segunda-feira, 12 de março de 2012

Neemias - Reavaliando seus objetivos



Estudei nesse final de semana sobre o capítulo sete do .livro de Neemias  Como em todo quadrimestre foi uma lição abençoadora sobre liderança cristã. O que passo a escrever abaixo é um resumo do que aprendi em sala de aula.


1 SUCEDEU que, depois que o muro foi edificado, eu levantei as portas; e foram estabelecidos os porteiros, os cantores e os levitas. 2        Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, líder da fortaleza, em Jerusalém; porque ele era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos. 3 E disse-lhes: Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol aqueça, e enquanto os que assistirem ali permanecerem, fechem as portas, e vós trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um na sua guarda, e cada um diante da sua casa. 4 E era a cidade larga de espaço, e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas.  5      Então o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres, os magistrados e o povo, para registrar as genealogias; e achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro e nele estava escrito o seguinte: 6 Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro dos exilados, que transportara Nabucodonosor, rei de Babilônia; e voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua cidade. 7 Os quais vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mordecai, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum, e Baana; este é o número dos homens do povo de Israel.

A avaliação é uma atividade corriqueira para quem projeta alguma coisa ou deseja chegar a algum lugar. O próprio Cristo em Lucas 14:28-31, reafirmou essa verdade. A avaliação está presente no trabalho do professor, médico, engenheiro, em fim em todas as profissões, bem como no coração de Deus. É agradável a Deus um servo que zela por sua casa e isso se dá concretamente através do planejamento de suas ações, afinal, maldito o homem que faz o trabalho do Senhor relaxadamente [Jeremias 48:10].

Quando lemos o livro de Neemias fica claro o seu empenho na reedificação dos muros de Jerusalém, não só por razões políticas, mas, espirituais. O capítulo sete nos ensina que todo projeto de trabalho deve ter um objetivo e de modo algum podemos tirá-lo de foco. Se deixarmos levar pelas dificuldades que aparecem no decorrer da obra [o cansaço, o imprevisto, os inimigos.], fatalmente não alcançaremos a meta proposta [para Neemias seria a restauração do nacionalismo judaico e a espiritualidade do seu povo]. Aqui fica a pergunta, o que fazer diante das circunstâncias adversas?
O capítulo sete nos fala de um momento de parada para reavaliação do trabalho e prosseguimento da obra.

“Ora, uma vez reedificado o muro e assentadas as portas, estabelecidos os porteiros, os cantores e os levitas, eu nomeei Hanani, meu irmão, e Hananias, maioral do castelo, sobre Jerusalém. Hananias era homem fiel e temente a Deus, mas do que muitos outros”. [Ne 7.1-2]

Ante de continuarmos, gostaria de fazer uma pergunta. Em que outros momentos Neemias teve que parar o que estava fazendo para avaliar suas próximas ações?

a.       Quando soube da situação de Jerusalém - Ne 1.4 – “Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus”.
b.      Quando chega em Jerusalém e toma pé da situação estrutural da cidade – Ne 2.11-18.
c.       Quando toma conhecimento da opressão que os magistrados e nobres exerciam sobre o povo – Ne 5.
d.      Quando é concluída a primeira etapa do seu trabalho – Ne 7.

A avaliação fazia parte do fazer de Neemias. Será que é também do nosso? Alguns líderes seculares ou espirituais têm pavor de se submeter a uma avaliação por parte da comunidade. No entanto, esse recurso é um ótimo termômetro para dizer como anda nosso trabalho [relacionamento interpessoal, projetos, ganhos, perdas, ameaças etc.] e o que devemos fazer para melhorá-lo.

Voltando ao capítulo sete de Neemias. Os muros, as portas, as pessoas que fariam fluir o trabalho já estavam apostos, agora faltava decidir sobre a liderança desta grande obra? No versículo dois aparecem dois nomes:

·         Hanani – irmão de Neemias que ficaria responsável pelo governo de Jerusalém.
·         Hananias – Maioral do castelo que ficaria com a pasta da segurança pública.

É bom que se diga que esses nomes não foram escolhidos por Neemias. Eles foram indicações da comunidade, foram pessoas testadas e acharam-se competente para exercer a missão a eles proposta. Veja o caso de Hanani:

ü  Veio com Esdras na primeira leva de judeus no pós-exílio. Ele certamente deixou para trás tudo que havia conquistado em Babilônia. Era alguém que acreditava na restauração de Israel e não só isso, era um homem de ação. Trabalhou com os pioneiros na reconstrução do templo e enfrentou com eles a oposição dos inimigos do seu povo. Seu irmão permaneceu em Babilônia a serviço do império persa. Esse ponto merece uma breve análise. O homem de Deus no momento certo e no lugar certo. Se Neemias tem acompanhado seu irmão a história de Israel poderia ter tomado outro rumo e provavelmente seria retardado o projeto da reconstrução.

Desafio: Ficar ou lutar pela herança prometida por Deus? O que seria mais cômodo para Hanani? O que é mais cômodo para o irmão?

ü  Como descendente de Davi alimentava o sonho de uma autonomia política. A idéia de ser liderado por um nacional e da linhagem direta do rei de Israel era mais agradável do que a liderança de um estrangeiro.
ü  Quando aconteceu o conflito narrado em Ed 4. 23-24 é Hanani que vai à Babilônia interceder por Israel. Hanani foi reivindicar algo para sua gente numa situação nada fácil. Você se voluntaria?

“Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força e com violência. Então cessou a obra da casa de Deus, que estava em Jerusalém; e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia”. [Ed 4. 23-24]
“AS palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de Quislev, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza, Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo”. [Ne 1.1-3]

Como vemos a ação de Hanani frente a seu povo é que o capacitou para a tarefa de governar Jerusalém. Não foi, portanto um ato de nepotismo tão comum a vida política nacional. O outro auxiliar de Neemias foi Hananias. O texto bíblico nos informa que Hananias era um:

1.       líder da fortaleza.
2.       homem “fiel e temente a Deus”.
3.       homem piedoso e prudente em seus atos – Apesar do texto não afirmar diretamente, fica subtendido.

