quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Descoberta muralha da época do rei Salomão



Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém apresentaram partes de uma muralha que teria sido construída por ordem do Rei Salomão. Segundo a arqueóloga Eilat Mazar, diretora de escavações perto da cidade antiga de Jerusalém, os restos da muralha do século X a.C poderiam confirmar a descrição bíblica da época do rei.

De acordo com informações da agência Efe, uma parte da parede, de 70 m de comprimento e seis de altura, foi encontrada em um local chamado de Ofel, entre a chamada Cidade de David e da parte sul do Monte do Templo judaico.

Desenvolvidas nos últimos meses, as escavações fazem parte de um projeto da Universidade Hebraica de Jerusalém, da Autoridade de Antiguidades de Israel e outras instituições, com financiamento americano.


Fonte: EFE/Terra
http://inconscientecoletivo.net/muralha-pode-confirmar-descricao-biblica-da-epoca-de-salomao/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Filho Pródigo

Estudo Bíblico
Filho Pródigo - Lucas 15.11-32

Parábola:

• Método empregado no discurso, por meio do qual as verdades morais ou religiosas se ilustram pela comparação com fatos comuns da vida.
• Ela se fixa na memória mais fortemente.
• Servia para repreender a alta personagem, que não havia de consentir acusações diretas à sua pessoa.
• Tinha por objetivo revestir a verdade sobre o reino de Deus. Muitos que a ouvia não tinha condições ou maturidade para entender as verdades bíblicas do reino de Deus. Assim Jesus implantava essas verdades dentro do coração das pessoas para que no tempo certo ela se manifestasse.

A parábola do filho pródigo, assim como da ovelha perdida (v 3-7) e da dracma perdida (v 8-10) são respostas de Jesus ao questionamento dos fariseus e escribas no verso (1-2) de Lucas 15.

“E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.”

• Publicano – Referiam aos cobradores de impostos a serviço do império romano. Eram estrangeiros ou judeus que compravam esse cargo para poder ter lucro. Os publicanos eram também chamados de pecadores e eram marginalizados política, social e religiosamente pelos judeus.
• Pecadores – Pessoas não instruídas na Lei e de má fama. Para os Fariseus comer com os pecadores consistia num ato de amizade ou aceitação de suas práticas. (EX: Mt 9. 10)

A parábola do filho pródigo é portanto a última das três ilustrações que Jesus se utilizou para responder de forma contundente aos fariseus. Ela fala da misericórdia, amor e compromisso do Pai para com seu filho e de arrependimento e reconciliação do filho para com seu Pai.

Nos versos 11 a 32 temos a seguinte informação:

• Havia um pai que tinha dois filhos.
• O moço pede ao Pai que lhes der sua parte na herança.

Na lei de Moisés o filho mais velho herdava o dobro da herança do Pai (Dt 21.17).

“Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver; porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele.”

A Herança em geral era repartida com a morte do pai, mas em casos especiais se podia fazer com a orientação de um rabino (Lc 12.13).

O fato é que excepcionalmente o Pai resolve dar a herança requerida pelo filho mais novo. Sempre me pergunto, por quê?

• Pela insistência do garoto encantado pelo mundo (v 12)?
• Por querer dar-lhes uma experiência da qual serviria para toda sua vida?

As razões não aparecem no texto, mas o certo é que “passados alguns dia” o garoto transforma tudo em dinheiro e parte para bem longe do pai.

Aqui destaco algumas palavras:

• Passados muitos dias (v13) – Certamente houve tempo para se repensar no que deveria fazer da vida. Mas, o texto bíblico deixa claro que nada mudou. A obstinação, o orgulho do garoto era forte demais para fazê-lo pensar em outra possibilidade.
• Partiu para uma terra distante (v13) – Visto que junto ao pai não dava para dar vazão aos seus desejos, provavelmente sentia-se controlado, e precisava se sentir livre. Aqui nesse verso o sentido de liberdade se aproxima muito do que o apostolo Paulo Adverte em sua carta aos Galatas:

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gal 5:13 -


A decisão impensada do jovem trouxe para si e para o pai sofrimentos desnecessários.

• No verso 20 nos dar entender que seu pai todos os dias esperava a sua volta.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Lc 15.20

Seu olhar estava fito na estrada.

• Nos versos 13; 14; 15 e 16, fica demonstrado claramente cair do jovem em situações cada vez mais complicadas até chegar bem fundo do poço. Entenda, não era ainda o fundo do poço, visto que esse poço não tem fim.

a. Dissipou todos os seus bens. 13
b. Começou a passar fome. 14
c. Arranjou emprego de guardador de porcos 15.

