terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Meditação - Bíblia
A questão é que a Bíblia incomoda as pessoas com suas exigências morais e espirituais, pedindo-lhes definição. Ela é, ao mesmo tempo, uma carta de amor e um ultimato da parte de Deus. Uma declaração de que ele nos ama, mas que nos chama a mudar a vida. Promessas as pessoas querem. Compromisso, não. Seu ceticismo e sua incredulidade não são intelectuais, mas morais. Como disse Mark Twain: "O que me incomoda na Bíblia não são as passagens que eu não entendo, mas sim as que eu entendo".
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da PIB de Manaus
A refugiada congolesa que chegou ao Brasil por acaso
Ornela Sebo conta como chegou a Santos e pretende voltar à África para rever a família após quase três anos.
Ornela Mbenga Sebo tem hoje 23 anos. Ela vivia com seus pais e duas irmãs em uma casa confortável na cidade de Walikale, na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo. Era uma quarta-feira no mês de janeiro em 2011, quando sua vida mudou. Como de costume, acordou cedo, tomou banho, fez a refeição com sua família e despediu-se para mais um dia de trabalho sem saber que aquela seria a última vez que veria seus parentes.
Desde a década de 90, o Congo vive um conflito político e civil. Mobutu Sese Seko governou o país desde 1965. Após o seu exílio forçado, em 1997, o líder opositor Laurent D. Kabila passou a ocupar o cargo da presidência. Foi neste momento que grupos de origem ruandesa se revoltaram contra Kabila, que acabou assassinado em 2001 por seu guarda-costas. Com isso, o filho, Joseph Kabila, assumiu seu lugar.
Após ser eleito presidente em 2006, Kabila atuou para desmobilizar vários grupos opositores, mas o ano de 2011 marcou mais uma investida de crimes que assolaram várias cidades congolesas.
A grave crise humanitária que acometeu o Congo já deixou quatro milhões de mortos em razão de combates armados, mas também devido a fome e doenças. Por pouco Ornela sobreviveu e teve um destino que jamais poderia imaginar. Ela foi violentada e escravizada, mas conseguiu fugir em um navio mercante rumo ao Brasil. No Rio de Janeiro, a jovem do Congo contou sua história rica a Opera Mundi.
O dia em que tudo mudou
Aos 21 anos de idade, Ornela viu sua casa ser incendiada e se perdeu da família. “Começou o bombardeio e tiros. A gente pensou que era uma coisa passageira, mas não passou. Quando acalmou, saí do trabalho para tentar chegar em casa e vi minha casa pegando fogo”, lembrou.
Desde pequena, seu pai lhe contava que a guerra já acontecia havia tempos. “É muito difícil sentir na pele. Fiquei desesperada. Pensava que meus pais estavam lá dentro da casa pegando fogo. O governo não faz nada e a polícia é a primeira a sair da cidade”, disse.
Walikale ficou irreconhecível com prédios incendiados e destruídos. Embora a iminência de um conflito em Kivu do Norte sempre estivesse presente e os moradores se preparassem para fugir das cidades e seguir em direção à capital, Kinshasa, a família de Ornela não previra o ataque. A onda de violência veio sorrateira e devastou a vida de milhares de pessoas.
“Eram opositores de Ruanda e Burundi. Desde que a gente mudou o presidente, esse conflito começou. Quando a gente ouvia que ia ter guerra, saíamos da cidade e seguíamos para Kinshasa. Dessa vez aconteceu assim de repente”, narrou.
Em choque e sem saber a quem recorrer, a jovem se juntou a um grupo de pessoas,em direção a Kinshasa. A esperança era encontrar avós que viviam na capital.
Foram longos dias de caminhada debaixo de sol, chuva e vento. “Não tinha certeza se estavam vivos, mas queria encontrar minha outra família. Fugi a pé. Andamos duas semanas. Encontrei com pessoas que estavam fugindo também, eram idosos, crianças, mulheres e homens”.
Ornela narra com detalhes sua jornada. Ao longo dos dias, ela atravessava cidades inteiras a pé, aparentemente fantasmas. “Não tinha mais ninguém, havia mortos pendurados. Passamos numa cidade que tinha gente morta na rua, cachorros comendo corpos, cidades destruídas. Tenho vivo na memória, quando conto, parece que volto no lugar de novo”.
Ataques
Apesar das intempéries do caminho, o maior perigo era ser atacada por grupos que “andavam de cidade em cidade procurando gente para matar”.
