domingo, 13 de janeiro de 2013

Missionária da Jocum afirma que a igreja atualmente só visa “encher as cadeiras dos templos”, e não promover mudança de vida


A missionária da Jocum Bráulia Ribeiro publicou em seu blog um texto no qual critica a postura atual da igreja evangélica, que tem como único objetivo pregar sobre salvação, o que segundo ela serve apenas para “encher as cadeiras dos templos”.

Fazendo uma analogia com uma árvore frutífera, Bráulia afirma que o único fruto produzido atualmente pela igreja é a religião, o que seria, segundo ela, uma fruta podre, por não apresentar resultados verdadeiros na sociedade. A missionária afirma que a influência exercida pela igreja na sociedade e na política tem sido apenas para buscar vantagens para si, e não para promover mudanças verdadeiras na vida das pessoas.

- Usamos dinheiro público para construir catedrais, beneficiamos os crentes com leis circunstanciais e oportunistas. Se fazemos trabalho social o fazemos na maior parte das vezes para poder “converter” mais pessoas. Todos nossos esforços estão voltados para produzir um único fruto: mais prosélitos em nossos templos – afirma.

- Mas por enquanto só temos um fruto evangélico que cansamos de usar da mesma maneira sempre e que agora apodrece no chão em meio a pacotes de dinheiro e documentos rasgados e queimados. – finaliza a missionária, chamando atenção para que a igreja passe a exercer seu verdadeiro papel na sociedade que é o de transformar a vida das pessoas, e não apenas encher seus templos com mais membros.

Leia o texto na íntegra:

Tenho um pé de carambola no quintal que dá o ano inteiro. Tenho orgulho deste quintal com sete tipos diferentes de frutas. Custou pra crescer neste solo desértico da Amazônia. Desértico sim, infelizmente, o solo daqui quando se tira a floresta nativa. Sobra nada quase, o sol escaldante, e as plantas teimosas da capoeira. Chegamos nesta terra a mata já havia sido tirada, nos sobrou o capoeiral. Depois de anos o capoeiral virou pomar e olho para sua abundância com uma surpresa constante. Redenção é possível para a terra também.

Mas só existe um certo número de coisas que se pode fazer com carambola. Dá pra fazer suco, doce, geléia, com um certo esforço dá pra colocar em pratos salgados. Tentei outro dia imitar o Alex Atala, mestre das misturas inusitadas, e fiz frango com carambola. O resultado saiu no mínimo duvidoso. Lá ficam então as carambolas inusáveis, madurando esperando ser colhidas até que caem desapontadas pelo chão.

Fui visitar a cadeia de adolescentes da cidade. Sei que não se chama cadeia, e que não deveria se parecer nem de longe com uma, mas é uma cadeia sim com todas as mazelas que isto significa. Celas cheias e imundas, confinamento integral, violência, sexualidade perversa e inflacionada, falta de opções de aprendizado, de reconstrução pessoal.
De um lugar destes não se volta. Seu corpo sai, mas sua alma fica lá presa com jovens franzinos, sedenta de ar e respostas. Me chocou saber que uma grande porcentagem deles vieram de famílias evangélicas, as paredes perplexas estão cheias de “Jesus Salva” convivendo com palavrões.

O que aconteceu com o poder do nosso evangelho? Há algo de podre no reino da Dinamarca. Outro dia pisando numa carambola e noutra que apodreciam doces debaixo do pé, não deu pra evitar uma comparação mental conosco no Brasil de hoje. Do mesmo jeito que o fruto pelo seu excesso me cansou, nós também reduzimos a mensagem do evangelho a um significado só. Apenas a salvação importa, apenas encher as cadeiras dos templos. Tentamos ser relevantes, mas nosso fruto é sempre o mesmo.

Temos um sabor só, uma cor, um fruto só: religião. Se vamos ao presídio de crianças falamos de salvação, o que não é nada novo para os presos, se vamos a TV falamos de salvação, se vamos ao congresso achamos que ao colocar a Bíblia na tribuna e evangelizar mais deputados, estamos mudando a sociedade. Usamos dinheiro público para construir catedrais, beneficiamos os crentes com leis circunstanciais e oportunistas. Se fazemos trabalho social o fazemos na maior parte das vezes para poder “converter” mais pessoas. Todos nossos esforços estão voltados para produzir um único fruto: mais prosélitos em nossos templos. Pensamos em nossa tarefa como sendo unicamente a de salvar indivíduos.

