terça-feira, 19 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Multidão formada por radicais muçulmanos incendeia bairro cristão no Paquistão
Uma multidão formada por muçulmanos destruiu mais de 160 casas de cristãos na região norte do Paquistão. Os radicais islâmicos saquearam e incendiaram praticamente todo um bairro cristão em Lahore por causa de uma suposta denúncia de blasfêmia contra o profeta Maomé.
De acordo com a polícia local, a confusão começou depois que um jovem muçulmano acusou um jovem cristão de blasfêmia, o que no Paquistão pode levar à pena de morte. De acordo com as redes de notícias locais, muitas vezes a população se manifesta e busca fazer justiça com as próprias mãos.
Aproximadamente sete mil pessoas invadiram a área, um bairro cristão, com paus e pedras, colocando fogo na cidade. Segundo informações do ministério Portas Abertas, um total de 178 casas e 75 lojas foram destruídas; muitos cristãos ficaram sem nada. Bíblias também foram queimadas.
No Paquistão, o Islamismo é a religião oficial do Estado, e é professado por 95% dos habitantes do país. Apesar de existirem leis no país que assegurem a garantia das minorias religiosas, como o Cristianismo, o governo utiliza a Lei da Blasfêmia para limitá-las. A sentença dessa lei pode ser pena de morte, prisão perpétua e dez anos de prisão. Lei de blasfêmia do Paquistão é oriunda do período colonial britânico, e alguns períodos da história do país acabaram por dar liberdade aos extremistas de abusar da lei, atacando os cristãos e outras minorias contrárias ao regime imposto, sobretudo porque as autoridades não querem ser vistos como blasfemos em defenderem a minoria cristã de supostos e muitas vezes não comprovados insultos a religião islâmica.
O jornal Hoje Paquistão relatou que a polícia abriu uma diligência contra a blasfêmia, porém, o chefe do distrito policial, Hafiz Abdul Majid, reconheceu já nas investigações iniciais que esta é uma falsa acusação de blasfêmia, mas disse que a diligência prosseguiu porque a multidão já estava incitada à violência. Temendo por sua segurança, após o tumulto ocorrido, centenas de famílias cristãs fugiram da região durante a noite.
Por Dan Martins, para o Gospel+
sexta-feira, 15 de março de 2013
AS CONVICÇÕES DA PREGAÇÃO BÍBLICA
Haddon Robinson
Para realizar a árdua tarefa de serem pregadores da Bíblia, homens e mulheres no ministério precisam estar comprometidos com certas verdades.
(1) A Bíblia éa Palavra de Deus. Como Agostinho o coloca: "Quando a Bíblia fala, Deus fala". Essa é a convicção de que se eu posso realmente entender uma passagem em seu contexto, então o que eu sei é o que Deus quer dizer (eu não penso que muitos evangélicos, assim como muitos liberais, acreditem nisso).
(2) Toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Não apenas Romanos ou Levítico, não apenas Efésios ou Ester. Não apenas as passagens "quentes", mas também as "frias".
(3) A Bíblia é auto-atestatória. Se pessoas podem ser expostas a um entendimento das Escrituras de maneira regular e constante, então elas não precisam de argumentos a respeito da veracidade das Escrituras. Portanto, um ouvinte ou leitor não precisa aderir totalmente à idéia dos dois primeiros compromissos para que Deus possa trabalhar na vida dessa pessoa por meio de sua Palavra.
(4) Isso conduza uma abordagem da pregação do tipo: "Assim diz o Senhor". Não estou me referindo a um método homilético aqui, mas a um desejo de abrir as Escrituras de modo que a autoridade da mensagem se apóie na Bíblia (isso funciona contra o espírito contrário à autoridade de nossa sociedade).
(5) O estudante da Bíblia precisa tentar chegar à intenção do autor bíblico. A primeira questão é: "O que o autor bíblico queria dizer ao leitor da Bíblia? Por quê?". A teoria da Reação do Leitor adotada por muitos estudiosos literários hoje em dia não funciona no estudo da Bíblia. Posto de maneira simples: "A Bíblia não
pode significar o que não significou".
