segunda-feira, 3 de março de 2014

Geopolítica: Ucrânia

Enquanto muitos brasileiros brincam o mundo passa por uma crise de tamanho colossal. Estamos vivenciando uma nova intervenção militar Russa e desta fez na fronteira da Europa. Essa história já é conhecida, quem não lembra da Tchecoslováquia? Em dias próximos a Segunda Grande Guerra foi presenteada a Hitler pelos ingleses e franceses como condição para se manter a paz, até que perceberam que a ambição nazista era grande demais para se contentarem com uma distração e quando Hitler avançou sobre a Polônia a guerra chegou para todos nós. Por incrível que pareça a Rússia avança com cuidado sobre sua segunda república, a primeira foi a Georgia e a bola da vez é a Ucrânia e amanhã quem será? A Rússia se reinventa, Stalin não existe mais, bem como, a antiga URSS. Morreu o homem, morreu o império, mas não a vontade de ser grande. Que Deus nos ajude.

Ucrânia faz fronteira com a Polônia, Romênia, Eslováquia...

Eles estão à espera de conforto

Eles estão à espera de conforto

Os desafios de uma estudante cristã em Mianmar

Os desafios de uma estudante cristã em Mianmar

domingo, 2 de março de 2014

Jackie Evancho - Bridge Over Troubled Water 2013 - HD (+playlist)

Otan pede que a Rússia detenha atividades militares na Ucrânia

Otan pede que a Rússia detenha atividades militares na Ucrânia



Será o começo de uma nova guerra na Europa? Como será com o uso de armas nucleares?

EBD - "Vós sereis para mim nação santa"

A lição deste domingo na EBD versa sobre o concerto de Deus com Israel no Sinai. Oração perseverante, divisão de atividades, celebração consciente de uma aliança e atitude são palavras chaves deste estudo.

Na lição passada estudamos diversas provações enfrentadas por Israel no deserto. Vejam algumas:
  1. Provação da incredulidade - Ex 14.11,12.
  2. Provação do medo - Ex 14.15; 14.21.
  3. Provação da sede - Ex 15. 4; Ex 16.4.
  4. Aprovação da fome - Ex 16.3-4.
Na lição de hoje entra o sexto elemento: a guerra. Como se comportaria Israel numa guerra? Em termos militares era para ser um desastre. Pense comigo. Israel permaneceu no Egito 430 anos [Êxodo 12:41] dos quais uma boa fatia na condição de escravos. Até onde sei a nobreza deste e demais períodos da história jamais repassariam para os jovens escravos a arte da guerra. Escravos em condições de se defender, treinados para matar, isso seria suicídio político de qualquer nação imperialista. Veja o caso daquele hebreu que estava levando uma baita surra aponto de levar Moisés a defendê-lo [Ex 2.11-12]. Portanto, guerra era algo que os israelense teriam que ser provados e lições deveriam ser aprendidas aqui. Uma delas: dependência de Deus.

Moisés em defesa de um escravo hebreu

Segundo o texto de Ex. 17.8-16, os amalequitas descendentes da Esaú [Gn 36.12] partem para a agressão na tentativa de eliminar israel da face da terra, bem como, inviabilizar a futura vinda do Messias por meio de Israel. É meus irmãos, aqui temos sinais de uma guerra que é espiritual. Satanás conhecia a promessa da vinda do Messias e desejava eliminar essa hipotese pela raíz. 
Além do elemento espiritual haviam outros interesses bem mais intelegiveis para o momento são eles:
  • Tomar as riquezas transportadas pelos filhos de Israel do Egito.
  • Disputa de território. 
O cenário de Refidim que anteriormente havia sido palco da provação da falta de água, agora seria de sangue. Semelhante a tantas outras ocasiões de decisões radicais Moisés toma para si a responsabilidade da direção do povo de Deus e logo instrui Josué no que deveria fazer [Ex 17. 9-10] e define seu papel na peleja. Essa luta se reveste de importância por dois motivos:
  1. Era a primeira batalha que os próprios israelitas teriam que combater com baixas humanas e tudo mais que envolve uma guerra. Anteriormente quem combatera em primeira frente fora o Senhor [travessia do Mar Vermelho].
  2. Seria testada a sabedoria e capacidade da liderança em resolver problemas. Certamente haveria dificuldades no desenrolar da peleja muito embora Deus em ultima analise os dirigiriam através dos seus servos.
  3. Só para reforçar: era uma Guerra Espiritual. Não se esqueçam, o Messias viria de Israel.
Essa batalha era de pequena monta, mas o suficiente para o proposito de Deus [Josué escolheu entre seus irmãos os melhores "soldados"].

