domingo, 3 de julho de 2016

Arqueólogos encontram esqueleto e templo do século 5 a.C.

Da Agência Brasil*

Cerca de 400 anos antes da erupção do vulcão Vesúvio, na Itália, que cobriu de lava e cinzas as cidades de Pompeia, Herculano, Oplonti e Stabia, a região era habitada pelos sanitas. Essa afirmação foi confirmada mais uma vez pela descoberta do esqueleto de um jovem do século 5 a.C.

Os restos, que são de um homem de cerca de 20 anos alto e foram achados em uma tumba próxima dos muros de entrada de Pompeia, durante uma escavação realizada perto da Porta Erculano, na famosa cidade.

Os trabalhos são uma colaboração entre a Superintendência do Patrimônio Arqueológico de Pompeia e os institutos franceses de pesquisas École Francaise de Rome e Centre Jean Bérard. A descoberta foi apresentada na semana passada, durante uma coletiva de imprensa.

A tumba funerária é composta por uma caixa em lajes de calcário do século 4 a.C e por seis vasos pintados de preto, com formas elegantes, mas não decorados, o que mostra diferenciação no gosto funerário entre homens e mulheres.

Com o esqueleto, que foi encontrado de bruços, será possível identificar qual foi a causa da morte de um homem tão jovem, quais eram suas roupas e o que comia.

Este é o terceiro mausoléu encontrado na mesma necrópole. Há cerca de um ano, foi achado na mesma região outro esqueleto, de uma mulher de aproximadamente 42 anos. Entre os pertences funerários da mulher, também sanita, está um vaso com sedimentos de vinho no seu interior. Esse achado é um forte indício de que naquela época as mulheres também podiam consumir a bebida, diferentemente do que acontecia na cultura grega.

Além disso, as equipes de escavação também descobriram alguns restos mortais de cinco jovens que tentavam fugir da destruição da grande erupção do ano 79 d.C, entre eles o de uma garota, três moedas de ouro junto aos esqueletos e um pingente em forma de folha.

Todos os novos achados estão sendo estudados e, por isso, ainda não podem ser vistos pelo público.

Templo Helenístico

No Sul da Rússia, escavações arqueológicas de um monumento na região de Krasnodar, permitiram descobrir um templo helenístico construído no início do século 5 a.C. A informação é da Fundação Volnoe Delo de Oleg Deripaska, entidade que presta apoio aos cientistas do Instituto de Arqueologia da Academia de Ciências da Rússia, responsáveis pelas escavações.

Fanagoria, onde o templo foi localizado, é o maior monumento arqueológico da antiguidade russa. A cidade foi fundada em meados de século VI por colonos gregos e foi a capital de um dos estados mais antigos em território russo – o Reino do Bósforo.

As escavações em Fanagoria permitiram descobrir o templo helenístico mais antigo no território da Rússia. Os cientistas começaram estudá-lo e indicam como a data da sua construção a primeira metade do século V a.C.", informa o comunicado.

Em 2013, na parte central de Fanagoria, onde ficava a Acrópole, centro social e político da cidade, foi descoberto e estudado um templo do século V a.C. Os especialistas pensavam que esse seria o templo mais antigo helenístico encontrado na Rússia.

O comunicado diz que a área total do templo encontrado é de 14,5 metros quadrados. Era construído em tijolos crus, sem fundamento, como muitas outras construções em Fanagoria daquele tempo.

*Com informações da Agência Ansa e da Agência Lusa

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sábado, 2 de julho de 2016

O impressionante encolhimento do Mar Morto: imagens aéreas mostram crateras formadas por recuo das águas

 Mar Morto, localizado no Oriente Médio, está encolhendo em ritmo alarmante.
O nível da sua superfície cai cerca de um metro por ano. E, conforme suas águas recuam, surgem crateras capazes de fazer ruir construções inteiras – como mostram imagens aéreas feitas pela BBC.
Elas surgem porque, quando a água se esvai, restam no subsolo camadas de sal, que cedem ou se dissolvem quando a chuva se infiltra.
Algumas destas crateras têm dimensões impressionantes, atingindo 100 metros de largura e 50 metros de profundidade.
Os buracos vêm se abrindo ao longo dos últimos 30 anos nas costas israelense e jordaniana do Mar Morto. Hoje, são cerca de 5,5 mil.
Isso faz com que a região pareça ter sido atingida por múltiplos terremotos que deixaram um rastro de destruição.