“Fingi estar morta. Botei sangue de alguém no meu corpo, coloquei uma pessoa morta em cima de mim e prendi a respiração. Chegaram perto, me chutaram para ver se eu estava viva e foram embora. Eu continuei a caminhada”, relatou.
Até que em mais um cerco, a jovem não escapou e foi capturada. Perguntada se chegou a ter medo de morrer, ela disse: “naquela hora não, não tinha mais sentimento, já que meus pais não estavam, perdi a esperança, não sabia o que fazer”.
Em um grupo de 60 pessoas, Ornela foi levada à força para a Tanzânia. Sua função era buscar água para os sequestradores diariamente no porto de uma cidade que nunca soubera o nome. “Fui para a Tanzânia sendo escravizada. Prendiam a gente com força para dormir com eles, lavar roupa e fazer comida. Eles comiam e depois botavam a comida no chão para a gente comer. Eu dormia no chão em um acampamento. Sofri moralmente, física e mentalmente. Uma senhora que não queria dormir com eles, mataram cortaram ela (sic) na frente da gente. Bateram em mim algumas vezes, levei tapas, chutes”, descreveu.
Era um grupo de cerca de 30 pessoas, munidas de armas, granadas e facões. Ela lembra ouvi-los falar em rádio no idioma swahili. “Acho que o governo sabia dessas coisas. Eles falavam que iam matar todo mundo”.
Em uma de suas idas e vindas ao porto para buscar água – eram mais de 30 baldes por dia – Ornela conheceu um rapaz que ficou intrigado por ver sempre a moça com a mesma roupa. “Foi o rapaz que me ajudou a fugir. Ele me via todo dia com a mesma roupa quando eu ia pegar água. Tinha medo, não confiava mais em ninguém”.
O rapaz ganhou sua confiança e, como trabalhava no porto, arranjou que ela embarcasse escondida em um navio mercante e disse “você vai fugir para qualquer lugar que for”.
A fuga
Era uma madrugada em fevereiro, quando pulou o muro e entrou em um navio escondida. “Era uma questão de vida ou morte. Ele me deu um saco de amendoim e fiquei onde estava o lixo do navio”.
Ele se chamava Papy. Ornela nunca mais se esqueceu do nome do rapaz que salvou a sua vida. “É muito difícil encontrar alguém que quer te ajudar sem nada de volta. Ele me ajudou bastante”.
Foram duas semanas de viagem no escuro sem poder sair do depósito de lixo. Sem perguntar para onde ia, exausta e sem documentos, a jovem apenas sonhava em se ver livre dos rebeldes.
Moribunda, dias depois desembarcou numa cidade portuária. “Fui andando procurando alguma coisa para comer. Perguntei: eu tô aonde? E responderam, você está no Brasil”.
Ela falava português por ter estado em Angola anos antes. A jovem do Congo estava em Santos. “Fui perguntando se tinha trabalho e o dono de um bar me deu um suco e um salgado. Falei que vinha do Congo e tinha acabado de chegar. Um cara do lado disse que conhecia um angolano me levou até ele. Tudo isso aconteceu no mesmo dia”. Foi acolhida por um estudante angolano que se solidarizou com sua história e, em menos de um mês, a chegava no Rio de Janeiro para ser recebida por conterrâneos.
“Me mandaram dinheiro para comprar passagem de ônibus. Foi o momento mais feliz quando me receberam. Todos choraram. Eles disseram que iam ajudar a procurar minha família. Foram meus anjos da guarda”, disse.
No Rio, Ornela reconstruiu sua vida. Ela vive no bairro de Irajá, no subúrbio carioca, com os quatro amigos – Felly, Freddy, Raule e Rodrigue. Obteve o status de refugiada no Brasil e tem o direito de viver e trabalhar como qualquer cidadão brasileiro.
Com a ajuda da Cáritas, entidade que trabalha em parceria com o governo brasileiro e a ONU para acolher refugiados, Ornela conseguiu um emprego de recepcionista no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lá fez inúmeras amizades, mas faltava ainda uma coisa para que se sentisse com a vida reconstruída. Ela queria encontrar algum parente.
O reencontro
Desde 2011, nunca mais falou com ninguém de sua família. Com uma conta do Facebook, seu tio que vive na França a localizou e quase um ano depois seus pais também a encontraram.
