terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Retiro Espiritual IBA - 2013 - Santificação
O Pr. Walmir pregou na terça-feira de carnaval sobre
purificação com base no Salmo 119.9.
“Com que purificará o
jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.”
Em sua introdução o pastor
elencou algumas características de uma pessoa jovem: beleza, capacidade para
desenvolver projetos, sonhar com dias melhores etc.
Após discriminar estas e outras
características afirmou que muitos homens e mulheres procuram a todo custo
manter-se jovens através de cirurgias plásticas ou na forma de vestir. Contudo,
para o pregador a melhor época é hoje e o melhor está por vir.
Como purificará o jovem o seu
caminho?
São tantas as tentações
enfrentadas pelos jovens de hoje, que se manter puro só pela misericórdia de
Deus. Todos os dias rapazes e moças são expostos a uma profusão de estímulos que
tornam a caminhada de alguns dolorosos, frisou o pregador.
Procurando tornar substanciosos
seus argumentos, o pastor apresentou uma estatística onde se diz que 30% dos
casais cristão da atualidade não preservaram a sua virgindade até o casamento.
Apesar dos índices desta estatística possuir mais um cunho especulativo do que
real, ela serve para ilustrar o grau de impureza sexual no qual se encontra
exposto à mocidade cristã.
A Tv, a Internet, as Revistas veiculam
imagens, vídeos, sala de bate papo, onde o sexo é ofertado de graça e de forma
variada. Um clique e produtos de primeira necessidade acompanhados da pornografia
saltam aos olhos do internauta. Empresas do mundo inteiro em seu apelo
mercadológico têm multiplicado as mensagens sensuais como forma de captar novos
clientes. Esse é o mundo que vivemos.
Diante do exposto o pastor
enumerou e comentou alguns dos motivos que tem colocado em cheque a santidade
dos nossos jovens.
- A falta de limites – É a pós-modernidade onde tudo é relativo.
- Sexo antes do casamento.
- Uso de drogas licita ou não.
- Relacionamentos superficiais e descartáveis.
- Falta da autoridade paterna.
Ao relaxar na vigilância espiritual
[Mateus 26.41] os jovens mergulham no ariscado mundo dos estímulos sensuais que
mais cedo ou tarde lhe será cobrado. É por este motivo e outros, que segundo o
reverendo “as igrejas em nossos dias estão cada vez mais cheia pessoas vazias”.
Concluindo sua mensagem o pastor frisou: “as bênçãos
de Deus na vida do crente provém da sua obediência”. As benções não são
alcançadas pelo esforço humano, mas pela graça de Deus.
Fórum de identidade denominacional
Saber onde você está. Em que acredita. Os valores bíblicos. Nossa história. É esse o interesse da Nossa Convenção promovendo esse momento para nosso povo. Estará conosco o pastor Sócrates Oliveira de Souza (Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira), com o fim de trabalhar tais questões no dia 02 de março na IB do Santarém, no horário das 8h30 às 17h30.
Desde já convidamos você a reservar seu lugar fazendo sua inscrição através do nosso site. O evento é gratuito.
Barco que levava membros de Igreja Batista a um culto naufraga no interior do Amazonas
Na madrugada desse sábado (16), um barco naufragou na Boca do Juma, município do Careiro Castanho (AM), que fica a cerca de 24 km de Manaus. A embarcação, que se chama Comandante Bacurau, levava cerca de trinta membros de uma Igreja Batista a um evento religioso na comunidade de Tupana.
De acordo com o G1, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Antônio Dias, informou que o barco estava atracado no momento do naufrágio, o que facilitou a fuga dos passageiros. Ao fazer uma recontagem das pessoas que estavam na embarcação, foi constatado que uma delas estava desaparecida.
