quinta-feira, 23 de junho de 2016

Reunião histórica busca reconciliação entre judeus e cristãos


Israel -  O grupo cristão Comunidade de Israel (COY) tem um objetivo ambicioso. Durante esta semana em Jerusalém ocorre a Conferência Internacional da Reconciliação. O objetivo declarado é tentar unir judeus e não judeus, depois de 2000 anos de relações amargas. 

Seus organizadores dizem ser o inicio de um processo de aproximação entre judeus e não judeus. O movimento visa colaborar com o cumprimento da profecia de Ezequiel 37.16, que prevê a reunificação de Israel. 

Kellen Davison, um dos funcionários da COY disse: "A escritura nos diz que Israel foi para o Egito com 70 pessoas e deixou aquele país como uma nação". Muitos milhões espalhados pelo mundo estão esperando um novo êxodo profético para Israel e desta vez bem maior que o primeiro. Kellen afirma que este é um evento histórico, porque "diz respeito a todos os ossos secos estão vivos e prontos para marcharem de volta ao solo sagrado dos judeus".

Durante estes dias, o grupo formado por lideres judeus e cristãos de todo o mundo vão discutir as principais questões que podem ajudar a formatar essa unidade política e espiritual tão desejada.

Ovadyah Avarahani, co-fundador da COY, explicou o ponto de vista dos judeus: " A divisão das 12 tribos de Israel foi a maior tragédia histórica do nosso povo, igualhado apenas pelo exílio de Israel [ocorrido no ano 70 d.C., liderado pelos romanos].

Esta reunião é a primeira em 2000 anos de história judaica. Quanto aos resultados práticos da mesma só o tempo dirá.

Fonte: Gospel Prime
Tradução: Google Tradutor.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Nova lei abre brecha à perseguição religiosa

Nova lei abre brecha à perseguição religiosa: Lei que pretende prevenir qualquer tipo de "manipulação psicológica" é usada abusivamente contra líderes cristãos

Há dois anos os cristãos foram expulsos de Mossul

Há dois anos os cristãos foram expulsos de Mossul: Eles tiveram somente três escolhas: ficar na cidade e se converter ao islã; pagar o imposto islâmico que é alto para a maioria das famílias, ou deixar Mossul sem direito a nada, a não ser as roupas do corpo

Resolvido "um dos maiores mistérios" da antiga Jerusalém

Há mais de um século que o local exato de Acra intrigava os arqueólogos

Especialistas israelitas anunciaram esta terça-feira ter resolvido "um dos maiores mistérios arqueológicos de Jerusalém" ao descobrirem uma antiga cidadela grega, Acra, debaixo de um parque de estacionamento.

Há mais de um século que o local exato de Acra intrigava os arqueólogos. A fortaleza foi mandada construir pelo imperador selêucida Antíoco IV Epifânio (215-164 aC) para controlar Jerusalém e o seu antigo templo judeu.

O templo foi arrasado pelos romanos no ano 70 (dC) e no local foram construídos, séculos depois, dois locais sagrados para os muçulmanos, o Domo da Rocha e a mesquita Al-Aqsa (na chamada Esplanada das Mesquitas).

O local é conhecido pelos muçulmanos como o Nobre Santuário e pelos judeus como Monte do Templo e é sagrado para ambos, sendo hoje um local de conflitos frequentes.

"Os investigadores, com a Autoridade de Antiguidades de Israel, acreditam que encontraram os restos da fortaleza... nas escavações do parque de estacionamento Givati na Cidade de David", referem as autoridades, numa referência a um local arqueológico situado no bairro palestiniano de Silwan, na Jerusalém oriental ocupada (reivindicada pela Autoridade Nacional Palestiniana)

"As escavações em Givati continuam a descobrir numerosos artefactos de mais de 10 culturas antigas diferentes da história de Jerusalém", acrescentou a fonte.

A cidadela é mencionada tanto no Livro dos Macabeus (sobre as lutas contra os soberanos selêucidas) como nos escritos do historiador Flávio Josefo, no século primeiro antes de Cristo, mas a sua localização exata não era conhecida até hoje.

As escavações permitiram descobrir uma parte do muro da cidadela e uma base de uma torre de "dimensões impressionantes", disseram as autoridades, acrescentando que a descoberta vai permitir reconstruir o "layout" (plano) da cidade, como era há dois mil anos.

As defesas da fortificação resistiram a todas as tentativas para a conquistar até que foi tomada pelo líder judeu Simão Macabeu, no ano 141 (aC), após um longo cerco que deixou a guarnição grega sem comida.

