quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A Arte de Ressuscitar Mortos


"E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito a seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra."



- Deus é o habilidoso criador  que do nada chama a existência [vida]  - Rm 4.17.
- É soberano, visto que tem misericórdia de quem quer - Rm 9.18.

Nada podemos fazer sem o seu consentimento. O perdão, a busca de uma vida santa, o conhecimento da sua natureza e palavra, o discernimento do bem e do mal, tudo está em suas mãos. É Ele quem capacita a sua igreja para os desafios da modernidade [Rm 12.6-8; 1Co 7. 1-7; 12. 8-10; 28. 30; Ef 4.11; 1Pe 4. 9-11], que nos dar vitória em meio as lutas e que busca e se revela aos seus. Esse é o Deus a qual sirvo.

Neemias tinha plena consciência dessa verdade e por isso anunciou aos quatros cantos do mundo a razão da restauração de Jerusalém. 

Situação de Jerusalém antes da ação divina e instrumentalidade de Neemias:

- Jerusalém estava morta - Ne 1.3.
- As suas ruínas eram vigiadas de perto por seus inimigos no intuito de eternizar a sua calamidade - 2.10,19.
- Sua causa morte fora a desobediência - Anunciada nas profecias de Isaías, Jeremias e no livro das Lamentações de Jeremias.

A semelhança da cidade morta, assim são todos aqueles que separando-se de Deus faz seu próprio caminho. Não há salvação fora de Cristo [Atos 4.12], não existe esperança longe do Senhor. Fomos criados para sua glória [Isaías 43.7] e só estamos bem quando cumprindo este papel.

O agir de Deus: 

Porém, os inimigos do povo de Israel não tinham conhecimento que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó não é Deus de mortos, mas de vivos [Lucas 20.38]. Para Ele todos estamos vivos diante dos seus olhos.

Para o Eterno a hora de preparar o cenário onde se desenrolaria a paixão de Cristo já havia chegado. Jerusalém tinha que passar da morte para a vida. Se no passado Deus havia escolhido Moisés para livrar seu povo do cativeiro egípcio, agora era a vez de Neemias.

Aqui constatamos uma prática divina:

1. haverá sempre um servo de Deus para pastorear o seu povo em meio a diversidade. Deus não desampara os seus amados [João 6.37]
2. A morte espiritual é uma realidade na vida daqueles que não anda em novidade de vida diante do seu Deus.

- Neemias é levantado diante do rei Artaxerxes [Ne 2.1-8]. Sua petição é ABSURDA e mais ABSURDO foi a reação do rei em concedê-la. 

- Neemias era um copeiro-mor, não um diplomata.
- A decisão real implicava em gastos e mudanças na política imperial para a região em questão. Além disso, o rei tinha que levar em conta os interesses dos grupos locais. Esses grupos uma vez frustados poderiam causar um tremendo mal estar aos persas [SambalateTobias e Gesém - líderes locais que não aceitavam a restauração dos muros de Jerusalém].

O próprio Neemias correu risco de vida em todo esse processo, desde a abordagem ao rei [o rei notara sua mudança de semblante. No mínimo era uma afronta ao imperador que o tratava muito bem] até o encontro com seus inimigos em Jerusalém. Vejam algumas provas que Neemias enfrentou quando da construção dos muros.

a. Foi convidado para um encontro com os seus opositores no vale de Ono - 40 km a nordeste de Jerusalém - Esse encontro era uma armadilha para tirar a vida do homem de Deus - Ne 6. 2-3.
b. Foi acusado injustamente de querer ser rei em Jerusalém. Essa acusação de líder de uma rebelião era uma armadilha para afastar Neemias dos trabalhos e ir ao encontro dos seus opositores onde seria morto - Ne 6. 5-8.
c. Foi tentado a cometer um pecado contra Deus - Convidado por Semaías a entrar no templo de Jerusalém Neemias [caso aceitasse essa proposta] se recusa a profanar o lugar santo e atrair sobre si a ira de Deus e dos judeus de Jerusalém.  - Ne 6.10-14.

Ao observar o estado de Jerusalém e propor aos anciões a reconstrução, logo é aceito e todos se dispõe a trabalhar sob sua autoridade.

- Havia disposição para a obra - capítulo - 3.
- Todos estavam em completo estado de alerta contra os inimigos da obra - capítulo - 4
- As dificuldades foram enfrentadas e superadas - capítulo - 5.

Jerusalém é novamente reerguida, seu povo está de volta [Ne 7. 5-69], a palavra de Deus é restabelecida [capítulo 8 e 9], uma Nova Aliança é celebrada [capítulo - 10] e o serviço sacerdotal é restabelecido [capítulo - 12].

Aplicação para nossos dias

- A morte espiritual é uma realidade na vida daqueles que ao longo da jornada cristã perderam seu primeiro amor. Contudo, Cristo está pronto para nos socorrer [1Pe 2.9].
- Cristo quer restaurar a sua vida.
- Não perca mais tempo, volta para os braços do Senhor.

sábado, 4 de outubro de 2014

O Horror da Guerra - Testemunho pela paz

Ontem tive a oportunidade de assistir um documentário sobre Nanking [China] na IIº Guerra Mundial. [traduzido para o português] Esse vídeo foi baseado em cartas e diários de missionários, filhos de missionários, educadora, comerciantes e um médico que residiam nessa cidade quando da invasão japonesa. Os horrores da guerra são visíveis no extermínio gradativo de toda uma população [bombardeios, violência contra as mulheres etc]. Esses homens e mulheres de profissões diferentes e de países diferentes [americanos, alemães...] construíram em 1937 [quando a guerra ainda não tinha iniciado na Europa] uma área de segurança que no final da guerra havia salvado a vida de mais de 20 mil pessoas. Os horrores da guerra deixaram marcas profundas em suas vidas e alguns deles não resistindo a pressão ao voltarem para seus lares se suicidaram [Minnie Vautrin]. Coisa de louco! Documentário que faz um apelo a paz. Guerra nunca mais.