O Corpo de Bombeiros iniciou em seguida a busca pelo desaparecido durante o naufrágio, e encontrou o corpo da vítima no final da tarde de sábado. O homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi a única vítima do naufrágio. Segundo Comando de Policiamento do Interior (CPI), o acidente só não teve maior número de vítimas, porque o barco estava atracado, o que teria facilitado a saída dos outros ocupantes da embarcação.
Por Dan Martins, para o Gospel+
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Desperta Sertão
Um grupo de 43 pessoas formado por jovens, famílias e aposentados saiu da região de Campinas, uniu-se a outros irmãos locais e passou duas semanas evangelizando o Sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.
Um segundo grupo de São Paulo, liderado por Jonathan Ferreira dos Santos, do Vale da Bênção, juntou-se a outros irmãos do Nordeste e levou para Fortaleza seu maravilhoso projeto “Visitação de Deus”, com foco principal em um dos bairros da capital, o Jardim das Oliveiras.
Outro grupo de 50 profissionais nordestinos cristãos, somado a dez profissionais de saúde do Sudeste — entre médicos, dentistas e enfermeiros — passou 20 dias servindo gratuitamente a população de Caiçarinha da Penha, distrito de Serra Talhada, sertão de Pernambuco. [...]
Continue lendo essa matéria clicando no link abaixo:
Fonte: Jornal Hoje
Avanço na educação no Brasil é mais lento que aumento no investimento
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br
Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.
Continue lendo esta matéria na página: Educação - Notícias.
Continue lendo esta matéria na página: Educação - Notícias.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
O paradoxo da educação brasileira
Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.
Leia a reportagem completa na página Educaçao-Notícias.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Projeto: O lixo fala
Objetivo: Cada colega professor pode colocar os objetivos pertinentes a sua realidade escolar. A ideia desta atividade é trabalhar os conceitos de história e fontes históricas de forma prática.
Desenvolvimento do projeto.
- Pede para os alunos anotar [sem manusear] todo o material que constituir lixo de sua casa [o cesto da pia de lavar louça, banheiro, no quintal etc] durante um mês.
Se você se interessou por este tipo de atividade e só ler o resto da matéria na PAGINA - PROJETOS ESCOLARES.
Romance do boi mão de pau
Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha nasceu escravo, em 1850, na Fazenda Queimadas, do coronel José Ferreira da Rocha, no atual município de Lagoa deVelhos (RN). Começou a cantar durante os trabalhos na roça.
Tornou-se tocador de rabeca, tendo adquirido seu instrumento aos 15 anos,
com o apoio do dono, que permitia e incentivava que ele cantasse nas casas
dos mais abastados da região e nas feiras. Conseguiu angariar algum
dinheiro que, aos 28 anos, possibilitou comprar a sua alforria. Era analfabeto, mas criava versos, como o "Romance do boi da mão de pau", com 48 estrofes.Suas composições apresentam traços dos romances herdados da idade média.
