terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto Vila Naval do Alecrim

Visita a Base Naval de Natal, RN.

Escola pública do DF começa a testar chip para monitorar alunos


Por meio de um chip fixado no uniforme, uma turma de 42 estudantes do primeiro ano do ensino médio tem suas entradas e saídas monitoradas no CEM (Centro de Ensino Médio) 414 de Samambaia, cidade-satélite do Distrito Federal.

Uniforme inteligente entrega aluno que cabula aula na BA

O projeto, que começou a funcionar no dia 22 de outubro, manda mensagem por celular aos pais ou responsáveis pelos alunos, informando o horário de entrada e saída da escola.

A diretora do CEM 414, Remísia Tavares, disse que entrou em contato com uma empresa que implanta os chips nos uniformes depois de saber que o sistema funcionava em uma escola em Vitória da Conquista, na Bahia.

Segundo ela, a medida foi tomada para aumentar a permanência dos alunos nas salas de aula. "Os professores dos últimos horários reclamam que muitos alunos costumam sair antes do término das aulas. Por mais que a escola tente manter o controle, eles dão um jeito de sair da escola".

                                                                                                                   Valter Campanato/Agência Brasil

Alunos de uma escola de ensino médio da Samambaia, no DF, usam uniforme com chip

De acordo com a diretora, o monitoramento foi bem recebido pelos pais, aproximando-os da vida escolar de seus filhos. "Fizemos reuniões para saber a opinião dos pais a respeito do chip, e eles gostaram da ideia. Os pais se sentem mais tranquilos, sabendo exatamente a hora em que seus filhos entram e deixam a escola", disse Remísia.

O representante da empresa que implantou os chips nos uniformes, Bruno Castro da Costa, explicou que o sistema funciona por meio de um sensor instalado na portaria principal do colégio, que lê as informações contidas no chip cadastrado.

"O sistema não altera a rotina dos estudantes. Eles entram normalmente na escola, os dados são passados para o computador e, 30 segundos depois, os pais são notificados. Uma mensagem é enviada quando o aluno entra na escola e outra no momento da saída. Apesar de ficar registrado também na direção do colégio, o sistema não substitui a chamada de presença em aula. Também estão sendo registradas as entregas de boletins ou outros eventos, e a direção pode utilizar o programa para encaminhar o recado ao celular cadastrado", acrescentou Costa.

Charles de Oliveira, também representante da empresa responsável, disse que o sistema poderá futuramente otimizar o tempo de estudo nas salas de aulas. "Os professores perdem cerca de 20 minutos para realizar as chamadas durante as aulas. Futuramente, isso pode acabar, pois será registrada a presença automaticamente. Além disso, estamos estudando formas para que o sistema contribua também com os programas do governo, acelerando a divulgação de dados".

Os estudantes Bárbara Coelho, 16, e Jefferson Alves, 15, não se incomodam com o monitoramento pelo chip. "Eu acho que é uma boa maneira de os nossos pais ficarem mais tranquilos e até confiar mais, sabendo que estamos na escola. Eu não me sinto inibida, pois sempre frequentei as aulas", disse Bárbara. "Só quem tem costume de matar aula vai se incomodar, já que agora os pais vão ficar sabendo", completou Jefferson.

No dia 13 de novembro, um relatório será enviado ao Conselho de Educação da escola e à Secretaria de Educação do Distrito Federal com os resultados da experiência. Caso o sistema seja aprovado, a fixação dos chips no CEM 414 deverá ser ampliada para os 1.800 alunos da instituição no próximo ano.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

sábado, 27 de outubro de 2012

Informes sobre o Projeto Vila Naval [sargento]

Vejam na janela ao lado [Projeto Vila Naval] alguns informes sobre o andamento do nosso projeto. Caso o visitante desta página tenha alguma informação sobre o tema receberemos de bom grado.  veja algumas das nossas necessidades.


a. Quem era o Doutor Choque dono do terreno onde hoje é a Vila Naval?

b. Existem familiares vivos?
b. Qual a utilidade ou uso do terreno? Era uma vacaria etc.

Bom. Por equanto é isso. Nossa página será atualizada todo sábado. Novidade: Dentro da nossa programação teremos uma visita a Base Naval de Natal o que gerará vários relatórios que dentro das nossas possibilidades serão expostos neste espaço.

Fiquem na paz do Senhor.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conteúdos para a prova de História da EMMEL

Escola Municipal Mário Lira
Conteúdos para a prova bimestral - outubro de 2012.

6° ano.

  • Civilização Romana
Páginas -
  • 153. 155. 159. 160.  164. 176. 177. 180. 181. 183.
7° ano.

  • África: Séculos XV a XVII.
  • China: Séculos XV a XVIII.

Páginas:
  • 139. 140. 141. 142.  143 144. 149. 150. 155.
9° ano
Páginas: ...
  • 119, 120, 121, 122, 123, 125, 126, 135, 136, 137, 139.

Prof. Jerônimo

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nossa menina ouro

Thalita Vitória participou recentemente das paraolimpíadas - 2012 - São Paulo, onde conquistou três medalhas de ouro [100 metros, salto em distância e pelota]. Nossa menina ouro é deficiente visual desde criança quando por problemas de saúde perdeu sua visão. Essa dificuldade que certamente abete a muitos não destruiu a nossa pequena notável, pelo contrário tem estimulado a novas conquistas. Sua brilhante atuação nas paraolimpíadas é motivo de grande alegria para seu coração e nós outros que fazemos parte da família Newton Braga.


domingo, 21 de outubro de 2012

Evidências arqueológicas do Êxodo em artefatos egípcios.

Segundo a cronologia bíbliaca os eventos do Êxodo aconteceram no século XV AC, em 1446 AC e a conquista da Terra Santa entre 1406-1400 AC. Agora, pela primeira vez, existêm fortes evidências em uma fonte egípcia que apoia o relato bíblico.

Essa fonte é uma inscrição no Museu Egípcio de Berlim. A figura-se num bloco de granito 18 em (46 cm) de altura, 16 em (39,5 cm) de largura e com uma espessura desconhecida, uma vez que foi cortado a partir de um pedaço maior. De acordo com registros do Museu, o bloco, era parte de uma base de uma estátua, ele foi adquirido em 1913 por Ludwig Borchardt de um comerciante egípcio. Borchardt (1863-1938) foi um egiptólogo alemão que é mais conhecido por suas escavações em Tell el-Amarna, onde foi descoberto o famoso busto de Nefertiti, a rainha de Akhenaton (c. 1350-1334 AC).