“Mobilizaram gente para encontrar meus pais, foi gente na minha cidade com fotos procurando. Demorou uns 10 meses para encontrar. No ano passado eu estava no trabalho, meu celular tocou e ouvi uma voz diferente. Era minha mãe. Chorei muito. Era tanta alegria, tudo o que eu queria. Mãe você está viva? Eu parei aqui no Brasil... não sei bem explicar”.
Fabíola Ortiz/Opera Mundi
No dia do incêndio da casa em 2011, seus pais e irmãs se esconderam num bunker construído no subsolo, mas conseguiram sair antes da casa pegar fogo e fugiram para o Senegal. Hoje, sua família vive em Chicago, nos Estados Unidos.
“Esse foi o momento mais, mais, mais feliz da minha vida. Sempre fui muito apegada aos meus pais. Agradeço todos os dias”, salientou.
Sua meta é visitar a família. Quer passar o Natal com os pais. Sensibilizados, seus colegas lançaram uma campanha pela internet de crowdfunding para arrecadar dinheiro e ajudar a pagar sua passagem de avião. Ela pretende ficar perto dos pais e irmãs.
A história vai virar livro também, pois Ornela topou contar em detalhes passagens de sua vida para uma biografia. Uma coisa é certa para a jovem refugiada do Congo: não pretende voltar tão cedo para seu país. “Não pretendo voltar. É meu país, eu amo, sou africana, sou do Congo, mas só voltaria se a situação estivesse mais segura. Aí posso voltar, mas não para morar, só para visitar meus avós que continuam lá”.
Fonte: Opera Mundi
Testemunho: Pastor italiano conta as dificuldades de “ser evangélico na terra do catolicismo”
Nascido em uma família de forte tradição católica, o italiano Carmelo Poidomani, de 36 anos, se tornou evangélico após ter se decepcionado com os ensinamentos do catolicismo, e após se considerar ateu por um período de sua vida. Hoje pastor evangélico, Poidomani conta como foi sua conversão e as dificuldades que enfrentou e enfrenta por ser evangélico no país que é considerado o berço do catolicismo.
- Quando eu decidi ser batizado, meu pai disse que se eu fizesse isso ele não falaria mais comigo, que me deserdaria, não iria ao meu casamento e não conheceria meus filhos – relata.
Coroinha desde os 8 anos, e estudante de catecismo na adolescência, Carmelo Poidomani conta ter enfrentado a realidade da morte aos 12 anos, quando seu avô faleceu, o que o fez pensar que a melhor maneira de “assegurar seu destino eterno” seria entrar para um seminário e se tornar padre. Porém, ele relata que sua visão de mundo mudou quando enfrentou questionamentos feitos por um colega de escola, que era evangélico.
Segundo relatou ao Protestante Digital, diante dos questionamentos de sua “ignorância da Bíblia”, ele começou a ler o livro sagrado do cristianismo, terminando sua primeira leitura completa da Bíblia apenas 6 meses depois. Com essa leitura ele conta que começou a observar “que muitos ensinamentos da Igreja Católica estão errados”.
- Pensei que Deus não existe porque não aceitava que Ele permitiu que essas pessoas ensinassem tantas coisas que não são verdadeiras. Eu virei ateu, ou pelo menos é o que eu dizia para os outros enquanto vivia, dentro de mim, buscando a Deus – relatou.
- Quando meu amigo me perguntou o que eu encontrei na leitura da Bíblia, e eu disse que os ensinamentos católicos eram falsos, ele disse: ‘Eu posso te apresentar uma igreja onde a Bíblia é ensinada. Aceitei o convite e continuei a leitura da Palavra, a fim de responder a qualquer falsidade ouvida naquela igreja – completou Poidomani.
Ele conta que com isso encontrou uma igreja onde as pessoas adoravam a Deus de forma genuína e que após mudar de cidade para frequentar a faculdade continuou frequentando uma igreja evangélica. Porém, ele afirma que não era um cristão maduro, até que um pastor o disse que ele precisava fazer uma confissão pública de sua fé, inclusive para seus pais, que ainda não sabiam que ele havia deixado a tradição católica.
- Quando meu pai disse que se eu me batizasse deixaria de ser seu filho, o respondi dizendo que havia tomado uma decisão, e que não voltaria atrás – contou, explicando ainda que seu pai ficou vários meses sem lhe dirigir a palavra e só voltou a falar com ele em seu casamento.
