultar, motivar e prover” da tradução Nova Versão Internacional de 1 Tessalonicenses 1.3, sendo que nenhuma dessas palavras está presente no texto grego) ou com o contexto (por exemplo, o sermão sobre Davi e Golias, que pergunta “quem é seu Golias, e o que são as cinco pedras lisas que você precisa para estar preparado para usar contra ele?”).

Se um pregador não está extraindo profundamente a verdade da Palavra de Deus para determinar a mensagem de seus sermões, eles estão provavelmente sendo dirigidos pelas próprias ideias do pregador, não pelas ideias de Deus.

2) O “Sermão Trampolim”: o ponto do texto é ignorado

Intimamente relacionado ao sermão anterior é o sermão no qual o pregador fica intrigado com algo que é uma implicação secundária do texto, mas que não é o ponto principal. Imagine um sermão sobre as bodas de Caná em João 2 que focaliza primariamente a permissão de cristãos beberem álcool e nada diz sobre a manifestação da glória de Cristo na Nova Aliança através do sinal de Jesus transformar a água em vinho.



Uma das grandes vantagens de pregações expositivas sequenciais é que o pregador é forçado a pregar em tópicos que ele preferiria evitar e a dar peso apropriado a tópicos que ele tenderia a superenfatizar. Um pregador de sermões “infundados” ou “trampolins” pode involuntariamente descartar ambas as vantagens, e assim a agenda de Deus é silenciada ou colocada de lado.

3) O “Sermão Doutrinário”: a riqueza do texto é ignorada

Deus deliberadamente tem falado conosco “de muitas maneiras” (Hb 1.1). Muitíssimos sermões ignoram o gênero literário de uma passagem, e pregam narrativa, poesia, epístola e apocalíptica do mesmo modo, como uma série de afirmações proposicionais. Embora todos os sermões devam comunicar verdades proposicionais, eles não devem se reduzir a elas. O contexto literário das passagens deveria significar que um sermão em Cântico dos Cânticos soa diferente de um em Efésios 5. A passagem pode ter o mesmo ponto central, mas é comunicada de uma maneira diferente. A diversidade da Escritura não deve ser nivelada na pregação, mas valorizada e comunicada de uma maneira sensível ao gênero literário. A narrativa deveria nos ajudar a ter empatia, a poesia deveria aumentar nossa resposta emocional e a apocalíptica e a profecia deveriam nos levar ao assombro.

4) O “Sermão Atalho”: o texto bíblico é apenas mencionado

Sendo o oposto do sermão exegético, esse tipo de pregação não mostra absolutamente nenhum “trabalho” exegético. Ainda que o Senhor tenha fixado a agenda pela Sua Palavra, somente o pregador está totalmente ciente desse fato. A congregação pode terminar dizendo: “que sermão maravilhoso”, ao invés de “que passagem da Escritura maravilhosa”.

Encorajaremos nossa congregação a ouvir a voz de Deus, e não somente a nossa, ao apontá-los frequentemente de volta ao texto bíblico: “veja o que Deus diz no verso cinco” mais do que “ouça cuidadosamente o que eu estou dizendo agora”.

5) O “Sermão Sem Cristo”: o sermão interrompido sem o Salvador

Jesus repreendeu os fariseus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39,40). Quão triste é que, mesmo nós, que fomos a Jesus para ter vida, levemos toda uma congregação a estudar uma passagem da Escritura, e ainda assim nos recusemos a levá-la a ver o que essa Escritura diz sobre Cristo, tornando textos do Antigo Testamento em sermões moralistas, e até mesmo pregando sermões sem Cristo e sem evangelho dos próprios Evangelhos. Imagine o horror de um sermão na narrativa do Getsêmani que se concentre em como nós podemos lidar com o estresse em nossas vidas.

Se a Palavra de Deus é como uma enorme roda, o cubo da roda[1] é Cristo e o eixo é o evangelho. Nós não teremos pregado fielmente nenhuma passagem da Escritura até que tenhamos encaixado os raios ao cubo, e comunicado o que a passagem diz sobre Cristo e como se relaciona com o evangelho.