A inscrição que pode ser vista aqui é composta de três anéis sobrepostos com nomes ocidentais de presos asiáticos, o mais à direita que é apenas parcialmente preservado, devido a um dano substancial, provavelmente ocorrido quando o bloco foi retirado do seu contexto original. Acima das cabeças dos prisioneiros é pode ser visto um grupo de hieróglifos que se lê "... aquele que está caindo em seus pés ..." A inscrição foi publicada pela primeira vez em 2001 por Manfred Görg, professor emérito de Teologia do Antigo Testamento e Egiptologia da Universidade de Munique.

Os dois primeiros nomes podem facilmente se ler Ashkelon e Canaã. O nome do lado direito, no entanto, é menos claro. Görg restaurou o nome certo como Israel e é datada a inscrição no reinado de Ramsés II (c. 1279-1212 AC), da dinastia XIX, com base em uma semelhança dos nomes na Stela Merenptah (cerca de 1210 AC) 0,1 Görg também concluiu, com base nas grafias dos nomes, que eles foram copiados de uma inscrição anterior do tempo de Amenhotep II (453-1419 AC). O egiptólogo israelense Raphael Giveon (1916-1985) datou anteriormente a inscrição para o reinado de Amenhotep III (1386-1349 AC). Se estes dois estudiosos estão certos, esta inscrição extra-bíblica egípcia colocaria Israel em Canaã na época na data bíblica da conquista.

A inscrição de Berlim agora tem sido analisado em maior detalhe e republicada por Görg e outros dois estudiosos alemães, Dr. Peter van der Veen, Instrutor de Arqueologia Bíblica Antigo Testamento e na Universidade de Mainz, e Christoffer Theis, MA, Professor no Instituto de Egiptologia da Universidade de Heidelberg. O novo estudo confirma as conclusões anteriores do Görg.

Os autores apontam que os nomes Ashkelon e Canaã em grande parte foram escritos utilizando somente consoantes e, portanto, estão mais proximos da XVIII Dinastia dos reinados de Tutmés III (1504-1450 AC) e II Amenhotep, do que aqueles dos tempos de Ramsés II e Merenptah (van der Veen, Theis e Görg). Além disso, as representações étnicas dos "cananeus" nas inscrições de Amenhotep II são semelhantes ao nome no fragmento de Berlim, fornecendo mais evidências para uma data próxima.

O terceiro nome apresenta dificuldades devido à estar quebrado do lado direito da inscrição. Um exame detalhado do relevo, no entanto, permitiu que aos autores de reconstruir o nome como Y3-SR-il ("Ishrael"), um nome muito próximo de yśr'l bíblica ("Israel") (van der Veen, Theis e Görg). O il elemento teofórico: "Deus," no final do nome é escrito de uma forma abreviada que mais uma vez defende uma data próxima vez da forma abreviada que estava em uso antes do reinado de Amenhotep III.

A principal diferença entre o nome na inscrição e nome bíblico é que a inscrição tem "sh" em vez de "s". Esta diferença segundo James Hoffmeier é o que fazem rejeitar a identificação do nome na inscrição com o do Israel do Antigo Testamento (2007: 241). Mas os autores ressaltam que não há outro nome conhecido pelo nas proximidades de Canaã e Ashkelon diferente do Israel bíblico. É inteiramente possível que o "sh" da ortografia seja uma forma arcaica, ou talvez a adaptação da escrita cuneiforme. Além disso, os escribas egípcios não eram consistentes em seu uso dos hieróglifos para "sh" e "s", e muitas vezes trocavam entre eles.

Em resumo, os autores do novo estudo acreditam que o nome no fragmento da base da estátua de Berlim é o de Israel e que era parte de uma lista de nomes originalmente escrito na XVIII Dinastia. Isto é muito mais cedo do que a apresentação do nome Israel no Stela Merenptah. Além disso, eles concluem que as suas descobertas "de fato sugerem que os proto-israelitas tinham migrado para Canaã algum momento durante a metade do segundo milênio AC". Se assim for confirmado, o texto bíblico que até então era questionado pelos acadêmicos de arqueologia, agora é mais vivo e verdadeiro do que nunca.

Diretor do Cafetorah
 http://www.cafetorah.com

sábado, 20 de outubro de 2012

Crise econômica e desespero faz população se voltar a esoterismo na Espanha

A crise econômica na Espanha, que vem resultando em números recorde de desemprego, tem atraído a população a seitas esotéricas. Estas vem em forma de terapias disfarçadas e que prometem soluções mágicas para quase todos os problemas, desde desemprego até problemas amorosos.

A procura por estas “terapias” vem aumentando principalmente em Barcelona e em toda a região da Catalunha. A faixa mais propensa a procurar as seitas esotéricas são pessoas na faixa dos 30 anos e que estão desempregadas. Segundo o psicólogo Michael Pearl, da Associação Americana de Pesquisa sobre o Abuso Psicológico (AAPAP), o aumento do desespero leva à procura de propostas que prometem resolver  magicamente os problemas”.

Segundo o Acontecercristiano.net, a Associação de Atenção a Dependências Sociais (AADS), “muitos grupos surgem com a crise e prometem trabalho, riquezas, geração de negócios, e de quebra, resolver qualquer problema físico ou psicológico”.

De acordo com Pearl, os grupos que proliferam em períodos de crise apresentam falsas terapias. “Eles usam termos específicos para tratamentos alternativos, porque eles são um bom gancho para atrair pessoas”, disse Pearl. Para o psicólogo, esses grupos induzem a um reequilíbrio físico e espiritual diante de um conflito emocional e econômico. ” Vale tudo”, conclui ele.

Os grupos esotéricos praticam geralmente o culto à natureza liderados por druidas ou chamãs que que se utilizam de feitiços ou encantamentos “reformulados”. 22% dos casos tratados pela AADS são vitimas de grupos esotéricos.

Dados levantados no último Censo de 2005 dão conta que 53.316 pessoas foram cooptadas por estas seitas. Já foram contabilizadas 88 seitas, 16 delas consideradas perigosas.

Os membros das seitas que atraem pessoas para seu interior se apresentam como pessoas bem vestidas e altamente articuladas que se apresentam em eventos em grande redes hoteleiras. Os grupos esotéricos se apresentam bastante organizados e possuem representantes específicos para cada classe social, de forma a falar a linguagem que atraia todos os segmentos sociais.