Detalhes desta refrega e da sentença de Deus sobre os amalequitas:
  • Eles atacaram israel pela extremidade do acampamento, lugar dos doentes e debilitados fisicamente 
"Como te saiu ao encontro no caminho, e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus. Deuteronômio 25:18
Note irmãos que essa estratégia amalequita é a mesma de satanás, ou seja, atacar em nosso ponto fraco. e para complicar ainda mais, numa hora em que a liderança de Moisés e as orientações divinas estavam sendo posta em cheque, veja:  
E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?
Êxodo 17:7

O momento era de fragilidade, A ordem de Moisés para que Josué escolhesse alguns homens para a batalha certamente estava ligado diretamente a essa situação. Não seria qualquer um. Como alguém pode lutar com ardor uma batalha espiritual se não confia em seu Deus e em sua liderança? Agora pense em desafios atuais:

  1. Construção ou reforma de Igreja.
  2. Abertura de frente missionária.
  3. Outros.

Nem todos estão no mesmo espirito, nem todos discerne a vontade de Deus, portanto, jamais poderemos contar com o apoio irrestrito de todos em qualquer que seja a luta espiritual. Moisés sabia disso e como líder experiente que era deu a Josué TOTAL AUTONOMIA para agir naquilo que sabia fazer melhor que qualquer um outro: depender de Deus. O extermínio dos amalequitas viria mais tarde através de Saul e Davi [I Sm 15.7; 27.8] fruto dos seus atos insanos e desrespeitosos para com seus parentes.
  • Moisés e toda sua liderança estavam unidos no mesmo espirito de oração. 
Essa foi a grande diferença: intimidade com Deus. A vida de Moisés era uma inspiração para seus liderados, independente das idas e vindas espirituais de Arão ou Hur. Moisés sozinho não poderia levar aquela luta a bom termo. Ele tinha Deus, tinha seu cajado, mas era humano e necessitava de outros da sua espécie para levar adiante a luta do povo de Deus. Literalmente Arão e Hur ajudaram a Moisés a segurar seu cajado [Ex 17.12]. 

Nesse momento tão tenso da vida de Moisés é que aparece Jetro [Ex 18.24] para confortá-lo e ajudá-lo na direção do povo de Deus. Sua orientação em dividir tarefas livrou Moisés e Israel de Sucumbir pela burocracia administrativa. Triste daquele líder que centraliza tudo em sua volta, que não dialoga de forma equilibrada com seus liderados, que tem ciume do seu posto e por fim, se acha acima do bem e do mal, portador único da revelação de Deus. 

Meu professor de história da igreja essa semana falou algo que me deixou perplexo: "quando a palavra de Deus afirma que as portas do inferno não prevalecerá contra a sua igreja [Mt 16.18] ela se referia a igreja total, universal e não a igreja local. Essa dependendo da situação fecha as portas mesmo, como temos visto e ouvido relatos em nossos dias". 

Fui obrigado a concordar com ele. Se Moisés fosse só para o cume do monte teria até vencido a batalha, pois aquela luta era de Deus, mas a quantidade de mortos e feridos seria no minimo dobrada, se Moisés continuasse a julgar sozinho todo o povo de Israel o resultado seria o mesmo [dor, desgaste, morte...]. Para que fazer a igreja do Senhor sofrer com nossas atitudes egoístas? Vamos caminhar juntos. Assim dar certo.

Após a experiência com os Amalequitas partem de Refidim e chegam ao Sinal. Nesse lugar se cumpre a promessa de Deus feita a Moisés em Ex 3.12: 
E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. 
No Sinai Deus faz uma aliança com Israel. As bases desta aliança era obediência as orientações de Deus.  

