terça-feira, 6 de julho de 2010

Família


Essa semana li o livro de Jó 1.1-5, e fiquei admirado com seu caráter de servo de Deus e pai de família. Que pai maravilhoso! Três coisas saltaram aos meus olhos diante deste texto e reputo de grande importância para quem tem filhos de qualquer idade e principalmente adolescente.

1. Havia regras na casa do Jó e seus filhos obedeciam com exatidão. Isso pode ser facilmente observado no verso 5. “Jó os chamava para os santificar” após a rodada de festas.

2. Havia diálogo, pois Jó como profundo conhecedor de seus filhos procurava prevê até seus deslizes. Creio que o trivial da vida dos seus dez rebentos (expressão sertaneja para filhos) era do pleno conhecimento desse mega pai.

3. Havia muito amor em sua família e como resultado disso temos a união de todos os seus filhos em torno do seu velho pai e conseqüentemente do seu Deus. Nesse ponto é bom observar um registro em particular que se encontra no verso 4. Os irmãos convidavam suas três irmãs para os festejos. Como sabemos a mulher na cultura oriental e em especial no velho testamento não era valorizada como é hoje no cristianismo. Portanto, o simples registro de sua existência já nos faz pensar na harmonia que havia nesse lar. Na casa de Jó as filhas também tinham vez.

Hoje, quem tem filhos adolescentes em casa, sabe o quanto é difícil manter essa turma na linha e em paz. A bíblia não dar margens para afirmarmos que os filhos de Jó eram adolescentes ou não, mas nos ensina a como cuidar desses tesouros divinos entregues a vasos de barro. E o sentido aqui é literal.
Fiquei particularmente impressionado pelo fato de Jó ser um homem de negócio e nunca ter usado essa condição para se ausentar de casa, pelo contrário, no verso 5, temos esse grande empresário dos tempos bíblicos "gastando seu tempo" com questões espirituais pertinente a seus dez filhos.

Quantos hoje não fazem exatamente o contrário. Quantas vezes em nome do trabalho também eu cometi esse erro? Perdoa-me Pai e obrigado por abrir meus olhos para essa realidade.

Vocês perceberam assim como eu que logo na abertura do livro de Jó são destacados suas qualidades espirituais? Na lógica do Senhor essas serão eternamente as marcas dos filhos de Deus. Lembro agora de Mateus 6:33 (buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas). Jó era um homem feliz.

O sucesso de Jó como pai de família e homem de negócio estava em sua intensa relação com Deus. Creio que o escritor tinha essa intenção ao destacar primeiramente os atributos de homem de Deus e só depois falar de suas posses e família.

No final dessa meditação quero destacar que a história de Jó não termina no verso 5, mas no capítulo 42, versículo 17. Esse servo do Deus vivo passaria por muitas provações para as quais não tinha qualquer controle, mas assim como no inicio do seu livro vai a cada instante dar provas que era um autêntico servo do Senhor.
Pode ser que apesar de todo nosso amor e intimidade com Deus venhamos a passar por situações que estão muito além da nossa compreensão, mas como Jó Deus nos convida unicamente a confiar Nele, descansarmos Nele e o mais ele fará.
Amém!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Confusão Evangélica Diante do Antigo Testamento – Luiz Sayão

A igreja evangélica brasileira é uma das mais dinâmicas e criativas do mundo. Por essa razão seu crescimento tem sido extraordinário. Todavia, uma igreja jovem e efervescente tem dificuldades de doutrinar e discipular seus novos membros. Essa é uma realidade na igreja brasileira.

É notório que o uso do Antigo Testamento na prática e na liturgia eclesiástica brasileira tem crescido de maneira substancial. Principal no contexto do louvor e da adoração a ênfase vétero-testamentária é mais do que expressiva. E como percebeu Lutero, a teologia de uma igreja está em seus hinos. Afinal, o que está acontecendo? Para onde estamos indo?

