Fonte: Diário de um Servo
A Bíblia nos apresenta a história de Caim e Abel como o primeiro registro de traição e violência entre irmãos, motivada por sentimentos de inveja e ciúme. A história está em Gênesis 4, e mostra Caim, um lavrador, e Abel, um pastor de ovelhas, apresentando suas ofertas a Deus. Deus aceita a oferta de Abel, mas rejeita a de Caim. Em vez de refletir sobre o motivo de sua oferta não ter sido aceita, Caim se encheu de fúria e inveja contra o próprio irmão. Essa inveja o levou a cometer um ato extremo: matar Abel no campo, um lugar de privacidade e falsa confiança entre os irmãos.
Motivações e Consequências
A motivação de Caim foi a inveja, o desejo por aquilo que o outro tem (a aprovação de Deus) e o ciúme, o medo de perder o que tem para o outro (o lugar de primogênito e a atenção de Deus). A traição aqui não é um engano sutil, mas um ato de violência brutal que quebrou a confiança familiar e a ordem divina. A consequência para Caim foi a maldição: ele foi expulso da presença de Deus e da sua família, tornando-se um errante na terra. A terra, que antes o nutria, agora se recusava a dar seus frutos a ele.
A Relação com Nossos Dias
Esse padrão de comportamento se repete em diversas esferas da sociedade. Líderes políticos que traem seus eleitores por inveja do sucesso alheio, empresários que sabotam concorrentes por ciúme do seu crescimento ou mesmo membros de uma comunidade que criam discórdia por não aceitarem a prosperidade de seus vizinhos. Em nível nacional, a inveja pode se manifestar na forma de políticas públicas criadas para prejudicar uma classe ou grupo específico, ou na sabotagem de iniciativas de sucesso por pura mesquinhez política. Essas atitudes corroem a confiança social, criam divisões e impedem o progresso de uma nação.
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