"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel".
Propósitos:
  • Ser uma nação santa;
  • Ser portador de uma mensagem de salvação universal;
  • Ser um reino sacerdotal.
Se Israel fosse obediente a vontade de Deus teria sua proteção e benção. É interessante notar que esse pacto foi feito primeiramente a Abraão [Gn 12.1-3] e repetido com Isaque e Jacó e agora com toda a nação no Sinai. A lei seria a parte prática desta aliança.


Na época havia outras leis como as do Código de Hamurabi [1700 a.C.,], porém não possuía os mesmos princípios morais e éticos da Lei do Sinal. A lei de Hamurabi fazia acepção de pessoas, de forma que as penalidades cometidas por membros das classes inferiores eram punidos com mais rigor, enquanto na Lei Moisaica não [Levítico 19.15]. Pais não pagavam por pecados dos filhos [Dt 24.16] enquanto no Código de Hamurabi sim [Se uma casa cair e morrer o filho do dono da casa o filho do arquiteto morrerá também - Seção 230]

As leis apresentadas por Deus se divide em: 

  • Dez mandamentos - Princípios religiosos e morais - 20. 2-17.
  • Leis Cerimonial - Normas e procedimento do culto - Ex 20.22-26
  • Leis civis - Vida civil - Ex 21.1 a 23.19.
Para o recebimento da Lei do Senhor foram tomados alguns cuidados. O povo teve que ficar fora do limite do Monte Sinai, tomarem banho e evitarem por completo as relações sexuais. Percebe-se aqui que o espírito de santidade era um requisito básico para a celebração deste pacto. 

É importante observar que no momento em que você aceita a Cristo como seu salvador e senhor você estabelece um pacto com Deus. O sinal desta aliança é o sangue de Cristo derramado na Cruz do calvário por nossos pecados. Sua parte nessa Nova Aliança foi aceitar o amor de Deus e dedicar a ele a sua vida. Deus é fiel e poderoso para honrar a sua parte nesse novo pacto, mas precisamos ser fiel a esse pacto. Pacto é compromisso e é isso que Deus requer de você: comprometimento com seu reino. A todos um ótimo domingo e fique na doce paz de Deus.
"E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel". Ex 19.6



Plenitude dos Tempos

“Vindo a plenitude dos tempos Deus enviou seu Filho... Mc 1.15

A contribuição do império romano para a divulgação do evangelho foi tremenda. Earle E. Cairns em seu livro “O cristianismo através dos séculos” apresenta cinco argumentos que confirmam a “plenitude dos tempos” segundo a bíblia. São eles:


1. Um senso de unidade da humanidade sob uma lei universal. Em outras palavras: “todos os homens estavam debaixo de um único sistema jurídico e eram cidadãos de um só reino”. A mensagem de Paulo acerca de uma comunidade celestial [Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Filipenses 3:20] do qual todos os crentes no Senhor é participante coopera com esse sentimento.

2. A movimentação livre em torno do Mediterrâneo – Os piratas já haviam sido debelados por Pompeu de toda Mediterrâneo, por outro lado as estradas estavam na medida do possível mais segura com os exércitos romanos. Essas condições eram ideais para a divulgação do evangelho. Analisando as viagens missionárias de Paulo somos informados que o apostolo se utilizou muitos dessas estradas.

3. Os sistemas de estradas – As estradas principais eram feitas para durarem muitos anos. Elas cortavam todo o império. A princípio essas estradas não foram feitas pensando nos cristãos, mas na segurança de Roma e seu tempo de reação as investidas do inimigo, bem como no deslocamento das mercadores por todo império.

4. O exército romano – Devido à escassez de soldados o exército romano alistava os provincianos para formar seu exército. O resultado disso foi uma maior aculturação desses provincianos e por consequência quando um desses soldados se convertia ampliação da mensagem cristã. Para o autor essa foi a razão do evangelho ter chegado a Inglaterra tão cedo.

5. As conquistas romanas – Como os deuses estavam associados ao destino da nação, ao ser derrotados pelos romanos as nações submetidas perdiam a fé o que era um campo fértil para a pregação cristã. A adoração aos imperadores era insuficiente para reanimar esses provincianos. U problema sério que o cristianismo teve que enfrentar foram as religiões de mistérios [Culto a Cibele, Isis e o mitraísmo]. Essas religiões funcionavam como meio de auxilio espiritual aos seus praticantes, assim como o cristianismo. Todas elas apontavam para um deus salvador e a necessidade do sacrifícios [Cibele – os noviços eram levados a sacrificarem um touro e serem batizados com seu sangue]. Quando o povo observou que esses sacrifícios não davam em nada foram reorientados para buscarem o cristianismo através do Espirito Santo de Deus.
A importância do Império Romano para a igreja foi tanta que na Idade Média [depois do fim político de Roma] sua estrutura política estará presente na organização eclesiástica da própria igreja no seguimento romano.

