sexta-feira, 25 de março de 2011

Mulher morta no atentado em Jerusalém era tradutora da bíblia

Notícia triste. Que o Espírito do Senhor possa está consolando seus familiares.

Publicado em 24/03/2011 pelo(a) Wiki Repórter Jefferson Nóbrega, Brasília - DF


Mary Jean Gardner, morta no atentado em Jerusalém - Foto: The Telegraph

Mary Jean Gardner, de 55 anos, foi atingida pela explosão do atentado a bomba contra um ônibus em Jerusalém. A escocêsa foi a única pessoa a morrer no ataque que deixou outras 30 pessoas feridas.

Gardner trabalhava para o Wycliffe Bible Translators como tradutora, e foi para Israel no início do ano para estudar na Universidade Hebraica. Ela havia ido a Jerusalém para aprimorar suas hablidades no hebraico, antes de iniciar uma tradução do Antigo Testamento para a língua Ife, uma das línguas faladas no Togo. A tradução do Novo Testamento já havia sido concluída em 2009. 

Um porta-voz da Wycliffe Bible Translators publicou uma nota dizendo: "A Wycliffe Bible Translators lamenta em anunciar a morte de Mary Gardner, em uma explosão terrorista em Jerusalém no dia 23 de março, onde foi estudar hebraico no lar do tradutores da bíblia".

Após o ataque o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu reagir com agressividade, responsabilidade e sabedoria. 

Mary Gardner morre nove anos após a morte de seu compatriota, Yoni Jesne, morto em um atentado suicída realizado pelo grupo terrorista Hamas. 

Jefferson Blog De Olho na Jihad com informações do diário The Telegraph 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Das ditaduras senis, renasce um povo


Nos dias finais do império otomano, diplomatas dos EUA – cônsules em Beirute, Jerusalém, Cairo e outras cidades – ONGs pela região e milhares de missionários norte-americanos, pediram ao Departamento de Estado e ao presidente Wilson que criasse um estado árabe moderno que se estendesse do litoral do Marrocos às fronteiras da Mesopotâmia e Pérsia. Esse estado, acreditavam eles, poria grande parte do mundo muçulmano na órbita da democracia da Europa e do Ocidente.

Claro que o acordo Sykes-Picot que já dividira secretamente o Oriente Médio, um Wilson moribundo e o salto dos EUA na direção do isolacionismo puseram fim àquelas fantasias. Além do mais, quem sabe se alguns árabes não teriam preferido a “civilização” de Roma e, algumas décadas adiante, de Madrid e Berlim, a outras supostamente decadentes democracias na Europa? No fim, a Segunda Guerra Mundial arranhou Tunísia, Líbia, Egito e Líbano e deixou o resto comparativamente incólume. Mas vivemos tempos de relembrar o que poderia ter sido, na história. Porque agora começa a ser possível rever um mundo futuro no qual se poderia viajar do Marrocos à fronteira Iraque-Irã sem vistos no passaporte. Que os árabes consigam fazer a mesma viagem, claro, é outro assunto.

O que aí está, sem dúvida possível, é a extraordinária tempestade que varre a região, o espetacular despertar de um mundo árabe que muitos de nós conhecemos ao longo de quase toda a vida e que muitos árabes também conheceram ao longo de toda a vida. Das ditaduras senis, corruptas – o câncer do Oriente Médio – está emergindo um povo renascido. Não sem muito sangue derramado, e não sem muita violência a enfrentar pela frente, tanta quanta os árabes enfrentaram também no passado. Mas agora, pelo menos, os árabes podem ter esperança de chegar ao sol das terras altas. Todos os meus amigos árabes disseram-me exatamente a mesma coisa, ao longo das últimas semanas: “Nunca acreditei que viveria o suficiente para ver isso.”

Temos assistido aos tremores subterrâneos que abrem fendas e as frestas que abrem penhascos. Da Tunísia ao Egito, à Líbia, ao Iêmen, ao Marrocos e ao Bahrain e, sim, até, agora, a Síria, os jovens e os bravos disseram ao mundo que querem ser livres. E à liberdade eles chegarão, ninguém duvide, em semanas, meses. Palavras que se escrevem com felicidade, mas que têm de ser ditas com enorme cuidado.

Apesar da confiança do primeiro ministro britânico David Cameron, não tenho muita certeza de que a coisa acabe bem na Líbia. De fato, nem sei se tenho certeza de como acabará, agora que o ataque vão e desnecessário dos EUA ao complexo de onde Gaddafi governa – em tudo idêntico ao que foi encenado em 1986 e custou a vida da filha adotiva de Gaddafi  – demonstrou acima de qualquer dúvida de que Obama visa a liquidar o regime. Nem tenho certeza de que se criará facilmente alguma democracia no Bahrain, sobretudo quando a Arábia Saudita – o cálice intocável, tão sagrado quanto fazer críticas a Israel – já manda sua parafernália de guerra pela ponte, para o outro lado.

