segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A "solução final", versão iraniana


Artigo “O futuro do Oriente Médio”, publicado na Folha de São Paulo,
gera repúdio da sociedade civil

De acordo com a Confederação Israelita do Brasil, o texto, assinado por Ali Mohaghegh, diplomata da embaixada iraniana em Brasília, "destilou agressividade contra o Estado de Israel, ignorou fatos históricos e distorceu a realidade do Oriente Médio". O artigo teve reação imediata do jornalista Clóvis Rossi que, em sua coluna na no mesmo jornal, chamou a posição do governo de Teerã como "a versão iraniana da solução final". Nesta mesma linha, os jornalistas Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder destacaram em outreo artigo, também publicado na Folha de São Paulo, que nem o nazismo se atreveu a propor a erradicação de um país.

A "solução final", versão iraniana

Clóvis Rossi

Ali Mohaghegh, primeiro-secretário da Embaixada do Irã no Brasil, usou as páginas da Folha de São Paulo para proclamar a versão iraniana da "solução final" para os judeus. Escreveu: "Sem dúvida, não haverá nenhum lugar na região para os sionistas no futuro". Adolf Hitler orgulhar-se-ia desse seu discípulo tardio. Se fosse apenas a opinião de um funcionário subalterno louco para agradar seus chefes, os aiatolás, já seria uma atitude nefanda. Mas, nos últimos dias, as duas mais altas autoridades iranianas, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, e o líder supremo, Ali Khamenei, fizeram declarações que são bastante similares. A pregação do extermínio dos judeus é tão odiosa, por si só, que torna dispensável analisar o argumento do diplomata iraniano do ponto de vista da legislação internacional. Mesmo assim, não custa lembrar que o "lugar na região" para o Estado de Israel foi determinado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em reunião, de resto, presidida por um brasileiro, Osvaldo Aranha. Não custa também lembrar que, há dois anos, depois de percorrer o Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu recomendando que todos os governantes deveriam visitar o local, para aprender o que pode acontecer "quando o ser humano é dominado pela irracionalidade".

Pois é, Lula, pois é, Dilma, vê-se que governantes e diplomatas de um país amigo continuam a ser dominados pela irracionalidade, dispostos a reeditar o Holocausto, setenta e alguns anos depois de ter se iniciado a versão anterior. Há um efeito colateral nesse delírio odioso: estimula a irracionalidade do outro lado. Israel está inundado pela discussão em torno de atacar ou não o Irã, para evitar que a ditadura teocrática consiga a bomba atômica. "Há uma histeria orquestrada para colocar o país em estado de ansiedade, artificial ou não", disse no fim de semana ao jornal "Haaretz" Ury Saguy, ex-chefe da inteligência militar. Histeria facilitada pelo fato de que o governo anuncia distribuição em massa de máscaras de gás e ainda está testando um sistema de aviso de ataque por SMS. É razoável supor que a orquestração, se é que é só isso, tenha como objetivo, na verdade, funcionar como pressão sobre os Estados Unidos para que se decidam a atacar o Irã sem que Israel se antecipe. Já escrevi neste mesmo espaço que compreendo a angústia de tanta gente com a perspectiva de que uma ditadura teocrática tenha a bomba atômica, mas acrescentei que, mesmo assim, a única "solução final" é negociar, negociar e negociar de novo. Mas, diante da irracionalidade de autoridades iranianas, fica difícil pretender que o outro lado seja racional. Se seu vizinho diz que não há lugar para você na região que habita, você também não pensaria que é melhor, antes, tirar o lugar dele? Pode ser um pensamento horrível, mas seres humanos tornam-se mesmo horríveis quando a irracionalidade se impõe.

Oriente Médio, hoje

Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder

A Folha de São Paulo publicou um artigo assinado pelo primeiro-secretário da embaixada do Irã no Brasil, Ali Mohaghegh, sob o título "O futuro do Oriente Médio", que traz um conteúdo alarmante: de forma explícita, um país soberano exorta a erradicação de outro país soberano. Nem o nazismo se atreveu a tanto. A sequência de erros e omissões contida no referido texto é de uma ridícula desfaçatez. O autor cita a chamada primavera árabe como um movimento contra Israel e os Estados Unidos, quando justamente o que mais chamou a atenção foi o fato de que não houve, no Cairo, em Tripoli ou em Tunis, por ocasião das rebeliões populares, queima de bandeiras americanas ou israelenses, tantas vezes já vistas, sobretudo em Teerã.