Testemunho cristão autêntico em meio ao exercício do ódio e da intolerância

Testemunho cristão da pequena Myriam, a Refugiada - Iraque.

Parte 01




Parte 02

Cobertura jornalistica acerca da situação da pequena Myriam e seus familiares.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Deus usa igrejas comuns


Ao longo de sua história, a igreja tendeu a se enxergar como extraordinária. Por exemplo, no período medieval, a igreja era um lugar extraordinário à parte do mundo, o sagrado separado do profano, o lugar de salvação, a detentora dos mistérios do céu.

A igreja continha pessoas extraordinárias: monges e freiras, padres e bispos e, acima de tudo, o Papa como representante de Cristo na terra. Essas pessoas extraordinárias eram as que tinham chamados para o ministério; todas as outras simplesmente trabalhavam. Além disso, a igreja tinha meios extraordinários: sacramentos que transmitiam graça pela operação dos próprios rituais. Enquanto monges e místicos realizavam feitos poderosos e alimentavam os leigos com alimento celestial, alguns dos extraordinários alcançavam a santidade, enquanto os comuns ansiavam pela libertação final do pecado e um vislumbre de Deus no céu.

Para aumentar o aspecto extraordinário da igreja e de seus agentes mais santos, os próprios edifícios da Igreja foram construídos com o altar extraordinário na extremidade do santuário separado das pessoas comuns por uma cerca, tela ou grade. A divisão era desenhada novamente na Eucaristia, em que aos leigos era negada a chance de participar do vinho (como o sangue de Cristo), por medo do que poderia acontecer se ele fosse derramado. A igreja cristã estava cheia de lembretes do extraordinário.

Uma das principais contribuições da Reforma e do protestantismo em geral tem sido a sua ênfase no aspecto comum da igreja. É bem certo que João Calvino aprovaria a observação de Cipriano que a igreja é a nossa mãe e que “longe de seu seio, não se pode esperar qualquer perdão dos pecados ou qualquer salvação”, ou como a Confissão de Fé de Westminster ensina: “a Igreja visível […] é o Reino do Senhor Jesus Cristo, a casa e família de Deus, do qual não há possibilidade de salvação” (25.2). A igreja é o lugar normal da graça de Deus. Entretanto, a graça de Deus não vem através de uma exibição extraordinária; em vez disso, Deus usa sua igreja comum para sustentar e nutrir crentes através de ministério, pessoas e meios comuns.

Ministério comum

Em sua igreja comum, Deus trabalha por meio do ministério comum. Os reformadores fizeram uma distinção entre os ofícios bíblicos que eram extraordinários e feitos para durar por um tempo, como apóstolos e profetas, e aqueles ofícios bíblicos que eram “comuns e perpétuos” na igreja, como presbíteros e diáconos (Ef 4.11-13; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). O ministério extraordinário de apóstolos e profetas estabeleceu a igreja (Ef 2.20), com seu ensino fundamental consistindo no cânon das Escrituras. Contudo, a partir do encerramento do cânon até o tempo presente, Deus tem usado o ministério comum e regular de presbíteros e diáconos para edificar a igreja (1Tm 3.15).

Esses presbíteros e diáconos são escolhidos pelo povo de Deus, em concordância com a própria determinação de Cristo de presentear seu povo com oficiais (At 6. 1-7,14.23; Ef 4.7-12). Longe de envolver um chamado sobrenatural ou extraordinário, o chamado para o ministério comum vem através do povo de Deus procurando entre si por homens “de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6.3). Esses homens são separados para tomar o que receberam a respeito do evangelho e passá-lo fielmente aos outros (2Tm 2.2). E, enquanto alguns desses homens farão isso em tempo integral e recebendo uma remuneração (1Co 9.8-12; 1Tm 5.17), outros continuarão em seu trabalho diário como fazedores de tendas, pescadores, professores e médicos, mesmo enquanto pastoreiam o rebanho de Deus (At 18.1-4,24-28; 1Co 9.6–7). Presbíteros se dedicam principalmente à oração e ao ministério da Palavra, e diáconos a atender as necessidades físicas das pessoas, mas ambos trabalham para a edificação da igreja comum de Deus (At 6.1-7).

Este é o ministério normal através do qual Deus trabalha: presbíteros e diáconos exercendo o ministério comum em resposta ao chamado de Deus que vem através dos processos regulares da igreja. Mas a igreja avança a sua causa não só através de um ministério comum, mas também através de homens e mulheres comuns que vivem a vida diária no mundo e na igreja.