Usamos o óculos grego para ler a Bíblia. Na cosmovisão greco-cristã influenciada pelo platonismo a alma/espírito do indivíduo é a única matéria prima possível para a ação do Espírito Santo com um produto único mais óbvio, a sua salvação deste mundo material corrupto para o perfeito mundo do espírito.

Se restaurarmos a compreensão tribal da mensagem de Deus, recuperamos dois pilares fundamentais na visão de mundo judaico-cristã, a identidade social, e a visão do ser humano como um todo, espírito e matéria. Entendemos que o grupo, assim como o indivíduo, também pode ser ou não “salvo”, refletir ou não os valores de Deus na prática social, nas leis, na forma de ser cidade. Existe a dimensão sociológica do amai-vos uns aos outros.

Temos que entender o plano de Deus para a sociedade como um todo. Expressar o amor para a sociedade à partir de nossa identidade coletiva é parte da nossa missão tanto quanto lutar pela salvação de seus indivíduos.

Se pensássemos o cristianismo além da mera salvação, saberíamos o projeto concreto de Deus para o mundo de negócios, para as artes, para o sistema educacional, para a administração pública. Haveriam outros frutos possíveis para nossa fé evangélica, além de igrejas cheias. Trabalharíamos com a essência divina da sociedade humana antes que ela se desintegrasse, abraçaríamos a cidade antes que nela se instalasse o caos.

Olhando as carambolas apodrecidas debaixo do pé, comecei a sonhar com uma cidade melhor, onde as igrejas se uniriam para urbanizar seus bairros. Como prova de amor pelo bairro construiriam praças e áreas de lazer. Imaginei que um arquiteto cristão poderia fazer o projeto de uma ciclovia linda, arborizada, de graça, a prefeitura apoiaria, os crentes mesmo plantariam e cuidariam de muitas árvores nas ruas para sombreá-la como prova de nosso amor pela meio-ambiente e pela cidade. Os jovens poderiam executar o projeto. A ciclovia iria trazer para a população que depende da bicicleta para se transportar um senso de valor e dignidade.

Imaginei que se amássemos a cidade, os artistas que se sentam aos domingos em nossos bancos sairiam às ruas e fariam oficinas para crianças ociosas, e na tinta elas encontriam as cores que faltam em suas vidas. Nossos cantores entreteriam nas praças os velhinhos e os pobres com suaves serenatas. Belos jardins seriam construídos a cada três ruas, e que as crianças da rua participem de seu cultivo…

Se amássemos a cidade, seríamos capazes de articular nossa visão de mundo tão bem e as pessoas se apaixonariam pelo modelo social exemplificado por nós. Mostraríamos na prática o amor incondicional e integral de Deus para todas as pessoas, independente de cor, classe social, gênero. Não guerrearíamos com a sociedade, mas ao contrário, nos uniríamos a ela para combater problemas e propor soluções. Mas por enquanto só temos um fruto evangélico que cansamos de usar da mesma maneira sempre e que agora apodrece no chão em meio a pacotes de dinheiro e documentos rasgados e queimados.

Por Dan Martins, para o Gospel+

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Manuscritos da Bíblia de mil anos é encontrado entre 29 rolos de pergaminhos no Afeganistão


A Biblioteca Nacional de Israel adquiriu 29 rolos de pergaminhos datados de mais de mil anos contendo entre eles manuscritos com comentários do Livro profético de Isaías. Os arqueólogos afirmam ser a mais importante descoberta nos últimos 100 anos. Confira e comente…

Arqueólogos israelenses descobriram uma grande coleção de manuscritos antigos judeus de mais de 1.000 anos atrás,no leste do Afeganistão. A Biblioteca Nacional de Israel confirmou a descoberta e a compra dos 29 rolos de pergaminhos.

Acredita-se que são várias centenas de manuscritos. Supostamente é a descoberta mais importante dos últimos 100 anos, desde 1896, quando uma sinagoga egípcia descobriu 100 mil manuscritos bíblicos antigos.
Atualmente, a maioria desses manuscritos está nas mãos de comerciantes europeus. De acordo com especialistas israelenses só se percebeu a importância destes documentos após vários comerciantes após vários contatos deles oferendo para nos vender.

Os 29 pergaminhos adquirido por Israel chegaram ao país na semana passada, como resultado de mais de um ano de negociações. A Biblioteca se recusa a comentar sobre o montante da transação, mas perceber que esta é apenas uma primeira compra e que haverá mais no futuro próximo.