Quanto ao ataque cometido por um pequeno grupo de vândalos contra a embaixada de Israel no Cairo, esta foi reprimida pelas próprias autoridades egípcias. O senhor primeiro-secretário da Embaixada da República Islâmica do Irã no Brasil afirma que Israel desrespeita as resoluções das ONU. Pois o desrespeito maior aconteceu quando a Assembleia-Geral aprovou a partilha da antiga Palestina e, no ano seguinte, logo após a proclamação do Estado de Israel, a nova nação foi invadida por seis exércitos hostis. No que toca ao não cumprimento da sempre citada resolução número 242, segundo a qual Israel deveria se retirar dos territórios ocupados, omite-se o texto completo, que diz: "...para que Israel possa viver em paz em fronteiras reconhecidas e livre de ameaças de atos de força". Depois de exaustivas negociações entre israelenses e palestinos, no decorrer de mais de 40 anos, as ditas fronteiras seguras jamais foram reconhecidas. No que toca à renúncia aos atos de força, basta contar o número dos milhares de mísseis disparados contra Israel oriundos da faixa de Gaza e do sul do Líbano. O artigo do diplomata iraniano faz uma revelação surpreendente quando diz que "o despertar islâmico alcançou superioridade estratégica com relação aos sionistas". O que vem a ser superioridade estratégica? Os atentados terroristas? Os foguetes disparados contra populações civis? O contínuo empenho iraniano em dispor de armas de destruição em massa? O autor do texto afirma que Israel atravessa uma instabilidade interna, o que é verdade em função de sua democracia, com governo na maioria e oposição na minoria.

Eis algo desconhecido nos demais países do Oriente Médio, com especial destaque para o regime dos aiatolás. Como diplomata, o senhor Mohaghegh deve conhecer a frase de Ambrose Bierce: "Diplomacia é a arte patriótica de mentir pelo próprio país". Lê-se, ainda, no referido artigo, que os palestinos devem recuperar os seus direitos. Neste ponto, vale uma sucinta lição de história. Durante 500 anos, o território palestino foi ocupado pelo Império Otomano. Depois, de 1920 a 1948, esteve sob mandato britânico. De 1948 a 1967, os palestinos se ornaram súditos do rei da Jordânia -onde, aliás, foram massacrados e enxotados por ocasião do Setembro Negro. Seus proclamados direitos não têm antecedentes. A Palestina jamais foi uma nação autônoma com um respectivo governo, jamais teve capital, instituições independentes ou moeda própria. Tais direitos só afloraram após a ocupação da Cisjordânia por Israel. Por que a ocupação? Porque Egito, Jordânia e Síria perderam uma guerra que iniciaram e tiveram parte de seus territórios invadidos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Alemanha nazista cuja capital, Berlim, ficou longo tempo sob ocupação dos aliados. Enfim, o antissemitismo prega que o judeu não tem lugar na sociedade. O antissionismo prega que Israel não tem lugar no mundo. Ou será que antissemitismo e antissionismo têm a mesma raiz?

Fonte: Jornal Alef

Pesquisadores israelenses: proteína do HIV é a nova arma de combate ao câncer


Um laboratório israelense descobriu que um peptídio (proteína de peso molecular pequeno), codificado pelo vírus HIV, pode proporcionar um novo tratamento para o câncer. O peptídio derivado da proteína 'Vif', do HIV, aumenta a vulnerabilidade das células cancerosas à radioterapia e à quimioterapia. 

Os professores Moshe Kotler e Roni Nowarski, da Hadassah Medical School, da Universidade Hebraica de Jerusalém, investigaram as proteínas celulares que são eficazes no combate ao vírus HIV-1. Uma dessas proteínas é a APOBEC3G (A3G), que é neutralizada pela Vif. Anos atrás, os pesquisadores voltaram sua atenção para as funções fisiológicas da A3G e descobriram que ela está envolvida na reparação de danos ao DNA provocados por radiação: isto é, de interesse significativo para a guerra contra o câncer. 