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mágico de Oz - Grupo de Teatro da EMMEL

Fragmento do texto "O Mágico de OZ" apresentado na Escola Municipal Mário Lira [Natal,RN]. Foi uma tarde  abençoada. Parabéns ao Prof. Zabidiel e equipe.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Neurocirurgião que esteve em coma afirma que o céu é real e relata experiências celestiais: “Um lugar especial”

Um médico neurocirurgião se tornou tema de uma matéria de capa da revista Newsweek devido ao seu relato de uma experiência espiritual vivida por ele durante sete dias, enquanto esteve em coma.

O doutor Eben Alexander, 58 anos de idade, acadêmico da Universidade de Harvard, professor na Escola Média da mesma instituição e especialista em neurologia, afirmou que sua opinião a respeito de casos de experiências extrassensoriais em casos como o dele, era exatamente o oposto do crê hoje: “Como um neurocirurgião, eu não acreditava no fenômeno de experiências de quase morte”, afirmou, segundo informações do Daily Beast.

O relato de Alexander foi considerado tão impressionante, que foi abordado por uma das maiores revistas de notícia nos Estados Unidos de forma contundente. O título da capa da revista foi “Heaven is real”, que em tradução livre para o português significa “O céu é real”.

O médico, que está lançando o livro “Prova do Céu”, contou que presenciou e teve contato com locais e seres indescritíveis: “Minha aventura começou em um lugar especial, mais alto que as nuvens, incomensuravelmente superior [...] Havia criaturas. Aves? Anjos? Estas palavras foram registradas mais tarde, quando eu estava escrevendo minhas memórias, mas nenhuma dessas palavras faz justiça aos próprios seres, que eram simplesmente diferentes de tudo que conhecemos neste planeta. Eles eram mais avançados. Formas superiores”, relatou Alexander à publicação.

Segundo o médico, a experiência vivida foi além da capacidade de imaginar, fazendo-o crer na existência do céu: “Essas ‘criaturas’ emitiam fortes sons, ‘como uma canção gloriosa’ [...] Mais tarde eu raciocinei que eram expressões de alegria [...] O som era palpável e quase material, como uma chuva que você pode sentir na sua pele, mas não te molha”.

Eben Alexander testemunha que o contato foi além da experiência visual e sensorial. Em sua viagem, o médico disse que foi acompanhado por um ser formado por milhões de borboletas, com formato de uma mulher, e que transmitiu a ele três mensagens: “Você é amado e apreciado, amado, para sempre”; “Você não tem nada a temer”; e “Não há nada que você pode fazer de errado”. Ao receber esta última, Alexander afirma ter acordado do coma.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

sábado, 13 de outubro de 2012

Vivemos uma crise de identidade?


Os batistas brasileiros vivem uma crise de identidade? Uma rápida leitura das respostas colhidas por uma pesquisa encomendada na última reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB) dá indícios de que uma parte dos batistas brasileiros entende que a resposta a este questionamento é positiva.

Pensando nisto, OJB conversou com alguns pastores e líderes batistas que, além de atuarem de forma relevante em suas igrejas locais, têm a questão da identidade denominacional como um de seus focos de reflexão.

O primeiro deles é o pastor Irland Pereira de Azevedo, presidente emérito da CBB, que afirma que “vivemos hoje um momento de crise de identidade como batistas”. Na opinião dele isto acontece porque, “esquecidos de nossas origens, princípios e doutrinas básicas do ser batista, perdemos condições de dialogar construtivamente e dizer quem somos, donde viemos e para onde vamos, como povo e denominação”.

Para o pastor Irland, este fenômeno é causado pela “globalização da fé, pela perda de raízes característica da pós-modernidade, pelos descompromissos com a história, pela preocupação com o crescimento numérico da igreja a qualquer custo, pelo mimetismo que a mídia incentiva e, sobretudo, pela falta de exame sério das Escrituras Sagradas”.

Opinião semelhante tem Zaqueu Moreira de Oliveira, que é pastor batista há 50 anos, professor e ex-reitor do Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE) e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB).

“Certamente a preocupação em viver o momento atual nesta emaranhada pós-modernidade tem superado o interesse pelo passado, o que ele significa e pelas nossas origens. É impressionante como a nossa história é ignorada mesmo por pastores e líderes. Infelizmente, quem se interessa pelo passado é visto como antiquado. Outro grande problema é que perdemos a unidade que existia através da literatura produzida pela Junta de Educação Religiosa e Publicações (Juerp). Hoje, igrejas usam revistas e livros que não apresentam qualquer firmeza doutrinária. Com isso o ensino na Escola Bíblica Dominical (EBD) se tornou muito vazio, facilitando a penetração de ideias que negam os nossos princípios. Por outro lado, a avidez por novidade domina os nossos jovens. É verdade que as mudanças são necessárias, principalmente em estratégias e metodologias. Entretanto, as doutrinas, assim como os princípios, são imutáveis”, declara o pastor Zaqueu.

Já na opinião do pastor da Igreja Batista Barão da Taquara (RJ), Carlos César Peff Novaes, é possível afirmar “que os batistas, e todas as demais denominações chamadas históricas, estão passando por uma crise de identidade”.

Novaes diz que: “Uma grande parte dos batistas sequer imagina que procedemos de um grupo que defendeu princípios como a liberdade religiosa, a separação entre a Igreja e o Estado, a competência do indivíduo, a eclesiologia congregacionalista e a ordem social democrática. Não conhece a nossa história e, tampouco, os nossos princípios”.

Para ele a gênese deste quadro está em que, “primeiro, não foram ensinados, pois muitos dos seus próprios líderes e pastores não os conhecem. Segundo, não se interessam em ensinar, nem em aprender, porque há uma enorme frustração hoje em relação à máquina denominacional. As igrejas vão até relativamente bem. A obra missionária talvez seja hoje a única coisa que ainda desperta a paixão dos batistas. Porém, a instituição denominacional em si está enfraquecida. Sofreu perdas inúmeras, em quantidade e qualidade. Isso gerou uma frustração sem limites. Perdemos o interesse pela nossa identidade”.

No entanto, há aqueles que não compartilham da opinião de que os batistas brasileiros estejam com falta de identidade. Na opinião do pastor da Igreja Batista Itacuruçá (RJ), Israel Belo de Azevedo, “não há falta de identidade, a crise é outra”.