IMPOSTORES QUE FALHAM EM VER A CONGREGAÇÃO

6) O “Sermão Exegético”: o texto fica não aplicado

Se o “sermão infundado” perde totalmente o texto, o “sermão exegético” perde totalmente a congregação. Algumas pregações que alegam ser expositivas são rejeitadas como chatas e irrelevantes... e corretamente! Algumas poderiam muito bem ser lidas em um comentário exegético. Tudo o que é dito é verdadeiro em relação à passagem, mas não é realmente pregação; é meramente uma palestra. Muito pode ser aprendido sobre o uso que Paulo faz do genitivo absoluto, mas pouco sobre o caráter de Deus ou a natureza do coração humano. Não há aplicação a nada, exceto à mente da congregação. Certamente a verdadeira pregação expositiva, primeiro, informará a mente, mas também aquecerá o coração e compelirá a vontade.

Uma dieta regular de pregação exegética fará as pessoas sentirem que somente pregações tópicas podem ser relevantes, e modelará leituras da Bíblia que presumem que nós podemos ler a Palavra de Deus fielmente e ainda permanecer não desafiados e inalterados.

7) O “Sermão Irrelevante”: o texto é aplicado a uma congregação diferente

Muitas pregações promovem orgulho na congregação ao jogar pedras por cima do muro no quintal do vizinho. Ou o ponto da passagem é aplicado somente aos descrentes, sugerindo que a Palavra não tem nada a dizer à igreja ou é aplicado a problemas que são raramente vistos na congregação para a qual se está pregando.

Assim, a congregação se torna inchada e, como os fariseus nas parábolas de Jesus, termina agradecida de que não é como os outros. A resposta não é arrependimento e fé, mas “Se aquela senhora ouvisse esse sermão!” ou “aquela outra igreja realmente deveria ter esse sermão pregado a eles!”.

Esse tipo de pregação fará a congregação crescer em justiça própria, não em piedade.

8) O “Sermão Privado”: o texto é aplicado somente ao pregador

É fácil para o pregador pensar meramente sobre como a passagem se aplica a ele mesmo, e então pregar à congregação como se a congregação estivesse exatamente na mesma situação que o pregador. Para mim, é certamente mais fácil ver como uma passagem da Escritura se aplica a um homem branco britânico com seus quarenta anos, com uma esposa e seis crianças, que trabalha como pastor de uma pequena congregação na zona oeste de Londres. Isso pode ser maravilhoso para meus momentos de devocionais, mas de não muito útil para minha igreja, já que ninguém mais se encaixa nessa lista.

Quais são as implicações do texto para os adolescentes e as mulheres solteiras? Para a mulher com seus quarenta anos que deseja se casar e o imigrante? Para o desempregado e o visitante ateu ou muçulmano? Para a congregação como um todo e o motorista de ônibus, ou o que trabalha no escritório ou o estudante ou o que mora na casa da mãe?

O sermão privado pode levar a congregação a pensar que a Bíblia só é relevante ao cristão “profissional”, e que o único uso válido da sua vida seria, realmente, trabalhar em tempo integral para a igreja ou outra organização cristã. Esse sermão pode fazer a congregação idolatrar seu pastor e viver sua vida cristã vicariamente através dele. Esse sermão impede a congregação de enxergar como deve aplicar a Palavra a cada aspecto de sua vida e como comunicá-la àqueles cujas vidas são muito diferentes da sua própria.

9) O “Sermão Hipócrita”: o texto é aplicado a todos, menos ao pregador

O erro oposto do “sermão privado” é o sermão no qual o pregador é visto como aquele que ensina a Palavra, mas não é um modelo do que significa estar sob a Palavra. Há momentos quando um pregador precisa dizer “você” e não “nós”. Mas um pregador que sempre diz “você” e nunca “nós” não é um modelo de como ser apenas um subpastor que é, primeiro e antes de tudo, uma das ovelhas que deve, ela mesma, ouvir a voz do seu grande Pastor, conhecê-lo e segui-lo, confiando nele para sua vida eterna e segurança.