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o Antigo Testamento representa um fascínio para o povo brasileiro. É repleto de histórias concretas, circunscritas na vida real do povo, no cotidiano de gente comum. É muito mais fácil emocionar-se com uma narrativa como a de Jonas ou de Davi do que acompanhar o argumento de Paulo em vários textos de Romanos. Além disso, o povo brasileiro tem pouca história e raízes muito recentes. O Antigo Testamento, com a rica história do povo de Israel, traz uma espécie de identificação com o povo de nosso país. Talvez isso explique porque tantos brasileiros evangélicos queiram ou procurem ser mais judeus. Em terceiro lugar, devemos considerar a realidade de que a igreja evangélica brasileira quase não tem símbolos ou expressão artística. A maioria dos símbolos cristãos históricos (catedrais, cruzes, etc.) tem identificação católica na realidade nacional. Assim, os evangélicos buscam símbolos para expressar sua fé, e acabam geralmente escolhendo símbolos judaicos ou vétero-testamentários (menorá, estrela de Davi, e etc.).

Este encontro brasileiro-judaico tem muitas facetas positivas: Retomamos uma alegria comemorativa da fé, trazemos a verdade espiritual para a realidade concreta, dificilmente teremos uma igreja anti-semita, enxergamos necessidades sociais e políticas pela força do Antigo Testamento. Todavia, também estamos andando em terreno perigoso e delicado. Algumas considerações são importantes para que a igreja brasileira não perca o rumo por problemas de ordem hermenêutica. Aqui vão algumas sugestões:

1. Nem todo texto bíblico do Antigo Testamento pode ser visto como normativo

A descrição da vida de um servo de Deus do Antigo Testamento não é padrão para nós sempre. Quando Abraão mente em Gênesis, a descrição do fato não o torna uma norma. A poligamia de Salomão, a mentira das parteiras no Egito e o adultério de Davi não podem servir de desculpas para os nossos pecados.

2. Não podemos cantar todo e qualquer texto do Antigo Testamento

É preciso observar quem está falando no texto bíblico. Sem observarmos quem fala, tiraremos conclusões enganosas. Isso é fundamental para se entender o livro de Eclesiastes. No caso de Jó 1.9-10, por exemplo, temos registradas as palavras de Satanás. Isto é fato até no caso do Novo Testamento (veja Jo 8.48).

3. Devemos ensinar que muito da teologia do Antigo Testamento foi superada pelo Novo Testamento

Jesus deixou claro que estava trazendo uma mensagem complementar e superior em relação à antiga aliança. Se não entendermos isto, voltaremos ao legalismo farisaico tão questionado por nosso Senhor. Textos como Números 15.32-36 revelam um exemplo daquilo que não tem mais valor na prática da nova aliança. Todos os elementos cerimoniais da lei não podem mais fazer parte da vida da igreja cristã, pois apontavam para a realidade superior, que se cumpre em Cristo (Cl 2.16-18). Sábados, festas judaicas, dias sagrados, sacrifícios e outros elementos cerimoniais não fazem parte da prática cristã neo-testamentária.

4. Antes de pregar ou cantar um texto do Antigo Testamento é preciso entendê-lo

Nem sempre é fácil entender um texto do Antigo Testamento. Muitos textos precisam ser bem estudados, compreendidos em seu contexto e em sua limitação circunstancial e teológica. Veja por exemplo o potencial destruidor do mau uso de um texto como o Salmo 137.9. Se o intérprete não entender que o texto fala da justiça retributiva divina dada aos babilônios imperialistas, as crianças da igreja correrão sério perigo!

5. Devemos ensinar que vingança e guerra não são valores cristãos

Jesus ordenou que devemos amar até mesmo aqueles que nos odeiam. A justiça imprecatória não faz parte da teologia do Novo Testamento. Há vários salmos que dizem isso, mas tal realidade compreende-se no contexto do Antigo Testamento e não pode ser praticada na igreja cristã. Não podemos cantar “persegui os inimigos e os alcancei, persegui-os e os atravessei” (Sl 18.37.38), quando o Senhor Jesus ordena que devemos perdoar e amar os nossos inimigos (Mt 5.44-45). Hoje já existe até gente “amaldiçoando” outros em nome de Jesus! Teremos o surgimento de uma “violência cristã”?

6. Enfatizemos a verdade de que a adoração do Novo Testamento é superior

O Novo Testamento nos ensina que a adoração legítima independe de lugar, de monte, de cidade e de outros elementos materiais (Jo 4). Jesus insiste em afirmar que Deus procura quem “o adore em Espírito e em verdade”. A tradição evangélica sempre louvou a Deus por seus atos e atributos. Atualmente estamos cada vez mais enfatizando “o monte santo”, “a cidade sagrada”, “a casa de Deus”, “a sala do trono”. Nós somos o “templo de Deus”. Os elementos materiais pouco importam na adoração genuína. É preciso retomar o caminho correto.