Pessoas comuns

Os reformadores insistiram que a causa de Deus no mundo avança através de pessoas comuns vivendo seus chamados em todas as áreas da vida. Ao confiar em Cristo durante seu trabalho diário, homens e mulheres fazem boas obras. Estas obras são tão boas quanto as de um pastor quando prega ou de um presbítero que ministra junto ao leito de uma mulher à beira da morte. Lutero coloca desta forma: “Se ele encontra o seu coração confiante de que agrada a Deus, então o trabalho é bom, mesmo que seja algo tão pequeno quanto apanhar uma palha”. O trabalho dos crentes é aceitável para Deus não por estar relacionado à igreja ou por possuir reputação do mundo; é aceitável porque é feito com fé, porque agrada a Deus, e porque Deus o usa para fazer prosperar seu mundo. Deus usa pessoas comuns como um reino de sacerdotes que representam e mediam graça comum para toda a criação.

Este sacerdócio de todos os crentes também muda nosso entendimento da vida comum na igreja. Uma vez que cada crente é um sacerdote diante de Deus unido ao sumo sacerdote, Jesus, a adoração de cada crente é significativa (1Pe 2.4-10). As orações das mulheres na sexta-feira são tão valorizadas e valiosas aos olhos de Deus quanto as orações do ministro no domingo. O ensino do contador na escola dominical é tão valorizado e valioso aos olhos de Deus quanto as palestras do professor de seminário. Todos os crentes têm a unção de Deus, todos são sacerdotes diante de Deus, todos são importantes na construção do reino de Deus (1Jo 2.27).

Isso não quer dizer que Deus não tenha dotado alguns mais do que outros, nem que Deus não tenha ordenado uma estrutura para sua igreja com os presbíteros chamados para pastorear o rebanho e estar aptos para ensinar (1Pe 5.1-5; Hb 13.7,17). No entanto, isso quer dizer que na igreja cristã comum, Deus usa homens e mulheres comuns como “sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap 1.6), cuja adoração é significante e cujo trabalho é aceitável em Cristo.

Meios comuns

Quando essa igreja comum se reúne, homens e mulheres comuns servidos por um ministério comum, ela encontra Deus trabalhando através de meios comuns. O Breve Catecismo de Westminster se refere aos “meios ordinários de graça”, como a Palavra, os sacramentos e a oração. Embora estes meios comuns pareçam simples e até mesmo tolos para alguns, Deus os usa de maneiras poderosas, pois ele os faz “eficazes aos eleitos para a salvação” (P. 88; cf. 1Co 1.18-31).

Na leitura e especialmente na pregação da Bíblia, Deus trabalha para convencer e converter os pecadores e para convencer e confortar os santos, isto é, todos os crentes. Nos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor, Deus trabalha para confirmar sua Palavra e assegurar nossos corações através do trabalho de seu Espírito e da resposta da nossa fé. Em nossas orações, Deus opera em nossos corações e vidas ao oferecermos nossos desejos a Deus. Através de sua atuação, Deus faz com que esses meios comuns sejam eficazes para a nossa salvação (BCW, P. 89-91). Ou seja, eles nos confirmam e santificam em Cristo, enquanto aguardamos a nossa glorificação.

A igreja cristã comum não precisa das últimas modas para chamar os pecadores ou aqueles que estão em busca de algo. Ela precisa, em vez disso, desses meios ordinários, juntamente com a fé no Deus que utiliza esses meios. Certamente, uma das grandes crises em nossos dias é a crise de confiança e fé nos meios comuns de graça. Deus está nos chamando para lembrar mais uma vez que ele não precisa de experiências ou eventos extraordinários; antes, ele tem prazer em usar esses meios comuns para fazer sua obra na vida das pessoas.

Pois, quando o povo de Deus usa os meios ordinários, mesmo a pessoa menos instruída pode aprender a grande história da salvação, crescer em fé e graça, e servir como um sacerdote na casa de Deus. A Confissão de Fé de Westminster admite que nem tudo na Bíblia é simples ou claro para todo leitor da mesma, “mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios comuns, podem alcançar uma suficiente compreensão” das coisas necessárias para a salvação (CFW 1.7). Semelhantemente, não é preciso “revelação extraordinária” ou uma manifestação especial do Espírito para se obter garantia; pelo contrário, uma garantia infalível de salvação é alcançada “no devido uso dos meios comuns” (CFW 18.3). Tal aprendizado e segurança exigem que o povo de Deus participe de sua igreja cristã comum, dia do Senhor após dia do Senhor, a fim de usar esses meios comuns de graça.E quando nos comprometemos com esta igreja cristã comum, Deus faz coisas extraordinárias. Ele concede misericórdia e graça, ele ilumina nossas mentes e orienta nossas vontades, ele chama eficazmente e justifica, ele santifica seus filhos adotivos, e ele os leva com segurança para seu lar. Assim, Deus não nos chama para dar o primeiro lugar à conferência, podcast, livro ou revista, que são úteis, porém extraordinárias. Antes, ele nos chama a amar sua igreja cristã, bela, comprada por sangue e comum.

