quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Noite de festa - Colação de grau de Aninha


Colação de grau de Aninha

Noite de festa - Colação de grau de Aninha


Colação de grau de Aninha - Direito

Amuletos


Pé de coelho, trevo de quatro folhas, figa e ferradura. O que tem em comum todos esses elementos? São símbolos da cultura pagã que estão presente em nosso dia-a-dia. Todos eles têm uma função, assim como uma origem distinta.

O uso do pé de coelho fazia parte da tradição Celta. Nos rituais de iniciação dos jovens caçadores quem abatesse um coelho ficava com sua pata. Esse gesto de reconhecimento dos instrutores ganhou um simbolismo aparte. O objeto foi considerado portador de bênçãos uma vez que trazia sorte para seu possuidor. Portanto, se esperava que nas próximas caçadas o felizardo portador do pé do coelho tivesse êxito. Tempos depois os afro-americanos acrescentaram mais detalhes a esse simbolismo: a pata do coelho que conferia sorte a seu portador era somente a traseira esquerda.

A figa é outro elemento da crendice popular. Seu uso vem dos tempos da Grécia e Roma antiga. Esse amuleto era usado por mulheres e crianças e tanto servia como proteção como símbolo sexual. Esse amuleto era usado por participantes dos cultos à fertilidade e a fecundidade. Sua imagem lembra um pênis dentro de uma vagina.

O trevo das quatro folhas é considerado um símbolo da sorte pela dificuldade de ser encontrado, além disso, o número quatro é representativo na cultura dos Druidas, os primeiros a sair em busca desses amuletos naturais. O número quatro representava as estações do ano, as fases da Lua, os quatro elementos e os pontos cardeais.

Por fim, temos a ferradura. Esse objeto já tinha uma boa fama na Grécia antiga, que ligava a prata à prosperidade. Essa crença ganha força a partir do século X. A tradição conta que São Dunstan foi visitado pelo Diabo para ferra as patas do seu cavalo, contudo o santo acabou ferrando o capeta, que só se livrou após prometer ao santo que não importunava mais as casas que tivessem ferraduras na porta.

Quando passeamos pelas ruas da nossa cidade, ou mesmo em nosso trabalho é comum visualizarmos pessoas portando esses amuletos sem a menor noção de sua origem e finalidade. Todos eles sem saber levam em seus corpos as marcas do paganismo e da ignorância espiritual.

A semelhança dos amuletos atuais o uso desses pendentes também era comum nos tempos bíblicos. Os povos do oriente acreditavam na influência dos astros, em encantamentos, bruxarias, ou poderes sobrenaturais contidos em lugares que poderiam ser usufruídos ou influenciados, para o bem ou para o mal, para curar ou para matar. Isso disseminava o uso de amuletos entre os povos como objeto de proteção, poder, ou sorte. Tendo inscrições de orações, de encantamentos, ou relevo de figuras, feito de toda sorte de material. Em Is 3.18-20 há menção a vários tipos de jóias e enfeite com esse propósito.

Em Isaías 2:6 temos a seguinte queixa do profeta:

“Mas tu rejeitaste o teu povo, a casa de Jacó; porque estão cheios de adivinhadores do Oriente, e de agoureiros, como os filisteus, e fazem alianças com os filhos dos estrangeiros.”
O povo de Deus em alguns momentos de sua história se deixou influenciar pelo paganismo de seus vizinhos caindo nas cadeias espirituais e provocando a ira de Deus.

“Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura para caçarem as almas! Porventura caçareis as almas do meu povo? e conservareis em vida almas para vosso proveito? Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis aqui eu sou contra as vossas pulseiras mágicas com que vós ali caçais as almas como aves, e as arrancarei de vossos braços; e soltarei as almas, sim as almas que vós caçais como aves. Também rasgarei os vossos véus, e livrarei o meu povo das vossas mãos, e eles não estarão mais em vossas mãos para serem caçados; e sabereis que eu sou e Senhor.” Ezequiel 13:18,20-21

Na presença de Deus o homem goza da mais completa liberdade (Joa 8:36 -     Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.). Portanto, não necessita se cobrir de amuletos, visto que Deus está no controle de sua vida e isso basta. Na medida em que o homem põe sua fé em objetos miraculosos, lugares, pessoas ou forças naturais, ele está desistindo de Deus e como tal despertando a ira do Todo poderoso.

