domingo, 30 de setembro de 2012

Filme completo - ELIAS, O PROFETA.

Testemunho de um Ex-Cangaceiro - Narciso Lemos de Almeida [ Completo ]

Quão Formosos os pés


Grandes, pequenos, bem feitos, rudes, agasalhados em ricos sapatos, metidos em velhas sandálias, desnudos mesmo, seguem e prosseguem, perseguem um ideal.

Por isso são úteis, belos, insubstituíveis, na cidade, nos desertos, nas selvas. Incansáveis, sempre alertas, humildes, bons.

Vieram do passado, subiram montanhas, desceram cavernas, abandonaram tronos e ganharam tronos, vagaram em desertos, atravessaram rios, caminharam em fornalhas, encheram-se de feridas, marcharam para o patíbulo, cobriram-se do pó das estradas de Betânia, descansaram ao pé do poço de Jacó, escalaram o monte para o grande Sermão, subiram o Calvário, se entregaram na cruz; Pés de patriarcas, profetas, sacerdotes, apóstolos, mulheres santas, Pés de Felipe, Pedro, Madalena, Judson, Carey, Brainerd, Sundar Sing: pés de servos de Jesus, pés do próprio Cristo.

Pés dos que partem levando a semente, sem se importar com pedras, espinhos, ou se e boa a terra, pés abençoados de semeador.

Que entram em prisões, hospitais, asilos, de mulheres vestidas de branco, curando o corpo, falando de amor; da professorinha nos confins da pátria, submissão no interior da selva, levando hinos em tupi, craô. Que sobem ao púlpito da igreja pequenina de servos heróicos dominados, por um só desejo, uma só paixão: ganhar a pátria inteira para Cristo, levar a Deus cada coração.

Benditos pés formosos pés dos que anunciam a boa nova! 

Pára um instante, mocidade crente, vê onde teus pés te estão levando: sobem a escada que conduz ao céu ou descem ao vale tão longe de Deus que já não ouves o Brasil clamando?

Clamando pelos formosos pés dos que anunciam paz e salvação, dos que transformam negra noite em luz, dos que só pregam uma mensagem – a cruz, os mensageiros santos do perdão.

Medita, escolhe, mocidade crente, atende à ordem que desce do Céu, o campo branco põe amor à prova, a seara pronta espera a boa nova: Torna formosos os pés que Deus te deu.

Myrtes Matias

O Amor é Tudo - Ozéias de Paula

As Melhores Musicas De Nelson Ned.

LUIZ DE CARVALHO-A CADA PASSO

Ó MESTRE, O MAR SE REVOLTA

Ahmadinejad defende nova ordem mundial em discurso na ONU


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao fazer seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira (26) defendeu sua visão de uma nova ordem mundial livre do que chamou de “hegemonia da arrogância”.

Em seu último discurso na condição de chefe do governo iraniano, Ahmadinejad falou sobre a contínua ameaça ocidental de uma ação militar, segundo a agência Estado.

“A corrida armamentista e a intimidação por meio das armas nucleares e das armas de destruição em massa pelas potências hegemônicas tornou-se preponderante”, disse o presidente iraniano. Depois disso ele abordou “a contínua ameaça representada dos sionistas incivilizados de recorrerem a uma ação militar contra nossa grande nação”.

Em resposta ao discurso do premiê israelense Benjamin Netanyahu, Ahmadinejad prometeu retaliação em caso de ataques estrangeiros, de acordo com informações da Veja. “O Irã tem a força necessária para se defender e se reserva o direito de responder com toda sua força contra qualquer ataque”, afirmou a delegação de Teerã no plenário.

Mais cedo, Netanyahu afirmou que a diplomacia não estaria funcionando com o Irã e que o tempo está se esgotando para impedir que o pais fabrique uma bomba nuclear.

Em seu discurso, o presidente dos EUA Barack Obama afirmou que seu pais fará o possível para que o Irã não desenvolva uma arma atômica. Ele ainda destacou que o tempo para as tentativas diplomáticas “não é ilimitado”.

As delegações dos Estados Unidos e de Israel boicotaram o discurso de Ahmadinejad na Assembleia Geral da ONU. Segundo a agência Estado, ele deve deixar o governo dentro de alguns meses, após as eleições presidenciais em seu país.

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Nívia Batista - Coor. do Programa de Adoção Missionária - RN

A irmã Nívia tem coordenado o PAM-RN com coração e alma. É uma grande serva do Senhor que engrandece os Batistas Potiguares.

Pr. Luis Carlos França - Coord. do Comis - RN

Entrevista dada pelo Pr. Luiz Carlos França por ocasião da 3ª Celebração Missionária do RN. A 3ª Celebração Missionária foi realizada no dia 22 de setembro nas dependências da Igreja Batista do Natal.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Trans: Uma experiência válida para toda a vida


Durante a 92ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, o pastor Sebastião Custódio de Oliveira Neto, da Primeira Igreja Batista em São Caetano do Sul (SP), surpreendeu-se ao ver sua foto num cartaz que exibia imagens da primeira Trans de 1974, que levou para o norte do país vários seminaristas, com o intuito divulgar a Palavra nos lugares mais distantes, permitindo maior avanço do evangelho.

Ele estava no primeiro ano do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro (RJ), quando, em culto realizado na capela do seminário, o pastor Samuel Mitt, secretário executivo de Missões Nacionais à época, fez o "convite-desafio" aos seminaristas das igrejas batistas para que participassem da primeira grande mobilização missionária a ser realizada em dezembro daquele ano, indo para a Transamazônica. "A mobilização era denominada Transtotal. Inscrevi-me e, para minha surpresa, fui aceito. Na época, eu tinha 17 anos, mas completaria 18, antes do evento, e creio que tenha sido um dos mais novos a participar", contou. 

Estudantes do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, do IBER (hoje CIEM), do Seminário Teológico Batista Fluminense, e do seminário onde Sebastião estudava, todos do Rio de Janeiro, além dos alunos do Instituto Tecnológico A. B. Deter, de Curitiba (PR), viajaram no mesmo ônibus com destino a Brasília. "Éramos aproximadamente quarenta pessoas, entre moças e rapazes, incluindo o então presidente de Missões Nacionais, pastor Henrique Marinho Nunes. Os seis ou sete passageiros não evangélicos do ônibus foram os primeiros a ouvir a mensagem de Jesus Cristo. Para mim, a Trans começava ali. Após 18 horas de orações, pregações, canções, alguns cochilos e também muitos bate-papos, chegamos a Brasília", relatou o pastor Sebastião, que após um dia de descanso com seu grupo na capital federal, seguiu para Araguaína (TO), onde participou de cultos nas igrejas e congregações. 

