quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Catástrofe natural


Estamos realmente vivendo tempos difíceis. A natureza tem dado prova a todo o momento que as coisas estão mudando e provações maiores serão requeridas dos homens. Fenômenos como estes vivenciados pelos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais se tornarão corriqueiros na opinião dos especialistas. 

Quando essas catástrofes se aliam a incompetência dos governantes as coisas se complicam. A conseqüência desse desatino são perdas de vidas. No caso do Rio elas ultrapassaram 700 mortes. O que fazer?

Hoje pela manhã e tarde assisti na TV Senado uma reunião de urgência para discutir medidas contra as catástrofes naturais. É muito triste ver que a nossa classe dirigente só age quando as coisas se precipitam.

Lendo a Bíblia verifiquei que o mesmo sofrimento que passam nossos irmãos brasileiros é também vivenciado pela própria natureza. No livro de Romanos 8. 19-23, temos a seguinte verdade:

“19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, 21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.”

Foi o pecado humano que trouxe o desequilíbrio sobre todos os elementos naturais. A natureza geme, ou seja, sofre. O seu desequilíbrio é a causa da nossa desgraça. Contudo, a bíblia dar uma promessa: Haverá o momento da redenção. Gloria a Deus por isso!

Enquanto o tempo de Deus não se cumpre cabe aos homens remediar os males naturais, pois as catástrofes tende a se agravar. Hoje mesmo ouvi pela TV que a região da Baixada Fluminense enfrentou um ciclone do tipo F1 com ventos que vão de 117 km/h a 180 km/h. Isso é algo extremamente preocupante.

Não moro no Rio de Janeiro, mas em Natal, RN. O que tenho observado é que nossa região tem uma forte tendência de enfrentar problemas com ventos. É comum a ventania atingir nossa cidade a partir do mês de agosto. Eu particularmente acredito que se a nossa região tiver de passar por alguma catástrofe natural ela estará relacionada com a força dos ventos. E que o grande Deus nos ajude, pois a semelhança do Rio, São Paulo, Minas e Espírito Santo não estamos preparados para enfrentar tal realidade. 

Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro



Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. 

Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far¬kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. 

Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.


A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. 

Como se Jesus já fosse um pop¬star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. 

Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

Fonte: Arqueologia Bíblica.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma triagem arqueológica para restaurar a Babilônia