Nesse ínterim gostaria de fazer um comentário.

• Porcos eram animais impuros para os judeus (Lv 11.7-8; Dt 14.8)

Lv 11. 7-8 - Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. Das suas carnes não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos.
Dt 14. 8 Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será; não comereis da carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres.


d. Passava tanta necessidade que desejava comer da ração dos porcos 16.

Cuidar de porcos era algo inimaginável para um judeu e comer o que eles comiam ultrapassava tudo e qualquer limite do bom senso. Alfarrobas era um fruto em forma de vargem da alfarrobeira, arvore comum na palestina. Essas vargens serviam de alimento para animais e gente num extremo grau de miséria.

e. Ninguém lhes dava nada. Aqui está o ponto extremo da vida daquele jovem. Aqui é a linha de separação entre a loucura e a realidade. Ou reflete pára e volta ou morre.

A trajetória do jovem afastando-se do Pai foi de queda e provações continuas que tinha por objetivo alertá-lo para a realidade perdida na casa do seu Pai. Alguns nesse ponto movido por orgulho vão adiante e morre. Contudo, graças a Deus que esse não foi o caminho preferido pelo jovem.

No verso 17, diz a palavra: “...caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu Pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome”.

• Essa foi a primeira constatação da loucura que havia feito. A tomada de consciência é o primeiro batente para voltarmos novamente a usufruir das benesses do pai. A constatação de ter um Pai rico e viver deliberadamente na miséria espiritual foi algo muito difícil para o jovem constatar.
• Cair em si, sem si decidir pelo retorno não teria mudado nada na vida do jovem. Certamente continuaria na mesma condição até morrer.

No verso 18 e 19, temos uma atitude que fez muita diferença em sua vida e na do seu pai.

“Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.”

Nesses versos temos vemos um homem se levantar das profundezas do seu EU e buscar refugio em Deus. Aqui não encontramos expressões de orgulho, mas de humildade. O jovem que descera da casa do Pai, não era o mesmo desses versos.

• “irei ter com meu pai” – NELE tenho segurança e fartura espiritual.
• “Pai, pequei contra o céu e diante de ti” – Arrependimento genuíno.
• “já não sou digno de ser chamado teu filho” – Humildade - Não espera nada do pai só a não ser sua misericórdia.
• “trata-me como um dos teus empregados” – Reconhecimento das suas faltas.

Nesses versos vemos uma alma se derramando de forma profunda diante de Deus. Aqui todos os seus pecados e erros são expostos de forma clara e sincera diante de Deus. Essa atitude é tudo que nosso Deus deseja ouvir de cada um de nós.

No verso 20, temos o encontro e que encontro:

20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. 21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.

Glória a Deus santíssimo!

Todos os símbolos de sua condição de filho é restituído.

a. O anel – sinal de autoridade.
b. Sandalhas – sinal de homem livre.

Os versos 25-32, a parábola é concluída com a atitude do filho mais velho, que nesse caso representa os fariseus e escribas que compartilhava do mesmo sentimento.

“Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.”

Amém!

Jerônimo Viana
Natal /RN
2/2/2010 - 17:41:39

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A escolha

A tarde caía sobre o vale, podia-se ouvir de longe o ruído da batalha. Carros passavam freneticamente pela estreita estrada que ligava o litoral ao interior do país. Chegavam a toda hora notícias de reveses e abandono de posições do exército real, parecia que tudo ai acabar em pouco tempo.

De pé diante do trono o rei precisava tomar uma decisão urgente: Prosseguir na defesa da região e salva inúmeras vidas da destruição certa ou recuar com sacrifícios de vidas, reorganizar suas forças e expulsar o invasor?

O sono fugiu dos olhos do destemido soberano por toda a noite, mas não do seu filho. Ele aprendera desde cedo a confiar na sabedoria do seu velho pai, na sua vivência de homem de guerra e na genialidade de seus comandantes que durante muitos anos haviam por repetidas vezes debelados a fúria dos invasores e a estupidez dos gananciosos.

De manhã, com o nascer do sol tudo parecia está dentro da normalidade de antes, do interior do vale ouvia-se gritos de vitória e o inimigo agora em retirada deixava para trás todo tipo de despojo que alegremente eram coletados pelos camponeses que em coro saudavam o velho rei por mais um livramento.

Sentado em seu trono consciente do tremendo feito alcançado o velho soberano olhava alegremente para um casal de ratos que aos milhares haviam sido soltos no acampamento do inimigo inutilizando seus arcos e armas de guerra possibilitando a vitória retumbante do exercito real.