Observei, é claro, a conversa dos Roberts Skidelskys que creem que a fantasia Bush-Blairista de “libertação” do Iraque – e que terminou com o país, na prática, controlado de Teerã – teria levado aos levantes de rua, hoje (“Mas a combinação da liberdade e ordem das democracias ocidentais (…) é produto de uma longa história que não pode ser reproduzida em curto prazo”, disse Skidelsky). “Muitos povos não orientais dependem das virtudes pessoais do governante, não de instituições que limitem o poder do governante, para tornar tolerável a vida.” Entendi. Não se pode entregar a democracia em mãos de árabes – de fato, não estão preparados para a democracia, como nós, ocidentais, estamos. E como, claro, os israelenses estariam. É mais ou menos como Israel dizer – e vive dizendo – que só há uma democracia no Oriente Médio, e, em consequência, tudo fazerem para que continue assim, pedindo aos EUA que mantivessem Mubarak no poder. Exatamente, aliás, o que aconteceu em janeiro.

Israel é caso a ser examinado. Quase sempre capaz de pensar prospectivamente, Israel, governo, diplomacia e apoiadores nos EUA revelaram-se inacreditavelmente canhestros e descuidados na resposta que deram aos eventos no mundo árabe.

Em vez de abraçar um Egito novo e democrático, Israel pôs-se a alertar contra a volatilidade… da democracia egípcia. Para o governo de Israel, vê-se agora, a queda de ditadores que mil vezes Israel comparou a Hitler é muito pior que a preservação dos mesmos ditadores. Mubarak sempre obedeceria ordens – via Washington – de Israel. Um novo presidente não estará preso, sob essa pressão. Os eleitores no Egito não admitem o cerco de Gaza. Sentem-se ultrajados pelo roubo de terra que Israel pratica, para construir colônias exclusivas para judeus na Cisjordânia. Não há propina que Washington pague que convença presidente egípcio eleito a tolerar por muito tempo esse estado de coisas.

E por falar em propinas, é claro, a maior de todas foi paga semana passada – em notas promissórias, para garantir – pelo monarca saudita, que está desembolsando quase $150 bilhões a serem gastos dentro de seu alegre reino, na esperança de que, assim, aplacaria a fúria das ruas. Sabe-se lá, talvez até funcione por algum tempo. Mas, como digo sempre, cuidado com a Arábia Saudita. Nunca tire os olhos da Arábia Saudita.

O épico que se vai, com certeza, para a lata do lixo, é a “guerra ao terror”. Nem se ouviu um pio, de Obama, sobre isso, durante meses. Não é estranho? A única coisa que ouvi da “al Qa’ida” sobre o Egito foi uma convocação para derrubar Mubarak – uma semana depois, foi deposto pelo poder do povo. A última missiva do homem das cavernas dizia aos heróicos povos árabes que suas revoluções têm raízes islâmicas, o que muito deve ter surpreendido os povos do Egito, Tunísia, Líbia, Iêmen, Bahrain et al. Porque todos exigiam liberdade, libertação e democracia. E aí, num certo sentido, está a resposta a Skidelsky. Será que crê que todos eles mentem? Mas, se mentem, por que mentiriam?

Como já disse, muito sangue ainda correrá. E muitas mãos aparecerão, querendo reconverter as novas democracias em ditaduras servis de tempo integral. Mas afinal, pelo menos agora, afinal, os árabes podem ter esperança de chegar ao sol das terras altas.
ADMIN
 – 22/03/2011POSTED IN: DESTAQUES

segunda-feira, 21 de março de 2011

O amor de Deus para ver, tocar e sentir



Durante as filmagens do vídeo de Missões Mundiais visitei algumas aldeias africanas e foi impressionante. O povo simples, amistoso e muito curioso, saía de suas casinhas ao nosso encontro quando passávamos. Alguns gritavam de longe: “Tubab! Tubab!” (branco). Outros apenas espiavam pelas minúsculas janelas,mas o sorriso sempre acontecia.

Estive com os jovens do Projeto Radical África em Kedougou, a quase 800km de Decar, a capital do Senegal. Ao visitar uma das aldeias onde atuam foi inesperado ver o amor que o povo tem pelo missionário José Ricardo, que viveu um tempo com eles e retornava conosco para visitá-los. 

Foi grande o alvoroço. Ele é amado, quase idolatrado! O “baba” (líder da aldeia), ao avistá-lo, veio correndo gritando: “Biron, Biron”, e se jogou nos braços dele, chorando e soluçando. “Biron” é o nome dado a Ricardo pelos africanos. Depois vieram as mulheres e a cena se repetiu. Foi emocionante!

Por que choraram tanto se “Biron” não os presenteou, não construiu casa ou estradas? Se a água e a energia elétrica continuam faltando? Que fascínio era aquele?! Seria isto o verdadeiro sentido da missão integral?
Ricardo fez curativos, aprendeu a fazer parto, dormiu em casinhas de palha, plantou, colheu e comeu o pão de cada dia com eles. Ouviu histórias, deu conselhos, riu e chorou. Pediu permissão para orar quando o marabu (líder religioso muçulmano) invocou espíritos de cura. Ricardo aprendeu, ensinou e viveu o amor de Jesus.

E, então, compreendi que aquilo era a emoção de rever o amor de Deus na figura do Ricardo. O agradecimento veio em forma de gritos, choro e abraços. Entregar a Deus os anos dourados da juventude para viver entre povos e etnias é um sonho para quem tem coragem de ouvir a voz de Deus e dizer: “Sim, por Cristo, vou proclamar a graça do Pai a todos os povos”.