Os danos causados às ruínas da antiga Babilônia são visíveis de uma pequena colina próxima à Torre de Babel, cuja importância bíblica passa despercebida frente ao que restou dela.
Ao longo do horizonte, há torres de guarda, arames farpados e barreiras cheias de lixo entre as palmeiras; terras invadidas e casas de concreto dessa e de outras vilas; e o enorme palácio que Saddam Hussein construiu na década de 1980, no topo da cidade que Nabucodonosor II governou.
Algo mais também é visível: montes de terra, ocultando tudo o que resta para ser descoberto numa cidade que o profeta Jeremias chamou de "uma taça de ouro nas mãos do Senhor, uma taça que deixou toda a terra embriagada".
Numa de suas muitas visitas às ruínas, Jeff Allen, conservacionista trabalhando com o Fundo de Monumentos Mundiais, disse: "Nada disso foi escavado. Existe um enorme potencial nesse lugar. É possível escavar o plano de ruas da cidade inteira". Isso certamente levará anos para acontecer, dada a realidade do Iraque de hoje.
Mas, pela primeira vez desde a invasão dos EUA em 2003, após anos de descaso e violência, arqueólogos e preservacionistas voltaram a trabalhar na proteção e restauração de partes da Babilônia e outras ruínas antigas da Mesopotâmia.
Há novos locais sendo escavados pela primeira vez, a maioria em segredo, para evitar atrair a atenção de saqueadores _ que continuam sendo um problema por aqui.
O Fundo de Monumentos Mundiais, em conjunto com a Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio do Iraque, delineou um plano de conservação para combater qualquer deterioração adicional das ruínas da Babilônia e reverter alguns dos efeitos do tempo _ e das recriações propagandísticas e arqueologicamente incorretas de Hussein.
Em novembro, o Departamento de Estado anunciou uma nova concessão, de US$2 milhões, para iniciar a preservação das ruínas mais impressionantes. Elas incluem a fundação da Porta de Ishtar, construída no século VI a.C. pelo pai de Nabucodonosor, Nabopolasar, e adornada com baixo-relevos dos deuses babilônicos Marduk e Adad (a famosa porta azul esmaltada, encomendada por Nabucodonosor, foi encontrada no início do século XX e reconstruída no Museu Pergamon, em Berlim).
O objetivo é preparar o local e outras ruínas _ abrangendo de Ur, no sul, a Nimrud, no norte _ para uma eventual inundação de cientistas, acadêmicos e turistas.A esperança das autoridades é que isso possa contribuir com o renascimento econômico do Iraque tanto quanto o petróleo.
O projeto para a Babilônia é, de longe, o maior e mais ambicioso do Iraque, um reflexo da fama dessa cidade antiga e sua ressonância no patrimônio político e cultural do Iraque moderno. "Este é um dos maiores projetos que temos, e é apenas o primeiro", afirmou Qais Hussein Rashid, diretor da Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio, numa entrevista em Bagdá. "Queremos usá-lo como modelo para todos os outros locais". A tarefa é assustadora, contudo, e as ameaças ao local são muitas.
No caso das reconstruções da era de Hussein, algumas são irreversíveis. A invasão americana e a carnificina que a seguiu causaram a interrupção dos trabalhos arqueológicos e preservacionistas, deixando as ruínas à mercê do tempo e de saqueadores. O exército dos EUA transformou a Babilônia numa base militar. Mais tarde, ela foi ocupada por tropas polonesas e, mesmo tendo sido devolvida ao controle da Comissão Estadual de Antiguidades e Patrimônio em 2004, as marcas da ocupação militar ainda podem ser vistas no local.
O Fundo de Monumentos Mundiais tem realizado triagens arqueológicas desde o início de seu plano de conservação, em 2009. Eles criaram escâneres computadorizados para gerar registros precisos dos danos às ruínas e identificaram as piores ameaças, começando pela erosão causada pelos lençóis subterrâneos de água salgada.
"O que precisamos fazer é criar um ambiente estável", disse Allen em novembro. "Hoje, o local está a caminho da destruição completa".
A ação da água subterrânea sobre os tijolos de terra, agravada por uma passarela moderna de concreto e pelas escavações do arqueólogo alemão Robert Koldewey, há mais de um século, já destruiu alguns dos baixo-relevos de 2.500 anos da base da Porta de Ishtar.
"Eles cuidaram da Porta de Ishtar somente no interior, devido às visitas de líderes e autoridades", disse Mahmoud Bendakir, arquiteto que trabalha com o fundo, referindo-se aos responsáveis pelo local durante a era Hussein. "A parte de fora era um desastre".
O financiamento dos Estados Unidos pagará pela canalização da água para longe da fundação da porta, que avança diversos metros por baixo da área ao redor. Reparos similares estão planejados para dois templos da Babilônia, Ninmakh e Nabu-sha-Khare, os conjuntos mais completos de ruínas _ embora também tenham sofrido com a erosão e as restaurações nocivas com tijolos modernos. "É difícil dizer o que atrapalha mais", disse Allen, "mas a soma dos dois é quase tóxica para a preservação de monumentos".
A equipe americana de reconstrução reformou um museu moderno no local, além de um modelo da Porta de Ishtar que, durante décadas, serviu como entrada para visitantes. Dentro do museu, está uma das relíquias mais valiosas do sítio: um baixo-relevo esmaltado de um leão, um dos 120 que se alinhavam na entrada da cidade. O museu, com três galerias, está programado para inaugurar em janeiro, recebendo seus primeiros visitantes desde 2003.
Com um novo sistema de segurança instalado, já se pensa em trazer de volta artefatos babilônicos do Museu Nacional, em Bagdá. O destino da Babilônia já está sendo discutido entre líderes iraquianos, com responsáveis por antiguidades confrontando autoridades locais sobre quando abrir para visitantes, e como explorar o local para um turismo que, basicamente, permanece mais um objetivo do que uma realidade. Há discussões até mesmo sobre o valor da entrada, se ele deveria ir à comissão de antiguidades ou ao governo local.
Mais uma terrível ameaça ao local é o desenvolvimento urbano que ocorreu no interior dos muros da cidade antiga, somando quase oito quilômetros quadrados. O projeto do fundo traçou os velhos muros num mapa, causando agitação entre os iraquianos que atualmente vivem na região.
Eles temem que a preservação das ruínas da Babilônia os expulse de suas casas e terras, como Hussein expulsou os moradores de uma vila local para construir seu palácio. "Eles tiraram aquelas pessoas de suas propriedades", disse Minshed al-Mamuri, que administra uma organização cívica local para viúvas e órfãos. "Isso é algo psicológico para eles".
Allen, que supervisiona o trabalho do fundo, afirmou que a preservação da Babilônia precisaria da colaboração entre eleitorados concorrentes, algo extremamente raro em meio à instabilidade política do Iraque. "Não estamos olhando apenas para a arqueologia", disse ele, sobre o projeto. "Estamos vendo as oportunidades e a viabilidade para a população local. Eles precisam ver algo ser feito com este local. É possível fazer isso e ao mesmo tempo preservar a integridade do sítio arqueológico".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ban "deplora" demolição de hotel em Jerusalém por Israel