(6) A Bíblia é um livro sobre Deus. Ela não é um livro religioso de conselhos sobre as "respostas" que precisamos para um casamento feliz, sexo satisfatório, para o trabalho ou para perder peso. Embora as Escrituras reflitam muito a respeito dessas questões, elas são, acima de tudo, sobre quem Deus é e o que Deus pensa e quer. Eu entendo a realidade unicamente se tenho apreciação por quem ele é e o que deseja para sua criação e de sua criação.
(7) Nós não "tornamos a Bíblia relevante"; mas apenas mostramos sua relevância. A verdade é tão relevante quanto a água para a sede, e a comida para a fome. A publicidade moderna cria necessidades que de fato não existem para vender a mercadoria.
Os milagres de Eliseu
Por Eliseu Antonio Gomes
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Como definir milagres? Milagres são operações de caráter divino, fazendo intervenções na esfera física. Podem ser vistos na cura de doentes, na multiplicação de viveres, na intervenção de elementos da natureza e até na ressurreição de mortos.
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O ministério profético de Elias aconteceu com muitos milagres impressionantes. E seria humanamente impossível que o número fosse superado, no entanto foi exatamente isso o que aconteceu.
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Instantes antes do profeta Elias ser arrebatado ao céu a bordo de uma carruagem num redemoinho, seu companheiro Eliseu pediu a porção dobrada do seu espírito (2 Reis 2.9). Debaixo da inspiração de Deus, Elias respondeu positivamente ao pedido, mas colocando uma condicional. Era preciso que Eliseu estivesse presente no momento de sua partida, e assim ocorreu.
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Deus confirmou o ministério de Eliseu com a manifestação de poder e o dobro de milagres sucedidos no ministério de Elias. O sobrenatural de Deus veio a acontecer duas vezes mais do que os realizados por Elias para comprovar que sua solicitação foi atendida.
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1 - A divisão das águas do Jordão (2 Reis 2.14);
2 - A transformação da água insalubre em potável em Jericó (2 Reis 2.21);
3 - A maldição sobre jovens zombadores (2 Reis 2.24);
4 - A profecia do surgimento das águas no vale (2 Reis 3.17);
5 - A multiplicação do azeite da botija da viúva (2 Reis 4.4);
6 - A profecia de que a mulher sunamita teria um filho (2 Reis 4.16);
7 - A ressurreição do filho da sunamita (2 Reis 4.34);
8 - O veneno da panela que não surtiu efeito (2 Reis 4.41);
9 - A multiplicação do pão (2 Reis 4.43);
10 - A cura de Naamã (2 Reis 5.14);
11 - A percepção sobrenatural à transgressão de Geazi (2 Reis 5.26);
12 - Geazi amaldiçoado com lepra (2 Reis 5.27);
13 - O machado que flutuou (2 Reis 6.6);
14 - A percepção dos planos estratégicos de guerra da Síria (2 Reis 6.9);
15 - A visão espiritual de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6.17);
16 - O exército sírio atingido com cegueira (2 Reis 6.18);
17 - A restauração da visão do exército da Síria (2 Reis 6.20);
18 - A profecia do fim da grande fome, da abundância de viveres (2 Reis 7.1);
19 - A profecia sobre o nobre escarnecedor que iria ver o milagre da abundância, mas não participaria dela (2 Reis 7.1-2);
20 - A fuga dos sírios ao som de pelotões de carros de guerra (2 Reis 7.6);
21 - A profecia da fome de sete anos (2 Reis 8.1);
22 - A profecia sobre a morte de Ben-Hadade (2 Reis 8.10);
23 - A profecia a Hazael anunciando que ele seria um rei cruel contra os israelitas (2 Reis 8.12-13);
24 - A profecia que Jeú seria ferir a casa de Acabe (2 Reis 9.1-2,12);
25 - A profecia que Joás iria ferir os sírios em Afeque (2 Rs 13. 14-17);
26 - A profecia que Joás iria atacar e destruir a Síria por três vezes, mas não de maneira total (2 Reis 13.18-19);
27 - Ressurreição do homem tocado por seus ossos (2 Reis 13.20-21).
