quarta-feira, 19 de março de 2014

Arqueólogos divulgam relatório de pesquisa que confirma a existência de 50 personagens bíblicos do Velho Testamento

Um estudo da Universidade de Purdue confirmou a existência de 50 pessoas relatadas no Velho Testamento da Bíblia Sagrada. O relatório, assinado pelo pesquisador Lawrence Mykytiuk, inclui reis de Israel e monarcas da Mesopotâmia entre as figuras que tiveram sua existência confirmada.

De acordo com informações do Biblical Archeology, o relatório será divulgado em partes durante os meses de março e abril de 2014.

Uma das partes do documento que já foram apresentadas mostra também figuras menos conhecidas da Bíblia que foram alvo do estudo e puderam ser determinadas como verdadeiras.

“Pelo menos 50 pessoas mencionadas na Bíblia foram identificadas no registro arqueológico. Seus nomes aparecem em inscrições escritas durante o período descrito pela Bíblia e na maioria dos casos durante ou muito perto do tempo de vida da pessoa identificada”, escreveu o pesquisador Lawrence Mykytiuk.

De acordo com o Biblical Archeology, em breve, com “a extensa documentação bíblica e arqueológica apoiando o estudo será publicado em uma coleção detalhada sobre as referências bíblicas e inscrições referentes a cada uma das 50 figuras”.

terça-feira, 18 de março de 2014

Nasa prevê colapso da humanidade nas próximas décadas

A humanidade está na iminência de um colapso por conta da instabilidade econômica e do esgotamento dos recursos naturais. Essa foi a conclusão de um estudo financiado pela Nasa, a agência espacial norte-americana. Com o uso de modelos matemáticos a agência norte-americana previu o colapso do planeta Terra mesmo quando eram feitas estimativas otimistas, segundo o jornal britânico Independent.


Usando como modelo o colapso de antigas civilizações, como Roma, Gupta (indiana) e Han (chinesa), a Nasa concluiu que a elite da atual sociedade elevou o padrão de consumo a níveis preocupantes, disparando um alerta de colapso da nossa civilização baseada em cidades e na industrialização. "Esse ciclo de crescimento-colapso é recorrente na história da humanidade", explica o matemático Safa Motesharri.

Motesharri e sua equipe exploraram diversos fatores capazes de causar a extinção da sociedade, como as mudanças climáticas, o crescimento populacional, por exemplo. Os pesquisadores descobriram que a junção desses fatores, aliada à escassez de recursos e a divisão da sociedade entre elite e massas termina por destruir esse arranjo social. Assim aconteceu em todos os impérios da Antiguidade, explica o cientista.

Entretanto, o cientista não considera o fenômeno irreversível. Para evitar o colapso da sociedade, o cientista diz que será necessária uma ação das verdadeiras elites para restaurar o equilíbrio econômico e do uso dos recursos naturais - essa é a única maneira de deter o impacto da ação humana sobre o meio ambiente. E aí, você também acha que estamos a caminho de destruir nossa sociedade?

segunda-feira, 17 de março de 2014

O segredo Nazista Brasileiro

É a década de 1930 no Brasil. Um time de futebol, com jogadores negros, ostenta uma bandeira com o Cruzeiro do Sul — e a suástica nazista. O gado da fazenda está marcado com o mesmo símbolo. Um retrato de Hitler está na parede do casarão. Campina do Monte Alegre é uma cidade de 5.000 pessoas, no interior de São Paulo. Ali, o rancheiro José Ricardo Rosa Maciel descobriu um segredo que ficou escondido por 70 anos. “Eu cuidava dos porcos numa casa antiga. Um dia, eles quebraram uma parede e escaparam. Notei que os tijolos tinham caído. Foi um choque enorme”. Os tijolos tinham a marca da suástica. “Fui até a fazenda, onde encontrei uma profusão de insígnias com a suástica em fotografias da época e bandeiras”.

Depois de oito anos de pesquisa, o professor de história Sidney Aguilar Filho apresentou a tese “Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945)”. Ele diz: “Era uma cultura extremamente racista e preconceituosa. Na geração seguinte à abolição da escravatura, a estética era extremamente marcada pelo racismo”. No fim dos anos 1930, a Alemanha era o principal parceiro econômico do Brasil. Havia também, como consequência, fortes laços políticos, ideológicos e culturais. Segundo ele, aqui estava o maior partido nazista fora da Alemanha, com mais de 40 mil afiliados.