Em seu coração o soberano agradecia a Deus por ter ouvido sua oração e livrado seu povo do mal.

Você meu amado. Escolha hoje servir a Jesus e suas lutas também serão as dele. Fique na paz de Deus.

Jerônimo Viana de Medeiros Alves.
Natal 26/01/2010
15:40

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma ótima semana

Essa semana eu mergulhei de vez no meu passado. Voltei assim por dizer as minhas raízes culturais. Tomei café com tapioca, queijo, manteiga do sertão e o colo da minha mãe. Como foi bom, e como faz falta nesses dias de intensa luta pela sobrevivência. Joguei conversa fora, ri as pampas e troquei figurinhas com minhas irmãs além de fazer belos passeios pela praia.
São dias assim que todo brasileiro deveria ter. O convívio da família é saudável e deve ser cultivado a qualquer preço. Como é bom ser informado como anda as coisas da nossa casa e conversar olho no olho com quem nos ama e quer só o nosso bem. Foi uma semana abençoada e como não deveria faltar a palavra de Deus se fez presente através de debates, conselhos, estudos e oração. Foi muito bom e sinto-me feliz.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Fidelidade a Deus: Uma questão de escolha.

Em breve estaremos postando um novo estudo sobre fidelidade ao nosso Deus. Este estudo tem por base o texto de Josué 24:15.

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor."

Orem a Deus para que me ilumine na composição desse estudo.

Jerônimo Viana
Igreja Batista do Alecrim

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haiti

Emudeceu a lógica não há bom senso. Pelas ruas sobra destruição e saudades. Como reconstruir uma vida que nunca foi vivida como deveria ser? Com que parâmetros? Se o vazio de antes e o mesmo do depois.

Visão perdida, passos a ermos num mundo perdido como as pessoas que nele habitam. Há horrores por toda parte como é comum entre os homens sem esperança. A cantiga cedeu lugar ao choro e se pode ouvir clamores por socorro de todos os lados.

Meu Deus até onde vai à insanidade ou reside a razão? Até onde a humanidade suportará suas tragédias?

Natal 15/01/2010

Confiança em Deus

"Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em nome do Senhor, nosso Deus". Salmo 20.7

A história que inspirou Davi para compor o salmo 20 ocorreu mais ou menos a 1006 a.C., quando Israel se viu sob ameaça de uma coligação de nações lideradas pelos amonitas. Essa história é contada nos livros de 2 Samuel 10.1-19 e 1Crônicas 19.1-19.
Conta a palavra de Deus que:

1. Naás, rei dos amonitas (Os amonitas descendem de Bem-Ami, filho de Ló – Gênesis 19.38) amigo de Davi morre subitamente.(1sm 11. 1-10).
2. “Enviou Davi os seus servos para consolá-lo acerca de seu pai; e foram os servos de Davi à terra dos filhos de Amom.” (2 Samuel 10.2).
3. O rei Hamon filho de Naás é mal orientado por seus ministros e agride os embaixadores de Davi trazendo a guerra sobre seu povo. (2 Samuel 10.3-4).
4. Os amonitas preparam-se para a batalha. No livro de 2Samuel e 1Crônicas temos a seguinte situação:

2 Samuel 10.1

• Os amonitas contrataram 20 mil soldados de infantaria dos Arameus (Sirios) de Bete-Reobe e de Zobá.
• 1000 homens do rei de Maaca.
• 12 mil homens de Tobe (Região ao oriente do Jordão).

1 Crônicas 19. 6-7

• Alugaram 32 mil carros de guerras e seus condutores da Mesopotâmia, de Arã Maaca e de Zobá, por 35 toneladas de prata (1 talento = 35 quilos = 1000 talentos).
• Contrataram as tropas do rei de Maaca que ficaram em Medeba e os amonitas foram convocados para a batalha.

Em síntese a força dos inimigos de Israel era constituída por:

20.000 Soldados dos Arameus.
1.000 homens do rei de Maaca.
12.000 homens da região de Tobe.
32.000 carros de guerra com seus cavaleiros.
Total de força inimiga: 65.000 homens de guerra com sua tecnologia da morte.

O Resultado dessa batalha, sua estratégia encontra-se em 2Samuel 10.9-14 e 1Crônicas 19.10-14. Israel vence e o inimigo põe-se em retirada.

O aparente clima de vitória conquistada por Israel é temporário, visto que os Arameus (sírios) inconformados com a derrota sofrida organizam uma nova expedição militar. Essa nova tentativa é registrada em 2Samuel 10.15-19 e 1 Crônicas 19. 16-19.