Nicilene Figueira, JMM

sexta-feira, 18 de março de 2011

Japão: a conspiração da natureza


Contemplamos perplexo o que se passa em nosso planeta e automaticamente fazemos relações com o que está escrito na palavra de Deus. O resultado é a constatação que as profecias estão se cumprindo bem diante dos nossos olhos.

Em nossos dias estamos vivenciando o lento e doloroso drama da civilização japonesa. Ao que tudo parece a natureza em seu eterno ciclo de transformação resolveu por em cheque toda a humanidade. É certo que o grande culpado por tudo esse “desacerto natural” é o próprio homem e isso porque não está fazendo a sua parte em cuidar da criação [Gn 1.26-27].

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

O homem recebeu de Deus o honroso privilégio e responsabilidade de dominar a natureza [Sl 8.4-8]. Portanto, cabe exclusivamente a nossa espécie a administração da criação. O que fizermos de bom ou ruim, cairá sobre nossa cabaça e é isso que temos experimentado em todos os tempos históricos.

A natureza uma vez criada por Deus era perfeita [Gn 1.31 – “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”.], contudo, por meio do pecado se instalou o caos [Gn 3.17-19], tornando difícil a vida na terra.

Deus em sua infinita misericórdia providenciou a solução definitiva para destruir essa maldição:

[Gn 3.15] “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” [Gn 12.2-3] “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Em Genesis 3.15, temos a promessa que da semente da mulher nasceria o salvador da humanidade: o Messias, já em Gn 12.2-3, temos o canal pelo qual viria o libertador. Notem os senhores que nos dois versos de Genesis 12, aparecem cinco vezes às palavras abençoar, benção e benditas, o que aponta para Jesus Cristo o destruidor da maldição do pecado.

Se a humanidade tivesse entendido a mensagem de salvação, certamente nosso planeta estaria bem melhor, contudo as coisas não ocorreram como deveriam. O homem tanto do passado como de nossos dias desprezam a mensagem salvadora de Jesus Cristo e por isso somam sofrimento sobre sofrimento.
E certo que para alguns céticos tremores de terra sempre existiram em nosso planeta e a Bíblia até registrou alguns [Êx 19.18; Nm 16.31; !Sm 14.15; 1Rs 19.11; Am 1.1; Zc 14.5; Mt 28.2; At 16.26]. Portanto, sua manifestação está longe de qualquer aspecto espiritual, mas pode ser explicada pela ciência. Contra essa tese tenho dois argumentos:

·         Primeiro - Em alguns episódios bíblicos os profetas usaram a imagem dos terremotos para referir-se ao juízo de Deus.

[Is 29.6] “Do Senhor dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído com tufão de vento, e tempestade, e labareda de fogo consumidor.” [Ez 38.19] “Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel;

·         Segundo – As crescentes manifestações das forças naturais em nossos dias estão dando prova que o modelo atual de organização política mundial está fadado ao fracasso, portanto urge como certo a necessidade de um governo mundial.

Esse a meu ver é o ponto chave da “conspiração da natureza”. O que ocorre no Japão é um exemplo cabal que os Estados Nacionais já não podem lidar com os desafios dos tempos modernos. Os fenômenos naturais é apenas um aspecto do problema, temos outros desafios tais como: a criminalidade, o terrorismo internacional, a fome, as epidemias, a escassez de recursos naturais e por ai vai.

O exemplo japonês é um claro apelo a uma nova ordem mundial. De superpotência a terra arrasada em uma semana e o mais bestial: a impotência de lidar com as conseqüências do desastre. Veio o terremoto, a tsunami e agora como conseqüência de tudo isso a ameaça do nuclear.

Quando falo de nova ordem mundial me refiro ao governo do anticristo [Ap 13.12-16]. Hoje esse projeto se encontra em fase de construção. Tai, o avanço da ciência [Dan 12:4 - Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.] dos conflitos mundiais e do pecado.

A natureza conspira na medida em que força os homens a tomarem o rumo das profecias, a buscarem um modelo salvador, a um líder salvador. A própria história está cheia de tentativas e fracassos desse modelo, os impérios que o digam. O Hitler dos nossos dias foi forjado na mesma forma dos faraós, césares, imperadores e outros tantos que almejaram enquanto puderam o poder total. Contudo, não era o tempo de Deus.

O estado lastimável em que se encontra o Japão exige um esforço mundial, apesar de ser uma potência econômica parece que não pode arcar sozinho com os efeitos da catástrofe que a cada dia multiplica seus golpes sobre a terra do sol nascente.

Essa semana assistir uma entrevista na TV onde um especialista em educação discutia possíveis alterações no comportamento do povo nipônico. As atitudes contidas e os gestos tímidos talvéz não suportem a realidade da contaminação nuclear e toda essa pressão psicológica termine levando o Japão a mais um tsunami, agora emocional: um verdadeiro estado de pânico coletivo. No nível da economia ouvimos notícias de intervenção do G7 [Grupo dos países mais ricos do mundo]. Essas nações colocaram bilhões de ienes no mercado de capitais a fim de forçar a desvalorização da moeda japonesa e contribuir dessa forma para o aumento de suas exportações [moeda desvalorizada é igual à mercadoria barata e grande exportação]. Essas medidas, no entanto apesar do alivio momentâneo, depende muito do sucesso japonês frente à crise nuclear.

O que vemos hoje é uma expectativa sem igual num futuro cheio de incertezas. O Japão antes do tremor de terra já se encontrava em crise e agora está a beira do esgotamento total das sua reservas financeiras. Que tempo é esse?

Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” [Luc 21:26]

Fico admirado em constatar como o mundo caminha para o retorno do messias. Como as profecias estão se cumprindo aos nossos olhos. É certo que a terra com seus 7 bilhões de habitantes não poderá agüentar por muito tempo. Todos nós sabemos que os recursos naturais estão à beira do esgotamento total e depois disso o que virá? A natureza quando intensifica os chamados fenômenos naturais contribui para acelerar o desequilíbrio político-econômico do mundo moderno precipitando a humanidade na era do governo planetário, do anticristo, do grande irmão.

Quanto a nós servos de Deus só nos resta orar mais, evangelizar mais e esperar o glorioso dia da nossa redenção. Pois, por esse dia até a natureza anseia.

19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, 21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. [Rom 8. 19-23]

Amém!
Jerônimo Viana

Japão corre contra o relógio para resfriar reatores; radiação cai.


Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O Japão “corre contra o relógio” para resfriar os reatores da usina de Fukushima, disse nesta sexta-feira Yukiya Amano, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão das Nações Unidas que monitora as atividades com energia nuclear ao redor do mundo.

Vários caminhões-pipa voltaram a lançar água no edifício que abriga o reator número 3 da usina nuclear de Fukushima, muito danificado após o terremoto do dia 11. Outros sete caminhões das Forças de Autodefesa (Exército) do Japão foram mobilizados para esta nova operação de lançamento de água sobre a unidade 3. Uma equipe do Departamento de Bombeiros de Tóquio viajou para Fukushima com 30 caminhões-pipa para colaborar nos esforços para controlar os seis reatores da usina.

Os esforços aparentemente estão surtindo efeito para reduzir o nível de radiação, que caiu para 265 microsieverts por hora às 11h (horário local), em contrapartida ao nível de 292,2 microsieverts por hora registrado no início da manhã. De acordo com o porta-voz do Governo, Yukio Edano, ainda não há "informação definitiva", mas é possível afirmar que a água lançada pelos caminhões-pipa sobre o reator 3 alcançou a piscina com as varetas de combustível.

De qualquer forma, a radiação ainda está muito acima do nível normal de 0,035 microsievert por hora.

Entenda o acidente nuclear no Japão














 Infográfico mostra acidente nuclear em Fukushima.


Os caminhões se aproximam do reator por turnos, em intervalos de cinco a dez minutos, e despejam água durante vários segundos, antes de se afastarem para dar passagem à leva seguinte.

Com isso, a Agência de Segurança Nuclear do Japão elevou de 4 para 5 o nível de gravidade do acidente em Fukushima. O índice da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos (INES, pela sigla em inglês) varia entre 0 e 7.

O nível 5 se refere a acidentes nucleares "com consequências de maior alcance", enquanto o grau 4, no qual os incidentes eram avaliados até agora, define acidentes "com consequências de alcance local".

Hoje, os especialistas ainda tentarão reativar a energia elétrica com cabos externos para ajudar no processo de resfriamento. Se tudo correr como o planejado, os reatores 1 e 2 serão os primeiros a terem a energia restabelecida, ainda nesta sexta. Já os reatores 3 e 4 deverão ter a energia religada no domingo.
Entenda como aconteceram as explosões

Vídeo explica como ocorreram as explosões na usina nuclear de Fukushima, no Japão
O reator número 3 enfrenta problemas com a piscina de armazenamento de combustível, diante da queda do nível de água que o cobre para impedir seu superaquecimento. Embora as operações de quinta-feira tenham conseguido injetar líquido na piscina, o nível ainda é muito baixo e existe a possibilidade de a temperatura subir.

“Todas as informações”

O diretor da AIEA, Yukiya Amano, se encontrou nesta sexta-feira com o primeiro-ministro Naoto Kan para discutir o acesso às informações sobre a crise nuclear no país. O governo do Japão está sendo bastante criticado por ter supostamente omitido informações cruciais sobre a usina.

Após o encontro, Kan prometeu fornecer “todas as informações possíveis” sobre a atual crise nuclear para a comunidade internacional. Amano, por sua vez, disse que uma equipe com quatro especialistas da agência será enviada “em alguns dias” para monitorar os níveis de radiação na usina nuclear de Fukushima. Primeiro, a equipe vai avaliar a radiação em Tóquio e depois seguirá para Fukushima.

Amando disse que ele espera que a equipe possa produzir informações que serão úteis para a comunidade internacional, observando que os acidentes nos reatores nucleares de Fukushima são um assunto muito sério e que o mundo inteiro está prestando atenção nos desenvolvimentos.

Crise longe do fim

Mesmo com todos os esforços, as autoridades japonesas levarão semanas para resfriar completamente os reatores de Fukushima. A avaliação é do chefe da Comissão Reguladora Nuclear americana (NRC), Gregory Jaczko. “Essa situação levará algum tempo para ser solucionada, possivelmente semanas. Primeiro, é preciso reduzir o calor dos reatores e então remover as varetas de combustíveis”, disse Jaczko, durante coletiva de imprensa na Casa Branca.

Apesar de haver riscos sérios para a saúde das pessoas próximas à usina, a radiação ainda não apresenta riscos para moradores de outros países, especialmente os vizinhos asiáticos, disse Michael O’Leary, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China.