O time de futebol do Cruzeiro do Sul
ergue a bandeira com o símbolo nazista
Fonte: Alef News

Eu tenho um Deus

Eu tenho um Deus 
Não é de pedra, madeira ou ferro 
Nunca está tão longe que não possa me ouvi 
Conhece meu coração e sabe todos os meus caminhos
Ontem foi comigo, velou a minha noite, não se cansa de me amar
Por isso eu o amo, visto que, me amou primeiro
Por isso eu o honro com minha vida e todo o meu ser
Pois num ato de completa loucura, como se assim fosse, deu seu filho pela minha vida
Como posso ignorá tal fato? Como posso desdenhar de tamanho amor?
Certamente celebrarei enquanto vida tiver todos os seus atos poderosos
Contarei ao mundo seus grandes feitos e evangelho de amor.

Eu tenho um Deus 
Não é de pedra, madeira ou ferro
Mas, vivo, pessoal e infinitamente Pai da Eternidade.

Jerônimo Viana

domingo, 16 de março de 2014

Geneticista diz que estes crânios não têm ADN humano

A descoberta provaria a existência de extra-terrestres

O estudo dos crânios alongados encontrados em 1924 no Peru está perto da sua conclusão, com resultados chocantes. O ADN presente nestas relíquias não se assemelha nem ao dos humanos, nem ao de qualquer outra espécie terrestre conhecida. 

Esta informação foi revelada pelo director assistente do Museu Paracas, Brien Foerster. Brien diz que esta poderá ser a prova da existência de uma espécie totalmente nova, semelhante ao homem, mas alienígena.

A análise dos crânios foi realizada por um geneticista, que mantém o anonimato até ter certezas sobre os resultados da sua investigação.




Cinco mulheres influentes com mortes trágicas - 01

No dia 21 de Fevereiro, há 583 anos, iniciava-se o julgamento de Joana d’Arc, acusada de bruxaria e morta na fogueira. Conheça outras mulheres com destinos fatídicos

1) Joana d'Arc 

De heroína na Guerra dos Cem Anos, que ajudou a França a libertar-se do domínio dos britânicos, passou a herege e foi condenada e morta na fogueira. Filha de um casal de camponeses, Joana d’Arc não recebeu educação. Apesar de analfabeta, era uma mulher de fé, que acreditava receber ordens divinas.
Joana d'Arc 

Quando nasceu, a 6 de Janeiro de 1412, quase todo o território francês estava ocupado pelos ingleses. Com apenas 13 anos, Joana d’Arc resolveu que estava na hora de cumprir o seu destino: deixou a sua aldeia, Domrémy, ao encontro do rei da França, Carlos VII, e disse-lhe que devia libertar a cidade de Orleães (na França) do domínio de Inglaterra. 

Teve êxito nesta e noutras missões. Também foi ela que fez reconhecer Carlos VII como soberano legítimo, depois da conquista da cidade de Reims. Contudo, e apesar do seu importante papel na independência da França, Joana d’Arc teve um longo e penoso fim. 

A 23 de Maio de 1430, no cerco de Compiègne, foi capturada pelos borgonheses (então aliados dos britânicos), esteve mais de sete meses presa, depois foi vendida aos ingleses e acabou por ser sujeita a um processo de heresia, liderado pelo bispo Pierre Cauchon, em Rouen, na França. O seu poder, alegadamente divino, acabou por determinar a sua sentença de morte. 

O julgamento de Joana d’Arc começou a 21 de Fevereiro de 1431, na capela real do Castelo de Bouvreuil, em Rouen (França). Ao primeiro interrogatório público assistiram 43 assessores. Inicialmente, para não ser sujeita à pena de morte, ela renunciou aos trajes masculinos que usava nas batalhas. 

Contudo, dias depois, Joana d’Arc acabou por querer recuperar as suas antigas roupas, o gesto foi interpretado pela Igreja como herege e acabou por ditar a sua condenação à fogueira. A heroína francesa passaria os seus últimos dias numa cela fria e húmida, com correntes nos tornozelos. 

Piores ainda foram os rituais das suas últimas horas: Joana d’Arc teve de usar um vestido embebido em enxofre, para se incendiar mais rapidamente e de fazer o percurso até à praça da cidade numa carreta, guiada pelo carrasco. 

