sábado, 20 de agosto de 2016

O mavioso salmista de Israel.

2 Samuel 23.1

Entre todos os santos cujas vidas são relatadas nas Escrituras, Davi possui o mais admirável, variado e instrutivo caráter. Na história de Davi, encontramos provações e tentações que não encontraremos, como um todo, na história de outros santos de Deus, de épocas passadas. Além disso, Davi é uma figura muito sugestiva da pessoa de nosso Senhor. Davi conheceu todos os tipos de provações. 

Os reis têm seus problemas; e Davi usava uma coroa. Os camponeses têm suas inquietações; e Davi manejava o seu bordão de pastor. Os viajantes tinham muitas dificuldades; e Davi habitou nas cavernas de En-Gedi. O capitão tem suas dificuldades, e os filhos de Zeruia eram mais fortes que Davi. 

O salmista também foi provado em suas amizades. O seu conselheiro, Aitofel, o abandonou. “Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar” (Salmos 41.9). Os piores inimigos de Davi eram de sua própria casa; e os filhos foram a sua maior aflição. As tentações de riqueza e pobreza, de honra e humilhação, de saúde e fraqueza, todas elas provaram o seu poder em Davi. 

Ele tinha tentações externas que incomodavam sua paz, e internas que arruinavam sua alegria. Logo que escapava de uma provação, Davi caía em outra; nem saía de um período de desespero e sobressalto, e era trazido às maiores profundezas, e todos vagalhões de Deus rolavam sobre ele. Talvez, por esta razão, os salmos de Davi são, em todos os lugares do mundo, o deleite dos crentes maduros. Não importa qual seja a nossa condição interior -exultação ou abatimento, Davi retratou com exatidão os nossos sentimentos. 

Ele foi um mestre hábil do coração humano, porque havia sido ensinado na melhor de todas as escolas -a escola da experiência pessoal sincera. Visto que estamos sendo ensinados nesta mesma escola, enquanto amadurecemos na graça e na idade, apreciamos os salmos de Davi e os consideramos “pastos verdejantes” (Salmos 23.2). Ó minha alma, permite que a experiência de Davi te aconselhe e te fortaleça neste dia.

sábado, 6 de agosto de 2016

A ressurreição de Cristo e a apologética

Guy Prentiss Waters
28 de Julho de 2016 - Apologética

A ressurreição dos mortos é anátema para a mente moderna. Rudolf Bultmann, um dos mais famosos estudiosos do Novo Testamento do século 20 e teólogo liberal, declarou: “Um fato histórico que envolve uma ressurreição dos mortos é completamente inconcebível”. Para o Apóstolo Paulo, entretanto, o cristianismo sem a ressurreição de Jesus dos mortos era inconcebível (veja 1Coríntios 15.1-11). Em companhia com os outros apóstolos, Paulo proclamou a ressurreição como o grande fato sobre o qual o cristianismo permanece ou cai.

Como poderemos falar às pessoas desiludidas e céticas a respeito da ressurreição? O relato de Lucas sobre o ministério de Paulo em Atenas (Atos 17.16-34) nos dá uma direção mais do que necessária. Quando Paulo chegou em Atenas, pregou na sinagoga, mas também foi à “feira livre”, onde filósofos e mestres congregavam para trocar ideias (v. 17). Paulo perseverou através da incompreensão e zombaria iniciais, e aceitou um convite para discursar no Areópago, um corpo solene de oficiais públicos aposentados.

Naquele discurso, Paulo, primeiramente de forma gentil, porém firme, expõe uma fraqueza fundamental e fatal do politeísmo. O altar “ao deus desconhecido” era o reconhecimento derradeiro dos atenienses de que a religião deles era insuficiente e inadequada. Paulo então apresenta aos atenienses a solução que eles precisavam, mas nunca encontrariam entre eles – a adoração do único e verdadeiro Deus.

Paulo fala aos atenienses sobre o soberano e o todo-suficiente Deus que fez e sustenta o mundo e tudo que nele há (vv. 24-25). Ele também lhes fala sobre eles mesmos (vv. 26-29). Deus fez todos os seres humanos “de um só”, e além disso ele “fixou os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação” (17.26). A totalidade de nossas vidas é vivida inescapavelmente diante do Deus onipresente (17.28). Nós somos, além disso, detentores da imagem dele (“geração”; vv. 28-29).