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "deplora" a demolição do hotel Shepherd, em Jerusalém Oriental, e considera que ela só serviu para agravar as tensões entre Israel e os palestinos, disse um porta-voz nesta segunda-feira.
O hotel foi demolido por Israel como parte das obras de um assentamento judaico anunciado em 2009. O governo israelense declarou o local como "propriedade abandonada". Jerusalém Oriental, onde ficava o hotel, foi anexada por Israel, mas é reivindicada pelos palestinos como capital de seu eventual Estado.

"O secretário-geral deplora a destruição, ontem, do hotel Shepherd, na Jerusalém Oriental ocupada, para dar lugar a novas unidades de um assentamento no coração de um bairro palestino, o que só serve para agravar as tensões", disse o porta-voz Martin Nesirky.

"É profundamente lamentável que a crescente preocupação internacional com a expansão unilateral dos assentamentos israelenses não esteja sendo levada em conta," disse ele. "Tais ações prejudicam seriamente a possibilidade de uma solução negociada para o conflito israelo-palestino."

Ele acrescentou que Ban reiterou seus apelos para que o governo de Israel paralise toda a atividade colonizadora em território palestino.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu o projeto na segunda-feira, dizendo que os judeus têm o direito de viverem em qualquer lugar de Jerusalém - cidade que Israel considera ser sua "capital una e indivisível".

(Reportagem de Louis Charbonneau)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ajuda ao Rio de Janeiro

Aos Irmãos em Cristo da:
Junta de Missões Nacionais – Pr. Fernando Brandão, Diretor Executivo 
E/OU  Convenção Batista Fluminense - Pr.  Wanderley Marins, Presidente
       
Amados Irmãos, Saudações Cristãs.

A 1ª Igreja Batista de Natal, sua ONG – Oficina de Sonhos – e a ADBRN (Associação dos Diáconos Batistas do Rio Grande do Norte), lamentam a tragédia causada pelas enchentes na Região Serrana no Estado do Rio de Janeiro e as pessoas que neste momento sofrem com a perda de vidas e bens.
Pedimos a Deus que leve conforto aos familiares e amigos das vítimas, e em especial aos nossos irmãos na fé também atingidos. Que nosso bondoso Deus também esteja abençoado o trabalho das equipes envolvidas (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Médicos, Policiais, Voluntários, Igrejas, etc.)
Vossos irmãos aqui da PIB Natal e do Estado do Rio Grande do Norte oram pelos irmãos do Rio de Janeiro e pelas pessoas afetadas por este lamentável acontecimento.
Para ajudar no tratamento às vítimas, seguem nesta caixa alguns itens daquilo que foi solicitado por e-mail. Estes donativos são o resultado da mobilização feita pela PIBNatal e por sua ONG (Oficina de Sonhos), bem como pela Associação dos Diáconos Batistas do nosso Estado.
Estamos confiantes que os irmãos farão chegar às mãos das pessoas certas estes donativos que são fruto do amor do nosso povo.
  Com lamentos e  sentimentos pelas perdas, mas confiantes na força do amor que une em Cristo Jesus.
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                               PIB Natal e Oficina de Sonhos                    ADBRN – Associação dos Diáconos Batistas do RN
                          Pr.  Edison Vicente do Nascimento                                 Dc. Samuel Silva Pequeno
                                          Presidente                                                                 Presidente