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”  Joa 3:36

Cuidado com o que você usa, pois todo objeto simbólico tem um propósito e uma origem que nem sempre glorifica a Deus, mas a criatura. Paz de Cristo a todos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Debaixo da misericórdia do Senhor


Nesses dias estou acompanhando a história da destemida Vera. Essa jovem mãe foi achada com câncer e desde então tudo mudou em sua vida. A cirurgia, a quimioterapia veio sobre ela como uma verdadeira bomba.
Em meio a toda luta essa jovem não perdeu sua esperança e sede de vida. Quando a visitamos [quando podemos, visto que a quimioterapia destrói toda sua defesa orgânica] somos abençoados com sua palavra de ânimo e resistência.

 Deus tem sido sua única razão de ser. Ela tem se apegado a Ele com tanta força que não tenho duvida: Deus está curando-a da sua enfermidade. No final de janeiro ela concluiu o tratamento quimioterápico [12 aplicações]. As reações são as mais diversas (corpo queimando, pele escurecida pela quimioterapia, queda da sua barreira imunológica, falta de apetite), só Deus! E ele tem sido fiel a essa jovem mãe.

Nessa quarta quando a visitamos ela estava muito alegre. Ela nos informou que o médico tinha dado boas novas e isso nos alegrou profundamente, pois sei que Deus está conduzindo-a num processo de cura.

Irmãos, eu rogo a todos que simpatizem com a Vera e orem ao Deus dos impossíveis pela sua cura. Ela se comprometeu diante do Senhor que uma vez curada [sendo essa a vontade de Deus] ela testemunharia a todos quantos pedissem a razão da sua fé.

Sem duvidar eu a vejo pelos olhos da fé diante da igreja, em seu trabalho e em todos os lugares possíveis testemunhando da misericórdia e graça do Deus de Israel.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Catástrofe natural


Estamos realmente vivendo tempos difíceis. A natureza tem dado prova a todo o momento que as coisas estão mudando e provações maiores serão requeridas dos homens. Fenômenos como estes vivenciados pelos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais se tornarão corriqueiros na opinião dos especialistas. 

Quando essas catástrofes se aliam a incompetência dos governantes as coisas se complicam. A conseqüência desse desatino são perdas de vidas. No caso do Rio elas ultrapassaram 700 mortes. O que fazer?

Hoje pela manhã e tarde assisti na TV Senado uma reunião de urgência para discutir medidas contra as catástrofes naturais. É muito triste ver que a nossa classe dirigente só age quando as coisas se precipitam.

Lendo a Bíblia verifiquei que o mesmo sofrimento que passam nossos irmãos brasileiros é também vivenciado pela própria natureza. No livro de Romanos 8. 19-23, temos a seguinte verdade:

“19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, 21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.”

Foi o pecado humano que trouxe o desequilíbrio sobre todos os elementos naturais. A natureza geme, ou seja, sofre. O seu desequilíbrio é a causa da nossa desgraça. Contudo, a bíblia dar uma promessa: Haverá o momento da redenção. Gloria a Deus por isso!

Enquanto o tempo de Deus não se cumpre cabe aos homens remediar os males naturais, pois as catástrofes tende a se agravar. Hoje mesmo ouvi pela TV que a região da Baixada Fluminense enfrentou um ciclone do tipo F1 com ventos que vão de 117 km/h a 180 km/h. Isso é algo extremamente preocupante.

Não moro no Rio de Janeiro, mas em Natal, RN. O que tenho observado é que nossa região tem uma forte tendência de enfrentar problemas com ventos. É comum a ventania atingir nossa cidade a partir do mês de agosto. Eu particularmente acredito que se a nossa região tiver de passar por alguma catástrofe natural ela estará relacionada com a força dos ventos. E que o grande Deus nos ajude, pois a semelhança do Rio, São Paulo, Minas e Espírito Santo não estamos preparados para enfrentar tal realidade. 

Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro



Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. 

Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far¬kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. 

Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.


A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. 

Como se Jesus já fosse um pop¬star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. 

Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

Fonte: Arqueologia Bíblica.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma triagem arqueológica para restaurar a Babilônia

Os danos causados às ruínas da antiga Babilônia são visíveis de uma pequena colina próxima à Torre de Babel, cuja importância bíblica passa despercebida frente ao que restou dela.
Ao longo do horizonte, há torres de guarda, arames farpados e barreiras cheias de lixo entre as palmeiras; terras invadidas e casas de concreto dessa e de outras vilas; e o enorme palácio que Saddam Hussein construiu na década de 1980, no topo da cidade que Nabucodonosor II governou.
Algo mais também é visível: montes de terra, ocultando tudo o que resta para ser descoberto numa cidade que o profeta Jeremias chamou de "uma taça de ouro nas mãos do Senhor, uma taça que deixou toda a terra embriagada".
Numa de suas muitas visitas às ruínas, Jeff Allen, conservacionista trabalhando com o Fundo de Monumentos Mundiais, disse: "Nada disso foi escavado. Existe um enorme potencial nesse lugar. É possível escavar o plano de ruas da cidade inteira". Isso certamente levará anos para acontecer, dada a realidade do Iraque de hoje.
Mas, pela primeira vez desde a invasão dos EUA em 2003, após anos de descaso e violência, arqueólogos e preservacionistas voltaram a trabalhar na proteção e restauração de partes da Babilônia e outras ruínas antigas da Mesopotâmia.
Há novos locais sendo escavados pela primeira vez, a maioria em segredo, para evitar atrair a atenção de saqueadores _ que continuam sendo um problema por aqui.
O Fundo de Monumentos Mundiais, em conjunto com a Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio do Iraque, delineou um plano de conservação para combater qualquer deterioração adicional das ruínas da Babilônia e reverter alguns dos efeitos do tempo _ e das recriações propagandísticas e arqueologicamente incorretas de Hussein.
Em novembro, o Departamento de Estado anunciou uma nova concessão, de US$2 milhões, para iniciar a preservação das ruínas mais impressionantes. Elas incluem a fundação da Porta de Ishtar, construída no século VI a.C. pelo pai de Nabucodonosor, Nabopolasar, e adornada com baixo-relevos dos deuses babilônicos Marduk e Adad (a famosa porta azul esmaltada, encomendada por Nabucodonosor, foi encontrada no início do século XX e reconstruída no Museu Pergamon, em Berlim).
O objetivo é preparar o local e outras ruínas _ abrangendo de Ur, no sul, a Nimrud, no norte _ para uma eventual inundação de cientistas, acadêmicos e turistas.A esperança das autoridades é que isso possa contribuir com o renascimento econômico do Iraque tanto quanto o petróleo.
O projeto para a Babilônia é, de longe, o maior e mais ambicioso do Iraque, um reflexo da fama dessa cidade antiga e sua ressonância no patrimônio político e cultural do Iraque moderno. "Este é um dos maiores projetos que temos, e é apenas o primeiro", afirmou Qais Hussein Rashid, diretor da Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio, numa entrevista em Bagdá. "Queremos usá-lo como modelo para todos os outros locais". A tarefa é assustadora, contudo, e as ameaças ao local são muitas.
No caso das reconstruções da era de Hussein, algumas são irreversíveis. A invasão americana e a carnificina que a seguiu causaram a interrupção dos trabalhos arqueológicos e preservacionistas, deixando as ruínas à mercê do tempo e de saqueadores. O exército dos EUA transformou a Babilônia numa base militar. Mais tarde, ela foi ocupada por tropas polonesas e, mesmo tendo sido devolvida ao controle da Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio em 2004, as marcas da ocupação militar ainda podem ser vistas no local.
O Fundo de Monumentos Mundiais tem realizado triagens arqueológicas desde o início de seu plano de conservação, em 2009. Eles criaram escâneres computadorizados para gerar registros precisos dos danos às ruínas e identificaram as piores ameaças, começando pela erosão causada pelos lençóis subterrâneos de água salgada.
"O que precisamos fazer é criar um ambiente estável", disse Allen em novembro. "Hoje, o local está a caminho da destruição completa".
A ação da água subterrânea sobre os tijolos de terra, agravada por uma passarela moderna de concreto e pelas escavações do arqueólogo alemão Robert Koldewey, há mais de um século, já destruiu alguns dos baixo-relevos de 2.500 anos da base da Porta de Ishtar.
"Eles cuidaram da Porta de Ishtar somente no interior, devido às visitas de líderes e autoridades", disse Mahmoud Bendakir, arquiteto que trabalha com o fundo, referindo-se aos responsáveis pelo local durante a era Hussein. "A parte de fora era um desastre".
O financiamento dos Estados Unidos pagará pela canalização da água para longe da fundação da porta, que avança diversos metros por baixo da área ao redor. Reparos similares estão planejados para dois templos da Babilônia, Ninmakh e Nabu-sha-Khare, os conjuntos mais completos de ruínas _ embora também tenham sofrido com a erosão e as restaurações nocivas com tijolos modernos. "É difícil dizer o que atrapalha mais", disse Allen, "mas a soma dos dois é quase tóxica para a preservação de monumentos".
A equipe americana de reconstrução reformou um museu moderno no local, além de um modelo da Porta de Ishtar que, durante décadas, serviu como entrada para visitantes. Dentro do museu, está uma das relíquias mais valiosas do sítio: um baixo-relevo esmaltado de um leão, um dos 120 que se alinhavam na entrada da cidade. O museu, com três galerias, está programado para inaugurar em janeiro, recebendo seus primeiros visitantes desde 2003.
Com um novo sistema de segurança instalado, já se pensa em trazer de volta artefatos babilônicos do Museu Nacional, em Bagdá. O destino da Babilônia já está sendo discutido entre líderes iraquianos, com responsáveis por antiguidades confrontando autoridades locais sobre quando abrir para visitantes, e como explorar o local para um turismo que, basicamente, permanece mais um objetivo do que uma realidade. Há discussões até mesmo sobre o valor da entrada, se ele deveria ir à comissão de antiguidades ou ao governo local.
Mais uma terrível ameaça ao local é o desenvolvimento urbano que ocorreu no interior dos muros da cidade antiga, somando quase oito quilômetros quadrados. O projeto do fundo traçou os velhos muros num mapa, causando agitação entre os iraquianos que atualmente vivem na região.
Eles temem que a preservação das ruínas da Babilônia os expulse de suas casas e terras, como Hussein expulsou os moradores de uma vila local para construir seu palácio. "Eles tiraram aquelas pessoas de suas propriedades", disse Minshed al-Mamuri, que administra uma organização cívica local para viúvas e órfãos. "Isso é algo psicológico para eles".
Allen, que supervisiona o trabalho do fundo, afirmou que a preservação da Babilônia precisaria da colaboração entre eleitorados concorrentes, algo extremamente raro em meio à instabilidade política do Iraque. "Não estamos olhando apenas para a arqueologia", disse ele, sobre o projeto. "Estamos vendo as oportunidades e a viabilidade para a população local. Eles precisam ver algo ser feito com este local. É possível fazer isso e ao mesmo tempo preservar a integridade do sítio arqueológico".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ban "deplora" demolição de hotel em Jerusalém por Israel