Por essas razões, nós devemos “buscar a Deus” na esperança de que “possamos achar [a Deus]” (v. 27). Nós não devemos tentar pensar em Deus ou adorá-lo com imagens (v. 29). Como pecadores, entretanto, o melhor que conseguimos é “identificar o caminho com as mãos”, ou seja, tatear no escuro (v. 27). Deus está sempre presente para a criação dele, mas as criaturas pecadoras dele recusaram intencionalmente vir a ele. Mesmo assim, porque Deus nos criou e nos sustenta, nós iremos um dia prestar contas diante dele (veja o v. 31).

Até agora, Paulo arrazoou com os atenienses baseado no que eles conheciam de Deus e de si mesmos a partir da criação. Então, ele se volta para um fato particular da história – Deus levantou um homem dos mortos (v. 31). Que Deus retirou a sentença de morte de Jesus e publicamente o vindicou significa que Jesus era um homem justo. Tudo isso para dizer: ele é diferente de qualquer outra pessoa que andou na face da terra. Este justo Jesus afirmou na terra que ele julgaria todas as pessoas (veja João 5.19-29). A ressurreição vindicou essa afirmação. No levantar de Jesus dos mortos, Deus publicamente ratificou a afirmação de Jesus sobre julgar o mundo no fim desta era. Porque esse julgamento é certo e iminente, Paulo implora aos seus ouvintes que “se arrependam” (Atos 17.30), que se voltem do culto a ídolos para a adoração do Deus triúno. A ressurreição e a pregação do evangelho por todo o mundo trouxeram um fim aos “tempos da ignorância”, durante os quais aprouve a Deus reter o julgamento final (v. 30). Os dias da relativa, mas culpável cegueira gentílica, tinham chegado ao fim. Apenas o evangelho pode dissipar a ignorância e cegueira correntes, nas quais a humanidade não renovada se encontra. 

A menção da ressurreição que Paulo faz produz dois diferentes resultados. Alguns zombam e sorriem sarcasticamente – a ideia de que o corpo de alguém teria existência imortal seria risível para a mente grega (v. 32a). Outros, entretanto, quiseram ouvir mais e, crendo em Cristo, seguiram Paulo (vv. 32b-34).

Proclamar a ressurreição de Jesus não fez com que Paulo, nessa ocasião, conquistasse as honras da intelectualidade ateniense. Nem resultou numa quantidade visivelmente impressionante de convertidos em Atenas. Mas Paulo não pregou a ressurreição porque ela era popular. Ele a pregou porque ela é verdadeira. A ressurreição de Jesus confirmou o julgamento que vem, mas também assegurou bênçãos para os que não mereciam. Por mais que agrade a Deus usar essa verdade nas vidas dos que não creem, a missão da igreja permanece a mesma – dizer aos outros que Jesus foi levantado dos mortos.


Tradução: João Pedro Cavani

Revisão: Yago Martins

sábado, 30 de julho de 2016

Peixes aparecem no mar morto como cumprimento de profecia bíblica

Fonte: Portal do Trono

Quase dez vezes mais salgado do que o oceano, as águas do Mar Morto impedem o desenvolvimento de qualquer tipo de vida — dando lugar apenas a alguns tipos de arqueobactérias e algas. Mas recentemente, cientistas provaram a existência de sinais de vida no mar, conforme previsto em uma profecia bíblica.
O Mar Morto, como o próprio nome indica, é literalmente morto. Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada.

A Bíblia, no entanto, descreve no Antigo Testamento um quadro muito diferente da região. “Ló viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito”, de acordo com Gênesis 13:10.
Porém, a Bíblia relata que a paisagem mudou quando fogo e enxofre destruíram Sodoma e Gomorra, dando lugar à região árida do Mar Morto.

Um pouco mais adiante, no livro de Ezequiel, as Escrituras registram profecias surpreendentes sobre a região.

“Esta água flui na direção da região situada a leste e desce até a Arabá, onde entra no Mar. Quando deságua no Mar, a água ali será saneada. Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porque essa água flui para lá e saneia a água salgada; de modo que onde o rio fluir tudo viverá”, diz o trecho de Ezequiel 47:8-9.

O nível de água no Mar Morto vem recuando em até um metro por ano. Isto acontece devido à água que está sendo desviada a partir do rio Jordão para fins agrícolas e também por causa da evaporação causada pelas obras minerais do Mar Morto. A queda do nível de água provocou o surgimento de piscinas, que aparecem nas margens do Mar Morto.