Portanto, capaz de cumprir a missão de proteger a casa do governador e garantir a segurança interna e externa de Jerusalém. Se lermos o capítulo seis de Neemias, veremos que existiam razões suficientes para a casa do governador ser rigorosamente vigiada.

3 “E disse-lhes: Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol aqueça, e enquanto os que assistirem ali permanecerem, fechem as portas, e vós trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um na sua guarda, e cada um diante da sua casa. 4 E era a cidade larga de espaço, e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas”. Ne 7.3-4

Neemias não só acolheu os novos líderes, mas também orientou e organizou o povo, delegou responsabilidades, fazendo-os participarem da própria segurança da cidade, ou seja, envolvendo todas as pessoas em seu projeto de trabalho, treinando sua gente e estimulando o aparecimento de novos líderes.
Os guardiões das portas [Os levitas e os cantores do templo eram encarregados de abrir e fechar os portões da cidade] e os guardiões dos muros [Função dividida com as famílias que habitavam próxima ao muro] são exemplos de sua ação administrativa.

O projeto de reconstrução ia além das muralhas e da reurbanização, mas da restauração espiritual.

a.        Muitos se misturaram pelo matrimônio aos gentios [Ed 10].
b.       Muitos ficaram na babilônia.
c.        Muitos não se interessaram pela herança paterna e não foram achados dignos de exercerem funções na casa de Deus.

Neemias sensível a vontade de Deus promove um recenseamento. Ele não age como Davi que foi influenciado por satanás [1Cr 21.1].
·         Ele busca a vontade de Deus para sua vida e para a vida do seu povo.
·         Em sua ação ele encontra um documento da época de Esdras [Ne 7.6-69], o que favoreceu a recontagem dos israelitas e a montagem da árvore genealógica de cada família.

Neemias obtém sucesso em sua missão exatamente porque sempre colocou a vontade de Deus em primeiro lugar. Meu irmão essa verdade também vale para sua vida. Veja o que está escrito no livro de Jó 22.26-30. Aquele que descansa no Senhor, que vive dentro da sua vontade prospera em tudo que lançar mão. As conseqüências do ato de Neemias foram várias, vejamos:

1.       Os impuros estão desqualificados [7.61-65].

·         Os líderes que não estavam de acordo com as normas sacerdotais foram afastado de suas funções.
·         Um líder espiritual tem que dá evidência do Novo Nascimento e da Firmeza Doutrinária. Só um líder com essas especificações é que podem servir de modelo para seu grupo.

2.       Os verdadeiros líderes são reconhecidos.

·         Os novos líderes fariam parte do Conselho Deliberativo da Cidade [sentado na porta das cidades para julgar].
·         Os líderes das famílias são firmados pela sua participação na obra de Deus [ofertaram ao Senhor].
·         168Kg de ouro e 1.257 Kg de prata.
·         Eram exemplos de vida para seus familiares e comunidade.

3.       Os que trabalham são recompensados [Ne 7.70-73].

·         O serviço do templo era de grande importância para Israel. Esse trabalho não poderia parar sob risco do povo por falta de profecia se desviar do caminho de Deus.
·         Neemias sabendo da importância desse serviço provém um sustento com seus próprios recursos para os levitas e sacerdotes [8,4 kg de ouro, 530 mantos sacerdotais e 50 vasilhas próprias para o culto]. Desta forma incentiva o povo a ofertar para o sustento da obra [168kg de ouro e 1.14kg de prata].

Obs. Duas coisas me chamam atenção:

a.        O exemplo que um líder deve dar a seu grupo - Neemias ofertou do seu próprio recurso.
b.       O bom andamento do trabalho de Deus quando temos homens espirituais no comando do povo. A crise que se passava no capítulo 5 de Neemias não repercute mais neste momento. O povo pacificado, justificado, amado pelo seu líder, se sentindo útil na obra de Deus está disposto a ofertar ao Senhor. O contrário disto também é verdadeiro, ou seja, as contribuições, as ofertas, os dízimos somem na medida certa da aceitação do líder.  Com o exemplo de Neemias os que faziam a obra de Deus com honestidade foram abençoados [Ne 7.73 – Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, alguns do povo, os servidores do templo e todo o Israel habitavam as suas cidades], assim como abençoavam o povo com os ensinamentos dos Senhor.

Conclusão.

Meu irmão hoje Deus te desafia a reavaliar seu projeto de vida.

a.        Como está tua vida espiritual?
b.       Tem levado Deus a sério em suas relações interpessoais quer seja na igreja, no trabalho ou no lazer?
c.        Tem diariamente separado um tempo para ouvir a voz de Deus através da oração e leitura bíblica?
d.       O que pensa construir tem colocado diante de Deus?

Neemias quando diante das circunstâncias diversas soube o momento certo de parar, reavaliar, tomar providências e, estão, prosseguir com segurança rumo à concretização de seu projeto. E você meu irmão?

sábado, 10 de março de 2012

Ilana Corrêa

Petição pela libertação do Pastor Yousef Nadarkhani alcança 200 mil assinaturas


Uma petição pela libertação do pastor Yousef Nadarkhani, criada pelo Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ), está recolhendo assinaturas de internautas. Até o fechamento dessa matéria quase 200 mil pessoas já haviam assinado o documento no site da organização.

O abaixo-assinado ganhou o apoio dos senadores dos Estados Unidos, após o senador Vittler apresentar uma resolução solicitando o apoio dos demais membros da casa, segundo informações da Missão Portas Abertas.

No Brasil, políticos da Frente Parlamentar Evangélica reuniram-se com o embaixador do Irã para coletar informações seguras e atualizadas sobre o caso de Nadarkhani, e acertam uma colaboração, oferecendo ajuda ao governo iraniano junto ao Ministério da Justiça sobre o caso de um cidadão iraniano preso no Brasil.