• O inimigo mais uma vez foge diante de Israel.
• As baixas do inimigo são altas – 700 carros e seus condutores são destruídos; 40.000 mil soldados de infantaria do exercito inimigo são mortos e Soboque, o comandante do exército de Hadadezer é morto.
• Faz-se a paz entre os vassalos de Hadadezer e Davi e submetem-se a Israel.
• “Os Arameus ficaram com medo de voltar a ajudar os amonitas”. (2Samuel 10.19)

Lições que aprendemos com essa história.

1. O inimigo não brinca, não tira férias quando o negócio é destruir o povo de Deus.
2. Todas as alianças são possíveis (Arameus, Maaca e Tobe) para combater os filhos de Deus.
3. Todos os recursos são disponibilizados quando não os dispõem aluga-se. Nesse sentido muitos irmãos se deixam alugar pelo inimigo e milita contra a igreja do Senhor.
4. Há uma verdadeira guerra de informações. Bênçãos são transformadas em maldições (2Samuel 2.3-4 – ação dos conselheiros do rei amonitas).
5. O inimigo não desistiu, é tenaz, seu foco é a destruição do povo de Deus (2º Batalha contra Israel) e não descansará enquanto não destruir os servos menos apercebidos.

“Uns confiam em carros, outros em cavalos”...

Davi sabia no intimo do seu coração de todas essas verdades. A INTUIÇÃO, a EXPERIÊNCIA, o CONHECIMENTO TÉCNICO CIENTÍFICO das inúmeras estratégias militares não encorajou o rei a batalha, mas sua fé em Deus. Davi não desprezava toda sua vivencia de homem de guerra, mas ele preferia confiar em Deus. Assim, tivemos:

• A técnica aliada a fé.
• A intuição e a experiência sob o comando da graça.

As palavras de Joabe a seu irmão Abisai é esclarecedora acerca da política adotada por Davi no governo de Israel:

“Seja forte e lutemos com bravura pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus. E que o Senhor faça o que for de sua vontade”. 2Samuel 10.12

• Era e é Deus que decide – João 15.5 – “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”
• Ao servo cabe lutar, ser bravo porque há muito a perder (...nosso povo e pelas cidades do nosso Deus.) e eu acrescento: pela nossa família, igreja e evangelho que liberta o homem do pecado e traz a paz que só Cristo oferece.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem vos atemorize.” João 14.27

Irmãos nós não podemos ignorar o conhecimento humano. A confiança em nossa própria força diante dos desafios desta vida é essencial. Em provérbio 24.10, a palavra nos exorta: “Se te desanimares em tempo de dificuldade, serás fraco”.
Contudo, o que é condenado na palavra de Deus é a soberba. Expressões ou idéias como essas:

• Sou o melhor.
• Só vai dar para mim.
• Tudo vai transcorrer desse jeito porque eu preciso e Deus está obrigado a realizar esse meu desejo.

“Uns confiam em carros, outros, em cavalos” ...

Assim pensavam os conselheiros de Hanum, rei dos amonitas, assim pensava Hadadezer, rei dos Arameus, assim pensava o rei de Maaca e assim podemos pensar se não vigiarmos no Senhor.

“Assim, aquele que pensa estar em pé, cuidado para não cair” 1 Co 10.12.

Nessa mesma linha de pensamento nos deparamos com o capítulo 18 de Jeremias. Nesse texto Deus enfatiza que:

• Somos barros e não o oleiro (Deus).
• Somos frágeis (o vaso quebra-se, mas o Senhor restaura) e precisamos do seu amparo.
• E principalmente: É um erro desprezar as orientações de Deus por soberba, vaidade e qual outro sentimento.

“ Mas eles dizem: não há esperança; pois seguiremos nossos próprios planos, e cada um seguirá conforme a teimosia de seu coração maligno” Jeremias 18.12

E daí vem o lamento de Deus:

“ Contudo o meu povo se esqueceu de mim"... Jeremias 18.15

A resistência proposital as orientações de Deus conduz o homem a morte.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” João 3.16-19

“Nós, porém, nos gloriaremos em nome do Senhor, nosso Deus” Salmo 20.7

• Davi não se deixava levar pelo acaso.
• Ele preferia confiar totalmente em Deus.
• Davi tinha consciência que a sabedoria humana, os recursos humanos são temporários, mas Deus é eterno.