Hoje, Poidomani diz que apesar de a Itália ser um país com forte tradição católica, os cristãos evangélicos têm sido mais aceitos pela sociedade, sobretudo porque “muitas pessoas de desiludiram com a Igreja Católica”. Segundo ele, o fato de a sociedade atual ser mais multicultural também facilita essa aceitação.
Porém, ele relata ainda haver problemas para os pastores evangélicos serem reconhecidos pelo governo como sacerdotes religiosos, o que o governo só faz para aqueles que presidem congregações com mais de 500 membros. Segundo o pastor, essa limitação dificulta a organização de eventos públicos por líderes evangélicos, que também não conseguem permissão para ministrar em hospitais, apesar de estes terem capelães católicos.
Por Dan Martins em 20 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Livros escolares do Paquistão ensinam crianças muçulmanas que matar cristãos é uma forma de alcançar a vida eterna
A perseguição a cristãos em países do Oriente Médio tem se tornado cada vez mais constante, e através da internet é possível tomar conhecimento da realidade que os fiéis ao Evangelho vivem nesses locais.
O incentivo à matança de cristãos vem de diversas fontes nos países de maioria islâmica, e agora, também dos livros escolares distribuídos a alunos do Paquistão.
O incentivo à matança de cristãos vem de diversas fontes nos países de maioria islâmica, e agora, também dos livros escolares distribuídos a alunos do Paquistão.
Segundo o Instituto Oriente Médio de Pesquisa de Mídia (IOMPM), o conteúdo dos livros didáticos a que as crianças paquistanesas tem acesso enfatizam a promoção ao ódio, a jihad islâmica (“guerra santa”), filosofia de luta, compromisso de fé no padrão considerado perfeito e ainda, a matança de cristãos como forma de tornar-se mártir da fé muçulmana, recebendo como recompensa a vida após a morte em Jannah, que é o paraíso no islamismo.
O levantamento feito pelo instituto descobriu ainda que as crianças paquistanesas são forçadas a tornarem-se adeptas ao islamismo nas escolas públicas do país.
As informações reveladas no relatório da pesquisa feita no Paquistão dá conta que o ódio contra minorias religiosas foi reforçada no país, através da disseminação do conceito de que o termo “minoria” tem conotação pejorativa. As afirmações do relatório do IOMPM foram confirmadas por veículos de comunicação oficiais e independentes, líderes políticos e estudiosos religiosos.
“O cotidiano das minorias religiosas no Paquistão é caracterizado pela pobreza, a injustiça e a discriminação. Os não muçulmanos são identificados como cidadãos de segunda classe nos livros didáticos”, afirmou Joseph Coats, arcebispo de Karachi e chefe do Conselho Episcopal do Paquistão, em entrevista ao Christian Post.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
sábado, 19 de outubro de 2013
Gente que gosta de gente
Fonte: Convenção Batista Potiguar
Amar uns aos outros e produzir frutos que permaneçam são características essenciais na vida de um verdadeiro discípulo de Jesus (João 13:34-35; 15:8). Nessa semana de Trans Cristolandia Natal o Senhor me permitiu vivenciar isso e me ensinou que ser uma seguidora de Jesus pode ser, muitas vezes, difícil, mas é simples.
Demonstrar amor aos moradores de ruas, em sua maioria dependentes químicos, simplesmente oferecendo uma refeição, um banho e uma roupa limpa - tudo fruto de doações, e ver nos olhos deles a gratidão pelo gesto, não tem preço.
Eles chegavam em busca do alimento físico, e além disso, oferecíamos o Pão da Vida, a Fonte de Água Viva! Eles entravam sujos e, muitas vezes, com raiva, mas saíam diferentes. Não só por causa da roupa limpa, mas com um brilho no olhar, uma alegria no rosto vinda de Jesus.
Vidas começaram a mudar nessa semana de trans; atendemos uma media de 10 pessoas por dia e já temos 3 ex-dependentes químicos na fase 2 do projeto na Cristilandia Recife. A trans chegou ao fim, mas a obra não pode parar. Por isso, as orações dos irmãos são muito importantes. Que o Senhor levante missionários radicais disponíveis e contribuintes fiéis para dar apoio a esse projeto.
Tacyla Rolim
Serva de Jesus e membro da Primeira Igreja Batista de Natal
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Instrumentos de Dor e Dominação
Essa é uma das reportagens abordada pela revista História:Biblioteca Nacional do mês de setembro. O artigo fala da vinda ao Brasil de alguns equipamentos de tortura usado pelos inquisidores durante o medievo.