Na ocasião, o embaixador afirmou que ajudaria aos parlamentares evangélicos na tentativa de contato com os advogados de Yousef Nadarkhani. Há ainda, uma audiência marcada pelo senador Magno Malta com a presença do embaixador no próximo dia 20/03.

O pastor Yousef Nadarkhani está preso sob acusação de supostamente ter abandonado o islamismo para se converter ao cristianismo, o que seria proibido pela Lei Sharia, conjunto de princípios do islamismo. Há ainda contra o pastor, acusações de envolvimento com prostituição e roubos.

O caso tem ganhado repercussão internacional e atenção de organizações cristãs e de direitos humanos. O envolvimento de políticos de países como Estados Unidos e Brasil tem conseguido trazer novas informações sobre o caso, inclusive, a garantia de que as informações que circularam no Facebook sobre a execução do pastor eram falsas.

Fonte: Gospel+

O arrebatamento da Igreja



O arrebatamento da igreja - Grupo de Teatro da IBA.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Uma mulher de fé - Kleber Lucas.



Minha homenagem a todas as mulheres em seu dia [08.03.2012].


"Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida".

Política internacional: A questão nuclear (Irã x Israel).


A última chance
Amos Yadlin, diretor do Instituto Nacional de Estudos de Segurança de Israel
Fonte: Jonal ALEF

No dia 07 de junho de 1981, eu era um dos 8 pilotos de Israel que bombardeou o reator nuclear iraquiano em Osirak. Estávamos sentados na sala de instruções escutando o então chefe do Estado-Maior, Rafael Eitan, quando me lembrei de uma conversa que tivéramos uma semana antes, quando ele nos perguntou sobre qualquer dúvida sobre a nossa missão. Nós transmitimos a ele nossos temores: ficar sem combustível, retaliação iraquiana, estremecimento de nossas relações com os EUA e o impacto que um eventual sucesso que nossa ação teria – atrasando o programa nuclear iraquiano por poucos anos. Ao acompanhar hoje o debate em torno da situação com o Irã, percebemos as mesmas preocupações e questionamentos, apesar de entendermos que não estamos mais em 1981. 

Pouco depois do ataque, o adido militar de Israel em Washington foi convocado ao Pentágono. Ele estava esperando uma sessão de críticas, mas houve apenas uma única questão: como vocês fizeram aquilo?! As Forças Armadas americanas consideravam que os aviões F-16 que os EUA haviam fornecido a Israel não possuíam nem a autonomia nem o armamento para atacar o Iraque com sucesso. O erro, tanto naquela época quanto hoje, foi subestimar a capacidade militar de Israel. Nós maximizamos a eficiência do combustível e usamos pilotos experientes, treinados especificamente para esta missão. Nós ejetamos nossos tanques externos na ida para o Iraque e atacamos a usina tão de perto e a tão baixa altitude, que nossas bombas de queda livre (sem direção) eram tão acuradas e efetivas 

Hoje, Israel se defronta com uma ameaça mortal, um Irã nuclear que clama pela nossa destruição. Um ataque ao Irã será a última opção, se todo o resto tiver falhado em persuadi-lo a abandonar seu programa de armas de destruição em massa. Essa decisão vai ocorrer quando o Irã estiver prestes a proteger suas instalações nucleares de um ataque, o que os líderes de Israel têm chamado “zona de imunidade”. Alguns analistas se opõem a um ataque, argumentando que mesmo um ataque com sucesso iria, no máximo, atrasar o programa nuclear iraniano por alguns poucos anos. Mas essa análise é incompleta. Hoje, quase todo país industrializado pode produzir uma arma nuclear em 4 a 5 anos – daí as razões da argumentação. Mas o que importa são os desdobramentos depois do ataque. Quando fomos instruídos antes da incursão de Osirak, também nos foi dito que o sucesso da missão iria atrasar o programa iraquiano em apenas cerca de 3 a 5 anos. Mas a história foi diferente.

Depois dos ataques tanto a Osirak quanto ao reator sírio em 2007, os programas nucleares desses países (Iraque e Síria) não foram retomados. Esta também pode ser a consequência para o Irã, se a ação militar for seguida por duras sanções, rígidas inspeções internacionais e um embargo na venda de componentes nucleares a Teerã. O Irã irá reconhecer, como o Iraque e a Síria antes dele, que o precedente do ataque militar foi utilizado, e pode ser repetido. Outros argumentam que um ataque desestabilizaria a região. Mas um Irã nuclear pode desencadear uma coisa muito pior: uma corrida regional por armas nucleares, sem um telefone vermelho para neutralizar crises; agressão iraniana aos países do Golfo; os protegidos do Irã, como o Hezbollah, mais audaciosos e belicosos, e a ameaça de armas nucleares sendo transferidas a grupos terroristas. Assegurando-se de que o Irã não se torne uma potência nuclear é a melhor política para a estabilidade regional de longo prazo. Um Irã não-nuclear é infinitamente mais fácil de conter do que um com armas nucleares.

O problema é o tempo. Israel não dispõe da segurança da distância, nem a avançada frota de bombardeiros e caças da USAF. Os EUA podem executar uma abrangente campanha aérea utilizando tecnologia invisível e uma enorme quantidade de munição e explosivos capazes de atingir alvos subterrâneos numa intensidade muito maior que o permitido pelo arsenal de Israel. Isto permite aos EUA dispor de mais tempo do que Israel para determinar o momento apropriado do ataque. E à medida que essa decisão se aproxima, as tensões se elevam.