Esse foi sem duvida o segredo da vitória de Davi frente a uma vasta coligações de inimigos, Foi nesse mesmo espírito que:

• levou Abraão a deixar Ur dos Caldeus rumo a terra prometida;
• conduziu Moisés a retirar toda uma nação do cativeiro para a liberdade;
• fez Daniel enfrentar sem temor a cova dos leões;
• encorajou homens e mulheres a darem suas vidas nos Circo Máximo e Coliseu romano
pela mensagem desse evangelho;
• motivou profetas e apóstolos a escreverem para a posteridade esse livro santo;
• faz com que a igreja hoje anuncie essa mensagem de libertação num mundo materialista, carnal, egoísta e incrédulo, portanto digno de sofrer as conseqüências da justiça divina.

A glória da vitória de Davi não estava em si, nem nos seus comandantes, nem nos seus homens de guerra, mas em Deus. A fé, a esperança em Deus estava bem viva no coração do rei de Israel.

“Uns tropeçam e caem, mas nós erguemos e ficamos de pé.” Salmo 20.8-9.
Amados como anda sua confiança em Deus?

E você meu amigo da distância já possui essa mesma confiança em Deus que o rei Davi demonstrou quando diante das dificuldades? Quer tê-la? É simples, basta fazer essa oração:

Senhor eu sei que sou um pecador e preciso da tua graça em minha vida. Te aceito como meu Senhor e Salvador em nome de Jesus, Amém. Simples não? Contudo é o maior passo que alguém pode dar na vida. Ele tem conseqüências eternas.

Procure hoje mesmo uma igreja evangélica mais próxima da tua casa fale com o pastor e se congregue. Na igreja você aprenderá muito mais de Jesus. Fique na paz de Deus.

Jerônimo Viana
Igreja Batista do Alecrim
Estudo realizado na IBA em 10/01/2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A terra volta a tremer em Natal

Hoje às 12:50h, Natal vivenciou mais um tremor de terra. Na semana passada alguns bairros da nossa cidade já sentira. O tremor de hoje foi muito forte para nossa realidade sísmica. Deu perfeitamente para senti-lo e ouvi-lo em pleno meio dia. Isso é significativo. Penso que depois de 10 anos dos primeiros tremores estamos vivendo um novo ciclo de abalo. A cidade de João Câmara principal vítima desses tremores deve está em pânico. Os especialistas da UFRN estão estudando para identificar o centro do tremor desta tarde. Espero em Deus que não se intensifique para não gerar prejuízos e mortes como vemos na tv.
Orem por nossa região.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A cruz

Se tua cruz é pesada
Se há tristeza no teu lar
É hora de buscar a Cristo

Não deixe a tristeza vencer
Lembre-se do que te fez Deus
Dos dias passados, das vitórias
Da sua presença em tua vida

Veja no momento o seu mover
A tempestade é sempre passageira
Mas, sua graça é eterna

Deus não tem o culpado por inocente
Sua ira não dura para sempre
Seu coração está com seu povo
Em sua misericórdia vivemos

Põe na tua boca um novo canto
Exalta o nome do teu Deus
Confia em sua providência

Pois, só nele temos vitória
Conforto para nosso espírito
Paz em tempo de tribulação
Esperança em meio à dor

Jerônimo Viana M. Alves
Igreja Batista do Alecrim

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"A Sinagoga mais antiga da América"

Em Recife funcionou durante o Brasil Colonial a primeira Sinagoga das Américas.

As pesquisas arqueológicas, iniciadas há alguns meses nos antigos sobrados foram conduzindo a importantes descobertas no subsolo de dois edifícios do centro histórico da cidade.
Arqueólogos identificaram abaixo do piso atual, além de objetos e estruturas, vestígios da muralha construída pelos holandeses ao redor da cidade.
Uma das descobertas, entretanto, apresenta grande relevância: trata-se dos restos de um banho ritual judaico original (micvê), com mais de 350 anos.

Desde a sua descoberta, os poços e canaletas foram também analisados por rabinos peritos, e suas medidas e volumes foram estudados por especialistas da lei judaica, que confirmaram tratar-se de um micvê de pressão (cujo sistema consiste em despejar água canalizada para um poço de água de rio, que através de uma canaleta é conduzida até a piscina. Foram encontrados intactos o poço de água do rio, que inclusive revela a margem original do rio Beberibe (o poço encontra-se dentro da casa, e não no pátio, como é o costume), a canaleta e o formato da própria piscina onde ocorre a imersão. O micvê de Recife é certamente o mais antigo de todas as Américas.

A pesquisa vem sendo desenvolvida pelo arqueólogo Marcos Albuquerque e equipe, do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. Com o patrocínio e o trabalho empreendido pela Fundação Filantrópica Safra, as casas estão sendo recuperadas e abrigarão um centro de documentação judaica e uma réplica da sinagoga antiga construída em 1637.

Fonte: http://www.itaucultural.org.br/arqueologia/pt/servicos/novidades00.htm