domingo, 24 de março de 2013

Lagartas de tanques esmagando cidades bíblicas


No Oriente Próximo os arqueólogos sentem a terra fugir-lhes aos pés no sentido mais exato destas palavras. A guerra de dez anos, travada no Iraque, destruiu camadas culturais únicas das cidades bíblicas. Centenas de milhares de artefatos foram perdidos, foram destruídos muitos monumentos e santuários. Agora surgiu a ameaça de destruição dos objetos arqueológicos da Líbia e da Síria.

O berço da civilização perde as provas da sua qualidade de antecessor. Houve épocas em que textualmente em cada metro quadrado do território do Iraque se podia encontrar achados únicos, se não na superfície da terra, pelo menos, no subsolo. Mas os dez anos de bombardeios e de tiroteios fizeram-se sentir. A maquinaria de guerra pesada destruiu as camadas do solo que eram depósitos de monumentos arqueológicos, muitos dos quais jamais chegaram a ser estudados. O presidente do Instituto do Oriente Próximo Evgueni Satanovsky comenta a envergadura de danos causados:

"Podemos referir o Iraque como um tesouro arqueológico do passado. Durante séculos, depois da derrocada do Califado Omíada, o centro da potência árabe mundial encontrava-se em Bagdá. Todos os tijolos que sobraram no Iraque depois da escovação o local em que se encontrava o portão da deusa Ishtar e os tesouros de ouro da época suméria – tudo isso desapareceu totalmente."

As bombas americanas arrasaram da face da terra os museus de Tikrit e de Mosul, onde se encontravam coleções assírias ricas de Nínive e de Nimrud. Todavia, os historiadores temiam mais de tudo as pilhagens. E as pilhagens não faltaram: muitos objetos de valor do Museu Nacional de Bagdá foram roubados. O chefe do Departamento de combate ao contrabando da Jordânia Damin Al-Fawaz revela, aonde estes objetos preciosos tinham ido.

"Depois da guerra, o processo de pilhagem de artefatos de museus no Iraque “atingiu o mais alto nível” e a Jordânia foi utilizada na qualidade da zona de trânsito, em que se faziam os ajustes sobre o transporte destes artefatos para a Europa e para os EUA. O trajeto destes objetos pode ser seguido graças a informações recolhidas pelos investigadores na Jordânia e no Iraque."

No Museu Nacional foram pilhados ao todo mais de 170 mil objetos. Alguns peritos russos opinam que esta foi uma obra de um bando de saqueadores profissionais. Um fato que comprova isso é que no museu tinham sido destruídos os livros de inventário. Os historiadores afirmam que as chances de recuperar a coleção são mínimas. Da mesma maneira que os arqueólogos voltem um dia para o Iraque, acrescenta Evgueni Satanovsky.

"Infelizmente, podemos afirmar com toda a certeza que durante os próximos anos, ou, mais provavelmente, décadas, no território do Iraque não serão realizadas escavações arqueológicas e se forem, apenas em alguns territórios muito restritos."

A comissão da UNESCO está seriamente preocupada com a situação em Bagdá. O Iraque arrasado, com crateras de projéteis no local de objetos históricos, faz lembrar a paisagem que se abria à vista no vale de Bamiyan, no Afeganistão, em 2001, quando os islamitas explodiram aí gigantescas estátuas de Buda, criadas no século II. Quem manifestava então a indignação especialmente ardente, eram os EUA. Mas pouco depois começou a campanha militar no Iraque. E agora, passados dez anos, pode-se fazer o seu balanço: bombas americanas destruíram mais de cem mil monumentos sumérios, babilônicos, assírios, persas e islâmicos de arte e de cultura. Infelizmente, o mesmo se repete agora na Síria e na Líbia. Nestes países também foram destruídos dezenas de objetos históricos.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru

O temor do Senhor


O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. [Pv 1.1]

Aqui temor não é medo, mas reverência. O medo doentio não é estimulado pela palavra, mas combatido [2Timóteo 1:7 - Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.]. Deus é liberdade.

Agora, o TEMOR como reverência é o principio da sabedoria, visto que conduz o homem ao seu Deus. O respeito, a honra, o obedecer, o saber se portar diante do Deus do universo é algo maravilhoso e abençoador. Deus ama a todos nós, mas dar uma atenção extra aqueles que o buscam em espírito e em verdade [João 4.24] e mais: "Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão". [Provérbios 8.17]

Bom dia e fiquem na paz de Deus.

sábado, 23 de março de 2013

Meditação


  Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! ... Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!  Romanos 11:33-36


  Algumas coisas nas Escrituras não precisam de comentário, explicação ou elaboração; precisam ser apenas ditas e acreditadas. 
Encorajo-lhe a memorizar esta curta passagem de louvor, guardá-la no seu coração e deixá-la sair dos seus lábios durante todos os tempos difíceis, assim como nos tempos de fartura e bênção.