Fonte: Voltemos ao Evangelho

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Como um Pastor Deve Lidar com os Membros que o Desprezam?

Brian Croft
04 de Março de 2016 - Igreja e Ministério

Umas das implicações mais significativas de Hebreus 13.17 (prestar conta das almas) que aprendi cedo em meu ministério foi que eu não tenho o direito de desprezar e recusar-me de cuidar da alma de alguém que Deus me confiou. Isso é algo importante para sabermos como pastores, porque todos nós temos em nossas congregações aqueles que nos desprezam, aqueles que incomodamos com algo que dissemos ou fizemos, mas sobre os quais ainda prestaremos contas quando estivermos diante de Deus. Neste momento, alguns podem pensar que esse tipo de pessoa é uma boa razão para ir embora e começar de novo, mas eu lhe afirmo que eles são, na verdade, uma boa razão para ficar e perseverar. Por que essas pessoas difíceis são uma boa razão para permanecer e perseverar?

Permaneça no mesmo lugar para ver Deus trabalhar através do seu ministério de tal maneira que aqueles que antes o detestavam possam, com o tempo, passar a apreciá-lo e amá-lo.

Eu fui lembrado disso alguns anos atrás quando fui visitar no hospital uma senhora idosa que quase havia falecido, mas as coisas mudaram e ela começou a recuperar-se lentamente. Ela é alguém que anos atrás havia me caluniado e me atacado na frente da igreja inteira. Não era minha maior fã. Apesar das tensões terem diminuído nos últimos anos, eu não esperava simpatia da parte dela.

Eu me sentei com essa senhora e tive uma visita extremamente encorajadora e agradável. Ela foi acolhedora, gentil e graciosa para comigo. Ela me elogiou por cuidar dela e da igreja tão bem por tantos anos. Quando eu procurava atentamente pela “câmera escondida”, ela veio e me abraçou quando eu estava saindo. Incapaz de explicar, humanamente falando, qualquer coisa que eu acabara de experimentar, Deus me lembrou de uma das maiores alegrias de permanecer e perseverar com estas pessoas.

A medida que perseveramos em meio às críticas, reclamações e ataques verbais e tentamos amar e cuidar da alma daqueles que nos atacam, Deus em sua graça pode permitir eventualmente que os conquistemos.

Que testemunho poderoso do poder de Deus operando em seu pastor e nas ovelhas quando ele faz isso. Não foi a primeira vez que Deus me permitiu experimentar isso e eu posso definitivamente dizer que está entre as maiores alegrias que já experimentei no ministério pastoral com minha congregação.

Pastores, agarrem-se aquilo que você sabe ser verdadeiro e certo. Amem aqueles que não lhe amam, pelo menos por enquanto, da mesma forma como ama aqueles que também lhe amam. Contudo, não se surpreenda quando acordar um dia (em alguns anos) e descobrir que um membro da igreja que lhe tratara com frieza por anos repentinamente teve o seu coração aquecido.

Considere estas palavras incrivelmente sábias de Richard Baxter sobre o porquê devemos cuidar, em especial, das almas daqueles que nos detestam:

“Até mesmo o maior dos pecadores nos dará ouvidos em seu leito de morte, apesar de ter nos desprezado anteriormente.”

Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Vinicius Musselman

Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

A Inclinação da Carne é Inimizade Contra Deus

A Inclinação da Carne é Inimizade Contra Deus

Como pastorear pessoalmente os seus filhos

Brian Croft
24 de Junho de 2016 - Evangelização

A maioria dos pastores concordaria que nossa primeira prioridade é pastorear nossa família, depois pastorear a igreja. Contudo, eu temo que muitos pastores estão trabalhando duro no pastoreio de suas igrejas enquanto negligenciam suas famílias. O Senhor, em sua gentil providência, desafiou-me há alguns anos sobre isso quando minha negligência nesta área se tornou conhecida. No entanto, não foi um outro pastor que me desafiou. Foi um amigo de fora da cidade que trabalha como farmacêutico e serve fielmente como diácono em sua igreja local que expôs minha negligência. Seu esforço e modelo de pastoreio individual e regular de seus sete filhos, somado ao culto doméstico, desafiou-me, convenceu-me, inspirou-me e me envergonhou pelos meus esforços patéticos.