Antíoco é lembrado na tradição judaica como o vilão do feriado de Hanukkah (festa judaica também conhecida como festival das luzes), que por ter banido ritos religiosos judeus levou à revolta dos macabeus.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Em busca dos últimos manuscritos

Arqueólogos israelenses realizam a maior escavação arqueológica do país nos últimos 30 anos. O objetivo: encontrar nas montanhas do Deserto da Judeia os manuscritos perdidos do Mar Morto



Há mais ou menos cinco anos, entre as vielas e ruas estreitas de Jerusalém, surgiram rumores de que um artefato raríssimo estava sendo vendido no mercado negro de antiguidades da cidade velha. A venda de peças raras e documentos milenares, longe dos olhos das autoridades, é algo que acontece não só em Israel mas em praticamente todo o Oriente Médio. O Departamento de Antiguidades do governo de Israel soube que era um papiro, com um texto escrito em hebraico. Se a informação estivesse correta, então o pergaminho deve ter sido roubado por ladrões de artefatos arqueológicos que atuam nas centenas de cavernas do vale de T’seilim, no deserto da Judeia.
A negociação de antiguidades roubadas e vendidas no mercado negro leva meses para ter desfecho. Assim que soube que a pista era “quente”, agentes secretos disfarçados entraram em ação. A Autoridade de Antiguidades de Israel colocou um falso comprador em contato com o negociador. O espião disfarçado passou-se por um americano, dono de um antiquário. Levou três meses para que uma relação de confiança fosse estabelecida, e os ladrões mostrassem, enfim, o manuscrito original ao falso comprador.
Tudo aconteceu no restaurante de um hotel famoso em Jerusalém. Era o quarto encontro. O agente também trouxe o que foi pedido pelo bandido: uma maleta com 2 milhões de dólares. Os ladrões finalmente tiraram o raro pergaminho de um plástico e o entregaram. Neste momento o agente secreto fez um sinal com a mão e, na sequência, a polícia os prendeu e o papiro foi recuperado. No interrogatório os ladrões revelaram de onde vinha o documento raro, e eles responderam em árabe “Wadi Tziel” que em hebraico quer dizer vale do Tze’elim ou “Terraço de Deus”. O papiro, segundo as autoridades, data de 139 antes de Cristo, e aparentemente foi encontrado em uma das cavernas da região do Mar Morto.
Em 2014, uma unidade de resgate do exército israelense participava de treinamento na mesma região. Eles se separaram em três grupos, e um deles passou a fotografar o vale e suas cavernas. Até que percebeu uma movimentação numa delas, justamente a que é considerada pelos arqueólogos a mais especial: a caverna dos ossos. O local ganhou esse nome porque foi ali, em 1960, durante a primeira escavação, que arqueólogos encontraram sete esqueletos, que foram datados da época de Bar Khoba, um judeu revolucionário que lutou contra as forças gregas em 135 a.c. Os ladrões acabaram presos, e a curiosidade chamou a atenção dos pesquisadores que, para evitar o desaparecimento dessas relíquias que ainda estão ali, iniciaram um projeto nacional de salvação dos últimos manuscritos do Mar Morto.
Mais de 500 pessoas, entre arqueólogos e voluntários, trabalham há três semanas, num esquema militar, na mesma caverna. Eu acompanhei de perto o último dia desse trabalho arriscado e apaixonante, que é a arqueologia de exploração. Para chegar até lá é preciso enfrentar o medo de alturas. De rapel eu desci mais de 300 metros pela rocha até me encontrar com os pesquisadores, que literalmente trabalham à beira do abismo. Amarrados por cabos eles já retiraram toneladas de terra de dentro da caverna e, segundo a arqueóloga que chefia as escavações, foram encontrados cerâmicas, flechas, ossos humanos e de animais, além de um pedaço de pergaminho feito de pele de cabra, com escrita em hebraico antigo. “Estamos no final das escavações e ficamos satisfeitos com os resultados. Agora temos que interromper os trabalhos porque daqui pra frente, devido ao calor que por aqui pode chegar a mais de 50 graus centígrados, explorar as cavernas é impossível”, disse Mika Ullman. Ela tem razão e só pude sentir isso na volta, quando tive que enfrentar 300 metros montanha acima sob um sol de 45 graus.
A caverna consiste em um espaço restrito onde só cabem por vez 25 pessoas. O teto é baixo, a poeira está por toda parte, por isso é obrigatório o uso de máscaras. Lá dentro ela se espalha em corredores e outras cavernas menores. A arqueóloga me diz que devido à dificuldae de acesso o local sempre funcionou como refúgio e não como morada já que dificlmente mulheres e crianças conseguiriam chegar ali .
Uma das missões desse time de arqueólogos é determinar se o pedaço de papiro encontrado em 2009 em Jerusalém vem ou não da caverna dos esqueletos. Se a origem for este local, surgem aí várias questões históricas e arqueológicas.
No papiro está escrito em hebraico: “quatro anos desde a destruição da Casa de Israel” e ainda traz alguns nomes de cidades situadas ao sul das colinas de Hebron.
O problema é que na história judaica dois eventos de destruição e mortes em massa estão registrados na Torá, o livro sagrado. Uma delas aconteceu no ano 70 da nossa era, durante a revolta judaica quando os romanos saquearam e destruíram o templo dos judeus em Jerusalém; a outra em 135 a.C., quando Bar Khoba liderando os judeus macabeus enfrentou as tropas gregas que na época dominavam a região.