Missionaria Filadelfia - Entrega de Bíblias na linguagem local a uma comunidade indígena



Missões está no coração de Deus.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Visita Diaconal a ir. Leda e Moisés

Hoje parte da Junta Diaconal da IBA visitou a ir. Leda e Moisés. Nos alegramos no Senhor por vê-la alegre e se recuperando da intervenção cirúrgica. Na ocasião a ir. Leda testemunhou o quando Deus fez em sua vida e demonstrou profunda gratidão ao Senhor pelo livramento. O compartilhar da palavra, o louvor e uma profunda alegria tomou conta de todos, de forma que saímos profundamente tocados pela ação de Deus na vida da irmã e família. Nossa oração é que Deus continue a boa obra que começou e em breve possamos ouvir na igreja o seu testemunho.






domingo, 28 de setembro de 2014

Louvores ao Senhor Deus de Israel



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Resposta a desastre biológico global é urgentemente necessária no combate ao Ebola



02/09/2014
MSF denuncia a inércia internacional nos países africanos afetados pelo Ebola; Estados precisam enviar especialistas na área médica agora

Serra  Leoa Nigéria Libéria Guiné 

Ebola

Os líderes mundiais estão falhando em responder à pior epidemia de Ebola da História, e países com capacidade de resposta a desastres biológicos, incluindo competências médicas civis e militares, devem enviar imediatamente esses recursos para a África Ocidental, anunciou hoje a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em reunião especial na Organização das Nações Unidas (ONU) organizada pelo escritório do Secretário Geral da ONU e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior propagação do vírus não será prevenida sem o envio massivo de unidades médicas especializadas para reforçar os esforços acerca do controle da epidemia nos países afetados, de acordo com MSF.

Em discurso para os Estados-membros da ONU, a presidente internacional de MSF, Dra. Joanne Liu, denunciou a escassez de recursos, que tem dependido de ministérios da saúde sobrecarregados e organizações não governamentais privadas, para combater esse surto excepcionalmente amplo. Apesar dos repetidos pedidos de MSF por uma mobilização massiva em campo, a resposta internacional tem sido letalmente inadequada.

As equipes médicas de MSF têm enfrentado o surto na África Ocidental desde março. Grupos não governamentais e as Nações Unidas não são capazes de implementar o roteiro global da OMS para combater o surto crescente e imprevisível. As taxas de transmissão alcançaram níveis nunca antes reportados em surtos anteriores de Ebola.

“Seis meses depois do início da pior epidemia de Ebola da História, o mundo está perdendo a batalha para contê-la”, afirmou a Dra. Joanne. “Os líderes estão falhando na luta contra essa ameaça transnacional. Em 8 de agosto, o anúncio da OMS que classificava a epidemia como uma “emergência de saúde pública de interesse internacional” não gerou ação definitiva e os Estados basicamente se juntaram em uma coalização de inércia global”, adicionou.

Muitos países detêm mecanismos de resposta a ameaças biológicas. Eles podem enviar civis treinados ou equipes médicas militares em questão de dias, de forma organizada e com lideranças definidas, para garantir altos padrões de segurança e eficiência paraprestar suporte aos países afetados. MSF insiste, no entanto, que quaisquer recursos enviados à região não devem ser utilizados para quarentena, contenção ou medidas de controle de multidões. Quarentenas forçadas geraram apenas o medo e a inquietação, ao invés de conter o vírus.

“Anúncios de financiamentos e envio de alguns especialistas não são suficientes”, afirma a Dra. Joanne. “Os Estados com as capacidades requeridas têm a responsabilidade humanitária de se apresentarem e oferecerem a resposta concreta, e tão necessária, ao desastre que se desdobra diante dos olhos do mundo”, diz. “Ao invés de limitarem suas respostas à potencial chegada de um paciente infectado a seus países, eles deveriam abraçar a oportunidade única de, de fato, salvar vidas onde é imediatamente necessário, na África Ocidental.”

De imediato, hospitais com alas de isolamento devem ser ampliados, pessoal treinado precisa ser enviado, laboratórios móveis precisam ser envolvidos para melhorar os diagnósticos, pontes aéreas precisam ser estabelecidas para facilitar a movimentação de pessoal e material para e a partir da África Ocidental e uma rede regional de hospitais precisa ser estabelecida para tratar pessoal médico com suspeita de infecção ou infecção confirmada.

Em Monróvia, na Libéria, por exemplo, novos centros de tratamento de Ebola com instalações de isolamento adequadas e pessoal qualificado são urgentemente necessários. A fila de pacientes continua a aumentar no centro de ELWA 3, de MSF, que agora conta com 160 leitos. Estima-se que sejam necessários 800 leitos adicionais apenas em Monróvia. A equipe de MSF está sobrecarregada e não pode oferecer mais do que cuidados paliativos.

“Todos os dias, temos que rejeitar a admissão de pessoas doentes porque estamos lotados”, afirma Stefan Liljegren, coordenador de MSF em ELWA 3. “Tive de pedir aos motoristas de ambulância para me ligarem antes de chegarem com pacientes, não importa o quão doentes eles estejam, porque é comum que não possamos admiti-los.”

Os centros de cuidados de MSF na Libéria e em Serra Leoa estão superlotados de pacientes com suspeita de Ebola. As pessoas continuam ficando doentes e estão morrendo em seus vilarejos e comunidades. Em Serra Leoa, cadáveres altamente contagiosos estão apodrecendo nas ruas.

A multiplicação das instalações de isolamento altamente qualificadas permitiria a referência e a admissão precoces, gerando um impacto significativo na mortalidade. As equipes de MSF podiam salvar mais vidas quando as pessoas infectadas com Ebola buscavam tratamento o quanto antes. O aumento da capacidade de isolamento também aliviará os sistemas de saúde dos países afetados pela epidemia, alguns dos quais estão à beira de um colapso. Ao menos 150 profissionais de saúde morreram com Ebola; outros estão com muito medo para voltar ao trabalho.