Obama e Netanyahu se encontraram em Washington. De todos os seus encontros anteriores, este deve ter sido o mais crítico. Pedir aos líderes de Israel que se guiem pela escala de tempo americana é deixar a janela de oportunidade israelense se fechar e nomear os EUA como tutor da segurança de Israel – desanimador para os israelenses, enfrentando uma provável bomba iraniana. Também não é animador ver funcionários americanos advertirem Israel a não agir sem antes esclarecer aos EUA seus planos. Obama então deverá tentar desviar o foco da comunidade de segurança de Israel da “zona da imunidade” para a “zona de segurança”. Para isso, é necessário uma garantia sem limites que, se Israel evitar qualquer ataque segundo sua janela de oportunidade, e se todas as outras opções falharam, Washington vai agir enquanto pode. Eu espero que Obama defina bem isso. Mas senão, Israel deverá agir enquanto ainda tem condições para isso.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres

Trifena e Trifosa

Cá entre nós: estes dois nomes são feios. Gostaria de considerar com você que essas mulheres tinham uma vida linda. Paulo as reconhece em Romanos 16.12: “Saudai Trifena e Trifosa, as quais trabalharam no Senhor”.

O apóstolo não fazia média com ninguém. Ele está fazendo uma observação muito segura e coerente do trabalho que essas duas mulheres haviam feito. Sabemos do valor dos nomes, mesmo que não gostemos deles. Há pessoas que têm nome bonito, mas a vida não é. Trifena e Trifosa trabalharam no Senhor. Vale dizer que elas deram o melhor para Deus. Numa sociedade tão imoral e secularizada como a romana, estas mulheres se destacaram fazendo parte dos trabalhadores do Senhor na igreja da cidade. Foram relevantes no seu tempo e o seu testemunho fala ainda hoje.

Deus tem levantado mulheres comuns para um trabalho extraordinário. Em nossas igrejas há muitas delas que trabalham duro porque amam ao Senhor, sua família, a Igreja e as almas perdidas. São mulheres de fibra moral, conteúdo espiritual denso e emoções sinceras. Mulheres de valor inestimável. Que não medem esforços para servirem ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Mulheres bem resolvidas, íntegras que não se comprometem com o que é errado. Mulheres servidoras. Algumas delas acompanhavam o Senhor Jesus. Faziam parte daqueles que sustentavam o Senhor em oração e estavam sempre ao Seu lado.

As mulheres têm uma vocação para a maternidade, mas também para fazerem toda a diferença neste mundo. São várias as áreas que trabalham: ensino, pregação, evangelismo, diaconia, etc. Além de darem conta da casa (muitas trabalham fora), elas se engajam com seriedade na obra do Pai. Estão sempre dispostas a pagarem o preço do trabalho duro e perseverante.

Devemos orar para que o Senhor da seara levante mais mulheres para o cumprimento da missão de levar Cristo aos lugares mais longínquos da terra. Mulheres dispostas a mudarem o país a partir de suas comunidades. Mulheres globalizadas, conectadas às necessidades do mundo sem Cristo.

Trifena e Trifosa sinalizam para mim o compromisso com o evangelho integral, que é o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Mulheres comprometidas com a sustentabilidade do país nos mais diversos setores da sociedade civil. Que mostram o seu rosto sem medo. Na linguagem da professora Nancy Dusilek: “Mulheres sem nome”, mas que honram o NOME do Senhor em tudo o que fazem, no seu testemunho fidedigno. Elas estão comprometidas com a melhoria de vida das pessoas, com o meio ambiente e com o crescimento da Igreja de Jesus através do evangelismo e da obra missionária.

Oswaldo Jacob

quarta-feira, 7 de março de 2012

Imagens falsas de suposta execução de Yousef Nadarkhani circulam no Facebook


Diversas imagens que retratam enforcamento, método usado para pena de morte no Irã, foram divulgadas e se tornaram fontes de rumores sobre a execução do pastor Nadarkhani, como a imagem abaixo, por exemplo:
Recentemente, uma pressão da bancada evangélica fez com que dois ministérios do governo federal se reunissem para coletar informações a respeito das condições legais do pastor.

A ministra Gleisi Hoffman, chefe da Casa Civil, e o ministro Antônio Patriota, do Itamaraty reuniram-se com a bancada evangélica no Congresso para transmitir informações coletadas pela diplomacia brasileira junto ao governo iraniano, que mantém boas relações diplomáticas com o governo brasileiro. Nessas reuniões, segundo informações divulgadas pelos parlamentares, o governo iraniano teria assegurado que Nadarkhani está vivo.

A última manifestação do governo brasileiro sobre o caso foi feita pelo assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Marco Aurélio Garcia, que afirmou que o governo brasileiro tem que ser cuidadoso no trato desse caso, pois o país “não é o Tribunal do mundo” e que é preciso respeitar o governo do Irã: “O Brasil tem utilizado a negociação como um caminho muito proveitoso, queremos continuar fazendo isso de uma forma respeitosa”, afirmou.

Redação Gospel+

sábado, 3 de março de 2012

Museu busca fragmentos das ultimas historias do Holocausto


O Museu do Holocausto de Jerusalém lançou uma campanha para recuperar os móveis e utensílios dos últimos sobreviventes da barbárie nazista, por ocasião do dia nacional em lembrança às vítimas do genocídio.

Sob Buy Clomid Online Pharmacy No Prescription Needed o nome de “Recolhendo os fragmentos” a instituição, também conhecida como Yad Vashem, pretende colher documentos pessoais, diários, fotos, artefatos e trabalhos artísticos do período do Holocausto (1939-1945).

Trata-se de recuperar não só os objetos relacionados com a “Shoah” (Holocausto em hebraico), mas as histórias que jazem por trás de cada um deles e que, por enquanto, só os sobreviventes ou seus familiares conhecem.

“Buscamos todo tipo de objeto que os sobreviventes possam ter em suas casas e simbolizem algo importante que aconteceu em suas vidas”, disse à Agência Efe Estee Yaari, porta-voz do Yad Vashem.