Esse pai piedoso pastoreava seus sete filhos separando uma manhã por semana para se encontrar individualmente com cada um dos seus filhos. Sete dias por semana, de forma que cada um dos sete filhos tinha uma manhã por semana com o pai deles. Eles oravam, liam as Escrituras, conversavam e liam um livro escolhido pela criança. Inspirado nesse exemplo maravilhoso, eu voltei para casa e estabeleci um modelo similar que permanece fielmente até hoje. Isso é o que faço para pastorear individualmente meus filhos com regularidade, somando-se ao nosso culto doméstico, assim como implicações relacionadas a esse modelo:

1) De segunda-feira a quinta-feira, cada filho tem um dia, e em seu dia ele ou ela pode ficar acordado de 30 a 45 minutos mais tarde do que o horário de dormir dos irmãos, a fim de nos encontrarmos antes de ir para a cama. Eu achava que eles ficariam animados por alguns dias, mas logo achariam tedioso. Mas não. Anos depois, eles aguardam por esse momento mais do que qualquer coisa, o que promove um senso natural de prestação de contas quando você está cansado do dia e está tentado a pular uma noite.

2) Nós lemos a passagem que eu vou pregar naquela semana, conversamos sobre ela e, então, lemos um capítulo de um livro escolhido por eles. No final, eu pergunto como eles estão e como posso orar por eles. Esta é uma ótima maneira de ver como eles realmente estão e lhes ensinar bons motivos de oração por outros. Então oro por eles e os levo para a cama.

3) Uma das maiores alegrias da minha esposa é ver meu esforço com nossos filhos e em liderar nossa família dessa forma. A última coisa que ela sente é estar deixada de fora (caso você esteja pensando nisso). O desejo de nossas esposas é que façamos esforços regulares, deliberados e de profundidade espiritual para cuidar de nossos filhos. Isso significará mais para elas do que percebemos ou entendemos. Eu acredito que isso é especialmente verdadeiro para as esposas que não trabalham fora de casa, que lutam arduamente nessa tarefa de pastorear seus pequenos corações o dia todo, quase sem folga.

4) Meus esforços com meus filhos me colocaram em condições de desafiar outros homens em minha igreja a fazerem algo parecido. Tem sido maravilhoso a maneira como os pais em nossa igreja têm abraçado isso e a maneira como isso tem permitido que eles vejam que podem liderar espiritualmente suas famílias com esforços deliberados. Pastores, o óbvio precisa ser destacado: você não pode desafiar os homens em sua igreja para fazerem algo que você não está fazendo um esforço fiel de cumprir. Pastoreio individual e regular do coração de nossos filhos é certamente um daqueles esforços que precisamos ser modelo para os homens em nossa igreja local. A falha deles em fazer isso pode ser um reflexo de sua falha em ser modelo.

Pastores, líderes e homens fiéis da igreja, que o Senhor use essa postagem de blog para trazer despertamento similar ao que eu precisei que o Senhor fizesse por meio do meu querido amigo muitos anos atrás. Então, querido irmão, comece a agir e tenha base prática em algo que a maioria de nós pastores e pais reconhecemos ser importante com os lábios, mas que poucos realmente se engajam na prática.

Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Yago Martins
Original: How can I make sure I am individually shepherding my children?

Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Santidade ao Senhor - Fragmento de uma mensagem


Fragmento de uma mensagem sobre santidade onde o Espírito Santo usa o pregador para falar aos corações de todos os servos de Deus em todo mundo. Bençãos do Senhor.