Além disso, centros de triagem precisam ser estruturados, sistemas para gerenciamento dos cadáveres precisam ser ampliados e itens de higiene precisam ser distribuídos em larga escala, juntamente com a ampliação da capacidade de monitoramento ativo. Campanhas de desinfecção são necessárias, bem como promoção de saúde e de higiene entre as populações e dentro das instalações de saúde.

“O relógio está correndo e o Ebola está vencendo”, diz a Dra. Joanne. “O tempo de reuniões e planejamento acabou. É hora de agir. Todos os dias de inércia significam mais mortes e o lento colapso das sociedades.”

MSF deu início à resposta ao Ebola na África Ocidental em março de 2014 e está atuando na Guiné, na Libéria, na Nigéria e em Serra Leoa. A organização administra cinco centros de tratamento de Ebola com capacidade total de 480 leitos. Desde março, MSF internou 2.077 pessoas, das quais 1.038 testaram positivo para Ebola e 241 se recuperaram. A organização enviou 156 profissionais internacionais para a região e conta com 1.700 pessoas contratadas localmente.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Perdão Divino

Perdão de Deus
Salmos 32:1-11


“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.) Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.) Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão. Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.) Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti. O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará. Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração.


O salmo 32 é classificado como um salmo de sabedoria, assim como o 37, 49, 112 e 127. Sua composição era cuidadosamente planejada e centrada em temas da sabedoria associada a Torá. Exemplo:
·         A certeza da retribuição justa ainda que demorada.
·         As lições aprendidas com o perdão divino.

O tema abordado neste salmo é do arrependimento, assim como nos salmos 42, 44, 45, 52, 53, 54, 55, 74, 78, 88, 89 e 142. O poeta bíblico deixa claro que o melhor desta vida é viver em plena comunhão com Deus.

Nos versos 1 e 2:

a)      visualizamos um exemplo bem sucedido de um processo de santificação.
b)      percebemos um certo grau de satisfação divina com a vida do seu servo que espelha tal grau de intimidade com seu criador.

Essa satisfação pode ser melhor observada quando comparamos os versos 1 e 2 do salmo 32 com o texto de Jó 1.6-9

“E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.”

A santificação aqui explicitada é o desejo de Deus para todos os seus servos [Colossenses 3.1-3]. É um processo interior que continua por toda vida. É um esforço dos eleitos de Deus para alcançar a estatura de varão perfeito, da plenitude de Cristo [Ef 4.13].

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” [Efésios 4:13].

Muito embora nos esforcemos (e somos estimulados por Deus a agir assim) jamais alcançaremos a perfeição na terra. Só Jesus Cristo viveu está plenitude entre nós. Em 1Pe 2.22, o autor bíblico nos declara que ele não pecou. Fico aqui pensando, como foi prazeroso no sentido mais exato da palavra o habitar do Espírito Santo de Deus em Jesus Cristo. Era perfeito em todos os aspectos. Para nós outros fica a lição de como devemos agir na condição de habitação do Espírito de Deus.

Se viver santamente entre os homens tem lá seu preço, o pecado também tem lá suas consequências.
A palavra afirma: “Quando eu guardei silêncio” [...]:
·         Havia conhecimento do pecado.

·         Havia dificuldade para acertar-se com Deus – Prováveis razões – Vergonha? Coração insensível ou embrutecido?

O certo é que as consequências foram devastadoras:

·         Envelheceram os meus ossos;
·         Consciência de pecado - Pelo meu bramido em todo o dia.
·         Cobrança divina - Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim;
·         Perda de ânimo e alegria de viver - O meu humor se tornou em sequidão de estio.

A desobediência não deixa opção para Deus a não ser disciplinar aqueles que tem por filho e quando Deus (Hebreus 12. 5-11; 1Co 11.30-32; 2Co 7.10) disciplina a coisa fica feia. A surra é dada na medida exata da nossa cara de pau (safadeza) e com uma intensidade tão medonha que o sujeito jamais ira esquecer do mal feito.
“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.”
[Hebreus 12. 5-11]

Davi autor deste salmo entendia muito bem o coração de Deus. É certo que Deus é essencialmente justiça, mas também misericordioso.

“Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado”.

·         Consciência da necessidade de confissão - Esse é o momento maior na vida de um servo de Deus.

·         Essa ação implica em solução do problema. O poeta sacro indica o caminho certo a seguir quando erramos diante do nosso Pai celestial. Não há aqui nenhuma indicação para o crente buscar outro recurso que não seja o próprio Deus.  Essa atitude diferencia drasticamente o servo de Deus do homem carnal. O servo de Deus não tem prazer no pecado (apesar de ser um pecador), já o homem carnal tem prazer no pecado.
Davi ensina que é necessário confessarmos a Deus nossos pecados em parte devido sua experiência com a divindade. Veja uma das vivencias do rei de Israel com o perdão de divino.

“Falou, pois, o Senhor a Gade, o vidente de Davi, dizendo: Vai, e fala a Davi, dizendo: Assim diz o Senhor: Três coisas te proponho; escolhe uma delas, para que eu ta faça. E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Escolhe para ti, Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra, e o anjo do Senhor destrua todos os termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou. Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens.” (1 Crônicas 21:9-13)

Essa expressão de Davi me comove profundamente. Aqui vejo mais absoluta confiança de que Deus não tem prazer em punir seus servos. Se assim age é porque não deixamos outra opção ao Santo de Israel.

No verso 6, nos deparamos com o fator tempo. “Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar;”. Aprendemos aqui que a natureza do servo é buscar o seu Senhor. Há também uma outra verdade da qual é consequência da primeira: Existe um tempo certo para buscar o Senhor e é hoje. Amanhã é um dia que não nos pertence.

Outro dia ouvi uma ilustração de um pregador acerca de um homem que foi impactado por uma mensagem evangelística mas rejeitou pensando numa ocasião de prazer posterior ao culto. Ao concluir aquele trabalho na passagem de uma rua foi atropelado e perdeu a vida e a última oportunidade de se converter a Cristo.
Aqueles que buscam ao Senhor terá suas bênçãos e proteção (...até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.).

Os versos de 7 a 11, corresponde a segunda parte deste salmo. Nele fica claro a posição de homens e Deus em relação as solicitudes desta vida:

·         Como o servo de Deus deve visualizar seu Senhor - Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.
·        Como Deus cuida dos seus filhos - Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.