Por ocasião do dia de lembrança aos seis milhões de judeus mortos no genocídio, realizado no último domingo, o Museu do Holocausto estabeleceu um ponto de recolhimento desses artigos em suas instalações.

Seus responsáveis destacam a urgência de conseguir obter estes vestígios únicos que podem lançar luz sobre um dos períodos mais obscuros da história da humanidade.

“Há pessoas que têm objetos em casa e não tem consciência de seu valor. É importante conservar a história enquanto ainda podemos ter acesso à informação, pois conforme passa o tempo cada vez será mais difícil”, ressalta a porta-voz.

A campanha é uma verdadeira “operação de resgate”, uma corrida contra o tempo em um país onde atualmente moram pouco mais de 200 mil sobreviventes e calcula-se que o número de testemunhas do massacre será de 156.100 em 2014, e 47 mil em 2025.

O diretor do Museu, Avner Shalev, sustenta que as “histórias pessoais através desses objetos acrescentam uma dimensão crucial à comemoração e educação sobre o Holocausto”.

No marco desta cruzada contra o esquecimento, representantes do Yad Vashem irão a várias cidades do país para estabelecer outros lugares de coleta de objetos, que se somarão aos 140 milhões de páginas de documentação e milhares de artefatos relacionados com o Holocausto com os quais conta a instituição.

Um deles é uma carta entregue recentemente por Otto Hershtick, de 90 anos e oriundo de Sighet, uma pequena localidade da Transilvânia (Romênia) onde viviam dez mil judeus, 90% dos quais morreram na “Shoah”.

Na carta, à qual ele teve acesso após terminada a disputa, seu pai, mãe e suas duas irmãs lhe deixam escritas suas últimas palavras antes de se verem obrigados pelos nazistas a deixar seu lar e convencidos de que seu destino era a morte nos campos de concentração.

O texto mostra que o chefe da família, Meshulam, não pôde conter a emoção e pediu a sua filha Rajel que escrevesse em seu lugar, que o faz em húngaro e refletindo uma grande angústia e desespero perante o futuro incerto.

Finalmente, a família inteira participa da escrita, incluindo o pai que deixa suas lágrimas sobre os traços da caligrafia hebreia que usa para escrever em iídiche, o idioma dos judeus centro-europeus.

Todos os signatários foram enviados a Auschwitz, onde o pai morreu, e outros campos de concentração.

Otto conseguiu escapar das garras nazistas ao fugir de um campo de trabalhos forçados ao qual os judeus em idade de serviço militar eram enviados, e incorporar-se como partisano em uma patrulha do Exército Vermelho.

Após o fim da guerra, retornou a sua aldeia natal, onde para sua surpresa encontrou sua mãe e irmãs, assim como a empregada romena que guardava zelosamente a carta.

“Quis entregá-la ao Yad Vashem porque tenho a sensação de que a memória do Holocausto está se perdendo. Foram escritas muitas cartas, mas a maioria das pessoas nunca as leu porque não retornaram para suas casas”, explica este sobrevivente.

O museu abrigou o ato que abriu o dia solene em lembrança às vítimas do Holocausto, que em Israel acontece uma semana antes da data de seu nascimento como Estado, de acordo com o calendário hebreu.

Fonte: Estadão

Pesquisa revela crescimento de 72% de população evangélica no México

Uma pesquisa realizada no México revelou um dado surpreendente sobre a população evangélica do país, nos últimos 10 anos houve um crescimento de 72% na quantidade de evangélicos em toda a nação, o estudo foi realizado pelo Instituto Nacional de Estadística y Geografia – INEGI, que realiza trabalhos similares ao IBGE aqui no Brasil.

As pesquisas, realizadas entre os anos de 2000 e 2010, ainda revelaram como essas transformações acontecem estatisticamente, já correlacionadas ao crescimento demográfico do país. Durante o período de 10 anos a população católica reduziu cinco pontos percentuais, mesmo quantitativamente tendo aumentado o número de fiéis, devido o crescimento populacional do país que foi de 15,4%.

Sobre a população evangélica os dados revelam um grande crescimento percentual, no ano 2000 representavam apenas 5,26% da população mexicana, esse valor se elevou para 7,68% em 2010. A ascensão foi de 72,19% em relação ao índice obtido no começo da década. Isso representou um aumento de 3,2 milhões de crentes no país, ou seja, deu um salto de 4,4 para 7,6 milhões.

O mesmo fenômeno vem acontecendo no Brasil, que atualmente possui aproximadamente 20% de evangélicos no país, e a projeção é que esse número cresça ainda mais. Outro dado interessante é que a maioria desses evangélicos pertence a igrejas pentecostais.

No Paquistão, cristãos são atacados por muçulmanos a tijoladas

No Paquistão, a perseguição religiosa aos cristãos tem se intensificado. Em um vilarejo chamado Nawa Pind, na região de Sialkot houve confronto entre jovens cristãos e muçulmanos, após um desentendimento.

Segundo informações da missão Portas Abertas, jovens muçulmanos atacaram dois irmãos que se desentenderam com eles, atacando-os com tijoladas e pedradas. O ataque somente foi encerrado após atingirem uma idosa cristã com uma pedrada no peito.

Em depoimento, o jovem cristão Gulshan Masih, de 20 anos, afirmou que seu irmão, Saif Masih, de 18 anos havia participado de uma disputa com outros jovens, e a partir de um desentedimento nessa disputa, a briga se tornou religiosa: “Os muçulmanos acusaram-nos de profanar a mesquita, dizendo que pegamos as pedras do templo islâmico para atirar contra eles. Meu pai e meu tio não estavam envolvidos na confusão e mesmo assim foram presos após serem falsamente acusados”, relatou Gulshan.

Esse conflito faz parte de uma tensão que se instalou na região e as autoridades paquistanesas tem levado cristãos presos após acusações sem provas de muçulmanos da região de Sialkot, de acordo com informações da missão Portas Abertas.