7. Devemos ensinar que ser judeu não torna ninguém melhor do que os outros

Alguns evangélicos entendem que “ser judeu” ou “judaizado” os torna de alguma forma “espiritualmente melhor”. O rei Manassés, Anás e Caifás eram judeus! Já há quem expulse demônios em hebraico! Em Cristo, judeus e gentios são iguais perante Deus. Na verdade “não há judeu nem grego” (Gl 3.28) na nova aliança. A igreja cristã já pecou por seu anti-semitismo do passado. Será que irá pecar agora por tornar-se judaizante? Devemos amar judeus e gentios de igual modo. Além disso, podemos e devemos ser cristãos brasileiros. Não precisamos nos tornar judeus para ter um melhor “pedigree” espiritual.

sábado, 3 de julho de 2010

Colegio Bereiano



Esse vídeo foi fruto de uma aula passeio com os alunos da 1ª e 2ª série do ensino médio do Colégio Bereiano (29/06/2010).

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vídeo israelense simula a destruição da mesquita Al-Aqsa

Extremistas judeus produziram uma animação que simula a destruição da mesquita Al-Aqsa em Jerusalém por um bombardeio aéreo. O vídeo é compartilhado por Judeus ultra-ortodoxos nos acontecimentos sociais, numa tentativa de criar uma geração que considera como objetivo a destruição do terceiro sítio mais sagrado para os muçulmanos na cidade santa.

O vídeo surge ao mesmo tempo em que planos israelenses visam prejudicar a mesquita cavando tuneis que afetam a sua estrutura e construindo sinagogas nos seus arredores.

Na simulação a mesquita Al-Aqsa é destruída para dar lugar a um grande templo judaico. O diretor do Centro Islâmico da Universidade de Jerusalém, Mustafa Abu Sway, garantiu que muitos extremistas desejam para seus filhos, quando atingirem a idade de treze anos (a idade de maturidade), que se tornem pilotos para realizar o ataque contra a mesquita Al-Aqsa.

Ele ressaltou que esse pensamento está presente em extremistas fiéis ao Monte do Templo que crêem na necessidade de destruir a Mesquita para fazer chegar o juízo final.

Em 15 de Março Israel inaugurou a sinagoga Hahurba na Cidade Velha de Jerusalém. A sua construção é tida, por muitos, como indicação para a proximidade da destruição do Al-Aqsa e a construção do grande templo judaico no local.

Fonte: Arabesq - al-Jazeera
15/05/2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Notícias de Israel



Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
Rodrigo Craveiro
Publicação: 29/06/2010 08:10

Construção de parque bíblico em Jerusalém Oriental prevê a remoção de famílias palestinas, ameaça paz e causa polêmica

Qualquer plano de paz que contemple o fim do conflito no Oriente Médio precisará situar Jerusalém Oriental como a capital do Estado Palestino. Esse é um dos motivos pelos quais o assistente social Jawad Siyam, 39 anos, promete não abandonar sua casa. Morador de Siloé, um bairro árabe situado próximo à Velha Cidade de Jerusalém, ele representa o interesse das 88 famílias palestinas que vivem no local. “Temos que ficar em nossos lares. Não permitiremos que eles (israelenses) nos façam uma nova nakba”, afirmou ao Correio, em entrevista por e-mail. Jawad se refere à criação do Estado de Israel e à expulsão de palestinos de 530 cidades e 662 aldeias, em 1948. “Ficaremos aqui e estamos dispostos a pagar o preço. Já estamos pagando o preço da Europa e de sua Segunda Guerra Mundial”, avisou. A ameaça temida por ele tem nome alusivo à própria história de Israel. A Municipalidade (Prefeitura) de Jerusalém aprovou recentemente a construção do parque bíblico Jardim do Rei, um sítio arqueológico no local onde Salomão teria sido coroado e onde Davi erigiu seu palácio. O complexo incluirá ainda hotéis, creches, restaurantes e estabelecimentos comerciais (veja arte ao lado).