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ADBRN – Associação dos Diáconos Batistas do RN
Dc. Carlos Ivan Roberto
Diretor Executivo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Haiti: luta contra a miséria e o vodu

O Haiti lança seus gritos de socorro.Na visão do missionário da terra Pr. Jonathan Joseph, seu país é “o lugar onde o diabo tira férias”,pois está sendo destruído pela prática do vodu e pelo subdesenvolvimento. E, segundo ele, a explicação para esta realidade é histórica, pois no lugar do sangue de Cristo, o Haiti obteve a sua independência da França por meio de uma cerimônia onde todos os participantes beberam o sangue de um porco. Desde então, todo governante renova esse pacto com o diabo,mantendo o Haiti como o país mais pobre da América. Cerca de 80 % de tudo o que é consumido pelos poucos mais de10 milhões de haitianos é importado e apenas 20% da população é alfabetizada.

Missões Mundiais iniciou a obra de evangelização no Haiti com o objetivo de reverter os números que indicam que hoje 30% da população é evangélica e 70%praticam o vodu ou o catolicismo. O quadro é ainda mais preocupante se forem considerados os números da Associação das Igrejas Batistas do Haiti que indicam que o percentual de evangélicos está em, no máximo, 10%. Para o Pr. Jonathan, um grande problema é a fraqueza psicológica e mental dos haitianos causada pela opressão que o vodu exerce no inconsciente coletivo. Assim, surgiu um povo de consciência passiva, sujeito a todo o tipo de exploração. Porém, o Haiti está nos planos de Deus. “Jesus verteu seu sangue pela humanidade inteira. Por Cristo, venha para o Haiti, em direção a esse povo que, infelizmente, ainda ama o vodu no lugar de Deus”, convoca o missionário.

Um novo pacto espiritual pelo sangue de Cristo é indispensável para a libertação do Haiti. Missões Mundiais da CBB e a Associação das Igrejas Batistas do Haiti para a Missão Integral estão envolvidas em “defender um novo Haiti” e trabalham pela unidade de seus líderes, pela conscientização,formação e ação para a transformação do país. A obra missionária no país necessita desde profissionais das áreas de saúde e educação até pastores que lecionem nos seminários. Profissionais de educação física dispostos a desenvolver projetos evangelísticos através do esporte também são bem-vindos ao Haiti. Porém,o mais importante, lembra o Pr. Jonathan,é que partam para o Haiti os verdadeiros servos de Cristo – independentemente da função.

Fonte: Jornal de Missões [Junta de Missões Mundiais]

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Agur

“1PALAVRAS de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: 
2 Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. 3 Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. 
4 Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” 


Provérbios 30.1-4


Esse texto tem forte semelhança com João 3.13, quando Jesus explica a Nicodemos o que é o novo nascimento. Como Nicodemos demonstra dificuldade para entender um conceito tão simples [João 3.9] Jesus ironiza: “...és mestre em Israel [e não era coisa pouca] e não compreendes estas coisas?” e sentencia: “Se, tratando de cousas  terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem [que está no céu].”


Agur declara-se ignorante acerca das verdades espirituais profundas. Podemos observar em sua argumentação a necessidade de ir além de uma resposta comum. Mas, perscrutar os mistérios de Deus.  Nesse sentido se aproxima do que Cristo falara a Nicodemos “Se, tratando de cousas terrenas, não me credes [entende], como crereis, se vos falar das celestiais?


A sabedoria de Deus é infinita e impossível de ser compreendida pelos homens em sua inteireza. Todo vasto conhecimento da ciência moderna ainda não consegue explicar processos simples referentes à vida ou coisas que o valha. Como entender Deus em sua Escelsa grandeza?