Fonte: Gospel+

Netanyahu afirma que não fixará limite a ação militar contra o Irã

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira que não fixará "linhas vermelhas" (limites) para uma ação militar contra o Irã, e insistiu que quer preservar a liberdade de manobra de Israel.

"Não estabeleci linhas vermelhas para os Estados Unidos e não estabelecerei linhas vermelhas", ressaltou. "Quero preservar a liberdade de Israel de manobrar conforme as ameaças, qualquer país exigiria o mesmo", disse Netanyahu durante uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu colega canadense, Stephen Harper, no primeiro dia de sua visita ao Canadá.

Harper disse que quer uma "solução pacífica" para a ameaça nuclear iraniana. Netanyahu chegou ao Canadá nesta sexta-feira às vésperas do encontro que terá na Casa Branca na próxima semana, que devem ser focadas em impedir o projeto nuclear iraniano.

Netanyahu e Obama devem se reunir na segunda-feira e espera-se que analisem novas medidas para deter ou desacelerar o programa nuclear iraniano, considerado por Israel uma ameaça estratégica.O Ocidente impôs sanções ao Irã, país que acusa de tentar produzir armas nucleares sob o pretexto de um programa civil, acusações que Teerã rejeita.

Ilana Nascimento - Minha Vida


Ilana, missionária de Deus [África-Radical] e maravilhosa levita do Senhor.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Arqueólogos apontam novos indícios sobre ressurreição de Jesus


Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. "Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.

O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.

Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".

"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery.

O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.

Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário O Túmulo Secreto de Jesus, produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus. Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos.

Desafiados a vivermos para a glória de Deus.


Estudo bíblico do Retiro Espiritual 2012.
Tx. Josué 1.1-18.

INTRODUÇÃO.

A vida cristã é cheia de desafios e provações [Jo 4.33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.], contudo o Senhor prometeu está conosco todos os dias em nossa caminha de fé [Mateus 28.20 – “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.]. As benções de Deus só serão uma realidade em nossas vidas se obedecermos a sua lei [Salmo 89.30-32].

DESAFIADO A EXERCER UMA LIDERANÇA PARA A GLÓRIA DE DEUS.

1.       O passar o bastão [v.1]

Moisés foi um líder inconteste para o povo de Deus.

a)       Era reconhecidamente um homem segundo o coração de Deus.

·         Foi vocacionado por Deus para libertar seu povo da escravidão egípcia [Ex 3].
·         Havia demonstrado o poder de Deus em sua vida ao atravessar o Mar Vermelho [Ex 14.15-31].

b)       Era um grande administrador.

·         Negociara com o faraó a libertação do povo de Deus [Êxodo 5.1; 7. 15,20; 8.1,8-9...].
·         Interagia com seus pares evitando decisão personalista [Êxodo 7.1-2; 18.1-27 – Jetro].
·         Sabia administrar crises [Êxodo 16.2-13 – Maná e codornizes; 17.3 – falta de água; 17.8-16 – luta contra Amaleque; 32.1-24 – Bezerro de ouro].
·         Tinha visão de futuro, visto que acreditava e levava seu grupo acreditar na libertação de Israel e na realidade da terra prometida.

c)        Exerceu sua liderança sob a orientação de Deus.

·           Manteve o povo em aliança permanente com Deus [Êxodo 24.1-11; 34. 10; Dt 7.1-5.]
·           Não receava em tomar decisões difíceis para a glória de Deus [Êxodo 32.25-29 – A morte dos idolatras].
·           Regia sua família e nação com base na Lei do Senhor [Êxodo 4. 24-26]
·           Foi reconhecidamente profeta entre o povo de Deus – [Deuteronômio 34.10]

“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram” [Deuteronômio 34.5-8]

Moisés agora estava morto [Js 1.1], e o bastão do governo do povo de Deus agora estava nas mãos de Josué.

Mas, quem era Josué?

·         Era filho de Num, da tribo de Efraim.  Seu nome era Oséias [Salvação] e Moisés o rebatizou de Josué [Javé é salvação - Nm 13.8, 16].
·         Foi chamado por Deus para cumprir uma missão específica [Nm 27.18-23; Dt 1.38;  31.1-8].
·         É mencionado pela primeira vez na batalha contra os Amalequitas. Nessa época chefiou os exércitos de Israel [Êx 24.12-13; 33.11].
·         Converteu-se em um grande auxiliar de Moisés acompanhando-o em parte do seu caminho até o monte do Sinai, na época da promulgação do Decálogo e também o ajudou no Tabernáculo – [Êx 24.12-13; 33.11].
·         Foi um dos espias enviados a partir de Cades-Barnéia para fazer o reconhecimento da terra de Canaã, [Nm 13.8,16].

Josué viverá a sombra de Moisés durante toda sua vida e continuaria a sê-lo mesmo após sua morte. Toda ação política de Josué era medida através do modelo mosaico.

a)       Que tipo de liderança seria empreendida por Josué a frente do seu povo?
b)       Como agiria?
c)       Que visão tinha do seu povo?


·         Josué exercia uma liderança compartilhada [Js 14.6 até o capítulo 17 – Distribuição da terra].
·         Dava grande atenção as instruções [Js 2.1; 3.2-4.9; 8.3-8].
·         Falava a linguagem do povo [Js 4.8].
·       Procurava sempre incentivar seus companheiros de luta a prosseguir em sua missão [Josué 3.5; Josué 10.24-25; Josué 23.5].
·         Valorizava o ensino [Js 6.16 - cerco de Jericó].
·         Era um exemplo de líder espiritual – [Dt 34.9 – Estava cheio do Espírito Santo].
·         Promovia a unidade do povo de Deus [Js 1. 12-18].
·         Era um profundo estrategista militar:
                                                                                                                                                                                            
a.        Foi preparado militarmente no calor da batalha – Ameleque – Refidim [Êx. 17].
b.       Usou espião – [Js 2]
c.        Combateu e venceu Jericó – [Js 5-6].
d.       Ai – [Js 7-8].
e.       Marcha forçada para conquistar os Amorreus – [Js 10.9]
f.         Conquista do Sul  [Js 10.29-43].
g.        Reis do Norte – [Js 11].