Um pregador que prega dessa forma pode cometer o erro oposto ao da congregação que vive vicariamente através do seu pastor: ele viverá vicariamente através da sua congregação. Ele assumirá que seu discipulado é inteiramente sobre seu ministério e, no fim das contas, terminará não andando como um discípulo sob a Palavra de Deus, mas somente como alguém que coloca outros sob a Palavra, acima da qual ele se assenta distante.

10) O “Sermão Desajustado”: o ponto da passagem é mal aplicado à congregação presente

Algumas vezes a distância hermenêutica entre a passagem original e a presente congregação pode ser mal entendida, de tal modo que a aplicação ao contexto original é, de modo errôneo, transferida diretamente ao contexto presente. Assim, se o pregador não tem uma correta teologia bíblica de culto, passagens sobre o templo do Antigo Testamento podem ser erroneamente aplicadas ao edifício da igreja do Novo Testamento, ao invés de serem cumpridas em Cristo e em seu povo. Os pregadores do evangelho da prosperidade podem reivindicar as promessas das bênçãos físicas dadas ao Israel fiel da Antiga Aliança e aplicá-las irrefletidamente ao povo de Deus da Nova Aliança.

IMPOSTORES QUE FALHAM EM VER O SENHOR

Aulas de pregação frequentemente referem-se aos dois horizontes da pregação: o texto e a congregação. Mas o pregador cristão deve reconhecer que por trás de ambos encontra-se o Senhor que inspirou o texto e que está operando na congregação.

11) O “Sermão Sem Paixão”: o ponto da passagem é falado, não pregado

Seria possível haver um pregador que entendesse absolutamente a passagem e falasse sobre suas implicações à congregação presente de maneira capaz e até mesmo profunda. Porém, o pregador entrega o sermão como se ele estivesse lendo uma lista telefônica. Não há nenhum senso de que, quando o pregador entrega a Palavra de Deus, Deus mesmo está se comunicando com seu povo. Quando o pregador falha em reconhecer que é Deus mesmo, através de sua Palavra, que está pleiteando, encorajando, repreendendo, treinando, exortando, moldando e aprimorando seu povo, através da aplicação que o Espírito faz daquela Palavra, frequentemente não haverá paixão, reverência, solenidade, alegria visível, lágrimas de dor perceptíveis – apenas palavras.

12) O “Sermão Sem Poder”: o ponto da passagem é pregado sem oração

Tanto tempo é dedicado ao estudo da passagem e à elaboração do sermão que pouco tempo é dedicado à oração pela compreensão correta ou aplicação apropriada.

O pregador que trabalha duro, mas ora pouco, confia mais em si mesmo e menos no Senhor. Essa é, talvez, uma das maiores tentações nas quais se pode cair, como um expositor, pois talvez só aqueles com maior discernimento na congregação estejam aptos a perceber uma exegese falsa ou uma aplicação inadequada, mas a diferença que a oração do pregador fez para o impacto do sermão será clara somente ao Senhor e no dia quando todas as coisas forem reveladas. Os horizontes do Senhor e da eternidade devem, em última análise, ser os mais importantes para o pregador; de fato, ele só deveria realmente se preocupar com os horizontes do texto e da congregação porque os horizontes do Senhor e da eternidade são invisíveis, ainda que de importância infinita.

CONCLUSÃO

A pregação expositiva é tão importante para a saúde da igreja porque ela permite que todo o conselho de Deus seja aplicado a toda a igreja de Deus. Que o Senhor prepare pregadores de sua Palavra de tal modo que sua voz seja ouvida e obedecida.


Nota do editor: Este artigo é uma versão revisada expandida de um artigo que Mike escreveu vários anos atrás.

[1] Nota do tradutor: O cubo é a parte central da roda que liga toda a roda ao eixo e ao sistema de freios.