“Não há veículos de comunicação que ajudem a formar uma uma coesão por adesão. Não há líderes que, quando falam, sejam ouvidos como vozes batistas. Há vozes demais, que não são ouvidas. Quem é o 'senhor batista', que vejamos e identifiquemos como o batista típico? Não existe.

O problema é que este modelo (igrejas locais fortes e associações/convenções fracas), típica de nossa identidade, aumenta a pulverização e a sensação de ausência de identidade. A autonomia das igrejas é a sua maior virtude e o seu maior defeito. O defeito só seria minimizado com uma rede forte de comunicação. Sem uma rede forte de comunicação e de educação a virtude (autonomia) vira defeito”, declara.


Consequencias para a igreja local

Segundo o pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, que é colaborador de OJB, uma consequência desta pretensa falta de identidade é que “as igrejas se nivelarem por baixo a um grande número de igrejas sem conteúdo, sem doutrina, sem rumo e sem credo algum”.

Na opinião dele, “para o indivíduo, é pensar que está crendo no Evangelho, mas na realidade está crendo num arremedo de Evangelho”. “Boa parte dos membros de nossas igrejas desconhece o passado batista, nossa história, nossos princípios e o teor de nossa pregação ao longo dos tempos. Pensam que vida cristã, como batista, é ir a um lugar, cantar, ouvir algo bom e sair. Entretanto, não encarnam na sua vida os grandes princípios batistas. Nem a fé histórica dos cristãos”, declara.

Já para o pastor Zaqueu a principal consequencia do que ele considera falta de identidade é outra: “A falta de identidade resulta em tudo o que está acontecendo hoje nas igrejas e na denominação. Anos atrás se contava nos dedos o número de pessoas que deixavam a nossa denominação por outra. Hoje, isto acontece em quase todas as famílias, mesmo naquelas cujos chefes ou patriarcas foram, ou são, intransigentes batistas. Vejo isso mesmo entre meus familiares. Nossos queridos (ovelhas e parentes) deslizam para outros grupos que lhes parecem atender seus anseios, independentemente de ferir algo do que a Palavra de Deus nos ensina. Igrejas, mesmo continuando vinculadas à denominação, denotam desvios doutrinários através da mensagem que anunciam, dos cânticos abarrotados de heresias e das práticas que se encontram desvinculadas dos nossos princípios. Com tudo isso a denominação sofre, adoece e tende a perder a própria razão de ser”.

Falta de condições para se posicionar de forma relevante diante das questões da sociedade atual, esta é principal consequência de uma denominação sem identidade na opinião do pastor Novaes: “Em primeiro lugar, quando não sabemos qual a nossa identidade é porque não conhecemos nosso nome, nossa história, nossa fé, nossos princípios. E não saber isso significa não saber pelo que lutar, para onde direcionarmos nossos passos, que alvos queremos atingir. José Saramago, escritor português, num dos seus romances tem uma epígrafe que diz: 'sabes o nome que te deram, mas não sabes o nome que tens'. Hoje nos chamam de batistas. Porém, sabemos de fato quem somos? Para onde queremos ir? O que defendemos? Quais são os aspectos específicos da nossa pregação? Que diferenciais temos? Para a igreja, para a denominação, para o indivíduo batista o resultado disso é um só: Estagnação, falta de sentido, vazio. Que lugar ocupamos na sociedade hoje? Quem se interessa em saber o que pensamos? E caso se interesse pelo que pensamos, o que seria dito de relevante para a sociedade moderna?”.

No mesmo cainho segue o pastor Irland, que aponta algumas consequências como: “Incapacidade de um diálogo proveitoso e rico com outros grupos denominacionais e com a cristandade em geral, a indefinição de estrutura eclesiástica e governo da igreja, o excesso de modelos de crescimento ou operação da igreja levando muitos pastores a fazer de suas igrejas campo de experimentação e 'cobaias' de novos experimentos eclesiológicos”.

Assim como seus colegas, ele também pensa que “muitos pastores não sabem o que são, nem donde vieram, nem para onde vão, mas estão perdidos em meio à confusão teológica, metodológica e ética de nossos dias”.

A consequência disto tudo, para o pastor Irland, é que as igrejas destes pastores se assemelha a um avião sem direção: “À certa altura do voo o comandante afirma que a aeronave está a 10 mil metros de altura, o tempo é bom, a velocidade é de 90 km/h, a temperatura externa é de 20 graus negativos e a temperatura no interior da aeronave é de 17 graus. No entanto, o avião perdeu o rumo, pois uma asa do avião se quebrou e o aparelho está prestes a cair, e acaba caindo. Há conforto interno, grande velocidade, muita altura, mas falta de direção”.

Como mudar esta situação?

Uma mudança, na opinião de todos, não é fácil. Entretanto, não é impossível. Na opinião do pastor Israel Belo, para quem não há uma crise de identidade, mas sim uma sensação de falta de identidade, para que haja uma mudança no atual contexto “é necessário que a CBB seja forte”. Segundo ele, esta “força deve se traduzir em posse de recursos para fazer o que precisa fazer (sobretudo nas áreas de comunicação, educação e formação ministerial). Sua força precisa de agilidade no processo decisório”.

Já para o pastor Isaltino o caminho passa pela recuperação da história e de princípios. “É necessário ensinar nossa história e princípios. Enfatizá-los em assembleias, ensiná-los em nossos seminários, divulgá-los em nossas publicações. Fazer deles a espinha dorsal de nossa vivência como denominação. Fazer uma chamada à união batista nacional. Há muito voo solo e muita carreira individual, em que cada um parece estar escrevendo sua história pessoal e não a de seu grupo. O individualismo tem sido enorme, e sempre fomos um povo que, em paralelo à autonomia da igreja, ensinamos a cooperação. Esta precisa ser resgatada e vista não apenas em termos de contribuição financeira. Precisamos devolver a denominação à sua proprietária, a igreja local, e pedir à igreja que cuide dela”.