Essa é a posição que o salmista deseja inculcar na mente e coração de todos os neófitos na fé. Para os resistentes vai uma advertência:

“Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti”. (Verso 9)

Esse grito de alerta é motivado pelo grande amor deste Deus que nos enche até as tabelas. Porque sofrer meu filho? Porque tirar leite de pedras? O caminho de volta ao Senhor sempre estará aberto. Por que se demora?

Os ímpios curti dores, o Justo aos olhos de Deus misericórdia. É isso mesmo, não somos merecedores de nada. Tudo é pela graça de Deus, tudo é via seu inefável amor. Cara Deus te ama demais, não despreze isso. Não seja uma mula ou um cavalo que independente da sua força não tem entendimento e por isso fazem bobagens.

Por último o poeta sacro nos convida a louvar a Deus. Olha amigo, só somos realmente felizes nessa condição.
Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração. (Verso 11)

Em nome de Jesus, busque a Deus enquanto há tempo. Todas essas mazelas de materialismo, consumismo, cientificismo só enche o saco e esvazia nosso espírito. Nosso espírito se alimenta de Deus, Ele é a razão da nossa vida e por quer não confessar e deixar nossos erros em suas mãos? Reconciliassem com Deus hoje mesmo e alcance a salvação do seu espírito.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ordem Mendicante - História da Igreja

