segunda-feira, 16 de junho de 2014

Serra Leoa emite alerta devido ao risco do Ebola

FREETOWN, Serra Leoa (AE) - O governo de Serra Leoa anunciou estado de emergência no distrito de Kailahun por causa do surto do vírus ebola, que já matou pelo menos 17 pessoas no país do oeste da África. Entre as medidas adotadas está a proibição de reuniões públicas e o fechamento de escolas. 

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Segundo dados do governo, há 46 casos confirmados da doença e outros 122 suspeitos no distrito, que fica perto da fronteira com a Libéria. Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, porém, o parlamentar Momoh Moiwai disse que eram 28 os mortos pela doença. Comunicado do governo divulgado na noite de quarta-feira diz que todas as escolas do distrito serão fechadas para reduzir a transmissão do ebola e que o encontro de várias pessoas, como num cinema ou clube noturno, serão proibidas. 

Veículos que entram e saem do distrito também serão revistados em postos de verificação, diz o documento. Mais de um mês depois de o presidente da Guiné, Alpha Conde, ter dito aos jornalistas que o surto de ebola originado em seu país estava sob controle, o número de mortos continua a subir naquele país, assim como em Serra Leoa e na Libéria. 

Pelo menos 231pessoas morreram desde o início do atual surto da doença, que provoca hemorragia interna e externa e para a qual não há cura. A Guiné, onde o surto teve início, registrou mais de 200 mortes. Especialistas dizem que o surto pode ter começado em janeiro, no sudeste da Guiné. 

Geralmente, os surtos de ebola começam em áreas remotas e pode infectar várias pessoas até que a doença seja identificada, o que torna praticamente impossível estabelecer a data do início dos casos. Este é um dos piores surtos desde que a doença foi registrada pela primeira vez em 1976.

Fonte:  Tribuna do Norte

Editora Vida ● Bíblia NVI

A transfiguração: sua motivação

Antecedentes

Em sua viagem pela Galileia os discípulos de Jesus vinham vivenciando diversas experiências junto ao Mestre.

·         A cura da filha de uma siro-fenícia - Mc 7. 24-30.
·         A cura de um surdo-mudo - Mc 7. 31-37.
·         A segunda multiplicação dos pães - Mc 8. 1-9.
·         A posição e o combate de Cristo aos fariseus - Mc 8. 11-21.
·         A cura de um sego em Betsaida - Mc 8. 22-26.
·         A profissão de fé de Pedro - Mc 8. 27-30.
·         O primeiro anuncio da paixão - Mc 8. 31-33.
·         Os ensinos acerca das condições para seguir a Jesus - Mc 8. 34-38.

A transfiguração de Cristo

Toda essa escalada de experiências atingirá seu clímax com a transfiguração de Cristo. Mas, por que a transfiguração?

É verdade que Cristo era uma pessoa que definitivamente jamais passaria ou passará desapercebida. Todos possuíam uma impressão pessoal sobre ele não importando a condição social do indivíduo, sua formação acadêmica etc. Essa verdade é retratada quando ele pergunta a seus discípulos: "quem dizem os homens que eu sou?". A resposta a essa pergunta é uma enxurrada de possibilidades: 

·         João Batista [Mc 8.28].
·         Elias [Mc 8.28].
·         Jeremias [Mateus 16.14]
·         Um dos profetas [Mt 141-2; Mc 6. 14-15; Lc 9. 7-8].

Percebe-se que a desorientação é a marca do achismo popular. Quando Jesus voltando-se para seus discípulos faz a mesma pergunta Pedro responde prontamente: "Tu és o Cristo". Nesse momento Pedro é elogiado por Jesus Cristo por ter sido um instrumento de Deus nessa declaração [Mt 16.17]. Contudo, pouco tempo depois esse mesmo Pedro recrimina ao Mestre quando Cristo fala da sua paixão.

"Pedro, chamando-o de lado, começou a recriminá-lo. Ele, porém, voltando-se e vendo seus discípulos, recriminou a Pedro, dizendo: Arreda-te de mim, Satanás, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!" [Mc 8. 31-33; Mt 16. 22-23]

A primeira declaração de Pedro se perdera em meio aos seus interesses pessoais e nacionalista. O Cristo dos milagres, o Cristo-Rei [libertador de Israel e Senhor do mundo dos homens] não poderia morrer. Se não existiam dúvidas acerca da divindade de Jesus Cristo, sobrava com relação a sua paixão [sacrifício pela humanidade]. 

A Transfiguração é a resposta de Deus a falta de convicção de seus discípulos. A confusão, a falta de entendimento não poderia persistir sobre aqueles que levariam sua mensagem a todos os povos. Veja o testemunho de Pedro em sua carta muito tempo depois da experiência da transfiguração.

“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo; [2 Pedro 1:16-18]
Que experiência foi essa? Toda narrativa da transfiguração está encerrada nos evangelhos de Marcos 9. 2-8, Mateus 17. 1-8 e Lucas 9. 28-36. Nela podemos constatar que:
·         Jesus apesar de ter se esvaziado da sua glória celestial [Fp 2.6-8], mantinha-se como Deus em seu ministério terreno.
·         Moisés [representando a Lei] e Elias [representando a profecia] culminavam em Jesus Cristo, o nazareno.

Particularmente me chama a atenção o momento em que Pedro se propõe em fazer uma tenda para honrar Cristo, Moisés e Elias. Nesse contexto todos estavam em igual condição. Contudo, a voz de Deus Pai interrompe o pensamento de Pedro e declara a primazia de Cristo sobre tudo e todos "Este é o meu filho amado; ouvi-o". 

“E de relance, olhando ao redor, a ninguém mais viram com eles, senão Jesus” [Mc 9. 8].

A contemplação deste “espetáculo divino” [Shekhinah] bem que poderia ser eternizado naquele monte santo, mas a realidade da cidade dos homens os esperavam. No processo de formação dos seus discípulos haveria de ter um monte da transfiguração, como também a praça dos escarnecedores. Nessa praça Cristo haveria de ser posto à prova, assim como seus discípulos.

A igreja hoje como aqueles do passado tem que responder as diferentes necessidades humanas, mostrando-se capaz de comunicar o evangelho que liberta, cura e salva o homem dos seus males espirituais. Nessa missão não poderemos falhar, visto que não existe outro plano pelo qual os pecadores se acheguem a Deus.
Cristo é o prometido desde a eternidade e pela sua graça é que somos salvos.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirás a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” [Gênesis 3. 15]