Seria mais um projeto turístico, com garantia de renda para a população e as autoridades, se não fosse por um detalhe: ele exigirá a demolição de 22 casas palestinas construídas sem alvará. As famílias que moram em outras 66 residências serão obrigadas a apresentar o licenciamento — um documento cuja obtenção é considerada quase impossível. Siyam acusa a Prefeitura de Jerusalém de não ter consultado os palestinos sobre os planos de remoção das famílias. “Nada no projeto leva em conta nossas necessidades. Temos 1,5 mil palestinos vivendo no parque nacional de Bustan (dentro de Siloé) e eles têm o direito de se expressar”, comenta. “Além disso, Siloé faz parte de Jerusalém Oriental, que supostamente será a capital dos palestinos”, acrescenta. Para o assistente social e líder comunitário, Israel pretende criar novos assentamentos em Jerusalém Oriental, ainda que tenha dado garantias do contrário para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, se revela um ferrenho defensor do projeto. “O plano é em benefício dos moradores. Além disso, há a importância de desenvolver a área para favorecer o mundo e os turistas, e para a beleza de Jerusalém”, afirmou, no último dia 21, ao aprová-lo. Siyam não poupa críticas a Barkat. “O prefeito crê na judaização de Jerusalém Oriental, ainda que não existam provas de que Salomão ou Davi estiveram nesta área”, observa. “Se o Rei Davi realmente estava aqui 3 mil anos atrás, isso significaria ter que destruir a vida dos palestinos?”, questiona. Chefe do comitê de moradores de Siloé, ele sustenta que Barkat deseja reduzir o número de palestinos na cidade santa. Com uma dose de ironia, Siyam dispara: “Se eu preciso ir de encontro com a agenda deles, então pretendo pedir de volta parte da Espanha, porque os árabes ali viveram durante séculos”.

Em entrevista ao Correio, Ahaz Ben-Ari, conselheiro jurídico do Ministério da Defesa de Israel, admite que o projeto é “uma espécie de contradição e tensão” entre as autoridades de Jerusalém. “Do ponto de vista do município, toda vez que se toca em uma propriedade palestina, isso se torna um problema político”, alerta. “O governo tenta usar sua influência sobre a Municipalidade de Jerusalém para evitar problemas, mas nem sempre é bem-sucedido, por causa do diferente nível de autoridades”, acrescenta o advogado.

Obstáculos
Mesmo entre alguns israelenses existe um clima de desconfiança diante do projeto do Jardim do Rei. Com a função de observar assentamentos, a ativista Hagit Ofran — da organização não-governamental Peace Now — vê três problemas no plano. O primeiro deles está no desejo da Prefeitura de Jerusalém de demolir dezenas de casas palestinas para construir um parque bíblico, de interesse apenas dos judeus. “Além disso, Bustan é uma vizinhança palestina, que terá de ser parte da capital palestina de Jerusalém, sob um acordo de paz. O projeto tenta mudar o local, de forma que ele se torne mais ‘judeu’, dificultando um pacto pelo fim do conflito no Oriente Médio”, comenta. Por último, Hagit lembra que a soberania israelense sobre Jerusalém Oriental não é reconhecida nem pelo mundo nem pelos palestinos. “Para eles, Bustan é um território ocupado, e a decisão da prefeitura é fazer o Jardim do Rei sem seu consentimento, o que criará muita tensão”, alerta.

O futuro daqueles palestinos cujas casas serão preservadas em um primeiro momento incomoda a ativista da Peace Now. Ela reconhece que a maior parte das residências palestinas em Bustan foi construída sem alvará. E culpa a prefeitura por jamais ter feito planos para que palestinos vivessem nessa parte da cidade. “Desde 1967, as autoridades começaram projetos para a construção de 700 unidades (casas) voltadas aos árabes e 50 mil aos israelenses”, explica Hagit. “Para os palestinos é praticamente impossível conseguir permissão para obras por causa da falta de planejamento. O resultado: muitos constroem ilegalmente, pois não têm alternativas.”

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Esperança para os casos perdidos

Igreja Batista do Alecrim
Culto matutino - 27/06/2010
Pregação do irmão Antônio Fernandes

Como podemos levar esperança para um mundo perdido? Certamente que pregando a palavra, orando e testemunhando do amor de Deus.

Essa realidade é vista na própria ação de Jesus quando convidou homens para compor seu ministério e os constituiu em pescadores de homens (Mar 1:17). Certamente eram pessoas diferentes, com história de vida bem particular e semelhante aos nossos dias foi um desafio para mestre moldá-los segundo a sua palavra. Veja esse exemplo: Os irmãos João e Tiago filhos de Zebedeu foram inicialmente chamados de BOANERGES pelo próprio Cristo, ou seja, filhos do trovão (Mar 3:17) devido seu forte temperamento. Contudo, depois de trabalhado pela palavra de Deus tiveram suas vidas transformadas. O discípulo João passou para a história do cristianismo como o apostolo do amor.