A Agur não se havia revelado o nome do Filho de Deus que haveria de descer a terra para libertar os homens do pecado, mas acreditava. Nesse sentido foi sábio. Pois conseguia pelos olhos da fé enxergar o livramento que Deus preparara para toda a humanidade.


Hoje passados 2000 anos da vinda de Cristo a terra, muitos ainda não acreditam na sua palavra ou até mesmo que tenha existido. Contudo, nem por isso Deus deixará de ser Deus, nem seu plano de salvar a humanidade sofrerá modificações. Jesus Cristo o Filho do Deus vivo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Acredite nisso, assim como Agur nos tempos anteriores ao nascimento de Cristo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Batistas do RN organizam 91ª igreja

Mais uma igreja foi organizada no rio Grande do Norte: a Igreja Batista do Comum, no ultimo dia 16 de outubro, em Parnamirim. Essa é a 91ª igreja filiada a Convenção Batista do Norte-Rio-grandense e foi organizada com 30 membros.

O concílio de organização foi composto pelos pastores: Marcio Luis Fagunes [presidente], Antônio Martins da Silva [secretário] e Antônio Targino [examinador]. Ainda estiveram presentes os pastores Eude Cabral figueiredo [Diretor Executivo da CBNR] e José Ribamar Miranda da 1ª Igreja Batista de Macaiba. A diretoria da Igreja foi composta ficando como presidente o pastor Juvenil Guedes.

Fonte: O Batista Potiguar - nº 29 - julho, agosto e sentembro/10

Salmos 1

Esse final de semana na EBD [Escola Bíblica Dominical] eu aprendi um pouco a cerca do livro de salmos e especialmente o salmo primeiro. Descobrir que os salmos estão divididos em cinco livros que são:

·         Salmos 01-41.
·         Salmos 42-72.
·         Salmos 73-89.
·         Salmos 90-106.
·         Salmos 107-150.

Essa divisão segue o padrão do Pentateuco. O número de salmos [150] segue de perto o número de seções em que o Pentateuco é dividido para a leitura na sinagoga [153]. Essa era uma pratica recorrente das leituras bíblicas nas sinagogas do pós-exílio. Observei também que todos os cincos livros terminam com uma doxologia no final da coleção [41.13; 72.18s ; 89.52; 106.48; 150. O objetivo da doxologia e glorificar a Deus pelo que foi revelado acerca de Deus em cada livro da Torá.

Outro dado interessante diz respeito aos autores de salmos. Dentre seus vários escritores temos: o rei Davi [3-9; 11-32; 34-41; 51-65; 68-70; 86; 103; 108-110; 124; 131; 133; 138-145], o rei Salomão [72; 127], Asafe [50; 73-83], os filhos de Corá [42; 44-49; 84-85; 87-88], Etã [89], Moisés [90] além de 49 salmos anônimos.

 O salmo 1

O Salmo 1 é uma introdução a coleção dos cincos livros que compõe o conjunto dos salmos. Ele é um louvor a Lei do Senhor.

Quando li os primeiros versos fiquei inicialmente curioso com a palavra bem aventurado. Descobrir com a ajuda da minha bíblia de estudo [Almeida] que esse termo aparece inúmeras vezes tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento [bem aventurado – Pv 14.21; 16.20; 20.7; 28.14; 29.18; Salmos 2.12; 32.1-2; 34.8; 41.1; ... Evangelhos Mt 5.3-12. Ap 1.3] e que o sentido de felicidade contido no salmo é bem diferente do nosso conceito moderno.

Feliz

Etimologia

lat. félix,ícis 'feliz, venturoso, rico, opulento, próspero, fecundo'; cp. felice; ver feliz-; f.hist. sXIII filiz, sXIV feliz

Como vemos a felicidade está associada as condições materiais. No entanto a idéia presente no salmo é de um estado de felicidade pelo que as pessoas são [pobres Lc 6.20] ou pelo que fazem [pacificadores 
 Mt 5.9].

Nesse salmo podemos verificar a gradação que o salmista confere ao nosso afastamento da Lei de Deus.

ANDAR – Pecado casual.
DETER-SE – Pecado sistemático.
SETAR-SE – Quando o indivíduo inicia outros na prática do pecado.