A donzela de ferro (cápsula de ferro com aspectos capaz de enclausurar um homem), o triturador de cabeças (barra de ferro que esmagava crânios lentamente) e a cadeira inquisitória (um assento de ferro, que poderia ser aquecido, repleto de agulhas) são alguns dos instrumentos originais (reformados) que compõe a amostra.
Apesar do argumento Ronaldo Vainfas (pesquisador da UFF e estudioso das visitações inquisitoriais ao Brasil) de que a "Inquisição existiu em uma época na qual não havia direitos humanos. A pena de morte era legitima e pública. A escravidão era legalizada. A tortura era uma técnica de interrogatório que todos sabiam que estava em prática", tal realidade não deixa de gerar indignação. Ao olhar as fotos destes aparelhos sou levado a pensar em suas vitimas.
Judeus e cristãos que não seguiam os ditames de Roma (chamados de heréticos) ou que seguiam, mas por razões outras foram acusados injustamente passaram por esses instrumentos de terror e tiveram sua vidas ceifadas pela violência inquisitorial. A distância no tempo nos torna gélidos quanto aos traumas produzido no seio familiar, mas foram tremendos. Não é sem causa que no livro de apocalipse 6.10, ouvimos o clamor dos servos de Deus por justiça:
Esses, do qual fala a escritura, estão diariamente sendo perseguidos e mortos por amor a Cristo nos campos missionários, em comunidades dominadas pela intolerância religiosa muçulmana que semelhante a inquisição não perdoam aqueles que ousam pensar diferente da maioria. Vejam o caso da viúva de Abdi Welli.
Concluindo a reportagem acerca dos instrumentos inquisitoriais Mauro Tietz (diretor de patrimônio cultural da Fundação Cultural de Curitiba) deixa claro que "o objetivo da mostra é fazer com que os visitantes reflitam sobre a opressão humana em suas faces mais radicais e crués. O poder das instituições, inclusive religiosas, sobre o indivíduo, sua mente e seu corpo".
Essa reflexão hoje mais do que nunca tem que ser feita na medida em que ouvimos, vemos e lemos diariamente notas tristes da intolerância religiosa em voga em nossos dias. Que o grande Deus possa consolar e livrar seus servos fieis da ação marginal daqueles que desrespeitando a vida e a liberdade pune com a morte seu semelhante.
Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
Esses, do qual fala a escritura, estão diariamente sendo perseguidos e mortos por amor a Cristo nos campos missionários, em comunidades dominadas pela intolerância religiosa muçulmana que semelhante a inquisição não perdoam aqueles que ousam pensar diferente da maioria. Vejam o caso da viúva de Abdi Welli.
Concluindo a reportagem acerca dos instrumentos inquisitoriais Mauro Tietz (diretor de patrimônio cultural da Fundação Cultural de Curitiba) deixa claro que "o objetivo da mostra é fazer com que os visitantes reflitam sobre a opressão humana em suas faces mais radicais e crués. O poder das instituições, inclusive religiosas, sobre o indivíduo, sua mente e seu corpo".
Essa reflexão hoje mais do que nunca tem que ser feita na medida em que ouvimos, vemos e lemos diariamente notas tristes da intolerância religiosa em voga em nossos dias. Que o grande Deus possa consolar e livrar seus servos fieis da ação marginal daqueles que desrespeitando a vida e a liberdade pune com a morte seu semelhante.
Sua carta pode levar amor e consolo a Hellen Welli e seus filhos
Fonte: Missões Portas Abertas
No dia 7 de fevereiro, um atirador desconhecido atacou dois líderes cristãos à luz do dia em Garissa, nordeste do Quênia. O pastor Ibrahim Kanunyi e o cristão Abdi Welli foram levados ao hospital após terem sido baleados, mas, infelizmente, Welli não resistiu e faleceu
Abdi Welli, um cristão de origem muçulmana, era marido de Hellen e pai de três meninos. A Portas Abertas compareceu ao funeral de Abdi e, uma semana depois, visitou Hellen. Ela está encontrando muitas dificuldades em lidar com a morte do marido. Sua tristeza tem sido agravada pela satisfação dos assassinos, em sua aparente vitória, ao circularem imagens do corpo de Welli na internet.
Durante a visita, Hellen expressou algumas confusões e decepções com a morte de Welli. Ela tem refletido muito, tentando achar sentido no assassinato de seu esposo. Há incontáveis “porquês”. Ela disse que estava orando e jejuando por ele antes da tragédia porque ele parecia extremamente cansado.