Enquanto células cancerosas, tais como células de linfoma, não podem ser destruídas a menos que as suas cadeias de DNA sejam quebradas, a ação reparadora da A3G torna esta tarefa difícil. "Depois de danos no DNA, as células podem sobreviver. Na terapia, tenta-se matar as células cancerosas, e o peptídeo derivado da Vif neutraliza a proteína A3G, de modo que a radiação ou quimioterapia pode ser muito eficaz", explica Kotler".

Jornal Alef

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O pastor iraniano Yousef Nadarkhani, preso há 1000 dias, deve se apresentar novamente diante do tribunal do Irã

Dentro de menos de um mês o pastor iraniano Yousef Nadarkhani irá se apresentar novamente diante de um tribunal iraniano. O Irã exigiu que o pastor comparecesse no tribunal no dia 08 de setembro de 2012, às 9h para responder pelas “acusações feitas contra ele”, segundo informou o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ).

O ACLJ acompanha de perto o caso do pastor, e informou também que não está claro na Carta de Intimação, se Nadarkhani estará respondendo pelo crime de apostasia ou se foram apresentadas novas acusações contra ele, que até agora são desconhecidas.

O mais provável, porém, é que o pastor realmente seja acusado por declarar sua fé em Jesus, “crime” que viola a constituição iraniana, de acordo com o ACLJ, que afirma continuar trabalhando no caso do pastor, entrando em contato com autoridades no Irã, com Departamento de Estados e Diplomatas estrangeiros, para pressionar o governo Iraniano a fim de libertá-lo.

- Nosso Tweet para Yousef campanha continua a crescer, atingindo agora mais de 2,8 milhões de contas do Twitter em todo o mundo com informações diárias e atualizações sobre Yousef Pastor – divulga a ACLJ.

Redação Gospel+

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um grito contra a violência: evangelista organiza debate comunitário de prevenção e inclusão social


A participação da comunidade cristã nos debates relativos ao combate da violência foi a inspiração para a organização do evento “Um grito contra a violência”.

O evento ocorre no próximo dia 17/08, na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, com uma concentração no Largo Cohabinal.

De acordo com o evangelista Jair Bala, organizador do evento, “o objetivo geral é minimizar a violência contra jovens, provocando todos os segmentos da sociedade local ao debate nas suas mais diversas formas, levando a ações especificas contra a violência e extermínio da juventude”.

Jair Bala ressalta ainda que é importante oferecer aos jovens meios de inclusão social e que a ausência de ferramentas como essas resulta na violência: “A ausência da família e da escola como instituições responsáveis por estruturar e dar noções de convivência, respeito, educação, cidadania, amor, solidariedade e comprometimento – entre muitos outros – é um fator decisivo para essa situação do jovem na sociedade atual. Não dá para cobrar do jovem o que não lhe foi dado, ou o que não lhe é dado. Tem que haver uma contrapartida. Não se trata de generalizar uma situação, mas de chamar a atenção para um problema que vem aumentando e tomando proporções que parecem estar fugindo do ‘controle social’”, observa o evangelista.

O evento será público e gratuito, e contará com apresentações musicais de DD Junior, do grupo de axé gospel Louvadeira, e da banda 1 Segundo.

Fonte: Notícias Gospel.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


A missionária Adriana Justino, que atua em Guiné-Bissau, está à frente do projeto Vinde Meninos, que consiste em formar líderes evangelistas de crianças. O objetivo é incentivar as pessoas a amarem as crianças, evangelizá-las e discipulá-las segundo a Palavra de Deus.

“Existe um grande número de crianças em Guiné-Bissau sem conhecer o Evangelho. Diante deste quadro, queremos que os crentes tenham ações para ensinar a Palavra às crianças”, explica Adriana. “Estamos investindo na formação de obreiros”, acrescenta.

A missionária conta que 32 obreiros evangelistas de crianças se formaram no curso oferecido pelo projeto. Depois disso, já foram realizadas quatro EBFs e quatro classes de cinco dias com o objetivo de evangelizar crianças e suas famílias nos bairros de Bissau, a capital guineense.

“É lindo ver os alunos praticando o que aprenderam” no curso, diz a missionária.