  Ó profundidade de riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! - Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas.  A ele, pois, a glória eternamente.  Amém.

Fonte: Pr. Sandro Eugênio

sexta-feira, 22 de março de 2013

Senado vai abrigar exposição sobre crianças assassinadas no Holocausto



O Museu do Holocausto/Curitiba promoverá, de 08 a 26 de abril, no Salão Negro do Senado Federal, em Brasília, a exposição inédita “Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto”. A abertura do evento será justamente no "Dia da Recordação dos Heróis e Mártires do Holocausto"/"Yom Hashoá", em uma sessão especial no plenário da Casa em memória aos mortos neste genocídio e para marcar os 70 anos do Levante do Gueto de Varsóvia. Além de abrigar a exposição, Brasília também contará com ações educativas idealizadas especialmente para atender aos estudantes. Nos dias 12, 19 e 26 de abril serão realizadas três palestras especiais com sobreviventes do Holocausto.

O presidente da Associação Casa da Cultura Beit Yaacov, idealizador da mostra e do primeiro Museu do Holocausto no Brasil, Miguel Krigsner, explica a importância da iniciativa: “A violência contra as crianças ao redor do mundo não pode mais ser admitida, e a proposta desta exposição é promover a reflexão do que pode ser feito para combatê-la e também para evitar que genocídios como o Holocausto voltem a acontecer. Destacando as crianças, discutimos qual sociedade estamos dispostos a proporcionar a elas”.

O evento é promovido pelo Senado Federal, pela Embaixada de Israel e pela Wizo Brasil. Tem o apoio do Governo Federal, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, da Embaixada da Polônia, da Confederação Israelita do Brasil, da Comunidade Israelita do Paraná, da B’nai B’rith, do Instituto Shoah de Direitos Humanos, do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP e do Arqshoah.

Fonte: Jornal Alef

Como Estudar

 
É comum vermos os jovens estudantes do ensino médio tentando fugir de estudar em casa, mas é importante que eles tenham em mente a importância do estudo diário e não só na véspera da prova. O estudo em casa deve ser uma tarefa contínua, porque o conteúdo programático dessa fase da educação é muito extenso e por muitas vezes podem existir dificuldades de aprendizado ou de fixação e memorização.
 
Para combater este mal, tantas vezes corriqueiro no dia a dia dos adolescentes, é preciso que eles façam a experiência de estudar diariamente por, pelo menos, um mês e verificar se o “sacrifício” compensa ou não. Com empenho vai ser fácil perceber o quanto estudar será fácil, as aulas se tornarão mais interessantes e as provas serão feitas como se fossem exercícios da tarefa de casa.
Como começar
 
Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da prova e jamais utilizar o período da madrugada para estudar. Além de não haver concentração suficiente nesta hora, o aluno fica com sono e não presta atenção na aula do dia seguinte. O ideal é criar um programa de estudos que acompanhe as suas aulas no colégio. Por exemplo, se durante a manhã você tem aula de Português, História, Geografia e Física então reserve quatro horas do seu dia para revisar o conteúdo dado em sala de aula e resolver exercícios (a única forma de se treinar as disciplinas exatas é resolvendo exercícios).
 
Mas, atenção! Quatro horas é um tempo suficiente para se dedicar ao estudo em casa (sem contar o tempo que fica na escola), mas se você precisar ficar um pouco mais de tempo para estudar para uma prova, por exemplo, não se esqueça de jamais ultrapassar cinco horas, sob pena de o seu esforço ser em vão. Afinal, o seu cérebro também precisa descansar e depois de certo tempo entra em sobrecarga e o conteúdo literalmente “se esparrama” da sua cabeça, não fica nada. Portanto, sem exageros!
 
O estudo diário ajuda a prevenir os desesperos de véspera de prova, já que estudando só no último dia você vai adquirir dúvidas que não poderão ser sanadas pelo professor. Mas, se você está com o conteúdo em dia e resolver dar uma revisada um pouco antes da prova, cuidado! As informações lidas por você nesse período poderão criar falsas associações e destruir o trabalho de um mês inteiro! Nesse tempo o melhor é relaxar, manter uma respiração calma e esvaziar a mente para que o conteúdo pedido nas questões flua naturalmente.
 
E lembre-se que além de estudar é preciso reservar um tempo para o lazer e para praticar exercícios, que ajuda a eliminar a tensão do cotidiano e prepara o corpo para aguentar mais uma maratona de estudo.
 
Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola

domingo, 17 de março de 2013

Multidão formada por radicais muçulmanos incendeia bairro cristão no Paquistão


Uma multidão formada por muçulmanos destruiu mais de 160 casas de cristãos na região norte do Paquistão. Os radicais islâmicos saquearam e incendiaram praticamente todo um bairro cristão em Lahore por causa de uma suposta denúncia de blasfêmia contra o profeta Maomé.

De acordo com a polícia local, a confusão começou depois que um jovem muçulmano acusou um jovem cristão de blasfêmia, o que no Paquistão pode levar à pena de morte. De acordo com as redes de notícias locais, muitas vezes a população se manifesta e busca fazer justiça com as próprias mãos.

Aproximadamente sete mil pessoas invadiram a área, um bairro cristão, com paus e pedras, colocando fogo na cidade. Segundo informações do ministério Portas Abertas, um total de 178 casas e 75 lojas foram destruídas; muitos cristãos ficaram sem nada. Bíblias também foram queimadas.

No Paquistão, o Islamismo é a religião oficial do Estado, e é professado por 95% dos habitantes do país. Apesar de existirem leis no país que assegurem a garantia das minorias religiosas, como o Cristianismo, o governo utiliza a Lei da Blasfêmia para limitá-las. A sentença dessa lei pode ser pena de morte, prisão perpétua e dez anos de prisão. Lei de blasfêmia do Paquistão é oriunda do período colonial britânico, e alguns períodos da história do país acabaram por dar liberdade aos extremistas de abusar da lei, atacando os cristãos e outras minorias contrárias ao regime imposto, sobretudo porque as autoridades não querem ser vistos como blasfemos em defenderem a minoria cristã de supostos e muitas vezes não comprovados insultos a religião islâmica.

O jornal Hoje Paquistão relatou que a polícia abriu uma diligência contra a blasfêmia, porém, o chefe do distrito policial, Hafiz Abdul Majid, reconheceu já nas investigações iniciais que esta é uma falsa acusação de blasfêmia, mas disse que a diligência prosseguiu porque a multidão já estava incitada à violência. Temendo por sua segurança, após o tumulto ocorrido, centenas de famílias cristãs fugiram da região durante a noite.

Por Dan Martins, para o Gospel+

sexta-feira, 15 de março de 2013

AS CONVICÇÕES DA PREGAÇÃO BÍBLICA


Haddon Robinson

Para realizar a árdua tarefa de serem pregadores da Bíblia, homens e mulheres no ministério precisam estar comprometidos com certas verdades. 

(1) A Bíblia éa Palavra de Deus. Como Agostinho o coloca: "Quando a Bíblia fala, Deus fala". Essa é a convicção de que se eu posso realmente entender uma passagem em seu contexto, então o que eu sei é o que Deus quer dizer (eu não penso que muitos evangélicos, assim como muitos liberais, acreditem nisso).

(2) Toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Não apenas Romanos ou Levítico, não apenas Efésios ou Ester. Não apenas as passagens "quentes", mas também as "frias". 

(3) A Bíblia é auto-atestatória. Se pessoas podem ser expostas a um entendimento das Escrituras de maneira regular e constante, então elas não precisam de argumentos a respeito da veracidade das Escrituras. Portanto, um ouvinte ou leitor não precisa aderir totalmente à idéia dos dois primeiros compromissos para que Deus possa trabalhar na vida dessa pessoa por meio de sua Palavra.

(4) Isso conduza uma abordagem da pregação do tipo: "Assim diz o Senhor". Não estou me referindo a um método homilético aqui, mas a um desejo de abrir as Escrituras de modo que a autoridade da mensagem se apóie na Bíblia (isso funciona contra o espírito contrário à autoridade de nossa sociedade).

(5) O estudante da Bíblia precisa tentar chegar à intenção do autor bíblico. A primeira questão é: "O que o autor bíblico queria dizer ao leitor da Bíblia? Por quê?". A teoria da Reação do Leitor adotada por muitos estudiosos literários hoje em dia não funciona no estudo da Bíblia. Posto de maneira simples: "A Bíblia não
pode significar o que não significou".

(6) A Bíblia é um livro sobre Deus. Ela não é um livro religioso de conselhos sobre as "respostas" que precisamos para um casamento feliz, sexo satisfatório, para o trabalho ou para perder peso. Embora as Escrituras reflitam muito a respeito dessas questões, elas são, acima de tudo, sobre quem Deus é e o que Deus pensa e quer. Eu entendo a realidade unicamente se tenho apreciação por quem ele é e o que deseja para sua criação e de sua criação.

(7) Nós não "tornamos a Bíblia relevante"; mas apenas mostramos sua relevância. A verdade é tão relevante quanto a água para a sede, e a comida para a fome. A publicidade moderna cria necessidades que de fato não existem para vender a mercadoria.