As ordens mendicantes tiveram sua origem em meios as transformações sócio-política-econômica que passava a Europa. Na verdade é uma reação de parte da igreja aos novos valores capitalistas que ascendiam em detrimento do feudalismo decadente de seus dias.
A burguesia em ascensão punha em cheque a maneira de ver e pensar a vida própria da nobreza até então hegemônica em todo o continente europeu. Um novo conceito de riqueza surgia, não mais baseada na posse da terra, mas no acúmulo de moedas. O desenvolvimento econômico punha lado a lado ricos e pobres, estes últimos sem a delicada proteção e a subsistência extraída do feudo.
A discussão sobre a riqueza já fazia parte do dia-a-dia dos homens de letra e posses dos séculos XII e XIII. Ser rico em meio a um exército de miseráveis causava um certo desconforto. Dentre os muitos incomodados encontrava-se Pedro Valdo. Comerciante de Lyon, homem rico segundo os novos tempos, um burguês que de certa forma estava descontente com as transformações do seu mundo. Pedro Valdo é despertado em sua sensibilidade quando ouvi a lenda de São Aleixo.
Despertado a servir a pobreza viaja até Roma onde se coloca a serviço da igreja, contudo é rejeitado por seus interrogadores. No momento a igreja não havia percebido a profundidade do movimento, nem tão pouco entendia com clareza as mudanças que se processava a sua volta. Diante disto Pedro Valdo é proibido de pregar ao povo a sua doutrina, salvo com o consentimento do bispo local que na ocasião era seu principal opositor.
Quem poderia parar os valdenses em sua missão? Nada. Diante da perseguição proposta pela igreja e seus aliados, os seguidores de Pedro Valdo fogem para a região dos Alpes onde se juntam ao movimento de pobres de origem lombarda formando uma frente política nada simpática ao papado. Quando a reforma protestante surgiu na Europa muitos dos valdenses aderiram aos reformadores. O movimento valdense entra para a história da igreja como uma heresia, contudo, foi precursor do movimento franciscano que viria logo a seguir.
Giovanni [João], fundador da ordem franciscana, pertencia a mesma classe e tipo de família da qual provinha Pedro Valdo. Sua decisão para o ministério com os pobres ocorre na idade de 20 anos e depois de uma drástica experiência no campo de batalha. Certamente pôde contemplar a miséria humana e em seu íntimo e resolveu modificar essa realidade junto aos seus patrícios. Os valores burgueses baseados no lucro, na concentração de riquezas e na violência como instrumento de defesa dos seus interesses o levou a desprezar este estilo de vida que tanto sofrimento e dor causava aos seus contemporâneos.
Como testemunho da sua decisão renuncia a sua herança e busca ajuda papal as suas pretensões religiosas. Inocêncio III, o papa mais poderoso da história da igreja o recebe com certo desdém, colocando em prova a sua convicção e resistência as circunstâncias adversas. Devido sua aparência lamentavelmente pobre, o papa manda procurar uma pocilga, visto sua semelhança com as condições em que vivia esse animal. Ele obedece ao papa e depois de um certo tempo volta a se encontrar com Inocêncio e reclama deste a sua autorização para fundar uma ordem religiosa. Inocêncio percebendo sua força moral concede a Francisco sua petição.
Os franciscanos obtiveram êxito onde os valdenses fracassaram, em parte pela visão do papa Inocêncio que sabia reconhecer a capacidade dos seus colaboradores e a dimensão que a nova ordem alcançaria no seio da igreja. Livre para pregar sua ortodoxia Francisco se esmera na passagem de Mateus 10. 7-10 e passa a se dedicar ao trabalho com os pobres.
Seu movimento inova em relação aos demais por diversos motivos:
·         Primeiro – Assume um componente evangelístico.
·         Segundo – Tem como campo de atuação os grandes centros urbanos da sua época.
·         Terceiro – Funda a ordem das Clarissa dando a mulher um maior espaço dentro da igreja.
A vida monástica, o isolamento dos religiosos cede lugar a interação com as populações urbanas. Havia uma igreja que alcançava a todos independente da sua origem familiar. A disposição destes homens era também uma resposta aos movimentos anabatistas que questionavam a vida desregrada do clero católico e a corrupção tão comuns as práticas religiosas. A ética Franciscana, assim como a Dominicana eram pontos positivos na luta da igreja contra os “heréticos”.
            São Domingos era doze anos mais velho que São Francisco. A semelhança do seu irmão na fé também criou uma ordem religiosa: os pregadores. Ao contrário dos franciscanos os dominicanos se esmeram nos estudos como forma de combater os hereges. A competência do seu fundador neste campo já havia sido posta a prova quando este e o bispo de Osma evangelizaram com relativo sucesso os cátaros [hereges franceses]. A adoção do monastério nos moldes dos monges agostinianos e o voto de pobreza no estilo franciscanos são marcas da sua organização. Franciscanos e Dominicanos formaram as ordens mendicantes da igreja.
Após a morte dos seus fundadores as ordens mendicantes cresceram por toda Europa. Os ideais dos seus fundadores aos poucos foram sendo modificados e o voto de pobreza radical começou a ser questionado na medida que o crescimento determinava a aquisição de propriedades. Esse fato causou profundas lutas internas e externa a ordem. No meio franciscano surgiram dois partidos que punham em xeque a ortodoxia do seu fundador: Rigorista e Moderados. Enquanto as facções dentro da ordem franciscana acirravam os debates sobre o voto de pobreza, os Pobrezinhos de Assis e os Dominicanos ampliavam sua área de atuação chegando também as universidades, onde esse mesmo debate ganhou ares academicistas.
A pregação aos hereges e o avanço sobre as novas terras recém descobertas aos olhos dos europeus logo demonstrou para a igreja o valor missionário desta legião de pregadores a serviço do papado. Nomes como Guilherme de Trípoli [Frente mulçumana], Vicente Ferrer [missões entre os judeus], João Monte Corvino [Pérsia, Etiópia, Índia e China] davam prova da força da igreja e como o papa Inocêncio acertou ao acolher Francisco e São Domingo a sombra da igreja.  As baixas frequentes nas frentes missionárias ao invés de afastar os novos conversos estimulava-os a prosseguir na pregação cristã.
Com João Montecorvino a representação papal chega a China e multiplicam de forma que João é nomeado arcebispo de Cambaluc. Outros mais são enviados para ajuda-los a desenvolver sua missão.
Na medida em que os avanços missionários iam se consolidando nas novas terras o debate acerca da pobreza absoluta versos riqueza ganha novos capítulos na Europa. Os franciscanos sob a liderança de João de Parma chegam próximo do rompimento com o papado. Caso ocorresse se repetiria o fenômeno dos valdenses.
Os espirituais como passaram a se autodenominar se apegam a doutrina de Joaquim Fiore (Monge Cisterciense – Doutrina - Era do Pai, do Filho e do Espírito Santo) afirmando que toda a igreja estava vivendo a era do Filho enquanto eles já vivenciavam a do Espírito Santo. A defesa radical da doutrina do seu fundador em meio à confusão de papas (1230 – Gregório IX determina que o testamento de Francisco de Assis não tinha valor de lei), líderes religiosos e até franciscanos moderados, esses últimos tidos como traidores da ordem, davam o tom da beligerância internas na qual mergulhara os Pobrezinhos de Assis.
A disputa interna suavizada entre os dominicanos e acirrada entre os franciscanos terá seu ponto final quando da chegada a ordem de São Boaventura. Esse novo prelado combina espirito místico com a mais estrita ortodoxia franciscana e coloca fora da discussão política João de Parma e seus seguidores que serão trancafiados nos conventos. Nova reação ocorrerá após a morte de Boaventura, contudo, com o estabelecimento de uma breve perseguição os Espirituais desaparecem.
O alto ideal da pobreza absoluta levado a bom termo por Francisco de Assis chega ao fim após uma grave crise interna na ordem que criou. Apesar de todo esforço do monge a ganancia humana associada as necessidades advindas do crescimento da própria ordem deixou claro a incapacidade de se cumprir o testamento do seu fundador.
 CONCLUSÃO
A ordem mendicante veio em meio a uma Europa em transformação. O medievo abria espaço para o mundo moderno com seus valores e dessabores que colocavam em xeque as práticas feudais conduzindo os homens a uma nova organização sócio-política e econômica conhecida mais tarde como capitalismo.
Em meio as mudanças haviam também as resistências. Trocar o ideal de coletividade pelo individualismo, a fé pela razão, os laços de fidelidade e compromisso pela desconfiança da nota promissora, largar o orgulho do guerreiro, dos atos de nobreza, da camaradagem nos campos de batalha pela recompensa do lucro certamente não era um ideal de vida que muitos homens do medievo desejavam. A miséria campeava onde antes existiam a solidariedade, daí também na religião, área sensível as mudanças se implantam as ordens dos mendicantes.
Eles reprovavam a ganancia e se apegavam ao humano. A dependência de Deus era mais valiosa que a segurança da riqueza. Eles entendiam que o mercado era para servir ao homem e que suas necessidades jamais poderiam ser satisfeitas em função dele. Pedro Valdo, Francisco, ambos ligados a nascente burguesia percebiam a incoerência de poucos terem muitos e muitos terem que curtir a miséria. Certamente a preguiça não era explicação única para a pobreza absoluta. Daí optaram por largaram aquilo que feria para se identificarem com os mais simples assim como a pregação do Cristo.
As ordens mendicantes além de humanizarem a relação da igreja com seu povo (muitos sacerdotes não representavam o povo o qual se diziam líderes) respondeu parte da crítica histórica dos chamados hereges ao mal procedimento daqueles chamados escolhidos de Deus. Para o papado foi um delicioso equilíbrio de forças a tanto desejado, porém nunca posto em prática por seus representantes mais celebres.

 BIBLIOGRAFIA


GONZALEZ, L. Justo. A era dos altos ideais: Uma história ilustrada do Cristianismo. São Paulo:
         Ed. Vida Nova. Volume 04. Ano: 2001.


sábado, 23 de agosto de 2014

Through it all




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Semana de Avaliação do Mário Lira

Com o propósito de facilitar a vida dos meus educandos ai estão as páginas do livro que vocês deverão estudar para realizar a prova de história e geografia.

6 ano A - Geografia
Páginas: 68; 70; 71; 72; 83; 84; 85; 89; 94; 97.

6 ano B - História
Páginas -

7 ano
Paginas - 97; 98; 100; 105; 106; 113; 115; 117 e 118.

8 ano
Páginas - 70; 71; 74; 76; 79; 80 e 82.