Já no local da sentença, o bispo Cauchon leu o processo em voz alta que a acusava de ser feiticeira, adivinha, pseudo profeta, invocadora de maus espíritos, céptica, extraviada, blasfema em relação a Deus, perturbadora da paz, incitadora da guerra, entre tantos outros nomes e ofensas. 

Acusada de bruxaria, Joana d’Arc foi queimada viva em Rouen, a 30 de Maio de 1431. Tinha apenas 19 anos. Ironicamente, quase cinco séculos depois da sua morte, seria canonizada pelo papa Bento XV em Roma e depois declarada padroeira de França. 


Cinco mulheres influentes com mortes trágicas - 02

2) Anna Göldi

Anna Göldi ficou conhecida como a última bruxa da Europa. A sua execução não aconteceu durante a Idade Média, como a de tantas outras vítimas da Inquisição, mas já em pleno período do Iluminismo. O caso aconteceu em Mollis, no cantão de Glarus, na Suíça, em 1782.
Anna Goldi

A mulher estava a trabalhar como empregada doméstica na casa de um magistrado, e também político, chamado Jakob Tschudi. Tudo corria normalmente até ao dia em que foi encontrada uma agulha no copo de leite de uma das filhas do magistrado. Dois dias depois, novo incidente: foram descobertas mais agulhas, desta vez num pedaço de pão. 

As suspeitas caíram logo sobre a empregada, que foi acusada de querer enfeitiçar a criança. Descobrir-se-ia mais tarde que os motivos que levaram à execução de Anna Göldi não foram as crenças medievais: na verdade, tratava-se de um caso de adultério. 

“Quando quis despedi-la, ela ameaçou-o e disse que o exporia. O adultério era um crime na altura, ele arriscava-se a perder a posição que tinha se esta relação fosse descoberta”, diz Walter Hauser, uma jornalista local à estação britânica BBC. 

Então, Jakob Tschudi arranjou outra forma de se livrar dela, naquela época, a bruxaria também era considerada crime. Göldi seria obrigada a confessar um crime que não cometeu sob pesadas torturas. 

Durante vários dias, a empregada doméstica, que era analfabeta, foi sujeita a longos interrogatórios. Quando insistia na sua inocência, torturavam-na: penduravam-na pelos polegares e amarravam-lhe os pés com pedras. Ao fim de duas semanas, a mulher acabou por ceder e fez uma confissão falsa: disse que o diabo lhe tinha aparecido sob a forma de um cão preto e que tinha sido ele a dar-lhe as agulhas.

A execução aconteceu numa praça pública. Anna Göldi não morreu na fogueira, foi decapitada brutalmente com uma espada. 

Cinco mulheres influentes com mortes trágicas - 03

3) Ana Bolena 

Ana Bolena foi decapitada na manhã de 19 de Maio de 1536, na Torre de Londres, depois de ser acusada pelo marido, o rei Henrique VIII, de adultério e de incesto com o seu irmão lord Rochford. Foi a primeira execução pública de uma rainha de Inglaterra. 
Ana Bolena

Os momentos que antecederam a sua morte foram tão emblemáticos e polémicos quanto a sua vida. Conta-se, por exemplo, que a rainha fez uma última exigência: recusou-se a ser morta por um carrasco inglês (que usava um machado para o acto) e pediu ao marido que trouxesse um francês para executar a sua sentença. 

Tinha uma justificação forte: como rainha de Inglaterra, que tinha sido até então, considerava não deveria curvar a sua cabeça para ninguém e em nenhuma situação, nem mesmo naquela. Na França, as execuções eram feitas como queria, com uma espada em vez de um machado e com o acusado de cabeça erguida. 

Ana Bolena, filha de sir Thomas Boleyn e de lady Elizabeth Howard, começou por ser dama de honor da rainha Cláudia de Valois, em França. Depois, quando regressou a Inglaterra, por indicação do pai, ficou ao serviço de Catarina de Aragão, a primeira mulher de Henrique VIII. 

Os atributos físicos daquela que seria a futura rainha de Inglaterra começaram a despertar a atenção da corte. O rei Henrique VIII também não ficou indiferente e depressa quis torná-la sua amante. Mas Ana Bolena não cedia: afirmava que só ficaria com quem casasse com ela. 