·         Foi um homem que buscou a todo tempo aliança com Deus – Circuncisão [cap. 5]; Altar no monte Ebal [8.30-35]; Construiu memoriais [4.1-9;6. 26-27; 7.26; 8.29; 8.30-35; 22.26-34; 24. 26,27] não o esquecendo quando próximo a sua morte [Josué 23;24].
·         Era um líder organizado [Josué 12; 13. 8-21; 18. 3-10].

Josué não rompe com os princípios da liderança Mosaica, mas aprofunda-os de forma que Israel cresce em todos os sentidos, visto que a obra de Moisés não teve solução de continuidade.

Esse eterno advir [novo] é o que caracteriza a administração pública brasileira e porque não dizer a própria administração eclesiástica quando a igreja do Senhor vivencia mudança de ministério. Josué preferiu dar seqüência aos projetos de Moisés, visto que toda sua ação visava a glorificação de Deus. Meus irmãos:

a)       Como estamos liderando aqueles que o Senhor colocou sob nossa responsabilidade?
b)       Deus tem sido glorificado em nossas decisões, ou tem sido motivo de escárnio?
c)       Temos feito diferença em nosso lar, ambiente de trabalho e igreja?

DESAFIADO A TOMAR POSSE DA TERRA – [Js 1.2, 8]

a)       E agora? Israel precisava tomar posse da terra.

De nada adiantaria todo aprendizado com Moisés [testemunhou a libertação do Egito, a entrega da Lei no Sinai, os sofrimentos do povo de Deus no deserto, a liderança de Moisés] se o passo seguinte não fosse dado “dispõe-te, agora, passa o Jordão, tu e todo esse povo, à terra que dou aos filhos de Israel”. [Js 1.2]

·           Quatro ordens de Deus são dadas a Josué:

ü  Passa esse Jordão [Js 1.2].
ü  Ser forte e corajoso [Js 1.6].
ü  Farás a este povo herdar a terra [Js 1.6].
ü  Para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [Js 1.7].

Josué tinha que tomar posse das bênçãos do Senhor, assim como nós outros [Ef 1.3]. Ele deveria se preparar para entrar em Canaã. Nessa época o Jordão estava cheio e tudo indicada que a conquista da terra não seria realizada sem luta. Essa era a promessa que Deus havia feito a Abraão [Gn 15. 16-21] e renovada a Moisés [Dt 11.23-32]. Portanto, nada seria fácil.

·         O primeiro desafio seria de ordem natural – O Jordão.
·         O segundo humano – Submissão do povo de Jericó.
·         O terceiro espiritual – Fazer o povo herdar a terra como prova de sua fidelidade a Deus.

Contudo, eles não estariam sós, pois teriam a companhia de Deus em sua luta [Js 1.5]. A liderança de Josué foi definitivamente estabelecida e seus desafios superados quando Deus com atos poderosos demonstrou que estava com ele.

·         O rio Jordão dividi-se [Js 3.14-17].
·         O anjo de Jeová lhe aparece e repassa as instruções de como conquistar Jericó [Js 5. 13-15; 6. 2-5].
·         Os muros de Jericó desabam, mas mediante obediência as instruções divinas [Js 6. 12-21].

Meu irmão. Lembra de quantas vezes o Senhor esteve contigo [“Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” Lamentações 3. 21]? Quais desafios que o Senhor tem colocado diante de ti em 2012? Como anda sua disposição espiritual para alcançar suas metas?

DESAFIADO A CONDUZIR O POVO NA LEI DO SENHOR – Js 1.8

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”. [Js 1.8]

O sucesso de Josué estava em sua fidelidade a Deus.

·         Existe uma promessa: “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés”.
·         Existe uma condição:  “Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares”.

Josué não só deveria se conduzir retamente diante de Deus como todo o Israel. Sua vida, seu testemunho era o modelo para toda comunidade. Um descuido nesse detalhe tudo se perderia. Veja:

Josué só conheceu o fracasso ou não foi bem sucedido:

·   Quando seus comandados quebraram a orientação divina [Js 7 – Derrota em Ai]. Ele é responsabilizado pelo principio da liderança. É ele o chefe, é dele que Deus vai cobrar o mal feito. Faltou nesse caso supervisão administrativa de Josué.
·         Quando fez aliança com os gibeonitas [Js 9.14-16 – “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor”.] ou quando não vigiou a cidade dos Jebuseus [Js 15.63 - Jerusalém]. Esses fatos provocaram o isolamento da tribo de Judá das demais tribos do Norte de Israel.

Lembra do[s] seu fracasso[s]? O que o[s] provocou[ram]? Existem situações que dar para reparar, outras só a misericórdia de Deus. Da mesma forma que existem situações que necessariamente não foram provocadas por nós, mas nossa conivência pode e muito agravá-las.

·   Josué não foi conivente com o erro em AI. Quando descobriu o causador do mal puniu imediatamente.
·         Quando errou, não foi de forma isolada, como no caso dos gibeonitas ou de Jerusalém.

CONCLUSÃO

·         Os servos de Deus são desafiados a viverem para a glória de Deus.

a.       Seja na liderança da sua casa, em seu ambiente de trabalho ou igreja.
b.       Seja em sua luta contra o MUNDO, A CARNE E O DIABO [Ef 6.12].
c.        Seja no exercício da sua fé [1Jo 5.4].

Josué é o único personagem no AT a se levantar como herói político e militar de história imaculada. Foi por isso mesmo que Javé lutou nas batalhas por ele travadas.