9 ano
Páginas - 52; 53; 54; 56; 58; 61; 64; 65, 66; Fases da Iª Guerra Mundial [caracterização] e o fim da Iº guerra - consequências.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EBOLA - Missionários cristãos estão infectadas com o vírus mortal na África


Um surto sem precedentes de Ebola na África tem causado preocupação entre as autoridades. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1.300 pessoas foram infectadas, e 729 delas morreram.

Vários países já se declararam em "estado de emergência". Libéria e Guiné estão lutando para conter a epidemia. Serra Leoa anunciou o fechamento de escolas e enviou tropas para isolar regiões em quarentena. Desde que os casos surgiram na Nigéria a muito medo de que a epidemia se espalhe por todo o continente, relata Gospel Prime.

Infelizmente não existe cura conhecida para as vítimas. Um número muito pequeno de pessoas tem resistido ao Ebola, mas a taxa de mortalidade entre os infectados é de cerca de 90%.

O médico cristão Brantly Kent (33) e enfermeira Nancy Writebol (59) estão entre os infectados pelo vírus. Eles fazem parte da equipe médica do ministério dos missionários Samaritans Purse, vinculado à Associação Evangelística Billy Graham .  Ambos atenderam a pacientes na Libéria em uma missão de ajuda humanitária .

A saúde dos missionários é grave, seus amigos e familiares estão pedindo orações por eles. O tratamento médico não está ajudando em nada disse Franklin Graham, diretor da organização missionária. Ele falou também que, embora Brantly esteja muito fraco, demonstra um fervoroso amor cristão: "Quando chegou a nós um soro experimental, o suficiente para uma pessoa, Dr. Brantly pediu que fosse dado a enfermeira Nancy”, diz Graham. Ele acrescenta que "o ministério heroico e sacrificial deles, junto com o resto da equipe, é um belo exemplo do amor de Cristo em meio a esta crise. "

Os dois missionários foram levados para os EUA e estão no Hospital Universitário Elmory em Atlanta. De acordo com os Samaritanos Purse, Brantly estava trabalhando voluntariamente por vários meses com pessoas infectadas na Libéria, país com o maior número de pessoas infectadas pelo vírus.

A organização missionária está estudando a hipótese de retirar da região todo o seu pessoal e equipamentos até que a epidemia seja controlada. Bruce Johnson, presidente da missão que pertence a Nancy, está liderando uma campanha de orações pela internet. "Nós acreditamos no poder da oração e pedem as pessoas de todo o mundo para orar, não só para Nancy e Dr. Brantly, mas também para todos aqueles que estão infectados por este terrível vírus".
Na sexta-feira, Margaert Chan, chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), admitiu que o vírus está se espalhando muito rápido e que a epidemia está "fora de controle". No entanto, para os especialistas é muito baixo risco de uma pandemia global.

Doença infecciosa. Stefan Ujvari Cunha, autor de "pandemia", explica que a transmissão de Ebola ocorre através do contato direto com os pacientes e sua transmissibilidade é baixa. Os vírus são considerados altamente contagiosos quando no ar.

Fonte:

AcontecerCristiano.Net
Notícias.Cristianas.Com

Tradução: Google Tradutor

sábado, 2 de agosto de 2014

Pr. Oliveira de Araújo


Convocamos todos os batistas brasileiros a intercederem pela saúde do Pr. Oliveira de Araújo que encontra-se hospitalizado, em estado grave, após uma intervenção cirúrgica.

Pr. Oliveira, que é ex-diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, muito contribuiu para o crescimento da obra missionário no Brasil.

Segue uma mensagem deixada pela esposa do pastor, Alzira Araújo, em uma página da rede social na noite dessa quinta-feira (31).

"Amigos, o estado de saúde do Oliveira é grave, mas estável. Neste momento ele encontra-se sedado aguardando uma reação do organismo às medicações que lhe estão sendo dadas. Continuem orando por ele e por nós. Alzira Araújo".

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A perseguição aos cristãos na Malásia

A perseguição aos cristãos na Malásia

Epidemia de ebola na África preocupa OMS

Ebola

Jackei Evancho Brasileira





Vejo uma certa semelhança entre essa garotinha com a cantora americana Jackei Evancho. Ambas cantam e encantam o mundo da música. Alguém tem que investir nessa pequena dando-lhe uma oportunidade para desenvolver todo seu talento como aquela dos Estados Unidos.

sábado, 26 de julho de 2014

Propriedades sônicas são encontradas nas rochas de Stonehenge por Arqueólogos

Stonehenge pode ter sido construída pelo homem da Idade da Pedra como um centro pré-histórico de ‘pedras musicais’, segundo um novo estudo. Pesquisadores britânicos podem ter resolvido o mistério do porque de os construtores de Stonehenge terem escolhido transportar algumas pedras azuis gigantes, por mais de 320 km de distância, do País de Gales para a Planície Salisbury.

Stonehenge

De acordo com especialistas do Royal College of Art de Londres, algumas das pedras soam como sinos, tambores e gongos quando são batidas com martelos. O estudo foi focado nas pedras azuis localizadas no Carn Menyn Ridge, Preseli Hills, sudoeste do País de Gales Segundo a lenda local, as pedras azuis possuem propriedades mágicas e curativas. Mas o que o Dr. Paul Devereux e Dr. Jon Wozencroft do Royal College of Art de Londres descobriram que provavelmente são as extraordinárias propriedades sônicas dessas pedras, que poderiam ter conduzido à sua utilização em Stonehenge .

Depois de testar mais de 1.000 pedras em pontos ao longo do Carn Menyn Ridge, eles descobriram que, em média, entre 5 e 10% das rochas soavam quando eram atingida. Em áreas localizadas, o número sobe para 15-20 por cento “.