"Cantamos, pregamos, demos testemunhos e muitas orações foram feitas a favor dos que participariam da 'grande aventura missionária'. No dia seguinte chegamos a Marabá, cidade-base da operação missionária, já às margens da Transamazônica. Lá, nos encontramos com outros seminaristas, missionários, pastores e evangelistas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Éramos, aproximadamente, 110 irmãos e irmãs desejosos de anunciar o evangelho aos milhares de brasileiros que vinham para a Transamazônica, cheios de sonhos, pois ali ganhavam terras do governo e promessas de que em breve a estrada seria asfaltada e a produção agrícola da região 'abasteceria o mundo'. As promessas dos governantes não se cumpriram, mas a mensagem do evangelho daria aos que nela cressem verdadeiramente uma nova vida", lembra o pastor. Na cidade de Marabá, todos foram divididos em equipes de 6 a 8 componentes e, após o treinamento coordenado pelo pastor Nilton Antônio de Souza, que trabalhava na sede de Missões Nacionais no Rio de Janeiro, foram enviados para seus respectivos trechos da estrada Transamazônica. 

As famílias receberam terras ao longo da Transamazônica, mas em alguns lugares havia pequenas comunidades chamadas "Agrovilas". Cada equipe tinha como tarefa evangelizar os moradores ao longo de aproximadamente 50 km da estrada, entre Marabá (PA) e Altamira (PA) e apesar de ser época de chuvas os objetivos foram alcançados.

O grupo de Sebastião era liderado pelo pastor Isaías Próspero Duarte, e também fazia parte de sua equipe a missionária Irtes Dias Delgado, que hoje, mesmo aposentada como missionária, vive naquela região. "Ficamos 10 dias visitando famílias nos sítios à beira da estrada. Durante o dia era feito censo religioso, e quando havia concordância apresentávamos, na mesma visita, a mensagem do evangelho e intercedíamos a Deus pelas famílias. À noite realizávamos cultos nos sítios, pequenos comércios ou escolas. Muitas pessoas receberam Jesus Cristo como senhor e salvador de suas vidas e ainda outras, mesmo não tomando uma decisão naquele momento, aceitaram fazer estudos bíblicos em seus lares". 

Com seu jipe, com tração nas quatro rodas, o pastor Isaías conseguia deslocar seu grupo ao longo daquela estrada de terra e muito barro. Eles ficaram hospedados em três diferentes casas durante dez dias, com famílias cristãs que tinham sido contactadas com antecedência. "Pela primeira vez dormi em rede e experimentei bacaba, cupuaçu, açaí e farinha puba. Também ouvi o ronco dos bugios e 'miados' de jaguatiricas. Andávamos bastante durante o dia (nos subdividimos em dois grupos) e apesar do cansaço físico sentíamos uma grande alegria e nossa disposição era constantemente renovada", recorda.

No retorno à Marabá, houve um culto em ação de graças, por todas as bênçãos alcançadas naqueles dias. Estavam presentes, entre tantos outros, o missionário Jonas Bidart Lopes, pastor da Igreja local, as missionárias Sônia Maria dos Anjos Santos, Lúcia Margarida e a mensageira da noite foi a irmã Marcolina Magalhães. Tendo chorado durante toda a mensagem, Sebastião foi até a frente, consagrando sua vida enquanto era entoado o hino 298 do Cantor Cristão. "Senti em todo aquele culto, uma manifestação especial do Espírito Santo. Durante toda aquela experiência, do início do choro até o atendimento do apelo, fui perguntando a Deus o que Ele queria de mim. O que deduzi no fim daquela noite foi que Deus queria com aquele quebrantamento levar-me a viver com sinceridade a letra do hino de que aprendera a gostar: 'Nem sempre será pro lugar que eu quiser que o Mestre me tem de mandar'. Pois em relação ao ministério as posições estavam invertidas: eu queria determinar como ele deveria se desenvolver. Ali pude entender com clareza que o ministério não era meu e sim de Deus, para que eu o cumprisse".

Como consequência da sua participação na primeira Trans, Sebastião recebeu um convite para um trabalho de férias no interior de Goiás, para onde foi em janeiro do ano seguinte. De dezembro de 1975 até o fim de janeiro de 1976, ele participou da segunda Trans, a convite de Missões Nacionais, e auxiliou na coordenação da equipe que trabalharia na região de Sinop e Colíder (único grupo que atuou fora da Transamazônica). A maioria dos integrantes de sua equipe era da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, estando entre eles a atual missionária Analzira Pereira do Nascimento, que mais tarde foi para Angola e hoje coordena a JMM Jovem. 

Retornando da "Trans Total 2", Sebastião e seu grupo passaram na cidade de Campo Grande (MS), onde tiveram contato com o pastor Jonatan de Oliveira, que fez o convite a Sebastião para que realizasse um trabalho de férias na frente missionária de São Félix do Araguaia (MT), em frente à Ilha do Bananal. Tendo aceitado o convite, ele ainda retornou no início de 1977. 

Em função do contado com a PIB de Campo Grande, no fim do curso, em dezembro do mesmo ano, ele foi convidado para ser ordenado ao ministério pastoral e para servir como missionário da Igreja em Canarana - colonização gaúcha, no Cerrado Mato-grossense. Aquele jovem, que no início do seu ministério já achava que tinha tudo definido, foi profundamente transformado pelo primeiro grande impacto missionário dos batistas brasileiros.  Aquela primeira Trans foi o início da formação da visão ministerial dele, que está há 35 anos no exercício do pastorado, já o tendo exercido em Cuiabá, Campo Grande, Jundiaí e está há 21 anos na PIB de São Caetano do Sul, uma igreja que apoia diretamente 33 projetos missionários no Brasil e no mundo. Com todas as experiências que obteve, pastor Sebastião nunca perde a oportunidade de incentivar participações na Trans, afinal ele garante: "Além de participar de um impacto transformador em uma região de nosso imenso país, você também será profundamente impactado pelo Espírito Santo do Senhor". 

Conteúdo extraído da revista A Pátria Para Cristo.

Atentado suicida contra igreja na Nigéria deixa 2 mortos e dezenas de feridos


Um atentado suicida contra uma igreja católica na cidade de Bauchi, norte da Nigéria, no domingo (23) matou uma mulher e uma criança e dezenas de pessoas feridas.  O terrorista morreu quando detonou um carro carregado de explosivos na entrada da igreja Católica de Saint John.