Os cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que a primeira opção é a mais provável, já que o termo “Casa de Israel” não era comum no contexto da revolta de Bar Khoba. Isso quer dizer que mesmo depois da destruição do templo e a quase extinção dos judeus que viviam no Reino da Judeia, muitos sobreviveram em cavernas como a dos ossos, por isso, segundo a Autoridade de Antigui­dades de Israel, as pesquisas vão continar e a busca pelos últimos manuscritos do Mar Morto também.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Semana de provas - Escola M. Mário Lira

Páginas do livro para estudo da avaliação de História.

6 ano ° A, B e C.


  1. Páginas  15, 18, 26, 39, 42, 43.
  2. Fonte histórica e diferença entre homens e animais. 


7° ano A e B


  1. Páginas - 15, 17, 19, 28, 32, 38, 39, 50 e 51.


9° ano U


  1. Páginas - 15, 18, 20, 25, 32, 34 e Guerra da Secessão.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Conversão envolve todo nosso ser se voltando para Deus

Stephen J. Wellum
12 de Maio de 2016 - Salvação

De Gênesis a Apocalipse, as Escrituras são claras em dizer que a conversão é absolutamente necessária para indivíduos experimentarem a salvação e conhecerem a Deus. A menos que nos voltemos do pecado e nos voltemos para Deus, a menos que saibamos experiencialmente o que a Bíblia descreve como uma circuncisão espiritual e sobrenatural do coração (Deuteronômio 30.6; Romanos 2.25-29), não conheceremos a Deus de modo salvífico e iremos permanecer sob seu julgamento e ira (Efésios 2.1-3).

Como Tom Schreiner demonstrou em seus dois artigos (A Conversão no Antigo e Novo Testamento), a necessidade da conversão é ensinada através das Escrituras. Pode não ser o tema central das Escrituras, mas é certamente fundacional à completa história de redenção, especialmente em termos de como a redenção é aplicada ao povo de Deus. À parte da conversão, não podemos conhecer a Deus de forma salvífica. Não podemos experimentar o perdão dos pecados. Não podemos entrar no reino de Deus e no seu reinado salvífico.

Mas, ainda pode ser perguntado: Por que a conversão é necessária?

Entendimento popular x entendimento bíblico

Antes de respondermos essa questão, vale a pena esclarecer que não estamos falando sobre “conversão” no senso popular da palavra, mas no sentido bíblico. Qual a diferença?

Se você fizer uma pesquisa sobre o tema “conversão espiritual”, os resultados predominantes serão algo do tipo: conversão é a “adoção de uma nova religião” ou a “internalização de um novo sistema de crenças”. Essas definições enxergam “conversão” como uma mudança no pensamento de alguém ou de sua perspectiva que, na maioria das vezes, deixa a pessoa fundamentalmente a mesma. Isso é uma conversão não-cristã.

Em vez disso, a conversão cristã depende da obra soberana e sobrenatural do Deus triuno na vida das pessoas. Na conversão, Deus traz pessoas da morte espiritual para vida. Isso capacita-os a abominar o que uma vez amaram – seu pecado e rebelião contra Deus – e a se voltarem para Cristo e confiarem nele.

Três verdades que embasam a necessidade da conversão

Por que esse entendimento da conversão é absolutamente necessário? Três verdades fundacionais sublinham o ensino bíblico sobre conversão e nos ajudam a ver porque a conversão é tão importante nas Escrituras, na teologia e na proclamação do evangelho.