“E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim”. [Js 5.13-15]

Que o grande Deus possa ser conosco como foi com seu servo Josué. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Antony Flew: a história do ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência


O ex-ateu Antony Flew, que faleceu em 2010 aos 87 anos, era conhecido por seu ativismo contra a fé. Entre os ateus, era considerado o “Papa dos ateus” e muitos estudiosos e filósofos gostam de ilustrar sua influência comparando-o a Richard Dawkins, o mais famoso ateu da atualidade, dizendo que ele foi no século XX, o que o famoso ateu inglês é hoje para os ateus: um símbolo.

Porém, em 2004, ao abandonar o ateísmo, ele se tornou o maior exemplo dos religiosos que se importam com o debate sobre fé e ciência.

Em 2007, escreveu o livro “Há um Deus”, onde afirmava sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”, ressaltando também a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo hoje, a quem classificava como “intelectual”.

No livro “Deus Existe”, Flew relata em parceria com Roy Abraham Yarghese que sua conversão se deu da forma mais convincente para um ateu: através da ciência. Um grande exemplo costumeiramente usado por filósofos ateus para refutar a teoria da criação, é a teoria do big-bang. Porém, para Flew, após anos de estudo e reflexão, a própria teoria do big bang era a prova do que o livro de Gênesis relata.

Em seus relatos, Antony Flew, que era filho de um pastor anglicano afirmava que sua busca por respostas na ciência, o levou à crença em Deus: “Segui a razão até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.

Richard Dawkins, o ateu mais conhecido mundialmente deste século, recentemente negou ser ateu, afirmando ser agnóstico, pois exceto por detalhes, ele não poderia ter certeza da inexistência de Deus: “Eu estou convicto de 6,9 em cada 7 das minhas crenças… Eu acho que a possibilidade de existir um Criador sobrenatural é muito, mas muito baixa”, afirmou, sem certeza.

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oposição acusa governo de não preparar Israel para guerra


As defesas civis de Israel não estão preparadas para proteger a população em caso de guerra com mísseis, disse um parlamentar oposicionista na quarta-feira, alimentando o debate sobre a viabilidade de um ataque contra o programa nuclear iraniano.

Quase um quarto dos israelenses não tem acesso a abrigos antibombas, sejam os comunitários ou os montados em cômodos reforçados das suas próprias casas, segundo Zeev Bielski, presidente de uma comissão parlamentar sobre os preparativos domésticos de defesa. ”Estamos preparados para uma guerra? Não”, disse ele à agência internacional de notícias Reuters. “As coisas estão avançando muito lentamente, e estamos perdendo um tempo precioso.”

Israel diz ter 100 mil foguetes e mísseis apontados contra si, muitos deles em poder da Síria, do grupo libanês Hezbollah e da administração do Hamas na Faixa de Gaza. Não está claro se todo esse arsenal seria mobilizado no caso de uma guerra entre Israel e Irã.

Israel e vários governos ocidentais acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares clandestinamente, algo que a República Islâmica nega. O Estado judeu não descarta uma ação militar para acabar com o programa atômico iraniano.

O ministério israelense da Defesa Civil confirmou os dados citados por Bielski, mas minimizou as preocupações dele. ”Nossa posição continua sendo a de que, se todos fizerem o que se espera que façam durante uma emergência, a situação será sustentável”, disse uma fonte do ministério.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br

Novo estudo em breve.


Nesta semana estaremos postando um novo estudo: Desafiados a vivermos para a glória de Deus. Esse estudo foi ministrado em nosso Retiro Espiritual 2012 [Igreja Batista do Alecrim]. Não percam, nessa próxima quarta. Fiquem na paz de Deus.

Detalhes - Grupo de Louvor da Igreja Batista do Alecrim

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pr. Youssef Nadarkhani é condenado a morte pelo governo muçulmano do Irã

Olha como os ventos da história mudam rapidamente de direção. A pressão política do ocidente sobre o desenvolvimento de armas nucleares no Irã determinou esse fato ou pelo menos influenciou para jogar o jovem pastor no vale da sombra da morte. Diante dessa determinação só nos resta orar. Não podemos nos esquecer da sua mulher e filhos, visto que certamente estão vivendo sobre uma pesada censura governamental. Em época de completa apostasia o mundo moderno parece carecer de novos mártires da fé.

Que a morte desse irmão sirva para despertar as igrejas do Senhor em todo o mundo para a seriedade do evangelho. Irmão basta de Evangelho triunfalista [Teologia da prosperidade], basta de estrelismo televisivo, de brigas entrem igrejas pelo mercado de fieis, basta desse evangelho de segunda categoria verdadeiro “ópio do povo” e que em nada colabora para enaltecer o nome de Jesus Cristo. Deixemos de tanta criancice teológica, da busca por enriquecimento fácil  e procuremos viver com simplicidade a verdade bíblica.   Que o sacrifício de Youssef Nadarkhani não seja em vão, ou pior, passe despercebido pela igreja do Senhor.

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Uma decisão da justiça do Irã provocou indignação internacional e protestos de defensores da liberdade de religião. Um homem que se converteu ao cristianismo foi condenado à morte.

Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o livro sagrado dos muçulmanos - o Alcorão. Ele se tornou cristão aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã. Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.

Durante três anos, o caso foi examinado por cortes superiores iranianas. A esposa de Nadarkhani também foi detida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.

Segundo o Centro Americano de Lei e Justiça - uma organização que defende a liberdade religiosa nos Estados Unidos e acompanha o caso de Youssef - a sentença foi confirmada pelo governo iraniano e a ordem de execução foi dada. Jordan Sekulow, diretor do centro, vem divulgando em um programa de rádio a perseguição contra Nadarkhani.

"Não sabemos se ele ainda está vivo nesse momento" diz Sekulow. "A ordem de execução não é divulgada publicamente. A única coisa que pode salvar Nadarkhani", ele diz "é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã". Meus irmãos, é hora de dobrar os joelhos e clamar por um testemunho (e um missionário corajoso) no lugar de mais um mártir.