Jornalistas foram impedidos de se aproximar pela polícia, que cercou o local. O vice-comissário de política, T. Stevens, disse que nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. Os últimos ataques a igrejas, porém, foram realizados pelo grupo terrorista Boko Haram, segundo a AP.

Segundo um porta-voz da polícia local, caso o homem-bomba tivesse entrado no edifício, a situação poderia ser mais dramática. “Quando o homem-bomba escolheu como alvo a igreja, foi impedido de entrar devido a certas proteções, e em vez disso detonou seu explosivos no estacionamento”, disse, segundo o Terra.

O atentado acontece dias depois da Força de Ação Conjunta (JTF) do Exercito da Nigéria ter anunciado a morte de dois líderes da seita radical em Maiduguri, localidade sede da Boko Haram. A Boko Haram quer impor a lei islâmica no pais africano; seu nome significa no idioma local “a educação não islâmica é pecado”.

Os radicais tem realizados muitos atentados terroristas desde que a policia nigeriana matou em 2009 o líder Mohammed Yousef. Segundo dados da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch já foram abatidas mais de 1,4 mil pessoas nos ataques.

A Nigéria tem uma população de 170 milhões de pessoas divididos em mais de 200 grupos tribais. Considerado o país mais populoso da África, sofre diversas tensões por profundas diferenças religiosas, políticas e territoriais.

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

terça-feira, 25 de setembro de 2012

“Misticismo na igreja brasileira é falso evangelho”, diz Hernandes Dias Lopes


O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) escreveu em seu Facebook sobre o misticismo presente na igreja brasileira.

Segundo o líder religioso, algumas igrejas trocam o evangelho da graça por rituais estranhos às Escrituras. “O misticismo de algumas igrejas brasileiras beira ao ridículo”, afirma.

De acordo com Lopes, algumas igrejas têm entre seus líderes obreiros inescrupulosos que, em nome de Deus, “torcem a Palavra de Deus, e conduzem o povo pelos atalhos sinuosos do engano para auferir vantagens pessoais”.

Entre os elementos que associa ao misticismo, ele cita a rosa ungida, água benzida, sal grosso, toalhas suadas, que, ao seu ver, distanciam as pessoas da “pureza e simplicidade do evangelho”.

Muitos desses elementos são distribuídos e até vendidos em igrejas neopentecostais. Esse segmento da igreja evangélica estão entre os que mais crescem em número de fiéis no Brasil.

O teólogo Wemerson Marinho, em sua análise “Pontos Discutíveis do Movimento Neopentecostal” citado pelo jornalista Johhny Bernardo diz que nas igrejas neopentecostais existe a falta de uma liturgia eclesiástica e a pouca atenção dada às Escrituras Sagradas como a única regra de fé e conduta. Não somente isso, mas também a falta de estudo e discipulado consistente fazem com que os indivíduos que recorrem aos templos neopentecostais permaneçam adeptos de crendices e continuem a praticá-las.

Marinho explica que os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e a se basear apenas em suas experiências. “Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos”, diz.

Segundo Hernandes Dias Lopes, expedientes como os objetos e práticas místicas “atraem multidões, mas não levam o povo à fonte da salvação”.

“Precisamos erguer nossa voz e dizer que esse misticismo é um outro evangelho, um falso evangelho”, conclui Lopes.

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

domingo, 23 de setembro de 2012

Pastor Youcef Nadharkani escreve carta de agradecimento a cristãos de todo o mundo


O pastor iraniano Youcef Nadharkani, libertado da prisão em 8 de setembro, escreveu uma carta a todos os cristãos que o apoiaram em sua posição de manter a fé em meio ao cárcere imposto pelo sistema judiciário do país. Ele permaneceu preso por 1062 dias, pouco menos de 3 anos, pelo crime de apostasia e por pregar o evangelho a muçulmanos.

Na carta, Nadharkani comenta sobre a prova de fé por que passou. “Fui posto à prova, passei num teste de fé (…) Mas nunca senti solidão, eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária”, escreveu.

A prisão do líder religioso foi considerada ilegal por violar a a diretriz de liberdade religiosa iraniana e internacional.

O caso de Nadharkani ganhou o mundo e um clamor internacional foi levantado pela sua libertação. O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) realizou uma campanha que atingiu cerca de 3,1 milhões de contas no Twitter com notícias sobre sua prisão.

Outros organismos internacionais como a União Européia e o congresso norte-americano também atuaram pressionando o Irã por violar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Apesar de ter sido oferecido por três vezes a Nadarkhani a oportunidade de retornar ao islamismo, o líder religioso nunca aceitou renunciar à fé cristã.

 Veja a carta do pastor Youcef Nadharkani divulgada pela ACLJ:

“Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e “Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!… Salmo 115:1

Salaam! (A paz esteja com você!)

Eu glorifico e dou graça ao Senhor com todo o meu coração. Sou grato por todas as bênçãos que Ele me deu durante toda a minha vida. Sou especialmente grato por Sua bondade e proteção divina que estiveram presentes durante a minha detenção.

Eu também quero expressar a minha gratidão para com aqueles que, em todo o mundo, têm trabalhado por minha causa ou, devo dizer, a causa que eu defendo. Quero expressar a minha gratidão a todos aqueles que me apoiaram, abertamente ou em completo sigilo. Está tudo muito claro em meu coração. Que o Senhor te abençoe e te dê a Sua Graça perfeita e soberana.

Na verdade, eu fui posto à prova, passei num teste de fé que, de acordo com as Escrituras, é “mais preciosa do que o ouro perecível”. Mas eu nunca senti solidão, eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária, pois eu sentia toda a energia e apoio daqueles que obedeceram a sua consciência e lutaram para a promoção da justiça e dos direitos de todos os seres humanos. Graças a estes esforços, tenho agora a enorme alegria de estar de novo com minha maravilhosa esposa e meus filhos. Sou grato a essas pessoas através das quais Deus tem trabalhado. Tudo isso é muito encorajador.

Durante esse período, tive a oportunidade de experimentar de uma forma maravilhosa a passagem da Escritura que diz: “Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.” [2 Co 1:5]. Ele confortou a minha família e lhes deu condições de enfrentar essa situação difícil. Em sua graça, Ele supriu suas necessidades espirituais e materiais, tirando um peso de minhas costas.

O Senhor maravilhosamente me conduziu durante os julgamentos, permitindo-me enfrentar os desafios que estavam na minha frente. Como a Bíblia diz: “Deus não nos deixa ser provados acima de nossa força…”.