Permitam-me também destacar que essas três verdades são completamente inter-relacionadas. Uma pessoa não pode entender corretamente o que a Bíblia ensina sobre conversão à parte de apreender corretamente essas outras verdades, que é simplesmente um lembrete que nossas crenças teológicas são mutuamente dependentes uma da outra. Ter uma área da nossa teologia depreciada afetará grandemente as outras e isso é certamente verdadeiro em nosso entendimento sobre conversão.

O problema humano

A primeira verdade fundacional que firma e faz sentido ao ensino bíblico sobre conversão é a visão bíblica do problema humano. Mesmo que os seres humanos sejam criados como portadores da imagem de Deus e assim possuam incrível valor e significado, nós nos rebelamos em Adão contra nosso Criador e assim nos tornamos pecadores que estão sujeitos à ira de Deus (Gênesis 3; Romanos 5:12-21).

Quando a Bíblia fala de pecado e de humanos como pecadores, não vê isso como um problema secundário. Não é algo que pode ser remediado por autoajuda, mais educação ou mesmo resoluções pessoais de se tornar uma pessoa melhor. Tais soluções perenemente presentes subestimam muito a natureza do problema humano que as Escrituras descrevem poderosa e graficamente.

Visto biblicamente, o pecado não é somente um problema universal que nenhuma pessoa pode escapar devido nossa solidariedade em Adão como nosso representante do pacto (Romanos 3.9-12, 23; 5.12-21; 1Coríntios 15.22). Em Adão e por nossas próprias escolhas, tornamo-nos rebeldes morais contra Deus, nascidos nesse mundo de criaturas caídas. Essa é uma condição que não podemos mudar por nossa própria iniciativa e ação. E é uma condição que, tristemente, não queremos mudar, à parte da graça soberana de Deus. Em nossa situação de queda, nós não somente nos deleitamos em nosso pecado e de bom grado permanecemos em oposição ao justo reinado de Deus sobre nós, mas essa mesma disposição é evidência que estamos inaptos de nos salvar e nos mudarmos (Romanos 8.7). Como resultado, permanecemos sob o julgamento e ira de Deus (Romanos 8.1; Efésios 2.1-3) quer tomemos conhecimento ou não. Em nosso pecado, nosso estado diante do juiz do universo é de condenação e culpa (Ezequiel 18.20; Romanos 5.12, 15-19; 8.1). As Escrituras descrevem esse estado como morte, tanto em nível espiritual como, em última instância, físico (Gênesis 2.16-17; Efésios 2.1; Romanos 6.23).

Salvação, a remediação bíblica para esse problema, reverte essa situação terrível. E o ponto decisivo nessa reviravolta é a conversão.

O que precisamos é primeiramente de um salvador que possa pagar por nosso pecado diante de Deus, satisfazer os justos requerimentos de Deus e o julgamento dele contra nós. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus-Filho encarnado, faz justamente isso por nós em sua obra da cruz. Ele satisfaz as demandas do próprio Deus: nosso pecado é pago totalmente (Romanos 3.21-26; Gálatas 3.13-14; Colossenses 2.13-15; Hebreus 2.5-18).

Em adição, não precisamos apenas que nosso pecado seja pago, precisamos também ser trazidos da morte espiritual para vida, que resulta numa transformação de nossa natureza por inteiro (Romanos 6.1-23; Efésios 1.18-23; 2.4-10). Precisamos que o Deus triuno nos chame da morte para vida e, pela agência do Espírito de Deus, dê-nos o novo nascimento (Efésios 1.3-14; João 3.1-8 [1] ). Precisamos de uma ressurreição dos mortos paralela a ressurreição do nosso representante da aliança para que sejamos capacitados a nos voltar do pecado de bom grado, para pôr de lado nossa oposição a Deus e seu reinado, como também para responder em arrependimento e fé ao evangelho (João 3.5; 6.44; 1 Coríntios 2.14).

Resumindo, conversão é necessária porque é parte da solução à séria natureza do problema humano tal qual é descrito pelas Escrituras.

A doutrina de Deus

A segunda verdade fundacional que firma e faz sentido ao ensino bíblico sobre a necessidade de conversão é o ensino bíblico acerca da natureza e caráter de Deus.

Como dito acima, essas duas verdades se explicam mutuamente. O problema humano é o que é por causa do que o Deus da Bíblia é. Nosso problema pode somente ser visto em suas cores verdadeiras à luz do caráter pessoal, justo e santo próprio de Deus.

