terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Serra Leoa emite alerta devido ao risco do Ebola
FREETOWN, Serra Leoa (AE) - O governo de Serra Leoa anunciou estado de emergência no distrito de Kailahun por causa do surto do vírus ebola, que já matou pelo menos 17 pessoas no país do oeste da África. Entre as medidas adotadas está a proibição de reuniões públicas e o fechamento de escolas.
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Segundo dados do governo, há 46 casos confirmados da doença e outros 122 suspeitos no distrito, que fica perto da fronteira com a Libéria. Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, porém, o parlamentar Momoh Moiwai disse que eram 28 os mortos pela doença. Comunicado do governo divulgado na noite de quarta-feira diz que todas as escolas do distrito serão fechadas para reduzir a transmissão do ebola e que o encontro de várias pessoas, como num cinema ou clube noturno, serão proibidas.
Veículos que entram e saem do distrito também serão revistados em postos de verificação, diz o documento. Mais de um mês depois de o presidente da Guiné, Alpha Conde, ter dito aos jornalistas que o surto de ebola originado em seu país estava sob controle, o número de mortos continua a subir naquele país, assim como em Serra Leoa e na Libéria.
Pelo menos 231pessoas morreram desde o início do atual surto da doença, que provoca hemorragia interna e externa e para a qual não há cura. A Guiné, onde o surto teve início, registrou mais de 200 mortes. Especialistas dizem que o surto pode ter começado em janeiro, no sudeste da Guiné.
Geralmente, os surtos de ebola começam em áreas remotas e pode infectar várias pessoas até que a doença seja identificada, o que torna praticamente impossível estabelecer a data do início dos casos. Este é um dos piores surtos desde que a doença foi registrada pela primeira vez em 1976.
Fonte: Tribuna do Norte
A transfiguração: sua motivação
Antecedentes
Em sua viagem pela Galileia os discípulos de Jesus
vinham vivenciando diversas experiências junto ao Mestre.
·
A cura da
filha de uma siro-fenícia - Mc 7. 24-30.
·
A cura de
um surdo-mudo - Mc 7. 31-37.
·
A segunda
multiplicação dos pães - Mc 8. 1-9.
·
A posição
e o combate de Cristo aos fariseus - Mc 8. 11-21.
·
A cura de
um sego em Betsaida - Mc 8. 22-26.
·
A
profissão de fé de Pedro - Mc 8. 27-30.
·
O primeiro
anuncio da paixão - Mc 8. 31-33.
·
Os ensinos
acerca das condições para seguir a Jesus - Mc 8. 34-38.
A transfiguração de Cristo
Toda essa escalada de experiências atingirá seu clímax com a
transfiguração de Cristo. Mas, por que a transfiguração?
É verdade que Cristo era uma pessoa que definitivamente jamais passaria
ou passará desapercebida. Todos possuíam uma impressão pessoal sobre ele não
importando a condição social do indivíduo, sua formação acadêmica etc. Essa
verdade é retratada quando ele pergunta a seus discípulos: "quem dizem os
homens que eu sou?". A resposta a essa pergunta é uma enxurrada de
possibilidades:
·
João
Batista [Mc 8.28].
·
Elias [Mc
8.28].
·
Jeremias
[Mateus 16.14]
·
Um dos
profetas [Mt 141-2; Mc 6. 14-15; Lc 9. 7-8].
Percebe-se que a desorientação é a marca do achismo popular. Quando
Jesus voltando-se para seus discípulos faz a mesma pergunta Pedro responde
prontamente: "Tu és o Cristo". Nesse momento Pedro é elogiado por
Jesus Cristo por ter sido um instrumento de Deus nessa declaração [Mt 16.17].
Contudo, pouco tempo depois esse mesmo Pedro recrimina ao Mestre quando Cristo fala
da sua paixão.
"Pedro, chamando-o de lado, começou a recriminá-lo. Ele, porém,
voltando-se e vendo seus discípulos, recriminou a Pedro, dizendo: Arreda-te de
mim, Satanás, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!" [Mc
8. 31-33; Mt 16. 22-23]
A primeira declaração de Pedro se perdera em meio aos seus interesses
pessoais e nacionalista. O Cristo dos milagres, o Cristo-Rei [libertador de Israel e Senhor do mundo dos homens] não
poderia morrer. Se não existiam dúvidas acerca da divindade de Jesus Cristo, sobrava
com relação a sua paixão [sacrifício pela humanidade].
A Transfiguração é a resposta de Deus a falta de convicção de seus
discípulos. A confusão, a falta de entendimento não poderia persistir sobre
aqueles que levariam sua mensagem a todos os povos. Veja o testemunho de Pedro
em sua carta muito tempo depois da experiência da transfiguração.
“Porque
não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua
majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da
magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado,
em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando
nós com ele no monte santo; [2 Pedro 1:16-18]
Que
experiência foi essa? Toda narrativa da transfiguração está encerrada nos
evangelhos de Marcos 9. 2-8, Mateus 17. 1-8 e Lucas 9. 28-36. Nela podemos constatar que:
·
Jesus apesar
de ter se esvaziado da sua glória celestial [Fp 2.6-8], mantinha-se como Deus em seu ministério terreno.
·
Moisés
[representando a Lei] e Elias [representando a profecia] culminavam em Jesus
Cristo, o nazareno.
Particularmente me chama a atenção o momento em que Pedro se propõe em
fazer uma tenda para honrar Cristo, Moisés e Elias. Nesse contexto todos
estavam em igual condição. Contudo, a voz de Deus Pai interrompe o pensamento
de Pedro e declara a primazia de Cristo sobre tudo e todos "Este é
o meu filho amado; ouvi-o".
“E de relance, olhando ao redor,
a ninguém mais viram com eles, senão Jesus” [Mc 9. 8].
A contemplação deste “espetáculo
divino” [Shekhinah] bem que poderia ser eternizado naquele monte santo, mas a
realidade da cidade dos homens os esperavam. No processo de formação dos seus discípulos
haveria de ter um monte da transfiguração, como também a praça dos
escarnecedores. Nessa praça Cristo haveria de ser posto à prova, assim como
seus discípulos.
A igreja hoje como aqueles do
passado tem que responder as diferentes necessidades humanas, mostrando-se
capaz de comunicar o evangelho que liberta, cura e salva o homem dos seus males
espirituais. Nessa missão não poderemos falhar, visto que não existe outro
plano pelo qual os pecadores se acheguem a Deus.
Cristo é o prometido desde a
eternidade e pela sua graça é que somos salvos.
“Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirás a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar” [Gênesis 3. 15]
domingo, 15 de junho de 2014
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