Apesar de eu ter sido considerado culpado de apostasia, de acordo com uma certa interpretação da sharia, agradeço que o Senhor deu, aos líderes do país, a sabedoria para findar esse julgamento, levando em conta outros fatos. É óbvio que os defensores do direito iraniano e os juristas têm feito esforço importante junto às Nações Unidas para fazer cumprir a lei e o direito. Eu quero agradecer a todos aqueles que defenderam a verdade até o fim.

Estou feliz de viver em uma época em que podemos ter um olhar crítico e construtivo em relação ao passado. Isto permitiu que o surgimento de textos universais visando a promoção dos direitos do homem. Hoje, somos devedores desses esforços prestados por pessoas queridas que já trabalharam em prol do respeito da dignidade humana e passaram para nós estes textos universais importantes.

Eu também sou devedor àqueles que fielmente ensinaram sobre a Palavra de Deus, para que a própria Palavra nos fizesse herdeiros de Deus.

Antes de terminar, quero fazer uma oração pelo estabelecimento de uma paz universal e sem fim, de modo que seja feita a vontade do Pai, assim na terra como no céu. Na verdade, tudo passa, mas a Palavra de Deus, fonte de toda a paz, vai durar eternamente.

Que a graça e a misericórdia de Deus seja multiplicada sobre vocês. Amém!

Yousef Nadarkhani”

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Missionário Daniel Dantas



Daniel Dantas - Missionário local [RN] na cidade de Acari - Bairro Petrópolis.

Missionário Junior - Zona Norte, Natal, RN

Depoimento do Miss. Junior que juntamente com sua esposa Marli trabalham com moradores de rua na Zona Norte de Natal, RN. Homem de Deus, homem simples, mas de um enorme amor pelas almas perdidas. Esse amado irmão é da Igreja Batista de Novo Horizonte, Natal, RN e colabora com a Congregação Batista no loteamento Santa Cecília. Oremos por seu ministério e família.

sábado, 22 de setembro de 2012

Missionário Genilson



Relato missionário na 3ª Celebração Missionária - Natal, RN - Igreja Batista do Natal.

Grupo de louvor da Igreja Batista de Cidade Jardim

Violência na escola: também uma questão de espaço, ocupação e ação pessoal.

É comum nos depararmos com noticiários acerca da violência nas escolas. Não são poucos os casos que colegas professores sentiram e sentem na pele as consequências desse mal.

A falta de respeito, a violência verbal, o ser ignorado são exemplos de agressões rotineiras vivenciadas por professores e equipe técnica escolar. Mas, de onde vem tanta violência? O que leva um jovem a buscar na intimidação sua afirmação pessoal diante do grupo de convivência?

Alguns responderiam: as questões sociais; outros, a má formação familiar; e ainda outros, a falta de uma cultura de paz, bem como o ritmo da vida moderna com sua competitividade e selvageria. Como se observa, são inúmeros estímulos à violência e, de certa forma, a escola é impotente para lidar com a totalidade dos fatores acima expostos.

Se a violência não pode ser extirpada da sala de aula ou do pátio escolar como um todo, ela pode ser amenizada com algumas ações práticas. O espaço físico é um dos elementos que pode contribuir, e muito, para a diminuição de atitudes violentas no âmbito escolar.

A liberdade para correr e gastar energia em muito contribui para termos uma turma saudável e disposta ao aprendizado. Quando não existe espaço haverá necessariamente de se ter um maior controle sobre o pátio escolar. Uma solução para dificuldades com espaço podem ser os jogos coletivos ou não.

A estimulação de jogos de tabuleiros [dama, xadrez...] é uma boa sugestão para manter a mente e o corpo ocupados nos horários do intervalo. O uso da quadra, quando se dispõe deste recurso [bola, voleibol...], é também uma boa saída para o extravaso da garotada cheia de energia. A ausência dessas ações contribui para um permanente estado de tensão, que tende a ser extravasado de forma explícita ou não.

Além do espaço, o testemunho pessoal é outra ferramenta de grande importância no combate à violência escolar. Uma equipe técnica atuante, sensível às necessidades dos seus alunos, pode, em muito, fazer a diferença na vida da garotada. Em conversa com um colega professor ele me fez um relato que ilustra bem a intervenção positiva de um mestre na vida do seu aluno.

Conta o professor que em uma escola renomada na cidade do Recife um aluno foi denunciado por seus companheiros de classe como autor de um ato infracionário. O jovem colocou uma bomba junina no banheiro da escola e pichou a parede com a seguinte palavra de ordem: “Abaixo a burguesia”.  Quando abordado por seu professor logo ficou sem graça e, levado a refletir sobre seu ato, mudou drasticamente de postura.

Das muitas palavras ditas naquele encontro, uma em especial ficou no coração daquele jovem rico: “Se não se sente bem em ser o que você é, traga seus bens e entregue para os moradores de rua”. De cabeça baixa e em lágrimas o jovem se apresentou voluntariamente à coordenação da escola, pagou o prejuízo, mas foi afastado da comunidade. Passados alguns anos o professor encontrou-se ocasionalmente com seu ex-aluno, que lhe relatou haver trabalhado com jovens da FEBEM. O rapaz imprudente deu lugar a um homem maduro e consciente do seu papel social e em paz consigo mesmo.

A omissão é, sem dúvida, um pecado. Muito do que vemos hoje como violência na escola em parte se deve à falta de orientação de alguém próximo, cuja imagem suscite segurança e autoridade. A crise pela qual passa a família em nossos dias tem arruinado a vida de muitos jovens. Sem ter referencial no lar nossos jovens ficam à mercê da mídia, dos colegas, do mundo. Onde faltam pais, sobram aliciadores!

Fonte: 

O presente texto é fruto de uma conversa ocorrida entre os professores do Colégio Bereiano em nosso glorioso horário de intervalo. Esperamos que possa de alguma forma contribuir para  o debate sobre o tema. 

Jerônimo Viana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Novo vídeo - Caçadores de Tróia.

Guiado por sua paixão de infância Heirich Schliemann, sonha em descobrir a antiga cidade de Tróia . Quando adulto Heinrich se torna um homem rico , o que lhe dá condições de mergulhar no mundo da arqueologia , iniciando uma incrível aventura em busca da antiga cidade Grega . Em meio a sua busca Sophia , uma linda jovem Grega , é prometida a Heinrich , Uma verdadeira História de aventura perigos e romance.

Veja o vídeo na página de vídeos do nosso blog.

Novo vídeo - Laurentino Gomes


Veja na página de vídeos o jornalista Laurentino Gomes falando sobre a importância da História para a construção da identidade do Brasil.