Todas as categorias acima significam Perigo para o crente. Não podemos ter uma vida espiritual que agrade a Deus vivendo na prática do pecado.

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia”. Joa 15:19
“E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça”. Rom 8:10

Ao tentar traçar o perfil do homem de Deus e do ímpio, o salmista lança mãos de duas imagens:

·         Árvores plantadas junto a leitos de águas.

Árvores nessas condições ambientais apresentam algumas características:

a.       Elas crescem.
b.      São belas.
c.       Estão sempre verdes.
d.      Frutificam, florescem, prosperam. Pois suas raízes encontram nutrientes para sua sustentação.

·         Moinha

a.       Era um arbusto comum nas regiões desérticas.
b.      É comparável a palha ou sarça.
c.       Por não ter sustentação ou vida é arrastada por todos os lados pelo vento.

Que princípio está por traz desse ensino? Certamente o principio de uma vida de correção e dignidade. Irmãos que não se envolvem em fraudes, engano e corrupção. Esses são chamados de prospero. Essa prosperidade não depende de riquezas, mas da plenitude de Deus em nossos corações.

Finalizando o salmo temos a conseqüência para aqueles que andam conforme a Lei do Senhor ou no caminho dos ímpios.

·         Lei de Deus – Benção e paz.
·         Caminho dos Ímpios – Tristeza e dor.