Nível de radiação a que estamos expostos e seus efeitos


segunda-feira, 14 de março de 2011

A serpente de metal



Certo dia fui acordada, ainda cedo, por “M”, uma das mulheres do grupo de brasileiras que me relaciono aqui no Oriente Médio. Ela queria ir ao Monte Nebo e desejava que eu a acompanhasse. Esse é o local de onde Moisés viu a terra prometida. Ela conhecia um pouco sobre a minha fé e queria orar e ler a Bíblia naquele lugar. Prontamente aceitei.

 “M” é uma mulher que tem o coração sedento por Deus, então, ela O procura onde quer que se diga que “Deus está presente”. Embora sendo filha de árabes, “M” não é praticante do islamismo. Ela tem sua carteira de muçulmana, mas crê em tudo um pouco.

Quando chegamos ao Monte Nebo comecei a contar a história da Bíblia, o trajeto do povo de Israel pelo deserto e a morte de Moisés naquele local. Ali há um memorial a Moisés. É uma haste com uma serpente de metal, lembrando quando o povo foi ferido pelas serpentes no deserto. Aproveitei a oportunidade, falei sobre essa passagem a relacionei ao texto de João 3.14 e 15; “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, da mesma forma importa que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha vida eterna”.

Quando sentamos para ler a Bíblia, ela abriu a que havia levado. Para sua surpresa, havia um papel dentro que continha exatamente na passagem que eu acabara de mencionar. Ela havia esquecido que recebera o texto e o colocara na sua bíblia. Ela então ficou muito impactada por isso, pois eu havia acabado de falar sobre aquele texto e estávamos no local onde essa história aconteceu. Então “M” me pediu para ler, não no papel, mas na Bíblia onde se encontrava o texto. Assim, pude compartilhar da graça e do amor de Deus demonstrado na cruz por nós.

Trabalho missionário no Oriente Médio 

Fonte: Missões Mundiais

Igreja Batista do Alecrim - Culto de comissionamento


Culto de Comissionamento do Pr. Ronaldo e da ir. Elizabete. Os irmãos comissionados estarão abrindo um campo missionário na cidade de São Paulo do Potengi, RN. Que todo mundo Batista orem por esses irmãos em Cristo.
Jerônimo Viana

domingo, 13 de março de 2011

Culto de comissionamento do Pr. Ronaldo e da Ir. Elizabeth.

Nesse sábado tivemos o culto de comissionamento do Pr. Ronaldo e da sua esposa Elizabeth que estarão trabalhando em parceria com a Igreja Batista do Alecrim na abertura de uma frente missionária na cidade de São Paulo do Potengi, RN. Desde já rogamos a Deus ricas bençãos sobre a vida dos irmãos.













Pr. Ronaldo e ir. Elizabeth













Pr. Eude, Pr.Luíz Carlos, Carlos, Elizabeth, Pr. Ronaldo e o Pr. Nilton de Paula. 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Feriado de Carnaval

Essa foto foi batida na praia de Carnaubinha bem próxima ao centro de Touros, Rn. É uma praia calma e acolhedora. A caminhada, a boa comida faz parte desse passeio. No caso da foto só caminhada [riso].





Aqui já estamos na praia de Touros [RN]. Apesar da foto não mostrar o avanço do mar ele fez um estrago considerável nas casas próximas a orla marítima.

Foto tirada a partir de celular.








A melhor hora. A família em torno da mesa. Louvado seja Deus!











Meu grande mano. Depois da morte do nosso pai ele naturalmente passou a ser o líder da nossa família. Homem bom, honesto e trabalhador. Grande irmão.






Mais xerentes são batizados no Tocantins






Obreiros e índios caminham para o local do batismoO trabalho missionário entre os indígenas é bastante peculiar.  Além da necessidade de tradução da Palavra e adequação da mensagem à cultura, muitas vezes os frutos demoram a surgir. Nossos missionários pr. Claudio e Renilva Viana, que atuam entre os xerentes de cinco aldeias próximas a Tocantínia, Lajeado e Miracema do Tocantins, sabem bem o que isso significa. Após cinco anos de trabalho duro, batizaram seis índios da aldeia Aparecida, em cerimônia realizada no dia 7 de novembro. 


O culto contou com a participação do pr. Guenther Krieger, um dos mais antigos missionários da JMN que dedicou sua vida à evangelização dos xerentes.



Segundo o pr. Claudio, nas aldeias onde atua, por serem próximas a cidades, há um grande índice de alcoolismo. Além disso, o coração dos silvícolas dessa região ainda está endurecido para o Evangelho.



Os batismos são motivo de gratidão a Deus, mas os desafios continuam. Interceda a Deus pelos xerentes, a fim de que sejam resgatados de sua condição de pecado, sendo alcançados pela graça de Deus.

Missionários preparam templo em comunidade cigana


Ciganos

Quinta-feira, 23 de dezembro de 2010




Uma grande porta se abriu em um dos maiores acampamentos de ciganos de São Paulo. Estreitando os laços com ciganos dessa comunidade, os missionários Gilmar e Jádi Barbosa conseguiram convencê-los a montar uma tenda onde serão realizados encontros para estudos bíblicos e atendimentos sociais.