Laurentino é autor dos livros de sucesso "1808" e "1822". Em parceria com o projeto Educar para Crescer, elaborou um hotsite interativo sobre a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
Confira, acessando: http://educarparacrescer.abril.com.br/1808/

Papiro que sugere que Jesus teria sido casado gera protestos de cristãos; Especialista afirma tratar-se de uma “fraude”


Nunca a ciência ou alguns que fazem ciências atacaram com tanta intensidade a figura de Jesus Cristo como em nossos dias. Em nome de uma pseudo conhecimento querem destruir nossa fé sem ter nada que a substitua. Como Cristo perturba esses corações insanos. Não foi atoa que o próprio Cristo afirmou:

Naquele mesma hora, ele exultou no Espírito Santo e disse: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». E voltando-se para os discípulos em particular, disse-lhes: «Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo! Pois eu vos digo: muitos profetas e reis quiseram ver o que vós estais vendo, e não viram; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram». (Lc 10,21-24)
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A reação de cristãos à notícia de que um papiro com inscrições em copta (antigo idioma egípcio) traria indícios de que Jesus teria sido casado, foi manifestada com indignação.

O pastor Renato Vargens repudiou o alarde em torno da notícia, e afirmou que o que “impressiona é o fato de que existem cristãos que se deixam influenciar por uma bobagem deste nipe. Ora vamos combinar uma coisa? Cristãos que se deixam impactar por um pequeno fragmento de papel, negando assim, as Escrituras demonstram que nunca conhecerem a Cristo”.

O site da editora CPAD classificou o papiro como “fraude”, e ressaltou a importância de acreditar no que diz a Bíblia: “Diferentemente desses evangelhos apócrifos, confeccionados pelos gnósticos no segundo, terceiro e quarto séculos, os quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – foram escritos ainda no primeiro século, sendo que dois deles foram escritos por dois dos 12 apóstolos de Cristo (caso de Mateus e João) e um outro foi redigido conforme os relatos ditados pelo apóstolo Pedro (caso do Evangelho de Marcos, o mais antigo dos quatro). Lembrando ainda que quando os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas já circulavam, o apóstolo João ainda era vivo. Por essa razão, esses foram os únicos Evangelhos aceitos pela Igreja Primitiva como fidedignos”.

Na mesma linha de desconfiança, o especialista Alin Siciu, papirologista da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, afirmou à agência de notícias Associated Press que a descoberta é uma farsa: “Eu diria que é uma fraude. A caligrafia não parece autêntica”, afirmou, fazendo também referências ao aspecto de limpeza do papel.

Karen King, professora da Escola de Teologia de Harvard que anunciou a descoberta, reconheceu que o papiro datado do quarto século d.C. não prova que Jesus tenha sido casado: “Esse novo Evangelho não prova que Jesus foi casado, mas nos diz que toda a questão só apareceu como parte dos inflamados debates sobre sexualidade e casamento”, pontuou.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o especialista em cristianismo antigo do Instituto de História da UFRJ e do Departamento de História da Unicamp afirmou que embora a veracidade do documento não possa ser comprovada, a pesquisadora Karen King merece crédito: “É difícil ter certeza sobre a autenticidade agora, mas ela tem excelente reputação e foi muito cuidadosa”, observou.

O bogueiro Hélio Pariz, de O Contorno da Sombra, ressaltou que a polêmica é inútil por não acrescentar nada realmente novo: “Muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte. Inutilmente, diga-se de passagem, mas fornecerá combustível gratuito à fervura requentada e recalcada das paixões anticristãs e antiortodoxas que grassam no mundo de hoje”.

Já o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja e reconhecido como católico fervoroso, comentou a descoberta e a relevância do celibato para a crença católica: “Há vários indícios na Bíblia de que Jesus fosse celibatário, sim, e de que essa era uma orientação entre os primeiros divulgadores da fé cristã [...] Mas que fique claro: a divindade de Cristo não tem nenhuma relação com o seu celibato ou não, ainda que o tal fragmento de papiro fosse suficiente para combater as evidências em contrário. Assim, o pedacinho de papel é algo que não teria importância central ainda que se lhe pudesse dar fé histórica”.


Poesia - Auta de Souza


AO PÉ DE UM BERÇO
A Leopoldina Monteiro.

Pensei em ti, Leopoldina, escrevendo estes versos; quero
             que os cantes embalando o teu Milton.


Dorme, dorme, pequenino
Encanto de meu amor;
Que o sono doce e divino
Cerre-te as folhas, ó flor!


Fecha os olhos, meu filhinho;
E pede ao sono que leve
Ao céu, em faixas de linho.
Tu’alma da cor da neve.


Mas não demores, meu filho,
Volta nas asas do amor,
Traz a meus olhos o brilho,
Traz a meu seio o calor.


Meu coração é um ramo
Onde teci o teu ninho;
Dorme nele, gaturamo,
Ó sonho branco de arminho!


Dorme, dorme; de mansinho
Vou te embalando a cantar...
Esconde as asas no ninho,
Não quero ouvir-te chorar.


Fecha os olhos docemente
E voa longe da terra,
Dorme o teu sono inocente,
Ó nívea pomba da serra!


Dorme, santinho, as estrelas
Virão cobrir-te com um véu;
Não chores se queres vê-las
Fazer de teu berço um céu.


Foge da noite aos abrolhos
Neste celeste abandono;
Eu guardo um sonho nos olhos
Para dourar o teu sono.


Olha, meu santo, Jesus,
Que tanto amava os meninos,
Vela sorrindo da cruz
O sono dos pequeninos.


E a mãe do céu, nos espaços
Deixando de luz um trilho,
Traz o filhinho nos braços
Para beijar-te, meu filho!


Recebe o carinho amigo
E pede ao rei do Universo
Que fique a sonhar contigo,
Dormindo no mesmo berço.


Às duas mães, n’um sorriso,
Sobre o ninho velarão...
E eu direi ao Paraíso,
Baixinho, no coração:


Qual dos dois mais luz encerra,
Envoltos no mesmo véu:
O filho da mãe da terra?
O filho da mãe do Céu?


Dorme, bonina nevada,
Enquanto eu velo a cantar;
Guia-me à pátria adorada,
Ó doce estrela do Mar!


Dorme e não chores, criança!
A Lua do Céu sorri -
Na vida sem esperança
Eu hei de chorar por ti.

Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br

Ilustração: Porco espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. 