Quem também vê o retorno às origens como um caminho necessário para lidar com esta questão é o pastor Irland, que elenca algumas medidas práticas: “Primeiro, é necessário cuidar do estudo das origens, da história, dos princípios e dos elementos sinaléticos da identidade batista dentro do contexto da realidade da Igreja de Jesus Cristo no mundo. Em segundo lugar, deve-se submeter toda nova doutrina e todos os modelos de igreja propostos nos dias atuais ao crivo das Escrituras, adotando, se for o caso, aqueles que tenham sólida básica bíblica e se ajustam à realidade social, econômica e cultural de nossa comunidade. O terceiro ponto está na pregação, ensino, evangelização e missões. É imprescindível contextualizar linguagem, métodos e forma de nossa mensagem para o mundo de nossos dias sem comprometer a essência de nossas doutrinas e princípios. Além disso, deve-se distinguir, em nossa pregação e práxis pastoral e eclesiástica o necessário e o contingente, a doutrina e os costumes, o princípio e o culturalmente condicionado, o substantivo e o adjetivo de nossa fé. Também é importante ensinar e pregar expositivamente a Palavra de Deus, e estudar sistematicamente e com a igreja a Declaração Doutrinária da CBB e seus fundamentos bíblicos. Outra iniciativa a ser tomada é compreender a importância de denominações e grupos evangélicos como famílias da fé, mas também o que nos é peculiar e precioso como família batista. Por último, deve-se desenvolver um diálogo com outras lideranças do povo de Deus, sempre proveitoso para a compreensão uns dos outros e aprendizado de métodos que nos ajudem a realizar com mais eficácia a obra de Deus”.

O pastor Zaqueu, por outro lado, destaca a importância do ensino em um processo de recuperação da identidade batista: “É muito difícil dizer o que podemos fazer. Mas entendo pela Bíblia que cada igreja tem a responsabilidade não apenas de proclamar o Evangelho, mas de ensinar (Mateus 28.19-20). O ensino não é responsabilidade somente dos seminários, mas precisa começar nas igrejas. Quem tem um chamado especial é enviado para um seminário, mas com uma base bíblica e doutrinária concedida na igreja local. Caso isso fosse levado mais a sério, haveria menos problemas com alunos que chegam nas instituições teológicas completamente sem conteúdo bíblico. Certa ocasião, reclamei de um pastor por ter recomendado para o seminário um jovem que tinha tudo aquilo que não se pode admitir em um vocacionado para o Ministério da Palavra. A resposta foi que ele e os familiares do rapaz esperavam que ele se 'ajeitasse' no seminário. Só que seminário não é reformatório. Se na igreja local ele não encontrou ambiente ou ensino para mudar seu comportamento, não é o seminário que vai dar 'jeito' nele. O jovem que sai do seminário sem conteúdo bíblico e doutrinário, pode ser o maior conhecedor das línguas originais, da Filosofia ou da Teologia, mas terminará por conduzir a sua igreja para outros caminhos”.

A importância da formação de líderes

Em um ponto os entrevistados foram unânimes, uma das iniciativas fundamentais para lidar com esta situação é a formação de líderes verdadeiramente comprometidos com a igreja e com a denominação. Para isto um trabalho sério na área da educação teológica é fundamental, como afirma o pastor Novaes: “Devemos investir no estudo teológico. Investir no preparo teológico dos líderes. Formar teólogos batistas e professores batistas de Teologia. Escritores batistas de Teologia. As igrejas precisam ajudar nesse investimento. Afinal, líderes e pastores bem formados teologicamente vão beneficiar as próprias igrejas. Especialmente hoje em dia, quando os pregadores evangélicos que mais aparecem na TV fazem afirmações que não resistem à exegese mais superficial. Há um analfabetismo bíblico e religioso no mundo evangélico hoje que mais parece um retorno à Idade Média. É assustador. E há pastores e líderes batistas embarcando em barcos furadíssimos em termos de Teologia e Exegese Bíblica. Falta-lhes, com certeza, formação teológica. Fé e intelecto devem andar de mãos dadas. Fé sem intelecto é fanatismo. Intelecto sem fé é racionalismo. Não se opõem. Se completam”.

Mesma opinião tem o pastor Zaqueu, que afirma que “não deve haver preocupação ou medo da denominação ou das instituições quanto ao ensino de Teologia. Os estudantes devem ser estimulados a exercitarem a reflexão teológica, pois isso feito com maturidade não conduz a desvios doutrinários”.

Segundo ele, “o batista precisa saber de onde veio e para onde vai. Quem é da família batista deve ter convicção do que é e do que faz, sendo saudável para o cumprimento de sua missão neste mundo. O que o apóstolo Paulo falou sobre o bispo podemos estender a todos os batistas, na concepção de que todo cristão é vocacionado, devendo por isso ser 'apegado à Palavra Fiel, que é segundo a doutrina' (Tito 1.9a). Firmados na doutrina bíblica, podemos crescer na nossa convicção, conhecendo e vivendo os princípios que esposamos, a ponto de dizer: 'Pela graça de Deus sou o que sou' (1 Coríntios 15.10a)”.

Na opinião do pastor Irland, “o papel dos seminários, faculdades de Teologia e outras escolas de formação de liderança para as igrejas é de enorme relevância. Nascidas por decisão das igrejas e existentes para a elas servir, na formação de líderes, mestres, doutrinadores de nosso povo e profetas para o Brasil e o mundo de nossos dias, essas escolas hão de ter e assumir um compromisso denominacional, embora crítico. A boa formação de pastores e mestres requer docentes conhecedores profundos da história, dos princípios e dos valores batistas que têm sido defendidos ao longo dos séculos. Um povo que não tem história não tem futuro. Quem não sabe de onde veio, dificilmente sabe para onde vai, e para quem não sabe para onde navega qualquer vento serve”.


FÁBIO AGUIAR LISBOA

Editor de OJB

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Projeto Vila Naval

Acompanhe na página do PROJETO VILA NAVAL: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA E IDENTIDADE HISTÓRICA, o desenvolvimento das atividades no Newton Braga. Em breve estaremos postando mais matérias.

Jerônimo

domingo, 7 de outubro de 2012

Chip na roupa avisa pais sobre entrada dos filhos na escola

Notícia no minimo interessante para todos aqueles que estão de olho na última dispensação. Quando o chip deixará de ser implantado na roupa para ser implantado no corpo humano? O controle total está próximo?
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Além do brasão da cidade estampado, os alunos da rede municipal de Vitória da Conquista, na Bahia, carregam no lado esquerdo do peito um símbolo da inovação possível no sistema de ensino brasileiro. Preso ao tecido verde-bandeira das camisetas dos estudantes, um chip de identificação por radiofrequência (RFID) envia uma mensagem de texto ao celular dos pais do aluno quando ele entra e outra quando ele sai da escola, sem custo para os responsáveis.