Os preparativos para a montagem tiveram início no dia 20 de dezembro, com previsão de término para o dia 27. Nesta data haverá um grande trabalho social, com atendimentos odontológicos, aferição de pressão, entre outros. Segundo o missionário Gilmar, os ciganos desta comunidade estão em processo de conversão, o que causou surpresa pelo fato de tamanho envolvimento dos mesmos neste projeto. "Vemos assim o agir de Deus em nosso meio... Este presente maravilhoso é a montagem de nosso primeiro templo em meio ao povo cigano", concluiu Gilmar.
 

Transradicais encerram atividades e deixam plantadas sementes do evangelho

Terça-feira, 1º de março de 2011
Encerrou ontem, dia 28, o projeto Transradical Urbano na Bahia. Foram dias de grande colheita em 3 localidades de vulnerabilidade social e difícil penetração do evangelho: Araçás, Lobato (em Salvador) e Vila do Abrantes. Os 30 voluntários, contando com o apoio de equipes dos batistas da região, recensearam 733 casas, resultando em 69 conversões e cinco reconciliações.

Além da ação evangelizadora, uma das características do Transradical é a capacitação da igreja local. A Igreja Batista Lobato, após ter vivenciado esta experiência, poderá dar continuidade ao processo de expansão do Reino em zonas de risco social de maneira contextualizada. É Missões Nacionais e os batistas brasileiros, juntos pela conquista da Pátria!

domingo, 6 de março de 2011

Israel agradece Papa por rever papel de judeus



O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, enviou ontem uma carta ao papa Bento XVI elogiando sua postura de retirar a responsabilidade dos judeus pela morte de Jesus, em seu livro, "Jesus de Nazaré".

"Congratulo-me com ele por ter rejeitado a acusação infundada", disse o premiê.

Nova Zelândia

quarta-feira, 2 de março de 2011

Presidente iemenita acusa Israel de dirigir os protestos nos países árabes



"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Ali Abdullah Saleh

AGÊNCIA EFE

O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, acusou nesta terça-feira (1º) Israel de dirigir os protestos nos países árabes que pedem a queda de seus regimes.

"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Saleh em discurso a professores universitários em Sana.

Leia mais notícias no minuto a minuto

Os comentários de Saleh coincidem com uma onda de protestos convocados pelos principais partidos da oposição para esta terça-feira com a meta de insistir na renúncia do líder do país. Em seu discurso, Saleh criticou o que chamou de "ingerência" do presidente americano, Barack Obama, nos assuntos dos países árabes que pedem mudanças.

"O que Obama tem a ver com os países árabes? É o presidente dos Estados Unidos ou o presidente dos países árabes?", questionou o líder do Iêmen.

Nesta segunda-feira (28), a oposição iemenita rejeitou a oferta de Saleh de participar de um Governo de união nacional e disse que manterá nas ruas os protestos, que eclodiram no Iêmen em 27 de janeiro inspirados nas revoltas de Tunísia e Egito.

Desde o início dos protestos, Saleh reiterou em várias ocasiões sua oferta de diálogo e de formação de um Governo de união nacional, o que foi rejeitado pela oposição. Os enfrentamentos que surgiram pelos protestos deixaram até a segunda-feira 17 mortos e centenas de feridos. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Esqueceram do amanhã

A Revista "A pátria para Cristo", ano LXVI - 251, ligada a Junta de Missões Nacionais trás uma matéria na página 18 sobre o fechamento do Colégio Batista do Tocantins [CBT]. 

Ao ler a reportagem não deu para segurar a sensação de impotência e tristeza. Num país onde a educação é sempre relegada a um segundo plano o fechamento de uma instituição educacional é uma perda irreparável, especialmente se essa instituição é cristã e portanto, portadora de uma mensagem e valores tão caros e em falta em nossos dias.

As razões expostas para justificar o fechamento da escola vão desde a falta de recursos, passando pela "melhoria das escolas públicas" e por último a contenção de despesa. Todos esses elementos são comuns a todas as instituições de ensino da rede particular em todo país, contudo, a oferta de um trabalho diferenciado pode ser a razão do fechamento ou sobrevivência de uma instituição.

O fim de uma escola é a negação do futuro, afinal, vidas são atingidas a começar pelos funcionários se estendendo a comunidade onde é negado aos mais simples a oportunidade de sonhar com dias melhores.

Nosso Deus trabalha por meio do ensino, Ele acredita na educação como elemento de transformação de vida e Jesus Cristo foi um exemplo disso. Cristo fez do ensino a razão de ser da sua vida. Não foi por acaso que foi chamado de mestre. Usando essa mesma lógica podemos afirmar que todo cristão é um professor em potencial, alguém que facilita o conhecimento, que torna palpável o caminho do céu. Portanto, o fechamento de instituição de ensino cristã é motivo de tristeza e auto-avaliação.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Google publicará manuscritos do Mar Morto na internet


O departamento israelense de Antiguidades e o gigante americano da internet Google anunciaram nesta terça-feira o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.
Este plano, com um custo de 3,5 milhões de dólares (2,5 milhões de euros), tem por objetivo disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.
manuscrito Google publicará manuscritos do Mar Morto na internet












"É a descoberta mais importante do século XX e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século XXI", afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense de Antiguidades, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia multiespectral desenvolvida pela NASA, a agência espacial americana. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados e traduções dos textos colocadas à disposição.