Segundo os cientistas, nos tempos medievais da região foi um importante centro cultural e econômico.Um valor adicionado da descoberta é que é a primeira evidência física que no Afeganistão antiga era uma grande comunidade judaica.

Os documentos foram encontrados por agricultores locais em uma caverna na fronteira com o Irã, numa região que hoje é um reduto dos talibãs. Os pergaminhos contem cartas e contratos civis em hebraico, aramaico, árabe e persa, e textos religiosos, por exemplo, e entre a descoberta estão comentários do Livro de Isaías, o primeiro dos livros proféticos do Tanach (Antigo Testamento dos cristãos).

Devido ao ambiente seco na caverna, os manuscritos puderam ser mantidos em estado de conservação muito bom, muito parecido como acontece com as cavernas de Qumran perto do Mar Morto.

JESSE - VOA LIBERDADE.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Missões, Missões...é o compasso do coração dos Batistas Potiguares.



Missões, Trans são palavras, ideias que nesse espaço encontra-se nas paredes, nas rodas de conversas e principalmente nos corações das pessoas. 

Estamos na Igreja Batista de Santarém, Natal, RN, onde vivenciamos o treinamento dos voluntários da Mega Trans de Natal, Grande Natal e interior do RN, que estará se realizando entre os dias 06-13 de Janeiro de 2013.

À frente do projeto temos o Pr. Luiz Carlos França que responde pela coordenação da COMIS em nosso Estado. Animado, como sempre, instrui, traça diretrizes e prepara nossos voluntários para a evangelização da capital e arredores. No momento somos em número superior a 50 voluntários reunidos neste local, embora existam outros que se juntarão a nós em obediência ao Ide de Jesus. Durante o treinamento, nossos missionários foram apresentados aos novos métodos de evangelização urbana, bem como ao material que manusearão nas abordagens evangelísticas.

Durante o intervalo da programação, aproveitei o momento para conversar com alguns irmãos presentes para colher algumas impressões acerca do curso e desafio evangelístico. As irmãs Eunice Pinheiro e Zwinglia Teônia, da Igreja Batista de Gramoré, estavam emocionadas com a possibilidade real de participarem ativamente da Trans.

 “Eu tenho 16 anos de evangelho, sempre desejei participar dos projetos missionários, mas nunca ia adiante. Agora, que participo de uma igreja que tem o evangelismo como o principal foco e um pastor que vive e incentiva o evangelismo, eu estou resgatando essa vontade adormecida e sinto-me muito feliz”, afirmou Eunice.

“Sempre desejei participar de missões, mas permiti que outros interesses ficassem entre meu desejo e missões. Hoje, a coisa é diferente. Em relação à Trans, estou um pouco receosa.Tenho medo de errar nas minhas abordagens, afirmou Zwinglia.

No intuito de tranquilizar sua irmã, Eunice relembrou a natureza de grupo, que é a essência desse trabalho, e a direção do Espírito Santo de Deus que nos auxilia na evangelização diária e concluiu: Coragem, Desafio e Superação é o trinômio em que são forjados os que resolveram obedecer ao IDE de Jesus.

O término do treinamento se deu com uma aplicação prática do que havíamos visto e ouvido durante toda aquela tarde. Os irmãos se dividiram em grupo de 05 componentes e saímos pelas ruas de Santarém [Zona Norte da Capital Potiguar], anunciando Jesus Cristo de porta em porta.

  
A partir de segunda-feira [07.01.2013] teremos o inicio da Mega Trans com 14 áreas de atuação missionária, que correspondem à região de Natal, Grande Natal e interior do nosso Estado. São elas:


Rogamos a Deus que nos conduza com sabedoria e zelo nesse trabalho e que possamos fazer uma grande colheita, visto que:

"Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa." 
João 4.35 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Trabalho indígena no Alto Solimões