Em uma visita à região árida, Samantha Siegel, uma mulher judia que vivia em Jerusalém, descobriu que muitas dessas piscinas estão se enchendo de água doce e peixes. Para comprovar o fenômeno, Siegel produziu um vídeo registrando peixes nadando nas margens do Mar Morto, em uma grande piscina cercada por plantas verdes.

“Este é um grande acontecimento, mas infelizmente ninguém está falando sobre isso”, disse ela durante a gravação do vídeo.

Em 2011, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, no Neguev, enviou uma equipe de mergulhadores até as profundezas do Mar Morto. Na ocasião, os estudiosos descobriram enormes crateras no fundo do mar, com 15 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. Água fresca fluía a partir dessas crateras, que foram alcatifadas com tapetes de microorganismos, mostrando que o mar não estava totalmente morto.
(Guiame)

Peixes aparecem no mar morto como cumprimento de profecia bíblica

Quase dez vezes mais salgado do que o oceano, as águas do Mar Morto impedem o desenvolvimento de qualquer tipo de vida — dando lugar apenas a alguns tipos de arqueobactérias e algas. Mas recentemente, cientistas provaram a existência de sinais de vida no mar, conforme previsto em uma profecia bíblica.
O Mar Morto, como o próprio nome indica, é literalmente morto. Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada.

A Bíblia, no entanto, descreve no Antigo Testamento um quadro muito diferente da região. “Ló viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito”, de acordo com Gênesis 13:10.
Porém, a Bíblia relata que a paisagem mudou quando fogo e enxofre destruíram Sodoma e Gomorra, dando lugar à região árida do Mar Morto.

Um pouco mais adiante, no livro de Ezequiel, as Escrituras registram profecias surpreendentes sobre a região.

“Esta água flui na direção da região situada a leste e desce até a Arabá, onde entra no Mar. Quando deságua no Mar, a água ali será saneada. Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porque essa água flui para lá e saneia a água salgada; de modo que onde o rio fluir tudo viverá”, diz o trecho de Ezequiel 47:8-9.

O nível de água no Mar Morto vem recuando em até um metro por ano. Isto acontece devido à água que está sendo desviada a partir do rio Jordão para fins agrícolas e também por causa da evaporação causada pelas obras minerais do Mar Morto. A queda do nível de água provocou o surgimento de piscinas, que aparecem nas margens do Mar Morto.

Em uma visita à região árida, Samantha Siegel, uma mulher judia que vivia em Jerusalém, descobriu que muitas dessas piscinas estão se enchendo de água doce e peixes. Para comprovar o fenômeno, Siegel produziu um vídeo registrando peixes nadando nas margens do Mar Morto, em uma grande piscina cercada por plantas verdes.

“Este é um grande acontecimento, mas infelizmente ninguém está falando sobre isso”, disse ela durante a gravação do vídeo.

Em 2011, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, no Neguev, enviou uma equipe de mergulhadores até as profundezas do Mar Morto. Na ocasião, os estudiosos descobriram enormes crateras no fundo do mar, com 15 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. Água fresca fluía a partir dessas crateras, que foram alcatifadas com tapetes de microorganismos, mostrando que o mar não estava totalmente morto.

(Guiame)

Peixes aparecem no mar morto como cumprimento de profecia bíblica


Quase dez vezes mais salgado do que o oceano, as águas do Mar Morto impedem o desenvolvimento de qualquer tipo de vida — dando lugar apenas a alguns tipos de arqueobactérias e algas. Mas recentemente, cientistas provaram a existência de sinais de vida no mar, conforme previsto em uma profecia bíblica.
O Mar Morto, como o próprio nome indica, é literalmente morto. Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada.

A Bíblia, no entanto, descreve no Antigo Testamento um quadro muito diferente da região. “Ló viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito”, de acordo com Gênesis 13:10.
Porém, a Bíblia relata que a paisagem mudou quando fogo e enxofre destruíram Sodoma e Gomorra, dando lugar à região árida do Mar Morto.

Um pouco mais adiante, no livro de Ezequiel, as Escrituras registram profecias surpreendentes sobre a região.