Em um culto de oração realizado para agradecer a Deus pelo projeto, os novos líderes testemunharam para toda a igreja, e um deles, Daniel, disse que mudou sua atitude à frente das crianças depois do curso. Outra aluna, Domingas, contou que passa muitos problemas em casa, mas que por causa do curso ela se sente firme e com muita vontade de servir a Deus.

PEPE em Guiné-Bissau 
O PEPE (projeto socioeducativo promovido por Missões Mundiais) tem sido desenvolvido no país para que as crianças atendidas pelo projeto tenham um preparo educacional que estimule seu melhor desenvolvimento social e espiritual, além de expressarem o amor de Deus a suas famílias e comunidades.

Em todo o país africano, o PEPE já formou 52 missionários-educadores, e muitos estão sendo desafiados a realizarem atividades evangelísticas nas aldeias onde vivem.

Um dos missionários-educadores, Melo, testemunhou que foi por servir no PEPE que ele conseguiu uma bolsa de estudos de Teologia em um seminário em Gana.

“As crianças têm recebido ensino da Palavra de Deus e uma alimentação que tem feito grande diferença no seu desenvolvimento físico”, finaliza Adriana Justino.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


FELICIDADE ENGANOSA
Lucas 18:18-23

INTRODUÇÃO

Há uma busca incessante pela felicidade. Aconteça o que acontecer é melhor ser feliz do que infeliz. É óbvio. Quem não deseja ser?

Portanto, vale pensar de como a buscamos ou de como tê-la.

TRANSIÇÃO

Rico, religioso e jovem. Três características super importante na vida desse homem. Um potencial enorme para ser aceito entre os seguidores de Jesus. Ela tinha conhecimento de algumas coisas, mas lhe faltou o principal. Alguém aparentemente feliz. Parecia não lhe faltar nada. Ás vezes as pessoas são assim. Refiro-me as que estão lá fora e as que frequentam uma Igreja. “Felicidade total”, e às vezes nos escondemos atrás da religiosidade.

O texto narra uma conversa de alguém com uma dúvida. Aliás, pessoas com dúvidas abordavam Jesus constantemente. O interesse por vezes parecia dúbio, ora uma levada para o mundo material, já outras para o espiritual.

João 3 cita um homem importante procurando Jesus na parte da noite. A dúvida era a mesma. O que fazer para ter a vida eterna? Seu nome Nicodemos. De extrema importância no sinédrio, mas com dúvida. O ser humano é assim: temos muitas dúvidas. Nem sempre encontramos as respostas.

Jesus o conhecia, sabia dos seus sentimentos. Ele toca em seu íntimo, quem sabe hoje Ele não está tocando no seu?

O jovem nos passa uma felicidade externa. Ficam algumas perguntas, mas a principal é em que estava sua FELICIDADE?

A felicidade na religiosidade

- Possivelmente um frequentador de sinagoga;

- Para ser um seguidor de Jesus, e/ou ter a salvação a obediência e/ou busca dela no quesito dos mandamentos é uma consequência na vida daqueles que resolveram seguir a Jesus. Jamais será condição para ter a vida eterna;

A felicidade no conhecimento e entendimento

- Em vez de compreender, apenas entendia. Aqui está o problema de muitos. A busca do conhecer do que pelo praticar.

- o que adianta de tanto conhecimento, se a cada dia mais se distanciam do verdadeiro evangelho?

- Quem se concentra no conhecimento dificilmente vive os valores bíblicos por mais que os conheça

A felicidade no dinheiro

- A razão da falta de renúncia; O dinheiro foi o SEU grande obstáculo; Uma busca incessante pelo ter do que pelo ser.

- Diferente de Pedro e dos discípulos, Vs 28 Pedro lhe disse: Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir-te!


CONCLUSÃO

A felicidade na vida do homem está sem seguir Jesus, seus passos e com isso ter a vida eterna.

Fonte: Pr. Luiz Carlos França

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

15 cristãos são mortos em ataque a igreja na Nigéria, e grupo extremista islâmico exige que presidente cristão se converta ou renuncie ao cargo


Na noite dessa segunda feira um grupo de homens armados invadiu a igreja evangélica “Deeper Life Bible Chuch”, que fica na região central da Nigéria, onde abriram fogo e mataram ao menos 15 pessoas. Esse ataque se soma às dezenas de outros atentados contra cristãos, ocorridos nos últimos meses no país.