Redação da JMN

Pastor Valdir Soares, gerente estratégico para Evangelização de Povos Indígenas da JMN, esteve no mês de novembro na região do Alto Solimões, AM, para conhecer os desafios da evangelização indígena e traçar planos para o avanço do evangelho na região, que conta com mais de 77 mil indígenas.
No município de Benjamin Constant, Pr. Valdir esteve reunido com o missionário Pr. Eli Ticuna, na Aldeia Sabonete, às margens do Rio Solimões. Naquele município, pastor Eli vem trabalhando na formação de líderes indígenas com três encontros anuais. O primeiro tem como objetivo trabalhar o despertamento da vocação missionária e os participantes são indígenas enviados por líderes das aldeias. Após este primeiro encontro, são selecionados aqueles que seguirão no treinamento, que visa a capacitação bíblica. Durante o período de treinamento, eles também já estão trabalhando em suas aldeias.
A visão deste Centro de Capacitação é atuar também com cursos profissionalizantes nas áreas de enfermagem, agricultura,

informática, piscicultura, noções de mecânica, entre outros, capacitando os indígenas para atenderem as necessidades do povo da região, “a fim de que eles se tornem uma sociedade forte no contexto social, econômico, educacional e cultural, com relevância em nossa sociedade”, destacou Pr. Eli Ticuna. Outro desejo é a realização de eventos com a juventude indígena a fim de fortalecer a vida cristã e ministrar cursos preventivos na área de drogas, sexualidade, noções de higiene e preservação da cultura indígena. É muito comum, com a ida de indígenas para as cidades, o aumento do uso de álcool e outras drogas, além de envolvimento com prostituição. Por isso é urgente orientar a juventude indígena para que tenham a oportunidade de seguir um caminho saudável.
Muitos são os planos para o avanço da evangelização integral daquela região e, para melhor orientá-los, será feita uma pesquisa a fim de mapear a realidade indígena nos nove municípios que compõem a região do Alto Solimões. De início, entre as necessidades apuradas, está o envio de obreiros com formação teológica, linguística, enfermagem e pedagogia para fortalecer o trabalho na região e também a aquisição de barcos de pequeno porte para visitar novas aldeias, pois há algumas que necessitam de dois a cinco dias de viagem. Pr. Valdir também planeja realizar ações periódicas de saúde voltadas prioritariamente para a população indígena do Vale do Javari, onde muitos estão morrendo em decorrência da hepatite, trazendo uma redução drástica da população. Estas ações também alcançariam jovens indígenas que vivem nas cidades de Atalaia do Norte, assim como grupos étnicos e também membros das igrejas da região, onde este atendimento é bastante escasso. É preciso nos unir para a realização desta grande tarefa. Nosso desejo é que a glória de Deus seja manifestada naquela região.

“Após as viagens pelos municípios de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte, foi possível ter uma visão da grandiosidade do trabalho indígena na região do Alto Solimões. É um grande desafio, mas não vamos recuar diante destas informações preliminares. Vamos alcançar estes povos com a Palavra de Deus, com o suporte da JMN e dos batistas brasileiros”.
Se você é um vocacionado para o trabalho indígena, faça contato com vocacionados@misoesnacionais.org.br . Se você deseja investir financeiramente na expansão do evangelho entre os indígenas de nossa pátria entre em contato com nossa central de atendimento.

Fonte:  http://www.batistas.com

Não pense por Deus, nem fale por Ele


Pr. Araúna dos Santos
Vitória, ES

“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos, declara o SENHOR” (Isaías 55.8).

Muitas vezes, diante das complexidades de situações da vida, vemo-nos tentados a colocar nossos pensamentos na “mente” de Deus. E, quando afirmamos: “Deus me disse; Deus me revelou”, na verdade estamos fazendo uma tentativa de valorizar nossas palavras e ações por suas dimensões “divinas”. É um processo de compensação, projeção e transferência. Como seres humanos, fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gên. 1.26), mas temos a tendência de “criarmos” um deus a nossa imagem e semelhança. 

Essa verdade tem sido muito constatada na prática diária de homens e mulheres religiosos. E acabamos colocando na mente de Deus e em sua boca nossos próprios conceitos e palavras. Isso é muito perigoso para nós mesmos e para os que conosco convivem, e representa grave engano e fanatismo religioso.

Profetas do passado histórico de Israel – o povo de Deus – afirmavam, com frequência: “Assim diz o Senhor”. 

Eles, sim, foram homens especiais, levantados por Deus, por Ele mesmo chamados, para o ministério específico de fazerem conhecidas pelo povo a mente de Deus, as palavras do Senhor. E tinham um compromisso com Deus de transmitirem tão somente suas palavras, suas orientações, suas ordens, ao povo de Israel, o povo que chamava pelo nome de Jeová (II Cr. 7.14; II Ped. 2.9). 

Com a encarnação do Filho – A Palavra se fez carne na pessoa de Jesus Cristo e a humanidade conheceu o clímax da revelação de Deus – Jeová. “Eu e o Pai somos um”, “Quem me vê, vê o Pai” e “Eu estou no Pai e o Pai está em mim”. 