Já usado para o mesmo fim em outros países, o sistema pode substituir a tradicional lista de chamada na sala de aula e mais: contribui para o controle da frequência escolar. Nos primeiros 30 dias de uso, iniciado em março deste ano na cidade baiana, houve um aumento de 95% para 98% na frequência das crianças e adolescentes em uma das instituições participantes, segundo o gerente de tecnologia da informação da Secretaria de Educação do município, Ronaldo Costa Jr.

Atualmente, o projeto contempla 25 escolas que somam 20 mil alunos entre 6 e 14 anos, que corresponde a cerca de 50% dos alunos da rede municipal dessa faixa etária. O objetivo da iniciativa é diminuir o número de faltas, que geram perda de conteúdo, atraso no aprendizado e, mais tarde, evasão escolar. Na região, está em jogo ainda uma situação social. Segundo a Secretaria de Educação do município, um grande causador das faltas nessa idade é o aliciamento dos menores para o tráfico de drogas, que acontece massivamente perto dos colégios. O chip tornou mais difícil faltar à aula sem ser notado, e, consequentemente, afastou os estudantes do tráfico. "Funciona porque a cabeça do aluno muda. Ele sabe que, quando está com o uniforme, está sendo acompanhado. Ajudou bastante. Os pais querem ampliar, levar para atividades extraclasse, mas isso será uma outra etapa", conta Costa Jr.

A novidade foi custeada parte com recursos do Ministério da Educação (MEC), através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e parte com dinheiro da própria prefeitura de Vitória da Conquista. O custo de R$ 1,108 milhão foi destinado à compra de equipamentos, desenvolvimento e instalação de todo o sistema e o fornecimento de dois uniformes inteligentes para cada um dos 20 mil alunos contemplados. "No segundo ano, esse custo irá cair, pois só precisamos fabricar mais uniformes, mas o sistema já está instalado e funcionando", explica o gerente. Todas as roupas podem ser lavadas normalmente e, segundo a prefeitura, têm resistido bem às travessuras típicas da infância.

Identificação biométrica é alternativa em outras cidades

Essa não é a única iniciativa pública de monitoramento dos alunos no Brasil. Outras cidades de todo o País têm tentado encontrar formas mais eficazes de garantir a presença em sala de aula. Uma delas é através da identificação biométrica. Em Praia Grande, município do estado de São Paulo, desde 2009, está sendo implantada uma ferramenta de reconhecimento das digitais dos estudantes. "Estamos na etapa três. Nove escolas já estão com o sistema e faltam 21", afirma o coordenador de programas de inclusão digital da Secretaria de Educação do município, Marcos Pastorello.

Ele conta que os aparelhos estão dentro das salas de aula, e os alunos precisam marcar entrada e saída do local todos os dias. Se em até 15 minutos após o sinal o estudante não registrar presença, os responsáveis são avisados por SMS. Um relatório com o horário de entrada e saída da criança em sala de aula vai diariamente para o e-mail dos pais. Os professores recebem a chamada da mesma maneira, direto em seus endereços eletrônicos. As presenças são também informadas às cozinheiras da merenda, que evitam o desperdício ou a falta de comida já sabendo com antecedência quantas crianças alimentarão a cada dia.

Hoje, em Praia Grande, são 9 mil pequenas digitais de jovens do 1º ao 9º ano cadastradas no sistema. Pastorello conta que as escolas observam até um aumento no rendimento dos alunos em aula e nas avaliações e que, por isso, o pesado investimento feito pela prefeitura está valendo a pena. "Foram comprados 62 aparelhos a R$ 1,6 mil cada, mais o custo de R$ 16 mil em cabeamento e sistema. Além disso, a prefeitura paga R$ 0,21 a cada mensagem de texto", contabiliza Pastorello. Um investimento válido, segundo ele, para que, além da melhora no boletim, os pais possam participar mais do restante da vida dos filhos como discentes.

Independente da facilidade de se burlar um ou outro sistema, o clima gerado é de vigilância constante. A psicóloga e professora no curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, Sheila de Souza, acredita que, apesar disso, essas iniciativas são totalmente benéficas porque entregam também o controle da assiduidade do aluno aos pais. "Contudo, a presença da criança na escola não garante a aprendizagem, apenas que ela vai estar mais antenada para datas de avaliação, provas e conteúdos. Só a motivação vai garantir isso", pondera. Na percepção dela, a questão de constante vigilância e perda da possibilidade de preservação da identidade já está espalhada em outros ambientes sociais e, por isso, esse não seria um problema novo para as crianças. "Não acredito que isso se reflita em uma possível revolta, pelos pais ficarem sabendo se ela está ou não na escola. A criança, teoricamente, não tem autonomia se quer ou não ir à aula. Esse controle só está contando isso para os pais, que são os responsáveis", afirma.

Nova tecnologia reconhece aluno por foto do rosto

Uma nova forma de marcar a presença dos alunos em sala de aula está em fase final de produção por uma empresa especializada na área de educação chamada Starline, de Belo Horizonte (MG). O CEO da instituição, Adriano Guimarães, explica que a biometria facial tem menos risco de fraude.

Mais voltado inicialmente ao ensino superior - do qual o MEC cobra comprovações de, no mínimo, 75% de presença nas disciplinas -, o programa deve estar disponível no mercado em dezembro deste ano. "Cada aluno terá uma foto registrada no sistema. Uma câmera da sala tira fotos dos alunos a cada dois minutos e os reconhece pela biometria facial", conta.

Até o final da aula, uma barra de presença registra os momentos em que o estudante esteve em sala e isso garante a ele a presença no final do período. Dessa maneira, segundo Guimarães, fica impossível que o sujeito responda à chamada e depois vá embora ou mate aula no bar da universidade. Por medir aspectos como distância entre os olhos, tamanho da testa e outras características do formato e da estrutura do rosto, mesmo que mude de visual, o acadêmico é facilmente reconhecido. "Por enquanto, temos muitas demandas do ensino superior, mas acredito que esse sistema possa atingir a todos os setores de educação", diz.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Iane Licurgo: uma jovem a serviço de Deus


O campo missionário é diverso, assim como os dons do Espírito de Deus. De acordo com a chamada, o Senhor capacita seus servos para o serviço. Durante o ano de 2012, tive a oportunidade de ouvir, por duas vezes, a irmã Iane Licurgo falar do seu trabalho como missionária voluntária da Junta de Missões Mundiais.