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da História: 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

domingo, 16 de setembro de 2012

Líderes cristãos denunciam “limpeza étnica” em curso na Nigéria

 Dirigentes cristãos da Nigéria denunciaram a existência de uma “limpeza étnica e religiosa” em curso no Norte do país, onde desde o Natal dezenas de pessoas, na sua maioria protestantes e católicos, morreram em atentados reivindicados pelo grupo radical islamista Boko Haram.

A violência ganhou nova dimensão depois de quinta-feira, quando expirou um ultimato da organização para que todos os cristãos e animistas vindos do Sul abandonassem a região, maioritariamente muçulmana. O estado de Adamawa, no Leste do país, não estaria abrangido pelo aviso, adianta a BBC, mas foi aí que se concentraram os mais recentes ataques.

Um último balanço dá conta de 29 mortos em apenas 24 horas, incluindo 17 vítimas de um ataque armado na cidade de Mubi, onde decorria um encontro de responsáveis de uma etnia cristã. “Eles estavam reunidos quando chegou um grupo de homens armados e começou a disparar”, disse um residente à BBC. A estação britânica noticiou que outras dez pessoas morreram num ataque contra uma igreja em Yola, a capital provincial.

Numa tentativa para controlar a situação, o governador de Adamawa decretou um recolher obrigatório de 24 horas e o Exército colocou mais homens nas ruas. Medidas que não acalmaram a população, pois há notícias de que centenas de pessoas estão a abandonar as cidades, em busca de refúgio.

“A dimensão desta mortandade faz-nos efectivamente pensar numa limpeza étnica e religiosa sistemática”, disse o chefe da Associação Cristão da Nigéria, um grupo que reúne líderes de igrejas católicas e protestantes do país, citado pela AFP. O reverendo Ayo Oritsejafor disse que a organização, reunida de emergência neste domingo, “decidiu definir os meios necessários para defender [a comunidade] face a estas matanças insanas”.

O Presidente Goodluck Jonathan, ele próprio cristão, comprometeu-se a derrotar o Boko Haram e declarou o estado de emergência em vários estados do Centro e Norte do país. Mas os grupos cristãos acusam-no de não fazer o suficiente para proteger os seus. “Temos o legítimo direito de nos defender, seja a que custo for”, reagiu hoje Oritsejafor, sem revelar que medidas estão a ser ponderadas.

O Boko Haram – cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” – luta pelo derrube do Governo e a instauração de um Estado islâmico, com a aplicação estrita da sharia na Nigéria, um país de 160 milhões de habitantes, dividido entre o Norte muçulmano e o Sul de maioria cristã. Inicialmente uma seita, que se dizia inspirada pelos taliban afegãos, o grupo protagonizou em 2009 uma insurreição que foi brutalmente esmagada pelo Exército. Ressurgiu meses depois na forma de guerrilha, responsável por dezenas de ataques contra militares, polícias, responsáveis locais e religiosos que se opõem à sua ideologia.

Arqueologia - Quando o lince vivia com leões e hienas em Portugal


16.09.2012
Helena Geraldes

O lince-ibérico vive em Portugal há, pelo menos, 27.000 anos e conviveu com leões, leopardos e hienas.

Este felino, que pode pesar até 12 quilos, “seria então muito comum”, com as mesmas formas morfológicas de hoje, disse Simon Davis, do Laboratório de Arqueociências do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).

Onze ossos de lince-ibérico – entre os quais dentes e úmeros – foram encontrados por Simon Davis na gruta do Caldeirão, perto de Tomar, em escavações realizadas entre 1979 e 1988. “Pensamos que aquele seria um covil de hienas, grandes predadoras de lince-ibérico”, acrescentou. “À medida que a hiena foi desaparecendo, a gruta terá sido ocupada por humanos, que também caçavam lince.” 

Outros restos foram encontrados em vários locais, como em São Pedro (Redondo) e na Alcáçova de Santarém.

“Desde que temos aqui um esqueleto completo de um lince-ibérico, uma fêmea subadulta que foi atropelada e cedida pela Estação Biológica de Doñana, em 2006, podemos identificar outros ossos deste felino que venham a ser encontrados”, explicou Carlos Pimenta, do mesmo laboratório. 

Os ossos – como crânio, costelas, vértebras, dentes - estão divididos em saquinhos de plástico e em caixas transparentes, cada um marcado com um número outras indicações, como a que espécie pertencem.

"É fundamental para identificarmos restos de lince. Antes não tínhamos esta espécie na nossa colecção de referência", disse Carlos Pimenta. 

Neste laboratório estão guardadas as colecções osteológicas de referência de zoo-arqueologia, com espécimes actuais, para permitir a identificação das espécies encontradas posteriormente, "para conhecer aquilo que se encontra". Há mais de 250 espécies de aves mas não só. "Temos todas as espécies selvagens que ocorrem em território continental", disse Carlos Pimenta, desde a lontra e lobo-ibérico ao texugo, várias espécies de répteis e de peixes.

Fonte: http://ecosfera.publico.pt

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Igreja Batista do Alecrim - Pr. Lívio - Hagai.

Monastério cristão em território ocupado por Israel é pichado com a frase “Jesus é um macaco”


Um monastério cristão situado em um território ocupado por Israel foi alvo de vandalismo nesta terça-feira (4). De acordo com a polícia, os muros foram pichados com a frase “Jesus é um macaco!” e portão foi incendiado.

As autoridades policiais suspeitam que o ato teria sido motivado pelo recente dissolução de postos avançados de assentamentos judaicos na Cisjordânia pelo governo de Israel.

Autoridades de segurança israelenses afirmaram que grupos de colonos israelenses poderiam fazer represálias caso o governo restringisse os assentamentos judaicos nas regiões ocupadas da Cisjordânia.

Esta área é disputada pelo palestinos, que a querem como parte de seu futuro Estado. O grupo de colonos geralmente atinge mesquitas e, com menos frequência, igrejas católicas, pois consideram qualquer local não judaico como uma intrusão.

Ações similares do governo levaram grupos ligados aos colonos depredarem no passado propriedades palestinas, lugares frequentados pela comunidade cristã e também bases militares israelenses.

Segundo a Associated Press, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que o chefe de governo está sendo constantemente informado e a polícia está realizando os esforços necessários para capturar os autores do vandalismo.

“Os responsáveis por este ato deplorável precisam ser severamente punidos”, afirmou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro, “a liberdade de religião e a liberdade de credo estão entre pilares fundamentais do Estado de Israel.”

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovem


O capítulo mais recente da perseguição aos cristãos no Paquistão inclui centenas de pessoas acamparem em uma floresta na capital Islamabad. Eles inclusive cortaram algumas árvores e usaram seus galhos para construir uma igreja.