O problema irmão é acreditarmos que para algumas pessoas não existe solução, ou seja, que nem Deus pode mudar a vida deste ou daquele homem. Que existem campos missionários impossíveis de serem alcançados pela misericórdia de Deus. Nesse ponto estamos muito próximo do que fez o profeta Jonas.

Esse profeta de Deus tomou decisões espirituais precipitadas por acreditar ser impossível a conversão dos ninivitas ou por não querer levar a salvação aos inimigos de Israel. O fato é que Jonas deu espaço para a acomodação e irresponsabilidade espiritual. Simplesmente fugiu da missão, assim como nós muitas vezes fugimos da responsabilidade diante do evangelismo da igreja local.

Temos em nossa igreja alguns exemplos práticos de lutas espirituais de anos e anos de oração por irmãos alguns dos quais já passaram para a glória e outros que estão entre nós fazendo o trabalho do Senhor. Pessoas que foram alvos de orações por 17 anos, orações essas feitas por mulheres santas que sempre acreditaram em suas conversões. Nesse contexto temos o irmão Felipe alvo de orações de irmã Lica, sua esposa e irmão Daniel, filho da irmã Alice.

É importante saber que para Deus não existe barreiras, veja o caso que se encontra registrado em Lucas 19.1-10.
A bíblia diz que Jesus entrou em Jericó e eu me pergunto: porque exatamente nessa cidade? Zaqueu é a resposta. Quem era esse homem? Um publicano, cobrador de impostos a serviço do império romano. Portanto, uma pessoa não grata por seus irmãos judeus. É o tipo do indivíduo que não dirigimos a palavra, visto que perversamente age contra seus próprios irmãos. No entanto Cristo estava em busca de Zaqueu.

No livro de Lucas 19.10, temos a seguinte declaração: “Porque o filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”. Essa é a sua missão e Cristo não podia ignorá-la. Por seu lado Zaqueu tem o desejo de ver Jesus. Devido sua pequena estatura enfrenta problemas e resistência por parte dos citadinos que o considerava pessoa não grata e dificultam propositalmente sua visão de Cristo.

• Zaqueu começa a enfrentar seus desafios. Ele é testado. Será que realmente deseja ver cristo? O quanto está disposto a se sacrificar para alcançar esse objetivo? Sua intenção é pura curiosidade ou tem algo a mais?

Zaqueu sobe numa figueira braba para sem impedimento poder contemplar o rosto de Cristo. O diálogo que se segue parece absurdo a todos que seguem Jesus e soa tremendamente diferente aos ouvidos de Zaqueu.

 Desce depressa, pois me convém ficar em tua casa (Lc 19.4).

Tremendo não! Agora fico a pensar no papel da igreja moderna. O que aprendemos com Cristo é que precisamos sair do comodismo dos templos e buscar o pecador seja onde for. Alguns iremos encontrar sobre um sicómoro curioso com a palavra de Deus, outros certamente encontraremos dentro de poços de tremedal de lama fétida.

Cristo é objetivo, passa e logo chama Zaqueu pelo nome, ele conhece perfeitamente o coração dos homens e tem pressa em resolver o problema do pecador. Zaqueu desse a toda pressa (Lc 19.6) e recebe Jesus com alegria em sua casa (19.6). É interessante observar como o incômodo de está sobre uma arvore é substituído por uma completa alegria.

• Jesus se apresenta como um amigo sensível as necessidades de Zaqueu e é recebido como um amigo e mestre.

Quando amamos os que não merecem ser amado (Mt 5.44), estamos fazendo realmente a vontade de Deus. Que diferença haveria se amassemos quem nos ama (Mt 5.46)? Eis a diferença do amor cristão.

Na casa de Zaqueu vemos uma grande transformação de vida ocorrer na presença de Cristo e só na presença de Cristo que essas mudanças ocorrem. No Lc 19. 8, Zaqueu tocado pela presença de Cristo em sua casa se levanta e faz um grande pronunciamento.

• Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens.
• Restituo quatro vezes mais a quem defraudei.