Conversão é necessária porque como pecadores e criaturas rebeldes não podemos habitar na santa presença de Deus. O pecado não somente transgride o caráter de Deus, que é a lei moral do universo, mas ele também nos separa da presença pactual de Deus (Gênesis 3.21-24; Efésios 2.11-18; Hebreus 9). Nós, que fomos criados para conhecer a Deus e viver diante dele como vice-regentes, governando como pequenos reis e rainhas sobre a criação para glória de Deus, agora permanecemos sob a ira e condenação de Deus.

Portanto, sem o caráter santo de Deus sendo satisfeito na sua própria provisão sacrificial dele mesmo em seu Filho, não podemos conhecer a Deus salvificamente (Romanos 6; Efésios 4.20-24; Colossenses 3.1-14). Além disso, não é suficiente uma transação legal acontecer, importante como essa é no veredito de nossa justificação diante de Deus. Salvação também envolve a remoção interna do pecado e a transformação de nossa inteira natureza caída. Isso começa quando somos unidos a Cristo pela obra de regeneração do Espírito, que nos capacita de bom grado a nos voltarmos do pecado e descansarmos na obra consumada de Cristo nosso Senhor.

Em outras palavras, conversão é absolutamente necessária porque Deus demanda que suas criaturas sejam santas como ele é santo. Portanto, para que habitemos diante dele, devemos ser vestidos com a justiça de Cristo, transformados pelo poder do Espírito e feitos novas criações em Cristo Jesus (2Coríntios 5.17-21). Não há forma de portadores da imagem de Deus serem trazidos de volta ao proposito da sua criação e desfrutarem de todos os benefícios da nova criação sem terem seus pecados pagos completamente, sem serem nascidos novamente pelo Espírito e sem estarem unidos a Cristo pela fé.

Se falharmos em compreender alguma coisa da resplandecente santidade de Deus, sua perfeita justiça e sua exigência que suas criaturas ajam como filhos obedientes e portadores da sua imagem, nunca iremos compreender porque conversão é tão importante nas Escrituras.

Em adição, se não compreenderemos que nossa conversão somente acontece devido a iniciativa soberana do Deus triuno da graça, então nunca apreciaremos a profundidade e a largura do amor de Deus por nós, seu povo.

Conversão envolve arrependimento e fé – nosso eu holístico se voltando para Deus

A terceira verdade fundacional que nos ajuda a entender o ensino bíblico sobre conversão é que ela afeta a pessoa inteira e afeta a pessoa como um todo. Isto é, nas Escrituras, conversão envolve tanto se voltar do pecado (arrependimento) e se voltar para Deus (fé). Ambos são necessários para conversão, e assim arrependimento e fé são vistos corretamente como dois lados da mesma moeda.

Em outras palavras, conversão bíblica nunca é meramente uma mudança de perspectiva intelectual que não resulta em uma mudança na vida do indivíduo. Infelizmente, em muitas de nossas igrejas, encontramos pessoas que professam ter sido convertidas, mas que exibem meramente um assentimento intelectual do evangelho à parte de qualquer evidência de mudança real em suas vidas.

As Escrituras claramente consideram esse tipo de mero assentimento mental como falsa conversão (Mateus 7.1-23). Deus exige que a pessoa por inteiro lhe responda como suas criaturas do pacto: nosso pecado é uma rebelião da pessoa por inteiro contra Deus, e a salvação cristã é uma transformação da pessoa por inteiro, literalmente uma nova criação. Conversão envolve se voltar do pecado e se voltar para Deus. O que envolve a pessoa inteira – seu intelecto, vontade e emoções (Atos 2.37-38; 2 Coríntios 7.10; Hebreus 6.1).

Não é suficiente tirar nosso chapéu para Jesus

Conversão não é opcional. É absolutamente necessária. Não podemos entender salvação e o evangelho à parte de uma visão robusta dela.

O cristianismo nominal, que se prolifera rapidamente em nossas igrejas, não é o cristianismo bíblico. Não é suficiente tirar nosso chapéu para Jesus. Devemos experimentar a obra graciosa e soberana de Deus em nossas vidas, dando-nos nova vida e nos habilitando, por meio da obra do Espírito de Deus, a nos arrependermos e cremos no evangelho.

Nossos entendimentos defeituosos da conversão são geralmente por causa da nossa teologia defeituosa. O remédio para essa situação é retornar às Escrituras de joelhos, pedindo que nosso grande Deus possa reviver novamente sua igreja para que na proclamação do evangelho, homens e mulheres, garotos e garotas, possam se arrepender dos seus pecados e crerem em Cristo Jesus nosso Senhor.

[1]Fiquei em dúvida se houve erro de digitação no artigo original. Essa citação é de Jonas mesmo, ou seria João e eles erraram na hora de digitar?

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