O porta-voz do governo do estado de Kogi, Jacob Ed, confirmou à agência France que o ataque resultou em pelo menos 15 mortes. De acordo com o tenente-coronel Gabriel Olorunyomi, chefe da Força de Tarefa Conjunta do Estado de Kogi, entre os mortos estava o pastor da igreja, ele relata também que quatro fiéis morreram depois, em consequência de seus ferimentos.

De acordo com a France Press, o ataque ainda não foi reivindicado. Porém, o grupo islamita Boko Haram reivindicou ataques contra igrejas nas regiões norte e central da Nigéria nos últimos meses, como parte de uma ofensiva que matou centenas de pessoas.

O Boko Haram já afirmou ter como intenção exterminar o cristianismo do país, e na ofensiva motivada por essa intenção já matou centenas de pessoas em dezenas de ataques a igrejas e até mesmo ao prédio da ONU na capital do país, Abuja.

Abubakar Shekau, chefe do grupo radical, apareceu recentemente em um vídeo publicado na internet, no qual classifica o presidente norte-americano Barak Obama de ‘terrorista’, e exige que o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, converta-se ao Islã ou renuncie ao cargo.

O grupo extremista, tem como objetivo declarado a implantação da sharia (lei islâmica) como regra no país. Com sua campanha violenta, que começou em meados de 2009, depois que seu fundador, Mohammed Yusuf, morreu sob custódia da polícia, o grupo já conseguiu cumprir seus objetivos em 12 estados do norte da Nigéria.

Redação Gospel+

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Missionários cristãos comemoram evangelização de tribo de canibais conhecida como “caçadores de cabeça”


A tribo dos Sawis, da ilha de Papua-Nova Guiné e Indonésia, era até 50 anos atrás conhecida como violentos e canibais, hostis a tribos vizinhas e isolado do mundo exterior. Anteriormente conhecidos também como headhunters (caçadores de cabeça), essa etnia teve sua realidade transformada, e tem hoje 85% de seu povo identificado como cristão

O povo de Papua não teve nenhum contato histórico com evangelistas muçulmanos, como aconteceu o resto da Indonésia. Porém, evangelistas cristãos se estabeleceram fortemente entre eles, levando a eles a mensagem do Evangelho.

O trabalho missionário na região começou em 1962, com os missionários Don e Carol Richardson, viajaram para a ilha de Nova Guiné, com seu filho Steve (agora presidente dos Pioneiros-EUA), na esperança de compartilhar o evangelho com o povo Sawi.

Nos 13 anos que viveram entre os Sawi, Don e Carol (que faleceu em 2004), aprenderam a língua Sawi e traduziram para eles o Novo Testamento. Eles plantaram ainda uma igreja e discipularam os líderes Sawi para cuidar do rebanho cada vez maior de crentes.

Em 2012, 50 anos depois da chegada dos Richardsons entre os Sawi, Don e seus três filhos, Steve, Shannon e Paul, voltaram para a Indonésia para uma festa de aniversário organizada pela igreja Sawi e outras quatro tribos vizinhas, que foram evangelizados depois dos povos Sawi.

Don conta que quando chegou pela primeira vez em meio à tribo encontrou um grupo de 200 canibais armados com lanças e adornados com pinturas de guerra, mas que dessa vez foram recebido com alegria pelos, agora, cristãos.

- Três gerações depois, os mesmos que nos receberam em 1962, recebeu-nos de novo, cantando músicas alegres, desta vez na língua nacional e na sua própria língua tribal – afirma o missionário, que afirma que essa foi a experiência mais maravilhosa de sua vida até agora.

- Fiquei impressionado e encorajado pela profundidade gratidão dos povos Sawi. 50 anos depois, pela vinda do evangelho e seu impacto sobre suas vidas – observou Steve, segundo o Charisma News.

Os relatos dos missionários com a tribo de canibais foram contados no livro best-seller, Criança da Paz, de Don Richardson.

Assista um vídeo/relato dos missionários, baseado no livro (em espanhol):