A vontade soberana de Deus e os conflitos no mundo muçulmano


"Porque ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. Sl 33.9-10

O salmo 33 é um canto de louvor a um Deus criador e preservador da vida. Com sabedoria, justiça e amor o Senhor governa todas as coisas, especialmente a história dos homens. Aqui cabe um questionamento: Se Deus controla a vida e a história dos homens por que existe tanta injustiça no mundo?

Não uma, mas algumas vezes fui questionado por pessoas sinceras que em meio a uma crise pessoal me indarguiu acerca dessa realidade. A resposta que tenho é bem simples: tudo se enquadra dentro da vontade ativa e permissiva de Deus.

Inicialmente gostaria de fazer uma observação. Na bíblia os conceitos de vontade ativa e permissiva de Deus não são claros, pois tudo é entendido como vontade de Deus [Isaías 46.10; Daniel 4.35]. Contudo, alguns estudiosos da palavra fazem essa separação conceitual baseados em textos como a história de José do Egito [Gn 50.20], quando claramente o Senhor transforma uma situação contrária em algo positivo. A ação dos irmãos de José se encontra dentro da vontade permissiva de Deus. Eles estavam livres para fazer o bem ou o mal e assim agiram, contudo, suas intenções não representavam a vontade de Deus, dai a vitória de José. Para esses estudiosos da palavra é assim que Deus tem agido ao longo do tempo e espaço. 

Nesses dias tenho acompanhado sempre que posso as notícias que vem do oriente e conseqüentemente tenho procurado entender a lógica de Deus em meio às revoltas que ora assolam o mundo muçulmano. Em meio a toda essa enxurrada de informações procuro sempre ver a situação de Israel, visto entender ser Israel o relógio de Deus para a volta do Cristo ressurreto.

Particularmente acredito que o mundo islâmico revive o século XVIII da história ocidental quando os povos cansados de séculos de tirania [Absolutismo monárquico] jogaram fora o julgo opressor e se deixaram levar pelos encantos do Estado Liberal. Se essa tendência política se consolidar no mundo muçulmano teremos o fim do velho argumento que coloca Israel como uma ilha de liberdade em meio a um oceano de governos ditatoriais.

Confirmada essa hipótese Israel perde força política junto aos Estados Unidos seu principal aliado no ocidente. Para os americanos a “adoção da democracia pelos muçulmanos poderá implicar ou não em governos mais receptivos ao ocidente” o que levaria o governo Obama e sucessores a serem cautelosos no apoio ao Estado Judeu em suas lutas regionais. Configurada essa tendência teremos o isolamento do Estado Judeu frente às demais nações do planeta o que é um requisito básico para a precipitação das profecias dos últimos dias.

Por outro lado, caso todo esse movimento se encaminhe para o fortalecimento dos xiitas [seguimento radical do pensamento islâmico] as conseqüências para Israel não serão confortáveis. De cara perderiam a estabilidade que usufruíram durante esses 30 anos de entendimento com o Egito e Jordânia o que deixariam vulneráveis a novas incursões como as que ocorreram em 1973 na chamada Guerra do Yom kipur.

Bom, poderíamos perguntar: onde está o mover de Deus em meio a essa situação? Existe alguma possibilidade de saber?  A resposta a essa questão também é simples. Todo juízo feito em torno desse momento é fruto da especulação humana e nunca um fato consumado, visto ser impossível entendermos a mente de Deus [Isaias 55.8 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.] e isso é a única coisa de concreto que temos.

Sabemos que o Israel de Deus não é o histórico, mas o Israel espiritual composto de homens e mulheres de todas as nações e povos que crêem no Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e salvador [Efe 3:6 - A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;], contudo, não podemos ignorar que Deus tem planos para esse Israel histórico. Lucas 21.24, fala do tempo dos gentios e usando essa mesma lógica do tempo dos judeus.  Certamente haverá esse tempo e o livro de apocalipse deixa claro.

O fato é que o relógio de Deus continua marcando o tempo e Israel trilha seu caminho de incerteza em um mundo marcado pela transição imperial [USA e CHINA], pelas constantes ameaças das armas nucleares [o Irã corre contra o tempo para se equipar com tais artefatos] e pela profunda rejeição ao Deus criador.

Os próximos passos se darão em breve e que Deus nos ajude.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Novo texto de história do RN

 Postei a seqüencia do texto sobre História do Rio Grande do Norte. Espero que gostem. A bibliografia postarei no final da apostila.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Oriente Médio tem novo dia de violência em protestos antigoverno


Do G1, com agências internacionais

Países do Oriente Médio tiveram novos violentos confrontos nesta sexta-feira (18) durante protestos populares contra governos totalitários, inspirados pela recente queda dos regimes do Egito e da Tunísia.

No Iêmen, uma granada explodiu durante manifestação na cidade de Taiz, matando duas pessoas e deixando outras feridas. Outras três pessoas morreram em protestos na cidade portuária de Aden.

Na Líbia, onde o número de mortos em confrontos na véspera é calculado em pelo menos 24 pela organização Human Rights Watch, o Exército tomou as ruas da cidade de Benghazi para controlar os manifestantes contrários ao regime de Muammar Gaddafi, coronel que está no poder desde 1969.