“Esta água flui na direção da região situada a leste e desce até a Arabá, onde entra no Mar. Quando deságua no Mar, a água ali será saneada. Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porque essa água flui para lá e saneia a água salgada; de modo que onde o rio fluir tudo viverá”, diz o trecho de Ezequiel 47:8-9.

O nível de água no Mar Morto vem recuando em até um metro por ano. Isto acontece devido à água que está sendo desviada a partir do rio Jordão para fins agrícolas e também por causa da evaporação causada pelas obras minerais do Mar Morto. A queda do nível de água provocou o surgimento de piscinas, que aparecem nas margens do Mar Morto.

Em uma visita à região árida, Samantha Siegel, uma mulher judia que vivia em Jerusalém, descobriu que muitas dessas piscinas estão se enchendo de água doce e peixes. Para comprovar o fenômeno, Siegel produziu um vídeo registrando peixes nadando nas margens do Mar Morto, em uma grande piscina cercada por plantas verdes.

“Este é um grande acontecimento, mas infelizmente ninguém está falando sobre isso”, disse ela durante a gravação do vídeo.

Em 2011, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, no Neguev, enviou uma equipe de mergulhadores até as profundezas do Mar Morto. Na ocasião, os estudiosos descobriram enormes crateras no fundo do mar, com 15 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. Água fresca fluía a partir dessas crateras, que foram alcatifadas com tapetes de microorganismos, mostrando que o mar não estava totalmente morto.

(Guiame)

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Arqueólogos fazem 'descoberta inédita' de cemitério filisteu em Israel

Pesquisadores dizem esperar que achado ajude a desvendar mistério sobre origem de povo mencionado na Bíblia.

Pesquisadores em Israel afirmam ter descoberto um cemitério filisteu - seria, segundo eles, o primeiro a ser encontrado na história.

O achado, ocorrido em 2013 e tornado público neste domingo (10), pode trazer respostas sobre o antigo mistério em torno da origem do povo.

A descoberta marcou o fim da escavação realizada pela Expedição Leon Levy na região do Parque Nacional de Ashkelon, no sul de Israel. Os trabalhos duraram 30 anos.!  

Os líderes da pesquisa dizem ter encontrado 145 conjuntos de restos mortais em várias câmaras fúnebres, algumas cercadas por perfume, comida, joias e armas.

As ossadas são originárias do período compreendido entre os séculos 11 a.C. e 8 a.C.

Povo migrante

Os restos mortais estão passando por vários testes (Foto: Menahem Kahana/AFP)

Os filisteus são mencionados na Bíblia como arqui-inimigos dos antigos israelitas.

Acredita-se que eles tenham migrado para as terras de Israel por volta do século 12 a.C, vindos de áreas do oeste.

O filisteu mais famoso nos dias atuais é Golias, guerreiro gigante que, segundo o livro sagrado, foi vencido pelo jovem Davi antes de ele se tornar rei.

"Após décadas estudando o que os filisteus deixaram para trás, nós finalmente ficamos cara a cara com essas pessoas", afirmou Daniel M. Master, um dos líderes da escavação.

"Com essa descoberta, nós estamos próximos de desvendar o segredo em torno de suas origens."

Segredo de três anos

O professor Lawrence E. Stager está entre os arqueólogos líderes da equipe (Foto: Reuters/Amir Cohen)

O achado foi mantido em segredo por três anos até que os trabalhos fossem finalizados. O objetivo era evitar atrair a atenção de ativistas judeus ultraortodoxos, que já haviam feito atos contra escavações.

Os manifestantes acusavam os arqueólogos de perturbar locais de sepultamento.

"Nós tivemos que segurar as nossas línguas por um longo tempo", disse Master.

Especialistas que estudaram o período divergem sobre a origem geográfica dos filisteus - Grécia, sua ilha Creta, Chipre e Anatólia, na Turquia, são apontados.

A equipe da expedição está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais em uma tentativa de apontar com precisão sua ascendência.

A maioria dos corpos não foi enterrada com itens pessoais, afirmam os pesquisadores, mas perto de alguns havia utensílios onde eram guardados perfumes, jarras e pequenas tigelas.

Poucos indivíduos foram sepultados com pulseiras e brincos. Outros, com armas.

"É assim que filisteus tratavam seus mortos, e esse é o 'livro de códigos' para decifrar tudo", disse o arqueólogo Adam Aja, um dos participantes da escavação.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/07/arqueologos-fazem-descoberta-inedita-de-cemiterio-filisteu-em-israel.html