Fonte: http://www.overmundo.com.br
![]() |
| Fabião das Queimadas |
Início
| Também vinha nesse dia O seu Raimundo Xexéu. Esse passava por mim Nem me tirava o chapeu. Tava correndo à toa, Deixei ele indo aos boléu. |
| Pois sendo eu um boi manso, Logrei a fama de brabo. Dava alguma corridinha Por me vê aperreado, Com o chocaio no pescoço E além disso algemado. | Foro pro mato dizendo: - O Mão de Pau vai à peia. Se ocuparo nesse dia Só em comê mé de abeis. Chegaro em casa de tarde, Vinham de barriga cheia. |
| Desde cima no sertão Até den' da capital, Do Norte até o Sul, No mundo todo em geral, Em adijunto de gente, Só se fala em Mão de Pau. | Nesse dia lá no mato, Ao tirá duma amarela, Ajuntaro-se eles todo, Quase que brigam mor dela. Ficaro tudo breado, Óios, pestana e capela. |
| Vou paxá pelo juízo Pra se sabê quem eu sou, Mode se sabê dum caso Tá quá ele se passou, Que é o boi liso-vermeio, O Mão de Pau corredô. | Quem vinhé a mim procure Um cavalo com sustança. Inda eu correndo oito dia As canela num me cansa. Só temo a cavalo gordo E vaqueiro de fiança. |
| Foi-se espaiando a notiça: Mão de Pau é valentão; Tendo eu enchocaiado, Com as algema nas mão, Mas nada posso dizê, Que preso num tem razão. | Eu temia o Cobiçado, De Antonho Sarafim. Pra minha felicidade Esse morreu, levou fim. Fiquei temendo o Castanho, Do senhô José Joaquim. |
| Sei que num tenho razão, Mas sempre quero fala, Porque, além de eu está preso, Querem me assassina... Vosmicês num iguinorem, A defesa é naturá. | Mas peço ao José Joaquim, Se ele vinhé no Castanho, Vigie num faça remô, Que eu pra corrê num me acanho, Nem quero atrás de mim, De fora, vaqueiro estranho. |
| Veio cavalo de fama Pra corrê ao Mão de Pau. Todos ficam comido De espora e bacaiau. Desde eu bezerro novo Que tenho meu gênio mau. | Logo obram muito mal Em corrê pro Trairi Buscá vaqueiro de fora Pra comigo diverti, Tendo eu mais arreceio Dos cabra do Potengi. |
| Na Serra de Joana Gome Fui eu nascido e criado. Me vi a morrê de sede, Me mudei lá pro Salgado. Daí envante os vaqueiro Me truxero atropelado. | Veio Antonho Rodrigue, Veio Antonho Sarafim, Migué e Gino Viana, Tudo isso contra mim. Ajuntou-se a tropa toda Na casa de Zé Joaquim. |
| Me traquejavam na sombra, Traquejavam na comida, Me traquejavam nos campo, Traquejavam na bebida. Só Deus terá dó de mim, Triste é a minha vida! | Meu senhô Chico Rodrigue É quem mais me aperreava. Além de vim muita gente, Inda mais gente ajuntava. Vinha em cavalos bom Só pra vê se me pegava. |
| Tudo quanto foi vaqueiro, Tudo me aperreou. Abaixo de Deus eu tinha Fabião a meu favô. Meu nego, chicota os bicho, Aqueles pabuladô. | Vei dois cavalo de fama, Gato Preto e o Macaco, E os dono em riba deles Pabulando no meu rasto. Tive pena num vê eles Numa ponta de carrasco. |
| Pegaro a me aperreá Fazendo brabo estrupiço. Fabião na casa dele Esmiuçando por isso, Mode no fim da batais Podê fazê o serviço. | O senhô Francisco Dia, Vaqueiro do coroné, Jurou muito me pegá No seu cavalo Baié, Porém que temia a morte, Se alembrava da muié. |
| Tava eu numa maiada, Na hora do amei-dia, Foi quando me vi chegá Três vaqueiro de enxurria, Onde seu José Joaquim, Esse me vinha de guia. | Vaqueiro do Potengi De lá inda veio um, Um bicho escavacado Chamado José Pinum. Vinha pra me corrê vivo, Porém voltou em jejum. |
| Chegou-me ali de repente O cavalo Ouro Preto E num instante pegou-me Num lugá até estreito. Se os outos tivero fama, Deles num vi o proveito. | Veio até do Oi-d'água Um tá Antonho Mateu, Num cavalo bom que tinha, Também pra corrê a eu. Cuide de sua famia, Vá se encomendá a Deus. |