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "deplora" a demolição do hotel Shepherd, em Jerusalém Oriental, e considera que ela só serviu para agravar as tensões entre Israel e os palestinos, disse um porta-voz nesta segunda-feira.
O hotel foi demolido por Israel como parte das obras de um assentamento judaico anunciado em 2009. O governo israelense declarou o local como "propriedade abandonada". Jerusalém Oriental, onde ficava o hotel, foi anexada por Israel, mas é reivindicada pelos palestinos como capital de seu eventual Estado.

"O secretário-geral deplora a destruição, ontem, do hotel Shepherd, na Jerusalém Oriental ocupada, para dar lugar a novas unidades de um assentamento no coração de um bairro palestino, o que só serve para agravar as tensões", disse o porta-voz Martin Nesirky.

"É profundamente lamentável que a crescente preocupação internacional com a expansão unilateral dos assentamentos israelenses não esteja sendo levada em conta," disse ele. "Tais ações prejudicam seriamente a possibilidade de uma solução negociada para o conflito israelo-palestino."

Ele acrescentou que Ban reiterou seus apelos para que o governo de Israel paralise toda a atividade colonizadora em território palestino.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu o projeto na segunda-feira, dizendo que os judeus têm o direito de viverem em qualquer lugar de Jerusalém - cidade que Israel considera ser sua "capital una e indivisível".

(Reportagem de Louis Charbonneau)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ajuda ao Rio de Janeiro

Aos Irmãos em Cristo da:
Junta de Missões Nacionais – Pr. Fernando Brandão, Diretor Executivo 
E/OU  Convenção Batista Fluminense - Pr.  Wanderley Marins, Presidente
       
Amados Irmãos, Saudações Cristãs.