A fuga foi gerada pelo medo da reação dos radicais muçulmanos após uma menina cristã ser acusada por um vizinho de ter queimado páginas do Alcorão, o que é uma blasfêmia segundo a lei paquistanesa, que pode resultar em prisão perpétua.

A menina de 11 anos está presa há 12 dias e sofre de problemas mentais (Síndrome de Down) e não ficou provado que de fato os papeis que ela queimou eram páginas do Alcorão. Mesmo assim, após a notícia se espalhar, centenas de muçulmanos juraram vingança, causando medo na maioria dos cristãos do bairro. O responsável pela Liga Ecumênica, Sajid Ishtaq, disse que cerca de 600 famílias abandonaram o subúrbio de Mehrabadi e se refugiaram em uma área de floresta nativa perto ao centro de Islamabad.

Sumera Zahid, uma das pessoas que se fugiu para a floresta no último domingo e diz que agora se preocupa apenas em como alimentar seus três filhos e seus pais. “Nós costumávamos vir aqui para coletar madeira que usávamos como lenha e nos pareceu um local adequado para o abrigo”, disse. ”Aqui não é casa de ninguém, terra de ninguém. Vamos viver aqui em segurança.”

Na segunda-feira o pastor Arif Masih reuniu um grupo de voluntários e começou a amarração de galhos no que deve se tornar uma igreja. “Somos gratos ao Senhor por esta terra, embora aqui não exista água encanada nem comida, mas sabemos que o Senhor criou as fontes de água e todas essas árvores frutíferas que estão aqui, mesmo se alguém ficar doente e sofrer com estas dificuldades, agradecemos ao Senhor”, disse.

Em um país onde 95% de seus 190 milhões de habitantes são muçulmano, as questões religiosas sempre geram grande atrito com as minorias cristãs. São comuns os relatos de multidões que agridem e até mesmo matam pessoas acusadas de blasfêmia. No ano passado, dois políticos que criticaram a lei de blasfêmia foram assassinados, um deles por seu próprio guarda-costas. Em julho, milhares de pessoas arrastaram um homem paquistanês acusado de profanar o Alcorão. Ele foi tirado de uma delegacia de polícia, espancado até a morte e atearam fogo ao seu corpo.

Na segunda-feira o Conselho de Ulemás de Todo o Paquistão, uma organização que reúne sacerdotes muçulmanos, realizou uma coletiva de imprensa em conjunto com a Liga Ecumênica  do Paquistão, afirmando que farão uma campanha para que os cristãos possam voltar em segurança para suas casas.
Na coletiva de imprensa, o chefe do conselho muçulmano, Maulana Tahir-ul-Ashrafi, disse que os outros países não devem interferir e que o Paquistão proporcionará justiça para a menina e sua comunidade.

Enquanto isso, Nooran Bashir, que havia fugido de casa algumas horas após a prisão da menina, voltou para sua casa nesta segunda-feira e explicou: “Eu não sei se ela queimou as páginas de algum livro sagrado ou não, mas todos nós tivemos que deixar nossas casas correndo para salvar nossas vidas”, disse ela. Para essa mulher e seus filhos, o motivo era claro: os muçulmanos proibiram os cristãos de realizar cultos na região.

Mas a maioria dos refugiados cristãos não se mostrou disposto a voltar. Cerca de 200 cristãos, a maioria homens, protestaram em frente aos escritórios da administração da cidade, exigindo permissão para ficar no acampamento. “Não temos uma grande lista de exigências”, disse Salim Masih, uma das líderes. ”Limpamos este lugar com as nossas mãos e construímos uma pequena igreja aqui. Embora possa parecer apenas um monte de galhos de árvores, esta é a casa santa de Deus. Isso deve ser respeitado.”

Traduzido e adaptado de Urban Christian News

Bairros cristãos são destruídos na Síria, e população abadona território em massa


Um carro-bomba explodiu em um subúrbio de Damasco nesta segunda-feira (3) no bairro que é conhecido por ser majoritariamente druso e cristão. O número estimado de mortos, segundo o Comitê de Coordenação Local (CCL) foi de quatro mortos, entre eles uma mulher e uma criança.

Com os frequentes ataques a diversas regiões na capital e outras cidades sírias como Aleppo, e diversos outros povoados, a população acuada está realizando uma fuga em massa para países vizinhos, como a Jordânia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório em que estima que mais de 100.000 pessoas abandonaram a Síria para refugiar-se nos países vizinhos no mês agosto. O número configura-se o maior êxodo mensal desde o início dos conflitos gerados pelos protestos contra o ditador Bashar Al Assad, em março de 2011.

No mês de setembro mais de mil sírios cruzaram a fronteira sul do país para buscar refúgio na Jordânia. Já na fronteira norte mais de oito mil pessoas esperam que as autoridades turcas permitam a entrada no país.

Segundo a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Melissa Fleming, que falou à agência Efe, “mil pessoas é um número altíssimo, mas temos que dizer que esperamos que o fluxo seja ainda maior”, prevê.

Segundo a ONU, o aumento da onda de violência a cada dia torna a vida dos civis bastante difícil. “Os civis comuns homens, mulheres e crianças estão sem condições de suportar o impacto da violência”, diz o relatório.

De acordo com o relatório, o aumento no número de postos de controle militares, bloqueios de estradas e fechamentos de estradas afeta as condições para ajudar as pessoas necessitadas.

A comunidade cristã, que soma 1,5 milhão de pessoas, teme por seu futuro, pois, com a possível queda de Bashar al-Assad e a tomada de poder por um governo provavelmente islâmico eles sejam privados da liberdade de culto no país árabe. Os cristãos locais gozam de uma liberdade religiosa pouco comum nos países do Oriente Médio. segundo o Charisma News. 90% da população da Síria é de muçulmanos.

Além da fuga em massa do território Sírio,  310 mil pessoas saíram de suas cidades em busca de abrigo em municípios do próprio país. O total de deslocados internos já soma 1,5 milhão de pessoas.

Como forma de ajuda, a Acnur entrega às famílias dinheiro em espécie  para que possam encontrar alojamento e possam sair dos prédios públicos, onde geralmente se refugiam.

O conflito sírio teve início em marco de 2011, quando militantes de oposição ao regime de Assad exigiram sua renúncia e transição política no país. O em

Estimativas da ONU apontam que 10 mil mortes desde que a Guerra civil começou em março de 2011. Outros informes chegam a números de 17 mil pessoas.