Bom, ainda falta falar das contribuições dos gregos e judeus para a expansão do cristianismo, mas isso será motivo de uma outra postagem. Fiquem na paz de Deus.


sábado, 1 de março de 2014

Visita ao Campo Missionário

No domingo 23 de fevereiro estive em São Paulo do Potengi com os irmãos Joelson, Daniel Giovane e Daniel Junior para ajudar ao pastor Sebastião responsável pela frente missionária naquela região. Foi sem dúvida uma tarde-noite abençoada e muito edificante.


Além de conhecer um pouco da cidade e provar do gostoso café que servem, procuramos nos inteirar das dificuldades enfrentadas por toda aquela gente em seu dia-a-dia. Muito nos assustou foi o atual volume da barragem. A seca de forma terrível tem marcado a vida da cidade. Hoje já se pode visualizar uma ilha bem no meio da barragem o que em anos normais de chuva seria pura ficção. O racionamento de água é uma realidade, assim como a falta de emprego em toda cidade.

Em meio a tudo isso temos o pastor Sebastião trabalhando junto ao assentamento e outras comunidades distante. Ao vê-lo nos alegramos com sua alegria e motivação que vem do Senhor. Após trabalhar com as famílias do assentamento no período da tarde, nos acolheu com sua esposa para a reunião noturna. Antes, porém, pudemos compartilhar dos seus sonhos e projetos de futuro. Foi um bate papo muito descontraído e edificante, pois tivemos conhecimento dos seus desafios e como Deus tem abençoado seu ministério, bem como pudemos dar boas risadas motivadas pelas tiradas hilárias do nosso missionário.

A reunião noturna tem um diferencial das demais igrejas da capital, para que aconteça o pastor e o irmão Joelson tiveram que buscar de carro os irmãos que moram distantes da casa pastoral. É sem dúvida um trabalho duro, mas abençoador e que tem rendido almas para Jesus. Naquele culto contamos com a presença de 17 pessoas incluindo nossa representação. Momento de louvor, oração, testemunho [Daniel, Joelson e Jerônimo] e pregação, assim foi estruturado toda celebração. 

Gostaria de compartilhar com os irmãos de perto e da distância alguns dos pedidos feitos na ocasião:
  • Eliane Medeiros [esposa do pastor Sebastião] – Pela saúde da mãe do pastor Sebastião com seus 75 anos de idade.
  • Solange – Por sua família para que Deus chegue com providência junto aos seus pais.
  • Cida – Família e saúde da sua sogra.
  • Diego – Família.
  • Eloá [uma pequenininha de três anos e com muita fé] – Família.
  • Daniel Junior [filho do nosso ir. Daniel Giovane] – Irmãos.
  • Daniel Giovane – Pelo campo missionário.
  • José Joelson – Pelo ministério pastoral.
  • Teresa – Sabedoria e saúde.
  • Dilva – Libertação do seu esposo das drogas, por seus pais, e saúde de seu filho Davi.
  • Rosana [filha de Dilva] – Família e saúde.
  • Andreisa – Família e reunião de oração em sua casa.
  • Beto [cadeirante] – Família.
A mensagem teve por base o livro de Jeremias 18.1-6.  Ao concluir a pregação ficou a certeza que Deus havia falado através do seu servo. Voltamos para Natal alimentados espiritualmente e encantados com a vitalidade espiritual da pequena congregação Batista em São Paulo do Potengi. O clima de união e fidelidade a Deus é o melhor possível e creio que sejam esses o segredo das inúmeras bênçãos que o Senhor tem derramado e derramará sobre seu povo que se reúne neste lugar.

Sem mais para o momento concluímos esse relato agradecendo ao Ir. Neto [Coordenador de missões-IBA] por nos ter confiado semelhante missão. Que o bondoso Deus continue abençoando toda sua igreja.