Deus é fiel e justo

sábado, 8 de janeiro de 2011

Tumores pré-históricos colocam em debate o peso da vida moderna no câncer

Quando escavaram uma colina de sepultamento na região russa de Tuva, há aproximadamente dez anos, os arqueólogos literalmente encontraram ouro. Encurvados no chão de uma sala interna havia dois esqueletos, um homem e uma mulher, cercados por indumentárias reais de 27 séculos atrás: toucas e mantos adornados com imagens de ouro de cavalos, panteras e outros animais sagrados.
Mas para os paleopatologistas - estudiosos das doenças antigas -, o tesouro mais rico era a abundância de tumores em praticamente todos os ossos do corpo masculino. O diagnóstico: o caso de câncer na próstata mais antigo de que se tem notícia.
A próstata em si já havia se desintegrado há muito tempo. Porém, células malignas da glândula haviam migrado seguindo um padrão familiar, deixando cicatrizes identificáveis. Proteínas extraídas do osso testaram positivo para PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico).
Frequentemente considerado uma doença moderna, o câncer sempre esteve conosco. Onde os cientistas discordam é sobre o quanto ele foi amplificado pelos doces e amargos frutos da civilização. Ao longo das décadas, arqueólogos descobriram cerca de 200 casos possíveis de câncer datando de tempos pré-históricos. No entanto, considerando-se as dificuldades de extrair estatísticas de ossos antigos, isso significa pouco ou muito?
Um recente relatório de dois egiptólogos, publicado na revista "Nature Reviews: Cancer", revisou a literatura, concluindo que existe uma "arrebatadora raridade de perversidades" em antigos restos mortais humanos.
"A raridade do câncer na antiguidade sugere que tais fatores se limitam a sociedades que são afetadas por questões da vida moderna, como o uso do tabaco e a poluição industrial", escreveram os autores, A. Rosalie David, da Universidade de Manchester, e Michael R. Zimmerman, da Universidade Villanova. Também entram na lista obesidade, hábitos alimentares, práticas sexuais e reprodutivas, e outros fatores frequentemente alterados pela civilização.
Na internet, relatos da mídia fizeram a questão soar inequívoca: "O câncer é uma doença criada pelo homem"; "A cura para o câncer: viver como em nos velhos tempos". Mesmo assim, muitos especialistas médicos e arqueólogos não ficaram tão impressionados.
Expectativa de vida
"Não existem razões para achar que o câncer é uma doença nova", disse Robert A. Weinberg, um pesquisador de câncer do Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica, em Cambridge, Massachusetts, e autor do livro didático "A Biologia do Câncer". "Em tempos passados, a doença era menos comum porque as pessoas acabavam morrendo cedo, por outros motivos".
Outra consideração, segundo ele, é a revolução na tecnologia médica: "Hoje, nós diagnosticamos muitos cânceres - de mama e de próstata - que, em épocas passadas, teriam passado despercebidos e sido levados ao túmulo quando a pessoa morresse de outras causas, não relacionadas".
Mesmo com tudo isso sendo contabilizado, existe um problema fundamental em estimar a ocorrência de câncer na antiguidade. Duzentos casos podem não parecer muito. Mas a escassez de evidências não é uma prova de escassez. Tumores podem permanecer ocultos dentro dos ossos, e aqueles que fazem seu caminho para fora podem fazer com que o osso se desintegre e desapareça. Mesmo com todos os esforços dos arqueólogos, somente uma fração da pilha de ossos humanos foi coletada, sendo impossível saber o que permanece escondido por baixo.
Anne L. Grauer, presidente da Associação de Paleopatologia e antropóloga da Universidade Loyola de Chicago, estima que existam cerca de 100 mil esqueletos nas coleções osteológicas do mundo todo, e uma grande maioria não foi examinada por raios-X ou estudada com técnicas mais modernas.
Segundo uma análise da Agência de Referência da População, o total acumulado de todos que viveram e morreram até o ano 1 d.C. já se aproximava de 50 bilhões, e havia quase dobrado em 1750 (essa análise refuta a comum afirmação de que haveria mais pessoas vivas hoje do que o total que já viveu na terra). Se essa conta se confirmar, o número de esqueletos no banco de dados arqueológico mal representaria um décimo milésimo de 1 por cento do total.
Nessa minúscula amostra, nem todos os restos mortais estão completos. "Por um bom tempo, os arqueólogos só coletaram crânios", afirmou Heather J.H. Edgar, curadora de osteologia humana do Museu Maxwell de Antropologia da Universidade do Novo México. "Para a maioria, não há como saber o que o resto dos esqueletos poderia dizer sobre a saúde daquelas pessoas".
Então como os cientistas podem avaliar, por exemplo, a importância dos poucos exemplos fossilizados de osteossarcoma, um raro câncer nos ossos que afeta principalmente pessoas jovens? O caso mais antigo foi provavelmente encontrado em 1932, pelo antropólogo Louis Leakey, num parente pré-histórico do homem. Hoje, a incidência anual de osteossarcoma entre jovens com menos de 20 anos é de aproximadamente cinco casos a cada 1 milhão de pessoas.
"Seria preciso examinar dez mil indivíduos para encontrar um caso", disse Mel Greaves, professor de biologia celular no Instituto de Pesquisa do Câncer, na Inglaterra, e autor de "Cancer: The Evolutionary Legacy" (Câncer: O legado evolutivo, em tradução livre). Ainda não foi examinado um número suficiente de restos mortais adolescentes, disse ele, para chegar a uma conclusão significativa.