Algumas rochas de Stonehenge produzem sons metálicos – como sinos, gongos e tambores de lata – quando golpeados com pequenos martelos de pedra. Além disso, os pesquisadores descobriram evidências de que as ‘rochas musicais’ podem ter sido golpeadas para tal fim.
Stonehenge 

Informações bibliográficas: Paul Devereux & Jon Wozencroft. Idade da Pedra Olhos e ouvidos: Um estudo piloto Visual e Acústico de Carn Menyn e o Entorno, Preseli, Wales. Time and Mind: The Journal of Archaeology, Consciência e Cultura , publicado on-line 02 de dezembro de 2013; doi: 10.1080/1751696X.2013.860278

Fonte:

Longe das drogas, mulheres tentam retomar suas vidas na Cristolândia

Casa abriga 24 internas de Campos e região. O período de internação varia de 9 meses a um ano e a recuperação acontece diariamente


Histórias interrompidas, caminhos desviados e futuros apagados. Assim se sentem as 24 mulheres internadas na Cristolândia, uma casa para as dependentes químicas que funciona no bairro de Guarus, em Campos.

Afastadas de suas famílias, de seus empregos, da sociedade e de suas vidas pelas drogas, cada interna ainda tem nas mentes imagens das ruas, da violência e do desespero. A grande maioria perdeu o respeito de filhos, de amigos e da família quando eram usuárias e quase morreram para conseguir comprar crack e cocaína.

De acordo com João Marcos Moury Aquino, representante regional da Junta de Missões Nacional, que coordena a casa, o projeto Cristolândia surgiu no final de 2009, com a necessidade de levar a religião como forma de tirar essas mulheres do vício.

"Nossa missão é tentar resgatar essas vidas que se perderam no meio do caminho devido as drogas. A maioria das internas vivia já nas ruas, em condições precárias, magras, debilitadas. O nosso trabalho é de ir às ruas, levar uma palavra de conforto e alertá-las sobre a situação em que vivem. Damos comida, banho e se elas quiserem ajuda para superar o vício, as recebemos de braços abertos. Mas o trabalho é árduo, muitas não querem nem conversar e rejeitam qualquer tipo de aproximação. Mas com persistência conseguimos fazê-las enxergar que as drogas só servem para matar", explicou.

Quando aceitam ajuda, as mulheres são recebidas e acolhidas na casa por uma equipe de monitoras e psicóloga, que escutam com atenção os motivos que as levaram às drogas. Depois de atendidas elas começam o tratamento, sem medicamentos, e a luta contra o vício se torna cada dia mais difícil, devido as reações da abstinência.

"Para mim, o pior período foram os primeiros dias que fiquei sem a droga. Usei drogas por 13 anos. Comecei porque meus dois irmãos usavam e eu fiquei curiosa. Acabei me viciando primeiro na cocaína, depois usava o crack junto com a maconha. Foi o pior período da minha vida. Tenho duas filhas e por várias vezes as deixei sozinhas em casa para comprar a droga e usar com umas pessoas nas ruas. Uma vez voltei para casa muito alucinada e vi que meus vizinhos tentavam arrombar a minha porta porque minha filha havia chorado a noite inteira. Ela só tinha 2 anos e eu a deixei sozinha. Depois dessa cena que não sai da minha cabeça, resolvi procurar ajuda. Minhas filhas são a coisa mais importante da minha vida e por elas resolvi me recuperar e recuperar o respeito das pessoas que amo", disse Rachel da Silva Pontes, 31 anos, natural de Cachoeiro de Itapemirim e internada na Cristolândia há seis meses.

Assim como Raquel, a maioria das internas conheceu as drogas por curiosidade, para experimentar, ou para fugir de problemas pessoais. Na Cristolândia a decisão de se internar é da mulher e o período de internação varia de 9 meses há um ano.

"Cada história nos impressiona de uma forma, porque são intensas, tristes. Depois de um mês é liberada a visitação dos familiares e somente depois de seis meses internadas elas podem sair da casa para visitar os parentes. É uma luta diária, de entrega total e de amor a Deus, principalmente. Todos os dias elas assistem a cultos e palestras educativas. Diante da grande demanda, por atendermos a toda região, precisamos urgente de um novo espaço, pois a fila de espera é grande", disse João.

"A Cristolândia salvou minha vida. Usei drogas por 10 anos e comecei a usar vendo meus amigos e meu marido usando. Foi a pior coisa que fiz na minha vida. Perdi o respeito da minha família, dos meus filhos, vivia vagando pelas ruas. Não dormia e não comia para conseguir uma pedra de crack. Perdi minha identidade, meu futuro e nem sabia mais quem eu era. O meu objetivo era o crack, era ficar louca. Só quem já usou drogas sabe o quanto chegamos ao fundo do poço e eu hoje, depois de muita luta, muito choro, voltei a ser uma pessoa normal, a conversar socialmente, a comer e a dormir. Já terminei o tratamento e há seis meses monitoro as meninas. Consegui de volta o respeito dos meus filhos e da minha família. Hoje posso dizer que voltei a viver e sou feliz", relatou Mohara Thalita Faria, de 29 anos.

Em quatro anos a Cristolândia já atendeu a 250 mulheres e o índice de recuperação é significativo. Durante a internação as mulheres fazem cursos de artesanato, de música, recebem visitas de igrejas e participam das tarefas diárias da casa.

"O mais importante deste caminho de luta e superação é saber que Deus está no comando de nossas vidas e que somente pela nossa garra voltamos a viver como seres humanos. A droga nos mutila fisicamente e psicologicamente. Quando me olhei no espelho ao chegar na Cristolândia não me conheci. Tinha pouco mais de 40 quilos. Vivi nas ruas como um bicho e a sociedade nem me via. Hoje, em recuperação, me sinto mulher novamente, me olho como uma pessoa forte, que superou a cocaína e o crack e que tem todo um futuro pela frente. Hoje sei o que é ser feliz", contou a interna Fernanda Barreto.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Barrabás: quando o improvável torna-se real

Na Bíblia encontramos poucas referências a Barrabás e todas no Novo Testamento [Mt 27.16-17, 20-21; Mc 15. 7, 11, 15; Lucas 23. 18; Jo 18.40]. Praticamente foi por “acidente que a vida de Barrabás cruzou com a de Jesus Cristo”. 