Tradução: André Aloísio Oliveira da Silva

Revisão: Vinícius Musselman Pimentel 

Mike Gilbart-Smith

Mike Gilbart-Smith é pastor da Twynholm Baptist Church (Fulham, Londres) desde 2008. É casado com Hannah com quem tem cinco filhos. Antes de ir para Londres, Mike serviu como pastor assistente na Capitol Hill Baptist Church, em Washington DC, de 2005 a 2008, e na Farnham Baptist Church, em Surrey, no período de 2002 a 2005. Mike formou-se em Estudos Teológico e Pastoral na Oak Hill College, e em Matemática pela Universidade de Cambridge. Mike também é professor de Novo Testamento no London Theological Seminary.
Mike Gilbart-Smith é representante do Ministério 9 Marcas.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Conteúdos para a semana de provas - História

Escola E. Alte. Newton Braga​
Conteúdos para a semana de provas - História

Turma - 7 ano A - Matutino

Páginas:

113, 114, 118, 121, 134, 136, 142, 144, 145.

Turma - 6  ano A - Matutino

Páginas:

81, 84, 85, 87, 89, 90, 91, 98, 102, 105, 114, 116.

Peço aos senhores pais que ajudem seus filhos nos estudos destas páginas, visto que foram delas que retirei as questões das provas. Façam jogos de perguntas e respostas ou outro tipo de atividade que os ajudem a se prepararem para a avaliação.

Bons estudos a todos e uma excelente semana de provas.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A unidade da igreja como força evangelizadora

Em João 17.20-26, Jesus Cristo ora ao Pai por sua igreja de todos os tempos. 
“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim;” João 17:20
O contexto é de despedida, de consolidação da palavra em seus dias e da plena certeza da vitória do evangelho. A visão de Cristo em relação a seus discípulos é objetiva:
  1. São pessoas escolhidas por Deus desde o princípio [6,9,24].
  2. São pessoas de fé [7, 8, 20, 25].
  3. São pessoas que glorificam a Deus  através das suas vidas [10].
  4. São pessoas que partilham de uma mesma unidade de propósito [11, 21, 22, 23].
  5. São pessoas que estão sob os cuidados de Deus [9, 11, 12,15, 17].
  6. São pessoas incompreendidas pelo mundo, visto não serem deste mundo [14,16].
  7. São pessoas enviadas por Deus para transformar o mundo através do testemunho pessoal [18].
  8. São pessoas pelas quais Jesus Cristo se sacrificou – Paixão de Cristo [19].
  9. São pessoas comprometidas com Deus, mantendo ao longo da história um padrão de amor [20,23].
  10. São pessoas que se deixam trabalhar por Deus e por isso mesmo conhecem o Pai e o Filho, Jesus Cristo [23, 25, 26].
  11. São pessoas amadas e objetivamente desejadas pelo Criador [24].
O amor que Deus nutre por seu povo não pode ser comparado a qualquer outro tipo de sentimento humano. Nosso Pai é amoroso e cheio de cuidados para com seus filhos, de maneira que consegue enxergar coisas positivas em pecadores que sequer são considerados por seus semelhantes. Que amor é esse? Supera tudo que sentimos, ouvimos ou vemos, esse é o amor de Deus. 

Diante deste texto apreendi algumas lições para minha vida.

1. Vejo no texto um Deus que zela por seus filhos.

Quando Cristo ora pelo nosso tempo [v.20] estava claro em sua mente os desafios impostos à igreja contemporânea. 
  • O encantamento do pecado - O que proposto por Deus e desvirtuado por Satanás.
  1. Conhecimento – O que é verdadeiro? - Gn 2.17; 3.4; 
  2. Moral – O que é certo? – Gn 2.17; 
  3. Identidade – Quem eu sou? – Gn 3.5.
  • E sua influência através:
  1. dos Falsos Cristos - Mt 24. 5;
  2. dos falsos mestres - Mt 24. 11.
Essas são algumas das principais ameaças que a igreja de Cristo se recente em nossos 
dias, assim como no passado. Mas, ela jamais será derrotada. 
"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Mateus 16:18
Sabemos que Deus não é homem para mentir [Números 23.19], que não muda com o tempo [Hebreus 13.8; Malaquias 3.6] e que não joga fora o que vem até Ele pela fé [João 6.37]. Diante dessas verdades nos sentimos confortados e seguros, especialmente pelas promessas contidas nesta oração.