Iane Licurgo - Miss. Voluntária - JMM [Dir]

Quem a ouve pela primeira vez pode até pensar que é mais uma menina que soube unir o útil [pregação da palavra] ao agradável [viajar], porém a história de Iane com missões vem desde 2007, quando participou de sua primeira Trans. De lá para cá, foram cinco participações, até conhecer o programa de Viagens Missionárias da JMM.

Na 3ª Celebração Missionária não foi diferente e tivemos a alegria de vê-la testemunhar do que Deus vem fazendo mundo  afora através de jovens que se dispõem a cumprir o Ide de Jesus.

A última ação evangelística dessa ousada serva do Senhor ocorreu durante as Olimpíadas de Londres-2012. Naquela ocasião, nossa pequena notável se envolveu em duas frentes missionárias: Londres, na Inglaterra e Sevilha, na Espanha.

Material missionário - Londres 2012

Uma vez na Europa, se integrou a um grupo de 174 jovens que serviriam de apoio para igrejas locais ligadas a JMM como ocorreu na Espanha, bem como para o trabalho de rua. Eram ao todo sete equipes de missionários voluntários.

Em seu testemunho pudemos sentir a aprovação de Deus sobre o seu trabalho. Iane nos contou que, ao abordar algumas crianças numa praça pública e iniciar seu evangelismo pessoal, uma das crianças foi confrontada com a necessidade de pedir perdão a Deus pelos seus pecados. De imediato o garoto reagiu respondendo-a que confessava sempre seus pecados ao sacerdote da sua comunidade. Neste instante, sentimos se cumprir em sua serva a palavra profética escrita no Salmo 81:10:

"Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e eu a encherei".

Iane respondeu: “Seu líder espiritual conhece todos os seus pecados?” “Não”, respondeu o garoto, “mas conto meus pecados a ele.”  “Você lembra-se de todos os seus pecados?” Insistiu. “Eu confesso ao líder maior da minha religião”, respondeu o garoto, certo de ter dado a resposta definitiva para aquele diálogo. “Seu líder maior conhece a ti e todos os seus pecados?” Silêncio. Nesse momento, Iane apresentou Cristo às crianças. É tremendo o que Deus faz quando seu servo deixa ser usado por sua divina sabedoria.

Em seu depoimento tivemos algumas notas tristes.

1.       A Europa, que no passado era celeiro de missionário, hoje é campo missionário. O Deus de Israel foi substituído por Mamon [Mateus 6.25 -  Mamon que é o senhor da riqueza, da avareza, do dinheiro, da luxúria e do gozo da carne e dos prazeres deste mundo. Esse deus inspira o homem a ambição e avareza, e direciona o seu coração apenas para as coisas materiais, terrenas e malignas, as quais Deus abomina.] se não por todos, certamente por uma maioria esmagadora dos europeus. Contudo, o Deus riqueza parece tê-los deixado na mão.

2.       Quando aplicava o censo religioso na Espanha, ouviu palavras de desesperança no futuro por daquele povo: “Futuro muy negro”.

Louvamos a Deus que ainda existe esperança não só para a Europa materialista e atéia, mas também para todo o planeta. Oremos irmãos para que iniciativas como esta possa ocorrer mais vezes e que nosso Deus possa ser conhecido de todos os povos.

Jerônimo Viana
I.B.A

Sertão Esperança

Pr. Silvany Luiz [JMN] - Seridó

Se a natureza é dura com os sertanejos mais forte são os homens que, lançando mãos dos seus recursos, transformam palha em esteiras, couro em utensílios domésticos, a caatinga em pastos, raios solares em energia elétrica, secura em fertilidade, esperança onde muitos só vêem morte.

O sertão e os homens que nele habitam são por isso mesmo especial; gente forjada no meio e nele integrado, é uma terra para poucos, assim como são poucos os missionários que nele trabalham.

Lá nessa longínqua região de gostosíssima culinária, de povo acolhedor e solidário, os Batistas potiguares tem no Pr. Silvany Luiz e esposa Socorro Oliveira da JMN [Junta de Missões Nacionais], bem como em Daniel Dantas, Veridiano e Jaqueline da COMIS, seus principais propagadores da Palavra de Deus.

Miss. Viridiano e Jaqueline [COMIS] - Seridó

Há 16 anos, evangelizando o sertão Norte-Rio-Grandense e quatro anos na cidade de Acari, o Pr. Silvany e sua esposa, baianos de nascença, mas potiguares de coração vem realizando um maravilhoso trabalho na região do Seridó. Em conversa conosco durante a 3ª Celebração Missionária ocorrida em Natal nas dependências da Igreja Batista do Natal, o pastor nos falou do campo missionário, suas dificuldades, ação missionária e perspectivas de futuro.

Em nossa conversa, pude compreender que o maior obstáculo ao avanço missionário no Seridó continua sendo a tradição religiosa do sertanejo. As raízes culturais são profundas e o povo, apesar de acolhedor, não se move muito facilmente do caminho trilhado pelos seus pais. Somente por meio da ação do Espírito Santo de Deus é que os homens são demovidos dos seus caminhos e aceitam de bom grado o Senhor Jesus.

Diante de tamanho desafio o trabalho missionário dobra. O pregador cria seus próprios meios de aproximação do público, a fim de levar Jesus Cristo ao pecador.

Miss. Daniel Dantas [COMIS] - Seridó
Dentre as estratégias usadas pelo Pr. Silvany, eu tomei nota de algumas tais como: As cruzadas evangelísticas, a distribuição de folhetos pelas ruas da cidade ou evangelismo de porta em porta, o trabalho com crianças, o estudo bíblico nos lares, quer seja para atender a famílias inteiras ou a indivíduos, a ação social [na semana anterior a 3ª Celebração Missionária o pastor Silvany havia entregado 70 cestas básicas para famílias carentes de sua área de atuação], a Trans e os espetáculos dramatúrgicos todos executados com esse mesmo propósito.

A alegria com que falava da obra missionária no sertão levou-me a perguntar sobre os frutos do seu trabalho em nosso Estado. Com o mesmo desembaraço que o caracteriza foi relatando suas andanças pelo sertão potiguar e seu incansável trabalho para o reino.