Segundo a tradição Barrabás era um remador. Portanto, um homem simples do povo, porém participava de um grupo nacionalista radical: os Zelotes. Esse grupo teve origem com Judas, o galileu, sendo a quarta força política na época de Cristo [Fariseus, Saduceus, Essênios e Zelotes.]. A palavra de ordem dos Zelotes era: “Israel não pode admitir nem honrar ninguém como rei ou senhor, além do Deus único”.

Eles questionavam o pagamento de impostos a Roma, visto que consideravam um ato de idolatria, bem como não aceitavam a ingerência de Roma em assuntos internos ao Estado judeu. Comparando-os com o radicalismo político de nossos dias eram os terroristas do primeiro século da era cristã.

Os evangelhos se referem a Barrabás como:

Um salteador – João 18.40.
Um amotinador e assassino – Mc 15.7.
Um rebelde e assassino – Lucas 23. 19.
Um preso muito conhecido – Mateus 27. 16.

No ciclo dos discípulos de Cristo Barrabás jamais poderia ser chamado de “homem de paz”. Ao contrário do mestre ele lutava pela libertação política de Israel, como tal, causava admiração a muitos [Mateus 27.16]. Sua prisão veio juntamente com a sentença de morte, nada poderia reverter esta ordem.

O destino de Barrabás muda completamente em dias próximo a pascoa. Sem pedir ou ter qualquer influência sobre os acontecimentos daqueles dias, ver seu nome posto em sorteio onde o prémio era a liberdade.

Creio que foi surpreendido com o fato e até levou um bom tempo para entender o que se passava. Jesus Cristo era a razão da súbita oportunidade da libertação e a nação de Israel a certeza do improvável.

Em questão estava dois projetos: um secular e um espiritual. Barrabás era o representante do primeiro e Jesus Cristo o segundo. A decisão sobre qual dos envolvidos caminharia para a cruz era especificamente romana e em particular do seu governador Pôncio Pilatos.

Os historiadores do primeiro século descreviam Pilatos como um homem de comportamento cruel, sórdido, avarento e insensível ao sofrimento alheio [Filo e Josefo.]. Uma amostra da sua crueldade está registrada em Lucas 13.1, vejamos:

“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falaram a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com o sacrifício que os mesmos realizavam”.
A sua reação ao levante galileu não deixa dúvida sobre o caráter inflexível, rude e obstinado de Pilatos, bem como, cai por terra sua aparente inocência quanto ao seu envolvimento na crucificação de Jesus Cristo.

Se a decisão política de crucificar Jesus ou não estava nas mãos de Pilatos, é também verdadeiro que sua determinação foi precipitada pela pressão das autoridades e povo judeu [crucifica-o]. Na encruzilhada política em que foi envolvido não é difícil concluir que a morte de Cristo parecia mais fácil para o sistema do que absorvê-lo das acusações.

“Se deixarmos assim, todos crerão nele; depois virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os: vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação”. João 11. 48-51

É dentro deste contexto de agitação política que teremos uma conjugação de forças antagônicas [erodíamos, saduceus e fariseus] em prol da morte do nosso salvador. Tudo tramava para a morte de Cristo. Nele se cumpriria as profecias de Isaias 53. 8-10; Daniel 9.26; Zacarias 11.12-13. Barrabás é escolhido pelo povo [Marcos 15.11-15] e solto pelo governador romano.

Que lições poderemos tirar de Marcos 15? Vejamos algumas:

a. O senso deturpado de justiça dos homens.

Na lógica humana um justo pode perfeitamente ser trocado por um injusto. O que é legal e imoral está atrelado ao momento e interesses pessoais ou de grupos. Como citamos a pouco os grupos políticos e religiosos antagônicos se uniram em torno da condenação de Jesus Cristo. Contudo, para Deus a justiça não é relativa:

“O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro”. [Provérbios 17.15]

b. Dois modos de gerenciar uma vida.

A acusação que pesa sobre Barrabás deixa claro seu modo de vida. Longe de ser um homem de paz era um salteador e assassino. A capa de nacionalista não encobria totalmente sua debilidade de caráter. É notório que os frutos do Espírito [Gálatas 5. 22-23] estavam bem longe do seu coração. Barrabás era um revolucionário, dirão alguns em sua defesa, mas cristo também era, porém, tinha um método de ação totalmente diferente e mais eficaz. 

Igual a Barrabás certamente existiram outros por todo Israel, mas só ele teve seu nome eternizado nas escrituras por sua vida ter cruzado com a da paixão do nosso Senhor Jesus Cristo.

c. A graça divina tornando real o improvável.

Barrabás estava condenado a padecer por seus crimes, mas diante da graça de Deus é absorvido e tem uma nova oportunidade de vida. 

Assim age Deus em nossas vidas. Só pela ação de Deus é que existe esperança de salvação. O texto em questão não fala do desfecho da vida de Barrabás após ser substituído por Cristo na cruz do calvário. Não sabemos se aproveitou a nova oportunidade e mudou de vida, ou se foi mais um dos mortos na revolta judaica contra Roma em 70 d.C. Mas, podemos ver em nossos dias milhares de pessoas sendo alcançadas por essa mesma graça. Homens e mulheres que arrependidos dos seus pecados clamam por perdão a Deus e pela fé são acolhidos por Deus em seu reino celestial.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” [Ef 2.8]

Analisando ambos projetos de vida percebemos profundas diferenças:

Barrabás 
Usava armas letais para promover o seu ideal de libertação.
O alcance do seu esforço foi limitado e teve consequências funestas para seu povo [êxodo universal de Judá – 70 d.C.].
Seus atos são determinados pelo ódio e intolerância.
Sua visão e missão era local e circunstancial.
Seu projeto produzia morte.

Jesus Cristo
Cristo usava a palavra e era o verbo [João 1:1-5 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
O alcance do seu trabalho é universal e reverbera na eternidade [1 Timóteo 2:5 – “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”.].
Seus atos são determinados pelo amor a humanidade [João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.].
Sua visão e missão era libertar o homem do pecado e restabelecer a comunhão perdida com o criador [Romanos 3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.]
Seu projeto conduzia a vida [João 3. 36 - “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.].