2. Vejo no texto a unidade [mesmo na diversidade] do povo de Deus como testemunha da sua presença entre nós.
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” João 17:21 
A igreja do Senhor é una em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Divisão, discórdia não advém de Deus, mas do Diabo. Aquele que planta divisão na igreja não possui o coração de Deus, não fala por Deus, não está em Deus, pois Deus é a essência da unidade. A doutrina da trindade é um exemplo desta verdade [Antigo Testamento - Gn 1.26; 3.22. Novo Testamento - Mt 28.19...]. O trabalho desempenhado pela trindade é um exemplo de unidade de propósito.
  • Na criação:
  1. a. Deus Pai proferiu as palavras criadoras.
  2. Deus Filho executou os decretos da criação – Jo 1.3; Cl 1.16; Sl 33. 6,9; ICo 8.6; Hb 1.2.
  3. Deus Espírito Santo – Sustenta, mantém a criação – Gn 1.2.
  • Na redenção do homem:
  1. Deus Pai – Planejou a redenção e enviou seu Filho ao mundo – Jo 3.13; Gl 4.4-5; Ef 1.9-10.
  2. Deus Filho – obedeceu e realizou a redenção para nós – Jo 6.38; Hb 10 5-7.
  3. Deus Espírito Santo – Foi enviado por Deus para promover a nossa redenção – Jo 15.26; Jo. 16.7; 
A diversidade dentro da unidade da igreja possibilita:
  • haver diferentes opiniões acerca de um tema ou assunto, mas jamais a ponto de desacreditá-la diante da comunidade.
  • haver posições teológicas ou política diversas [dons, salvação...] mas, jamais a ponto de quebrar nossa unidade doutrinária ou de corpo de Cristo.
  • haver formas de agir, pensar e sentir, sem que contudo o nome do Senhor seja escandalizado.
Em Atos 2. 46-47, temos o seguinte testemunho:
“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:46,47
A igreja é de Cristo, tem jeito de Cristo, cheiro de Cristo e deve andar em unidade conforme o seu Senhor, pois somente assim testemunhará com excelência do Deus Salvador 

3. Vejo no texto o amor como marca do povo de Deus e instrumento de evangelização.
“Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. ” João 17:23 
Em sua oração Cristo enfatiza o amor de Deus a sua igreja. Fica claro que não existe diferença entre o amor de Deus pela igreja e a seu Filho. A Bíblia nos fala que Ele nos amou primeiro – 1Jo 4.19, portanto o [a]:
  1. amor em ação e não apenas em palavras é marca dos seus seguidores.
  2. amor de Deus se manifesta mais claramente em nossa unidade. 
  3. conhecimento de Deus é facilitado pelo proceder amoroso do Cristão – “para que o mundo conheça[...]". 
  4. A vontade amorosa de Cristo é estar junto a sua igreja para que possa compartilhar a conheça”[...]. sua glória. 
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo. ” João 17:24
Por fim, a oração é concluída demonstrando que o amor entre os irmãos na forma de unidade de proposito é o grande instrumento de Deus para evangelizar o mundo que jaz no maligno.
“E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.” João 17:26
Qual tem sido a posição do mundo em relação a igreja do Senhor? Eles têm visto em nós amor ou intolerância? Unidade ou guerra? O desejo de Deus para sua igreja é que esta seja una em propósito e ame as pessoas com o mesmo amor que Ele nos amou. 

E você amado leitor de perto ou da distância deseja ser acolhido pelo supremo amor de Deus? Aceite-o hoje mesmo como o Senhor e salvador da sua vida e passe a gozar no tempo presente da eterna glória que se manifestará quando da sua segunda vinda. 

Fiquem na paz de Cristo Jesus.