“O Senhor levou Abdi porque ele precisava de paz, mas eu não esperava que fosse essa a solução. Por que Deus permitiu que atirassem nele? Ele deve ter sentido muita dor e isso me machuca muito”.
Uma fonte de preocupação era o ciúme infundado em sua comunidade por conta do sucesso do negócio de Welli e de sua riqueza notável. O fato do cristão não ser casado com uma mulher de sua nacionalidade significava que sua extensa família não se beneficiaria de seu legado. Hellen se perguntava se esse poderia ser o motivo de seu assassinato.
Há muitas outras suspeitas e pensamentos conflitantes na mente de Hellen. Ela ainda acha difícil encarar as pessoas que o marido discipulava.
Além do impacto emocional de sua perda, ela compartilhou que permanece preocupada com a segurança de seus filhos. A tradição muçulmana permite que membros da família reivindiquem os filhos do parente morto para criá-los segundo as tradições islâmicas.
Hellen tem uma necessidade extrema de encorajamento e oração, por isso conta com a intercessão e as cartas de apoio de cristãos ao redor do mundo.
Importante
• Redija cartas em inglês. Veja os modelos disponíveis.
• Sempre que possível, dirija-se à viúva pelo nome.
• Se preferir, envie apenas cartões, não cartas. Você também pode mandar cartões-postais ou desenhos infantis. No caso de cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.
• Escreva de forma legível, de preferência com letra de forma e inclua um ou dois versículos da Bíblia.
• Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não façam alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.
• Se puder, envie selos, que serão mais interessantes do que apenas um envelope com o carimbo postal.
• Não mande dinheiro nem presentes.
Envie sua carta para Hellen Welli
Click no link abaixo e tenha maiores informações
sábado, 12 de outubro de 2013
A deficiência sob a ótica de Deus
Lendo a Bíblia
Levítico 19
Diversos preceitos são repassados a comunidade de Israel de forma a lembrar a aliança estabelecida com o Senhor. Alguns dos preceitos expostos nessa seção estão ligados diretamente as Leis cerimoniais, civis e moral.
Para nós outros, que vivemos na época da graça algumas destas leis foram superadas (cerimonial e civil), contudo, a Lei moral ainda está em vigência (Gálatas 5.18 - “Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a Lei”.), afinal, ela é que nos esclarece acerca do bem e do mal sendo anterior a época de Abraão ou Moisés.
No verso 14, temos uma determinação divina acerca dos deficientes: “Não amaldiçoará o surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor”. Esse mesmo principio vemos em Deuteronômio 27.18. O que temos aqui é uma preocupação em normatizar a situação de uma parcela da população fragilizada em relação aos demais. Observe que ao proibir qualquer tipo de desrespeito ao deficiente a Lei faz uma ligação direta com o temor ao Senhor. O cego e o surdo estão em desvantagem em relação a seus semelhantes no que diz respeito a gestos e palavras, mas o Senhor sai em sua defesa. Portanto, tais agressões não passarão desapercebidas. No livro de Jó 29,15, temos uma citação a observância desta lei como sinal de justiça.
A atenção de Deus para com os mesmos pode ser observada pelas inúmeras curas e libertações promovidas no Novo Testamento.
“Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai”. Mt 10.8
A cura de um paralítico (Mc 2.1-12), de um cego (8,22- 26) e de tantos outros não só por Cristo, mas também pelos seus discípulos (Atos 3.1-10; 6.8; Atos 8:6,7,13; 14.3) é um testemunho vivo, alto e claro do amor que o Pai celestial nutre por cada um deles e por nós outros.
Vimos até agora uma condenação velada contra atitudes desonrosas para com os deficientes, contudo, esse desrespeito vai além da ação física (fazer o cego errar o caminho) é também simbólica.
Quando infantilizamos o deficiente, quando isolamos ou tratamos como incapaz em nossas relações no trabalho, na rua ou outros, cometemos a mesma violência condenada pela palavra. Um homem não pode ser tratado como uma criança, o indivíduo limitado em sua visão, audição não necessariamente tem seu intelecto comprometido, assim como não é ingenuo ou um incapaz de fazer mal a si ou ao próximo.
A recomendação bíblica é que devemos tratá-los como homem, não meio homem, mas, como alguém que tem seus direitos e como tal deve ser visto, amado e respeitado.
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