Em Número 5.7, temos uma orientação divina para situações de restituição como essa vivenciada por Zaqueu. Vejamos:

“Confessará o pecado que cometer; e, pela culpa, fará plena restituição, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e dará tudo áquele contra quem se fez culpado”.

Zaqueu se propõe a restituir muito mais dos 30% indicado pela lei. É sem dúvida um exemplo de transformação de vida e não uma mera empolgação emocional.

Quando escutamos pessoas sendo entrevistadas na TV que se dizem convertidas ao evangelho, mas não dão prova de mudanças de vida nos entristecemos. Como pode alguém conhecer a Cristo e permanecer do mesmo jeito? Com Zaqueu não foi assim.

Em Genesis 15.9, temos a seguinte verdade: “Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça”. A fé, de Abraão, a fé de Zaqueu a nossa fé tem que produzir frutos caso contrário para nada servirá. Zaqueu era um caso perdido para muitos em Israel, mas foi alcançado pela graça e misericórdia de Deus.

Concluindo:

Como podemos levar esperança para um mundo perdido? Certamente que pregando a palavra, orando e testemunhando do amor de Deus. Jamais desista de orar por aquela pessoa a quem você deseja que seja alcançada pela graça de Deus.

domingo, 27 de junho de 2010

Momento feliz


Pr Eude

Hoje tivemos um culto muito especial em nossa igreja. Primeiro porque tivemos a abertura de Missão Estadual e segundo porque o pr. Eude, presidente da Convenção Batista Potiguar, pregou em nossa igreja e nos contou do avanço do trabalho Batista pelo interior do nosso Estado.

Ficamos sabendo que só faltam 88 cidades para serem alcançadas pelo trabalho batista no RN. Essa notícia nos animou muito especialmente porque estamos para receber um pastor evangelista que vem assumir o ministério em nossa comunidade. Que Deus possa abençoá-lo muito e possamos também fazer parte dessa obra no RN.

sábado, 26 de junho de 2010

Fome

 

Uma imagem fala mais que mil palavras. Essa frase veio a minha mente quanto me deparei com essa cena. Aqui temos todos os tipos de fome: Espiritual, de justiça, de amor, de comida, em fim, fome. Até quando continuaremos a assitir essas cenas?
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os feiticeiros do tempo

Esse foi o título de uma matéria científica publicado no Jornal El Pais pelo jornalista Josep Garriga (Madri – Espanha). A matéria afirma que mais de 40 países em todo mundo tem desenvolvido projetos visando o controle artificial do clima.
Para dar a dimensão do avanço que a ciência vem tendo nessa área Josep traça um breve histórico que tem inicio no ano de 1947, quando o pesquisador Bernard Vonnegut descobriu que o cloreto de prata tinha a propriedade de romper o equilíbrio interno das nuvens e modificar as precipitações.

Depois dessa descoberta muitos países que tinha e tem até hoje dificuldades com o clima passaram de imediato a usar essa tecnologia para suprir suas necessidades. O primeiro a tentar essa façanha foi os Estados Unidos.

“O programa começou em 1962 e demorou sete anos para dar resultados, quando se provou a técnica experimental no furacão Debbie. O jornal "The New York Times" noticiou em 5 de dezembro de 1969: "A inseminação de furacões aumenta a esperança". O programa foi batizado de Projeto Stormfury ("fúria da tempestade"), e o avião que dispensava o iodeto de prata recebeu o nome de Hurricane Hunter ”. (EL PAIS) Mas como o projeto não voltou a dar resultado e por não existir evidência do sucesso dessa tecnologia, os estudos foram cancelados.

Hoje essa técnica é usada para aumentar ou deter a chuva, provocar nevadas e minimizar os danos do granizo. Contudo, existem cientistas que pensam em usá-la para mudar o rumo de tornados, acalmarem os ventos ou alterar a direção dos relâmpagos. A Geoengenharia é ciência que estuda todas essas possibilidades a fim de fazer frente aos males do aquecimento global.

Cientistas como Jorge Olcina, pesquisador do clima da faculdade de Geografia de Alicante, Espanha ou como Xiao Gang, do Instituto de Física Atmosférica da Academia de Ciência chinesa recomendam o cuidado ao se manipular o tempo ou simplesmente não manipular, visto que podem trazer efeitos a longo prazo.
Será que estamos entrando na era dos “Homens deuses”?

EL PAIS
10/12/2009

quarta-feira, 23 de junho de 2010