| Ali fui enchocaiado, Com as algema nas mão Botadas por Chico Luca E o Raimundo Girão, E o Joaquim Siliveste, Mandado por meu patrão. | Veio até senhô Sabino, lá da Maiada Redonda. É bicho que fala grosso, Quando grita a serra estronda. Conheça que o Mão de Pau Com careta num se assombra. |
| Aí eu me levantei, Saí até chouteando. Porque eu tava peado, Eles ficaro mangando. Quando foi daí a pouco Andava tudo aboiando. | Dois fio de Januaro, Bernado e Maximiano, Correro atrás de mim, Mas tirei eles do engano. Veja lá que Mão de Pau Pra corrê é boi tirano. |
| Me caçaro toda a tarde E num me pudero achá. Quando foi ao pô-do-só Pegaro a se consultá: Que estora, chegando em casa, É que eles ia contá. | Bernado, por sê mais moço, Era mais impertinente. Foi quem mais me presseguiu, Mas enganei ele sempre. Quem vinhé ao Mão de Pau Se num morrê, cai doente. |
| Quando foi no outo dia Se ajuntam muita gente: - Só pra dá desprezo ao dono, Vamo bebê aguardente. Pegaro a se consultá Uns atrás, outos na frente. | Cabra que vinhé a mim Traga a vida na garupa. Se não eu faço com ele O que fiz com Chico Luca. Enquanto ele fô vivo, Nunca mais a boi insulta. |
| Procurei meus pasto véio, A serra de Joana Gome. Num venho mais no Salgado Nem que eu morra de fome Porque lá me aperreou Tudo quanto foi de honre. | Senhô Antonho Rodrigue Mas o seu Gino Viana, Vocês tão em terra aleis, Apois vigie como anda. Se num sabia dançá, Num se metesse no samba. |
| Prefiro morrê de sede, Num venho mais no Salgado. No tempo em que tive lá Vivi muito aperreado. Eu num era criminoso, Porém saí algemado. | Vaqueiro do Trairi Diz que aqui num dá recado. Se dê algum dia santo, Todos ele são tirado. Deixe isso pra Antonho Anselmo, Que esse corre aprumado. |
| Me caçaro muito tempo, Ficam desenganado, E eu agora de meu, Lá na serra descansado. Acabo de muito tempo, Me vi muito agoniado. | Quando vi Antonho Anselmo No cavalo Maravia, Fui tratando de corrê, Mas sabendo que morria... Saiu de casa disposto, Se despediu da famia. |
| Quando foi com quato mês, Um droga dum caçadô, Andando lá pelos mato, Lá na serra me avistou. Correu depressa pra casa Dando parte a meu senhô. | Vou embora dessa terra Porque conheci vaqueiro. - vou de muda pros brejo Mode dá carne aos brejeiro; Do meu dono bem contente, Que embolsou bom dinheiro. |
| Foi dizê a meu senhô: Eu vi Mão de Pau na serra. Daí envante os vaqueiro Pegaro a me fazê guerra. Num sei que hei de fazê Mode vivê nessa terra. | Adeus Lagoa dos Véio - Lagoa do Jucá - serra de Joana Gome E riacho do Juá. Adeus, inté outo dia, Nunca mais virei por cá. |
| Veio logo o Vasconcelo No cavalo Zebelinha. Vei disposto a me pegar Pra vê a fama que eu tinha. Mas num deu pra eu buli Na panela da meizinha. | Adeus, Cacimba do Salgado E Poço do Caldeirão. Adeus, Lagoa da Peda E serra do Boqueirão. Diga adeus, que vai embora O boi de algema na mão. |
| Sei que estou enchocaiado, Com as algema na mão, Mas esses cavalo mago Enfio dez num cordão. Mato cem numa carreira, Deixo estirado no chão. | Já morreu, já se acabou, Está fechada a questão. Foi-se embora dessa terra O dito boi valentão. Prá corrê só Mão de Pau, Pra verso só Fabião! |
| Quando foi no outo dia, Veio Antonio Sarafim, Meu senhô Chico Rodrigue, Isso tudo contra mim. Vinha mais muito vaqueiro Só promode me dá fim. | Fabião das Queimadas Fonte: http://www.barcelona.educ.ufrn.br |
Assinar:
Comentários (Atom)