Os comitês revolucionários, pilares do regime, ameaçaram os manifestantes oposicionistas com uma resposta "violenta e fulminante".
Guardas da prisão líbia de El Yedaida, perto da capital, Trípoli, mataram três presos que tentavam fugir, informou uma fonte das forças de segurança.
Manifestantes capturaram dois policiais e os enforcaram em Al-Baida, a 1.200 a leste da capital, informou o jornal "Oea", próximo a Seif Al Islam, filho de Gaddafi.
Mais cedo, uma fuga em massa de prisioneiros foi registrada em uma penitenciária de Benghazi, a 1.000 km de Trípoli, após uma rebelião.

Manifestantes antigoverno gritam palavras de ordem em protesto de Taiz, no sul do Iêmen, nesta sexta (18).

No Bahrein, país aliado dos EUA, policiais voltaram a reprimir, com tiros e gás, manifestantes que foram às ruas da capital, Manama. Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas, segundo o ex-parlamentar xiita Jalal Firooz. Antes, milhares de pessoas compareceram ao funeral de dois xiitas mortos pela violenta repressão policial da véspera. O rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, pediu ao príncipe herdeiro que comece um "diálogo nacional" com todos os partidos para resolver a crise. O xeque Salman bin Hamad al-Khalifa tem "todo os poderes" para responder às aspirações populares, disse o rei.

"O diálogo está sempre aberto, e as reformas continuam', disse o príncipe herdeiro à TV. "Esta terra é para todos os cidadãos do Bahrein... Todas as pessoas honestas devem dizer 'basta' neste momento." O Bahrein, pequeno arquipélago do Golfo com um milhão de habitantes, é governado por uma dinastia sunita, embora a maioria de sua população seja formada por muçulmanos xiitas.

A repressão policial aos protestos deixou três mortos e 200 feridos, de acordo com as autoridades, e quatro mortos segundo a oposição xiita. Ao todo, cinco pessoas já morreram desde segunda, quando tiveram início as manifestações, segundo fontes oficiais.
Jordânia e Omã. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas nesta sexta em Amã, capital da Jordânia, quando defensores do governo atacaram centenas de jovens que participavam de uma manifestação para pedir reformas políticas, informaram um médico e várias testemunhas.
Estes são os primeiros confrontos violentos desde o início do movimento de protestos políticos e sociais no país, há algumas semanas, e que obrigaram o Rei Abdullah a reformar o governo.
Em Omã, cerca de 300 pessoas, incluindo várias mulheres, se manifestaram pacificamente no centro de Mascate para pedir aumento salarial e reformas políticas. Os participantes da passeata, a segunda deste tipo em um mês no país, percorreram a avenida da capital que abriga os prédios dos principais ministérios, carregando cartazes com dizeres como "Parem o aumento de preços!", "Aumentem os salários!" e "Autorizem os bancos islâmicos!".

Apesar dos protestos, os manifestantes juraram lealdade ao sultão Qabus bin Said al-Said, que governa o país.

No Irã, manifestantes pró-governo foram às ruas da capital, Teerã, pedir a morte dos principais líderes oposicionistas, que estão em prisão domiciliar. O país reprimiu violentamente protestos contra o governo na segunda-feira.

Os atos são inspirados nas revoltas populares que derrubaram os governos da Tunísia e do Egito e que se espalham por países muçulmanos de regime autocrático nos últimos dias, muitas vezes inspirados por ativistas que usam a internet para organizar e divulgar os protestos.

No Egito, uma grande festa na Praça Tahrir, no centro do Cairo, celebrou uma semana sem o presidente Hosni Mubarak, que caiu depois de 18 dias de protestos de rua de ter controlado o país ao longo de quase 30 anos. Ele renunciou deixando o poder nas mãos de uma junta militar que prometeu garantir a ordem e fazer a transição do país para a democracia em um prazo de seis meses. O ato - Uma homenagem aos pelo menos 365 mortos durante a repressão policial aos protestos- foi pacífico e encarado como uma pressão da oposição sobre o Exército em relação à maneira como ocorre a transição democrática.

Liga Árabe

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, disse nessa sexta que o grupo não recebeu nenhuma solicitação formal para o adiamento da cúpula planejada para março no Iraque. A declaração dele contradiz uma informação dada pelo governo da Líbia.

O evento, em 29 de março, é considerado crucial para a reintegração do Iraque ao mundo árabe, mas ocorre num momento crítico para a região, depois dos protestos que derrubaram os governos da Tunísia e do Egito. A Jana, agência oficial de notícias da Líbia, disse que "circunstâncias na região árabe" haviam motivado o adiamento da cúpula. Questionado sobre isso pela Reuters, Mussa respondeu: "Não recebi nenhuma solicitação formal".

O principal objetivo do Iraque na cúpula é tranqüilizar seus vizinhos. Muitos governos árabes sunitas veem com desconfiança a ascensão ao poder da maioria xiita do Iraque, e temem que isso amplie a influência regional do Irã, um país xiita e não-árabe. O sucesso da cúpula em tese ajudaria o Iraque a se reafirmar como um país árabe relevante, e poderia reduzir o apoio tácito de alguns países árabes à insurgência sunita - que, nos últimos anos, foi sensivelmente enfraquecida, mas continua agindo com violência.
O egípcio Mussa havia dito no mês passado numa cúpula em Sharm el Sheikh -- balneário do mar Vermelho onde o ditador Hosni Mubarak se refugiou ao ser deposto -- que a ira dos cidadãos árabes com os problemas políticos e econômicos atingiu níveis sem precedentes.