Foram essas as palavras de Jesus a seus discípulos. E Ele mesmo os orientou a ouvir o Espírito Santo que os faria lembrar suas palavras e os conduziria ao conhecimento da verdade.

Ao tempo final de seu ministério terreno, Jesus rogou ao Pai por seus discípulos e por aqueles que, como nós, hoje, se tornariam seus seguidores: “Pai, santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”. Assim, Jesus Cristo e o Espírito Santo – que são a mesma pessoa divina e a Palavra revelada representam nossa fonte de conhecimento da mente de Deus, dos propósitos de Deus, dos caminhos de Deus. 

Não devemos querer, por nossa própria conta, determinar a direção de Deus em nossas vidas, “adivinhar” seus pensamentos e “revelar” seus caminhos. Ele mesmo, em sua soberania e sabedoria, nos faz compreender por Sua Palavra, já revelada, e pelo Seu Espírito, que em nós está - qual seja a sua vontade, para que a ela nos sujeitemos e a realizemos em nosso viver diário, livrando-nos de nossa insensatez (Ef. 5.17).

Tenho ficado impressionado, abismado até, com a facilidade com que crentes colocam suas palavras na boca de Deus e “manipulam” as ações de Deus a seu favor, quando em suas atitudes e comportamentos há incoerências e contradições expressas claramente na Palavra revelada – A Bíblia Sagrada. 

Deus – O SENHOR – não se contradiz. O que tem dito de verdadeiro, de permanente e de valor e de princípios éticos, espirituais no Velho e no Novo Testamento continua sendo verdadeiro, permanente, ético e espiritual até hoje, por que “A Palavra de Deus permanece para sempre”. Sendo filhos de Deus, somos seus servos também, por isso a nós convém o ajustamento de nossas vidas a seus ensinos, às suas ordens. 

E seus ensinos e suas ordens estão claramente declarados nas Escrituras Sagradas. Lendo-as atentamente, interpretando-as corretamente, submetendo-nos à iluminação do Espírito Santo, conheceremos Deus e a Sua Vontade, sem incorrermos no erro de querer dirigir os pensamentos e os caminhos de Deus. Seja Deus verdadeiro e não uma mentira em nossas vidas.


Convenção Batista Brasileira


Santuários da época do rei Davi são descobertos em Israel



Durante recentes escavações arqueológicas em Khirbet Qeiyafa, uma antiga cidade fortificada localizada na Judeia, a cerca de 30 km ao sudoeste de Jerusalém, perto do vale de Elah, o professor Garfinkel e seus colegas da Universidade Hebraica de Jerusalém encontraram vários objetos de culto, incluindo três grandes salas que serviam de templos e cuja arquitetura corresponde à descrição bíblica de um culto realizado na época do rei Davi.  

É a primeira vez que santuários da época dos primeiros reis bíblicos são descobertos. Esses templos foram erguidos entre 30 e 40 anos antes da construção do Templo de Salomão, em Jerusalém.  A descoberta proporciona a primeira evidência física de um culto no tempo do rei Davi, com implicações significativas para as áreas de história, arqueologia e estudos religiosos, incluindo a Bíblia.

Segundo Garfinkel, "é a primeira vez que os arqueólogos descobriram uma cidade fortificada na Judeia, da época do rei Davi. Mesmo em Jerusalém, nós não temos nenhuma cidade fortificada clara desse período. Deste modo, várias teorias que negam por completo a tradição bíblica sobre o rei Davi, argumentando que ele era uma figura mitológica ou simplesmente líder de uma pequena tribo, caíram por terra?, diz o pesquisador. De acordo com a tradição bíblica, o povo de Israel realizava um culto diferente de todas as outras nações da região, por ser um povo monoteísta.  

"Ao longo dos anos, milhares de fósseis de animais foram encontrados, incluindo gado, ovelhas e cabras, mas não porcos. Agora descobrimos essas três salas de culto, com objetos, mas não foi encontrado nenhuma figura de um ser humano ou animal. Isto sugere que a população de Khirbet Qeiyafa seguia duas proibições da Bíblia: não comer carne de porco e não gravar imagens humanas ou de animais, o que leva à conclusão de que nesses locais era praticado um culto diferente do praticado pelos cananeus ou filisteus", acrescentou.

Os resultados de cinco anos de pesquisa foram publicados no livro "Os passos do rei Davi, no Vale de Elah", editado pelo jornal Yedioth Ahronoth.