Numa prece singela, em tom de canção,
Eleva-se a alma em pura gratidão.
Pelo sol que aquece, o vento que sopra,
Pela vida que segue, por tudo que topa.
Pela água que mata a sede em tormenta,
Pelo pão na mesa que a fome afugenta.
Pelo ar que respiro, este dom sem igual,
Pelo pulsar da vida, que vence o mal.
Pelo riso que ecoa, pelo abraço sincero,
Pelo amigo que acolhe, no momento severo.
Por cada lição, por cada tropeço,
Que me ensina a ser forte, a ter novo apreço.
Pela fé que me guia na escuridão,
Pela luz que ilumina, no meu coração.
Por cada amanhecer, por cada anoitecer,
Eu Te agradeço, Senhor, por todo o meu ser.
A Ti, meu Deus, a voz se levanta,
Em louvor eterno, que o espírito canta.
Por tamanha graça, por tanto amor,
Minha gratidão, neste verso, tem seu fulgor.
Jerônimo Viana
Natal 30.08.25
Por tamanha graça, por tanto amor, Minha gratidão, neste verso, tem seu fulgor.