Fonte: Redação Gospel+

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Missionários cristãos fazem “chover Bíblias” novamente sobre a Coréia do Norte


Um grupo de missionários cristãos se novamente na Coréia do Sul para lançar balões de gás com Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras mensagens cristãs para a Coreia do Norte. Foram preparados para o lançamento 30 balões, todos carregados com o material para divulgação da fé cristã aos habitantes da Coréia do Norte, país mundialmente conhecido por sua política de perseguição a grupos religiosos não controlados pelo estado.

- O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas – exclamou um dos missionários durante uma oração feita antes do lançamento.

O trabalho de lançamento dos balões foi feito pela Seoul EUA, uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. O trabalho, que aconteceu no dia 19 de julho, foi acompanhado de perto por soldados sul-coreanos, que visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado.

De acordo com o Charisma News, devido a um problema no combustível dos balões, apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo, apesar do clima favorável para o lançamento. Mas apesar do imprevisto, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por terem sido enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos ao país vizinho.

- Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos – escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires, que afirmou ainda: – Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.

Para garantir a eficácia do trabalho, a ONG está utilizando dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões. Esses aparelhos já confirmaram a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.

- Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano, mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros – explica o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley.

Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração. No país, uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Mais de 7.900 cópias do novo testamento já foram enviadas à Coreia do Norte em 2012.

Redação Gospel+

Líder muçulmano é preso acusado de plantar provas contra menina cristã de 11 anos que foi presa por blasfêmia


O caso da menina cristã Rimsha, de apenas 11 anos, que foi acusada de blasfêmia no Paquistão, por ter rasgado páginas do Alcorão, teve uma reviravolta nesse sábado com a prisão do imã Khalid Chishti. O líder muçulmano é acusado de esconder páginas do Alcorão no saco que a menina carregava para casa, dando a entender que ela queimou o livro sagrado islâmico.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã. Seu caso levou a uma mobilização mundial em prol de sua liberdade.

De acordo com informações do ministério Portas Abertas, a prisão de Chishti foi motivada por uma denúncia feita por um clérigo de sua própria mesquita, que o acusou de ter plantado as provas, como forma de pressionar os cristãos a sair do bairro.

- Um membro de sua própria mesquita – mais de duas semanas após a prisão da garota – acusou o imã de forjar a prova – relatou o oficial de investigação, Munir Jaffery.

O chefe da Human Rights Watch no Paquistão, Ali Dayan Hasan, afirmou que essa reviravolta no caso de Rimsha é um acontecimento sem precedentes no país. Segundo Hasan, raramente, pessoas que trazem acusações de blasfêmia são investigadas, quanto mais presas, por abusarem da lei.

- Essa situação indica uma tentativa genuína de investigação, em vez de simplesmente culpar a vítima, o que acontece normalmente em casos de blasfêmia – afirmou Hasan.

- Eles estão realmente atrás de incitações à violência e alegações falsas. É um desenvolvimento bem-vindo e positivo – concluiu.

Rao Abdur Raheem, advogado do imã Chishti, afirmou que as acusações contra seu cliente são uma tentativa da polícia em suavizar o caso, devido a pressões que estaria sofrendo de superiores hierárquicos.

- Esta torção deliberada no caso, visa desencorajar reclamações sob a lei de blasfêmia – afirmou o advogado no tribunal, no último domingo (02).

O caso fez com que muitas famílias cristãs fugissem do bairro onde tudo aconteceu, por medo de represálias. Mesmo as famílias que retornaram às suas casas, semanas após a prisão da menina, ainda temem por sua segurança.

- Em todos os lugares que íamos, as pessoas se reuniam dizendo: ‘Os cristãos não podem viver aqui’ – relatou Ashraf Somera, uma mulher cristã que fugiu do bairro com sua família quando as acusações de blasfêmia vieram a público e voltou recentemente para sua casa.

Redação Gospel+

sábado, 1 de setembro de 2012

Grupo Ágape 05

Grupo Ágape 03

Grupo Ágape 02

Campanha mundial pela vida de Rimsha, menina cristã que pode ser condenada à morte por blasfêmia, quer reunir 1 milhão de assinaturas


A menina Rimsha, que pode ser condenada à morte por blasfêmia contra o Alcorão, tornou-se alvo de uma campanha mundial que clama por clemência.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã.

Em um comunicado divulgado pela rede de ativismo Avaaz, que conta com colaboradores em todo o mundo e baseia seus protestos através da colheita de assinaturas via internet, a mãe de Rimsha, Misrek Masih relatou a luta pela vida de sua filha, que é mantida sob custódia da polícia numa prisão de segurança máxima.

-Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida – afirmou Misrek Masih.

Masih também pediu ajuda para alcançar 1 milhão de assinaturas através da campanha da organização ativista para tentar convencer o presidente do país, Asif Ali Zardari evitar a condenação da garota. Até o fechamento desta matéria, a organização já havia coletado mais de 700 mil assinaturas de pessoas de todo o mundo.

De acordo com informações da agência de notícias EFE, o laudo médico que atesta a condição de deficiência mental da menina Rimsha foi apresentado ao tribunal no último dia 28/08. Porém, mesmo assim, o julgamento está mantido.

O diretor de uma organização que trabalha pela liberdade religiosa no Paquistão, Sajid Ishaq afirmou que mesmo que seja absolvida, a menina deverá se mudar para evitar retaliações: “Rimsha já não poderá viver neste país, é perigoso demais”. Especialistas internacionais afirmaram que é ilegal manter presa uma pessoa que, por sua condição de saúde mental, não pode compreender o delito de que a acusam.

Confira abaixo a íntegra do apelo de Misrek Masih pela absolvição de Rimsha

Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida.

Nesse exato momento, minha filha está presa em uma cadeia de segurança máxima, e em algumas horas será julgada diante da corte do Paquistão por blasfêmia, cuja sentença vinculante é a pena de morte. Somos uma família cristã pobre enfrentando a fúria de uma multidão com o caso da minha filha. Muitas outras famílias já passaram pelo mesmo tipo de intimidação, o que lhes levou a fugir ou viver com medo. Mas a atenção internacional sobre o caso de Rimsha motivou os líderes muçulmanos paquistaneses a se pronunciarem contra essa injustiça e chamaram a atenção do presidente Zardari.

Por favor ajude-me a manter a pressão global sobre o caso da minha filha. Eu peço que assinem minha petição para o presidente Zardari salvar Rimsha e exigir proteção para nós e para outras famílias de minoria vulnerável. A Avaaz compartilhará essa campanha com a mídia local e internacional, lida com atenção pelos políticos locais paquistaneses.

Fonte: Gospel