Santidade ao Senhor - Fragmento de uma mensagem


Fragmento de mensagem sobre santidade onde o Espírito Santo de Deus torna a mensagem divina de fácil compreensão e nos conclama a sua prática.
Bençãos do Senhor.

domingo, 26 de junho de 2016

Religião em declínio, secularismo em ascensão

Por Phil Zuckerman
Publicado no Huffpost Religion
Em uma onda contínua de estudos recentes, olhando para vários países ao redor do mundo, todos mostram a mesma coisa: a religião está em declínio. Da Escandinávia à América do Sul e de Vancouver para Seul, o mundo está enfrentando uma onda sem precedentes de secularização. De fato, como confirma um relatório recente do National Geographic, a mais nova religião do mundo é: Sem Religião.
Considere os fatos mais recentes:
  • Pela primeira vez na história norueguesa, há mais ateus e agnósticos do que os crentes em Deus;
  • Pela primeira vez na história britânica, existem hoje mais ateus e agnósticos do que os crentes em Deus. E as taxas de frequência à igreja no Reino Unido estão em baixa, menos de 2% de homens e mulheres frequentam a igreja em um domingo qualquer;
  • Uma pesquisa recente descobriu que 0% dos islandeses acreditam que Deus criou a Terra. Isso está correto: 0%. E considerando que há 20 anos, 90% dos islandeses alegou ser religioso, hoje menos de 50% afirmam ser;
  • Cerca de 70% dos holandeses não são afiliados a nenhuma religião e, aproximadamente 700 igrejas protestantes e mais de 1000 igrejas católicas podem ser fechadas dentro dos próximos anos em todo o país, devido à baixa participação;
  • De acordo com um recente eurobarómetro, 19% dos espanhóis, 24% dos dinamarqueses, 26% dos eslovenos, 27% dos alemães e belgas, 34% dos suecos e 40% dos franceses, afirmam não acreditar em “qualquer tipo de espírito, Deus ou força vital”;
  • Nos Estados Unidos, algo entre 23% e 28% dos adultos americanos não têm nenhuma afiliação religiosa e os chamados “sem religião” não estão apenas crescendo em número, mas eles estão se tornandocada vez mais seculares em suas crenças e comportamentos;
  • Entre a geração y – americanos na faixa dos 20 anos – mais de 35% são não-religiosos, constituindo o maior coorte de homens e mulheres seculares na história da nação;
  • No Canadá, em 1991, 12% dos adultos afirmaram não ter “nenhuma religião” – hoje isso chega a 24%;
  • Na Austrália, 15% da população afirmou não ter religião em 2001, hoje o número chega a 22%;
  • Na Nova Zelândia, 30% da população declarou não ter nenhuma religião em 2001, mas esse número subiu para 42% em 2013;
  • Na América do Sul, 7% de homens e mulheres no México, 8% no Brasil, 11% na Argentina, 12% em El Salvador, 16% no Chile, 18% na República Dominicana e 37% no Uruguai são não-religiosos – são as mais altas taxas de secularidade latino-americana já registrada;
  • No Japão, cerca de 70% dos adultos afirmaram manter crenças religiosas pessoais há sessenta anos, mas hoje, esse número caiu para apenas cerca de 20%; Em 1970, havia 96.000 templos budistas em todo o Japão, mas em 2007, havia 75.866 – e cerca de 20.000 deles eram de um grupo de pessoas encarregadas de organizá-lo, sem sacerdotes residentes. Na década de 1950, mais de 75% dos tinham um kamidana (altar xintoísta), mas em 2006 este número diminuiu para 44% em todo o país e apenas 26% nas grandes cidades;
  • Enquanto 11% dos sul-coreanos eram ateus em 2005, que aumentou para, pelo menos, 15% anos mais tarde e a porcentagem de sul-coreanos que se descrevem como religiosos caiu de 58% para 52% na última década;
  • Mais de 50% dos adultos chineses são seculares (embora em ditaduras comunistas seja difícil estimar uma porcentagem válida de religiosidade das pessoas);
  • Na África, a religiosidade continua alta, não há uma indicação crescente da irreligião: mais de 5% em Gana afirmam não ter nenhuma religião, 9% das pessoas em Madagascar e Tanzânia e 11% das pessoas no Gabão e Suazilândia são não-religiosos;
  • Aproximadamente, 20% dos bechuanos afirmam agora não ter qualquer religião;
  • Mais de 20% dos jamaicanos são não-religiosos.
Muitas outras nações contêm populações significativas de pessoas não-religiosas, como a Eslovênia, Israel, Finlândia, Hungria, Rússia, Azerbaijão, Cazaquistão, etc. -, mas aqui não é possível um colapso de nação por nação. Basta dizer que a maioria dos países têm experimentado notáveis graus de secularização durante o século passado, e pela primeira vez na história do mundo, agora existem muitas sociedades onde ser secular é mais comum do que ser religioso.

Observação 

Apesar da falta de fonte para todos os dados exposto no texto acima, está claro uma tendência mundial para o materialismo cultural. É interessante lembrar que o próprio Cristo já nos alertou sobre essa situação.Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8)