Foi desta forma que acabou por conquistar tudo o que queria: Henrique VIII e o trono de Inglaterra. Completamente rendido à jovem inglesa, o rei pediu a Roma a anulação do seu casamento com Catarina de Aragão – um conflituoso processo que demorou vários anos e abalou a hierarquia da Igreja – e acabou por casar com ela em segredo antes de conseguir a autorização. 

Tudo poderia ter corrido bem se Ana Bolena tivesse conseguido dar um filho varão a Henrique VIII. Mas isso não aconteceu. Em 1536, a rainha deu à luz um nado-morto e esse acontecimento acabou por precipitar o seu fatídico fim: corriam rumores de que tinha tido relações com o seu irmão para gerar um herdeiro ao trono e, além disso, o rei já se tinha apaixonado por outra mulher. 

Cinco coisas que vão dar sentido à sua vida - 04

4) Mata Hari

Uma dançarina profissional que foi condenada à morte por espionagem durante a Primeira Guerra Mundial. Poderia ser assim resumida a vida de Margarette Geertruide Zelle, mais conhecida por Mata Hari. 
Mata Hari

Esta holandesa, que nasceu na cidade de Leeuwarden a 7 de Agosto de 1876, era filha de um chapeleiro pobre. Casou cedo, aos 19 anos, com um oficial da marinha holandesa, e viveu algum tempo na Indonésia, com o marido que ali estava a fazer uma comissão de serviço. Quando regressaram à Europa, separaram-se. 

Só depois disso é que Mata Hari começou a dançar. Partiu para Paris, tornou-se bailarina profissional e adoptou o nome malaio (língua de onde deriva o idioma oficial da Indonésia) que a eternizaria. Mata Hari significa “olho do dia”. 

Ao longo da sua vida, e devido à sua profissão, teve vários amantes. Muitos eram altas patentes militares. Foram estes contactos privilegiados que a levaram à espionagem: primeiro, a dançarina holandesa foi assediada pelos serviços de inteligência alemães; depois, foi descoberta pelos franceses e trocou de lado. 

Contudo, a carreira como espiã não lhe correu tão bem quanto a de bailarina. Denunciada pelos britânicos, Mata Hari foi acusada de agir como uma agente dupla trabalhando simultaneamente para a Alemanha e França.

Foi então presa, julgada num tribunal de guerra francês e condenada à morte por fuzilamento. A sua execução aconteceu a 15 de Outubro de 1917 em Vincennes, nos arredores de Paris. A bailarina estava toda vestida de preto, de botas altas e um chapéu de abas largas e ter-se-á despedido dos carrascos com o mesmo jeito com que se despedia das suas plateias.

Fonte: Sábado

Cinco mulheres influentes com mortes trágicas - 05

5) Benazir Bhutto

Já tinha sido alvo de um atentado, ao qual tinha sobrevivido mas, da segunda vez, não teria a mesma sorte. A primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro num país muçulmano foi assassinada em plena campanha política a 27 de Dezembro de 2007. 

Benazir Bhutto, que era então líder de um dos partidos da oposição paquistanesa, tinha acabado de discursar num comício, na cidade de Rawalpindi, quando foi alvejada no pescoço e logo depois atingida pelos estilhaços de um homem que se imolou com explosivos.
Benazir Bhutto

Estava em campanha política no âmbito das eleições legislativas, que estavam marcadas para 8 de Janeiro, à frente do principal partido da oposição, o Partido do Povo Paquistanês, que concorria contra o então presidente Pervez Musharraf e enfrentava os fundamentalistas muçulmanos. 

Tinha apenas 35 anos quando assumiu o cargo de primeira-ministra da Republica Islâmica do Paquistão. Ocupou este cargo duas vezes: de 1988 a 1990 e, mais tarde, de 1993 a 1996. Acabou por ser afastada do cargo e, para não ser presa, teve de fugir do país em 1999. Só oito anos mais tarde, em 2007, o presidente paquistanês autorizaria o seu regresso.

Dois meses antes da sua morte, escapou a um atentado suicida que matou mais de 100 pessoas em Carachi. Decorria uma enorme manifestação do partido de Bhutto, quando dois homens se fizeram explodir. Ela circulava dentro de um camião blindado, à frente da multidão.

Neste segundo atentado, que acabou por provocar a sua morte, a líder paquistanesa também circulava num carro blindado, mas naquele momento estava de pé no tejadilho para se despedir dos apoiantes. 

Fonte: Sábado