Localidade
Igreja
Carnaúbas dos Dantas.
Centro e zona rural.
Parelhas
Em duas localidades.
Jardim do Seridó
Uma localidade.
Santana do Seridó
Centro e zona rural.
Acari
Centro e bairro Petrópolis
Comunidade de Gargalheiras
Uma localidade.

Além de todas estas ações, o pastor nos confidenciou que fundou o Instituto Batista do Sertão. Aqui, a obra missionária se voltou para a formação de novos obreiros. Vinte irmãos foram treinados pelo Instituto e estão integrados ao trabalho batista, atuando em diversas áreas da denominação. Hoje o Pastor Silvany e sua esposa Socorro Oliveira servem ao Senhor na Congregação Batista de Acari onde, através do programa de rádio “Falando de esperança”, continua a transmitir a mensagem de salvação a todo povo sertanejo.

Durante todo o tempo que vem desenvolvendo seu ministério no sertão potiguar, o pastor Silvany alegou que recebeu e continua a receber o apoio de diversas igrejas e irmãos, fato este que tem feito toda diferença no resultado final do seu trabalho. Caravanas, bandas e cantores de igrejas variadas, bem como irmãos diversas denominações têm abrilhantado sua ação missionária de forma que a palavra de Deus tem crescido com esse apoio por todos os cantões da nossa terra.

 Concluindo nossa conversa, perguntei ao pastor: Pastor, qual seu maior sonho? Sem titubear, ele respondeu, “Que o Seridó deixe de ser um campo missionário para ser um celeiro de missões”.

Que o grande Deus continue abençoando seus servos fieis que, a semelhança dos homens do sertão, sabem transformar dor em alegria, dificuldades em possibilidades, secura em rios de água vivas. 

Jerônimo Viana - IBA

TRANS RN 2013


A TRANS está lançada! Faça sua inscrição e divida em duas vezes.

 Na celebração missionária realizada no último dia 22 de setembro a Coordenadoria de Missões da CBNR através do seu coordenador pastor Luiz Carlos Oliveira de França fez o lançamento da Operação Missionária a ser realizada no período de 06 a 13 de Janeiro 2013.

 A inscrição pode ser feita pela internet, basta preencher o Formulário de Inscrição que enviaremos o boleto bancário por email para que o pagamento seja feito com maior facilidade. Também estamos recebendo em Nosso escritório à Rua Jundiaí, 513 – Tirol das 8h às 17h. O valor investimento para sua participação é de R$ 50,00 (cinquenta reais) por voluntário. Quem se inscrever até dia 31/10/12 pode dividir o investimento em duas vezes, ou seja, 15/11 e 15/12.

Locais confirmados:

Nova Aliança – IB Potiguar (Zona norte de Natal)

Eldorado – IB do Gramoré (Zona norte de Natal)

Planalto – PIB de Natal (Zona leste de Natal)

Mangabeira – PIB de Macaiba (Macaiba)

Bom Pastor II – IB do Alecrim (Zona oeste de Natal)

Alexandria – IB em Alexandria (Alto Oeste)

Serras em Cidade Satélite – IB Vale do Pitimbu (Zona sul de Natal)

Vertentes – PIB de Assú (Assú)

Cruzeta – Congregação Batista em Cruzeta (Região Seridó)

Montanhas – IB em Pedro Velho (Região Agreste)

Santa Helena – IB Betel (Mossoró)

São Paulo do Potengi – IB do Alecrim (Região do Trairi)

Santa Cruz – Congregação Batista em Santa Cruz (Região Agreste)

Tangará – IB em São José de Campestre (Região Agreste)

Elói de Souza – Congregação Batista em Bom Jesus (Região Agreste)

Bom Jesus – PIB de Macaiba (Região Agreste)

Água Nova – PIB de Pau dos Ferros (Alto Oeste)

Rafael Fernandes – PIB de Pau dos Ferros (Alto Oeste)

Marcelino Vieira – PIB Pau dos Ferros e IB Alexandria (Alto Oeste)



Maiores informações:

84 3222.5501 - Sede da CBNR

 Fonte: http://www.batistasrn.org.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

3ª Celebração Missionária

Pr. Luis França - Coord. do COMIS

Sábado último tivemos a 3ª edição da Celebração Missionária, sob a orientação do Pr. Luis Carlos Franç,a coordenador de Missões da Convenção Batista do Estado do Rio Grande do Norte.

Para a Igreja Batista do Natal convergiram todos os missionários do Rio Grande do Norte, bem como irmãos de diversas Igrejas da capital. É elogiável ações deste porte, uma vez que coloca face a face os que desbravam as fronteiras missionárias em nossa terra, com aqueles que sustentam as cordas.

A experiência de estar numa assembléia com essas características é inenarrável, visto que existe um que de pertencimento, identidade de estar no centro da vontade de Deus, que em poucos lugares podemos senti-lo.
É em meio a uma conversa franca, olho no olho, que vamos tomando conhecimento das dificuldades, avanços e projetos futuros da denominação, quer sejam a curto, médio e a longo prazo. Não dá para ficar apático frente aos apelos missionários e à vibração daqueles que fazem as coisas acontecerem aqui no nosso chão.

Missionários do Campo -RN
Da 2ª Celebração Missionária ocorrida na cidade de Mossoró, em 30 de junho, para hoje, já ocorreram muitas coisas no campo Batista Potiguar. Segundo o Pr. Luis Carlos França [Coord. COMIS],  só neste ano estamos plantando 20 novas igrejas: frutos do trabalho desenvolvido pelas TRANS, MEGA TRANS e da parceria desenvolvida com os missionários americanos. Hoje, enfatizou o Pastor, temos mais de 207 pontos de pregação e igrejas Batistas em nosso Estado, o que representa um significativo avanço missionário para a realidade local.

A 3ª Celebração Missionária é a última de 2012, contudo a obra dos Batistas Norte-Rio-Grandense não para. Em sua palavra no culto de encerramento, o Pr. Luis Carlos desafiou as igrejas Batistas da capital a participarem, nos dias 06 a 13 de janeiro de 2013, da TRANS POTIGUAR. Segundo o pastor, 20 pontos de evangelismo já estão cadastrados em todo o RN. Portanto, cabe a nós, sob os cuidados e bênçãos do Senhor, realizar a obra. 
Pr. Evilásio Resende, Pr. Luís França e Pr. Adriano Borges