Existem mais complicações: mais de 99% dos casos de câncer se originam não nos ossos, mas em órgãos mais macios, que entram rapidamente em declínio. A menos que o câncer se espalhe para os ossos, ele provavelmente não será registrado.
Múmias
Teoricamente, as múmias antigas seriam uma exceção. Porém, também aqui as descobertas foram poucas.
Apenas em raras ocasiões os patologistas conseguem colocar as mãos numa múmia comparativamente recente, como Ferrante 1º de Aragon, rei de Nápoles, morto em 1494. Quando seu corpo foi autopsiado, cinco séculos depois, descobriram que um adenocarcinoma, que começa em tecidos glandulares, havia se espalhado aos músculos da bacia.
Um estudo molecular revelou um erro tipográfico num gene que regula a divisão celular - um G havia se tornado um A -, o que sugeria câncer colorretal. A causa, segundo os autores, poderia ser um consumo exagerado de carne vermelha.
Ao longo dos anos, centenas de múmias egípcias e sulamericanas geraram alguns outros casos. Um raro tumor, chamado rabdomiosarcoma, foi encontrado no rosto de uma criança chilena que viveu em algum ponto entre 300 e 600 d.C.
Zimmerman, coautor da recente revisão, descobriu um carcinoma retal numa múmia do período entre 200 e 400 d.C., e ele confirmou o diagnóstico com uma análise microscópica do tecido - a primeira, segundo ele, na paleopatologia egípcia.
"A verdade é que o número de múmias e esqueletos realmente antigos com evidências de câncer é insignificante", explicou ele. "Simplesmente não conseguimos encontrar nada como a incidência moderna de câncer".
Embora a expectativa de vida média fosse menor no Egito antigo do que atualmente, Zimmerman afirma que muitos indivíduos, especialmente os ricos, viviam tempo o bastante para contrair outras doenças degenerativas. Sendo assim, por que não o câncer?
Outros especialistas sugeriram que a maioria dos tumores teria sido destruída pelos invasivos rituais da mumificação egípcia. Porém, num estudo publicado em 1977, Zimmerman mostrou que era possível as evidências sobreviverem.
Em um experimento, ele coletou o fígado de um paciente moderno que havia sucumbido ao câncer metastático no cólon, o secou num forno e em seguida o reidratou - demonstrando, segundo ele, que "as características do câncer são bem preservadas pela mumificação, e que tumores mumificados ficam, na realidade, mais bem preservados que o tecido comum".
Esqueletos
Quanto aos esqueletos, porém, o problema permanece: considerando-se o tamanho reduzido da amostra, exatamente quanto de câncer os cientistas deveriam esperar encontrar?
Para se ter uma ideia por alto, Tony Waldron, paleopatologista da University College London, analisou relatos de mortalidade humana de 1901 a 1905 - período recente o bastante para garantir registros razoavelmente bons, e antigo o bastante para evitar contaminar os dados com, por exemplo, o pico do câncer de pulmão nas últimas décadas devido à popularidade do cigarro.
Contabilizando variações na expectativa de vida e a probabilidade de diferentes males se espalharem aos ossos, ele estimou que, numa "montagem arqueológica", o câncer poderia ser esperado em menos de 2% dos esqueletos masculinos, e entre 4 e 7% dos esqueletos femininos.
Andreas G. Nerlich e colegas, em Munique, testaram a previsão em 905 esqueletos de duas necrópoles egípcias da antiguidade. Com a ajuda de raios-X e exames de tomografia computadorizada, eles diagnosticaram cinco cânceres - número compatível com as expectativas de Waldron. E, conforme previam suas estatísticas, 13 cânceres foram encontrados em 2.547 restos mortais enterrados num ossário do sul da Alemanha entre 1400 e 1800 d.C.
Para ambos os grupos, segundo os autores, os tumores malignos "não apareceram numa quantidade significativamente menor que a esperada", em comparação com a Inglaterra do início do século 20. Eles concluíram que "a atual elevação da frequência de tumores nas populações presentes está muito mais relacionada ao aumento da expectativa de vida do que a fatores básicos ambientais ou genéticos".
Com tão pouco material para prosseguir, a arqueologia pode nunca obter uma resposta definitiva. "Podemos dizer que o câncer certamente existia, e provavelmente numa frequência menor do que a atual", disse Arthur C. Aufderheide, professor emérito de patologia na Universidade de Minnesota e co-autor da Enciclopédia de Paleopatologia de Cambridge. Esse pode ser o máximo de certeza que jamais teremos.
Conforme os cientistas continuam investigando, pode haver algum consolo em saber que o câncer não é inteiramente culpa da civilização. No curso natural da vida, as células de uma criatura precisam estar constantemente se dividindo - milhões de vezes por segundo. Algumas vezes, algo sairá errado.
"Quando você cria complexos organismos multicelulares e permite que células individuais proliferem, o câncer se torna uma inevitabilidade", disse Weinberg, do Instituto Whitehead. "Ele é simplesmente uma consequência da crescente entropia, crescente desordem".
Ele não estava sendo fatalista. Ao longo das gerações, os corpos criaram barreiras formidáveis para manter células rebeldes na linha. Parar de fumar, perder peso, comer alimentos saudáveis e tomar outras medidas preventivas pode adiar o câncer por décadas. Até morrermos de outra coisa.
"Se vivêssemos por tempo suficiente", observou Weinberg, "mais cedo ou mais tarde todos nós teríamos câncer".