A 1ª Igreja Batista de Natal, sua ONG – Oficina de Sonhos – e a ADBRN (Associação dos Diáconos Batistas do Rio Grande do Norte), lamentam a tragédia causada pelas enchentes na Região Serrana no Estado do Rio de Janeiro e as pessoas que neste momento sofrem com a perda de vidas e bens.
Pedimos a Deus que leve conforto aos familiares e amigos das vítimas, e em especial aos nossos irmãos na fé também atingidos. Que nosso bondoso Deus também esteja abençoado o trabalho das equipes envolvidas (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Médicos, Policiais, Voluntários, Igrejas, etc.)
Vossos irmãos aqui da PIB Natal e do Estado do Rio Grande do Norte oram pelos irmãos do Rio de Janeiro e pelas pessoas afetadas por este lamentável acontecimento.
Para ajudar no tratamento às vítimas, seguem nesta caixa alguns itens daquilo que foi solicitado por e-mail. Estes donativos são o resultado da mobilização feita pela PIBNatal e por sua ONG (Oficina de Sonhos), bem como pela Associação dos Diáconos Batistas do nosso Estado.
Estamos confiantes que os irmãos farão chegar às mãos das pessoas certas estes donativos que são fruto do amor do nosso povo.
  Com lamentos e  sentimentos pelas perdas, mas confiantes na força do amor que une em Cristo Jesus.
_________________________     __________________________________________
                               PIB Natal e Oficina de Sonhos                    ADBRN – Associação dos Diáconos Batistas do RN
                          Pr.  Edison Vicente do Nascimento                                 Dc. Samuel Silva Pequeno
                                          Presidente                                                                 Presidente



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ADBRN – Associação dos Diáconos Batistas do RN
Dc. Carlos Ivan Roberto
Diretor Executivo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Haiti: luta contra a miséria e o vodu

O Haiti lança seus gritos de socorro.Na visão do missionário da terra Pr. Jonathan Joseph, seu país é “o lugar onde o diabo tira férias”,pois está sendo destruído pela prática do vodu e pelo subdesenvolvimento. E, segundo ele, a explicação para esta realidade é histórica, pois no lugar do sangue de Cristo, o Haiti obteve a sua independência da França por meio de uma cerimônia onde todos os participantes beberam o sangue de um porco. Desde então, todo governante renova esse pacto com o diabo,mantendo o Haiti como o país mais pobre da América. Cerca de 80 % de tudo o que é consumido pelos poucos mais de10 milhões de haitianos é importado e apenas 20% da população é alfabetizada.

Missões Mundiais iniciou a obra de evangelização no Haiti com o objetivo de reverter os números que indicam que hoje 30% da população é evangélica e 70%praticam o vodu ou o catolicismo. O quadro é ainda mais preocupante se forem considerados os números da Associação das Igrejas Batistas do Haiti que indicam que o percentual de evangélicos está em, no máximo, 10%. Para o Pr. Jonathan, um grande problema é a fraqueza psicológica e mental dos haitianos causada pela opressão que o vodu exerce no inconsciente coletivo. Assim, surgiu um povo de consciência passiva, sujeito a todo o tipo de exploração. Porém, o Haiti está nos planos de Deus. “Jesus verteu seu sangue pela humanidade inteira. Por Cristo, venha para o Haiti, em direção a esse povo que, infelizmente, ainda ama o vodu no lugar de Deus”, convoca o missionário.

Um novo pacto espiritual pelo sangue de Cristo é indispensável para a libertação do Haiti. Missões Mundiais da CBB e a Associação das Igrejas Batistas do Haiti para a Missão Integral estão envolvidas em “defender um novo Haiti” e trabalham pela unidade de seus líderes, pela conscientização,formação e ação para a transformação do país. A obra missionária no país necessita desde profissionais das áreas de saúde e educação até pastores que lecionem nos seminários. Profissionais de educação física dispostos a desenvolver projetos evangelísticos através do esporte também são bem-vindos ao Haiti. Porém,o mais importante, lembra o Pr. Jonathan,é que partam para o Haiti os verdadeiros servos de Cristo – independentemente da função.

Fonte: Jornal de Missões [Junta de Missões Mundiais]