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Assim como vida ministerial de seu antecessor, a de Eliseu foi repleta de milagres impressionantes, realizados de muitas formas: pelos elementos água e óleo, farinha, pão, grãos. pela palavra emitida e também através da oração.
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Cada milagre ocorrido não visava a glória do homem, não aconteceram com o objetivo de promover um mero show, alimentar a curiosidade humana, mas para a glória de Deus e expressão da graça e amor divino. De forma geral, foram manifestos em momentos de angústias, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição de alimentos para Samaria sitiada e faminta. Vários eventos mostram claramente que foram realizados com a intenção de produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. Através de cada milagre, entendemos que o Senhor está pronto para reconstruir o que está destruído, restaurar o que está perdido, na vida daqueles que estão conscientes de prontidão e disposição do Senhor.
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Deus não mudou. Ainda nos dias atuais a ação sobrenatural do poder divino acompanha a vida de pessoas que creem (Marcos 16.17-18).
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E.A.G.
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Fonte: Belverede
Meditação
"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel". Isaías 41:10
PENSAMENTO:
A história de Deus ao longo da história do seu povo, Israel, é uma de triunfo, proteção e fidelidade. Deus está conosco. Deus se importa conosco. Deus ouve as nossas orações. Deus anseia nos abençoar e nos proteger. Deus anseia nos fortalecer e sustentar. Ponhamos nossa esperança nele.
ORAÇÃO:
Ó Deus, o Senhor é meu Deus, e anseio lhe trazer honra e glória. Por favor, aumente a minha coragem para viver vitoriosa e apaixonadamente pelo Senhor. Confio que à medida em que mostro o seu caráter e vivo para glorificá-lo, o Senhor me fortalecerá e me sustentará pela sua poderosa presença dentro de mim, e pelo seu poderoso braço de graça ao meu redor. No Senhor tenho colocado a minha esperança. No nome de Jesus eu oro. Amém.
quinta-feira, 14 de março de 2013
COMO FAZER UMA RESENHA CRÍTICA
A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto.
Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
- QUAL O TEMA TRATADO PELO AUTOR?
- QUAL O PROBLEMA QUE ELE COLOCA?
- QUAL A POSIÇÃO DEFENDIDA PELO AUTOR COM RELAÇÃO A ESTE PROBLEMA?
- QUAIS OS ARGUMENTOS CENTRAIS E COMPLEMENTARES UTILIZADOS PELO AUTOR PARA DEFENDER SUA POSIÇÃO?
No entanto, para se fazer uma RESENHA CRÍTICA ainda falta “A CRÍTICA”, ou seja, A SUA ANÁLISE SOBRE O TEXTO. E o que é esta ANÁLISE? A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter:
- INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR, SUAS OUTRAS OBRAS E SUA RELAÇÃO COM OUTROS AUTORES;
- ELEMENTOS PARA CONTRIBUIR PARA UM DEBATE ACERCA DO TEMA EM QUESTÃO;
- CONDIÇÕES DE ESCREVER UM TEXTO COERENTE E COM ORGANICIDADE.
A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, deve apresentar:
NOS PARÁGRAFOS INICIAIS, UMA INTRODUÇÃO À OBRA RESENHADA, APRESENTANDO:
- O ASSUNTO/ TEMA;
- O PROBLEMA ELABORADO PELO AUTOR;
- E A POSIÇÃO DO AUTOR DIANTE DESTE PROBLEMA.
- AS IDÉIAS CENTRAIS DO TEXTO;
- OS ARGUMENTOS E IDÉIAS SECUNDÁRIAS. POR FIM, UMA CONCLUSÃO APRESENTADO SUA CRÍTICA PESSOAL, OU SEJA:
- UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO TEXTO, QUANTO À SUA COERÊNCIA, VALIDADE, ORIGINALIDADE, PROFUNDIDADE, ALCANCE, ETC.
Seguindo as dicas apresentadas, certamente você fará uma ótima resenha. Então, bons estudos e mãos à obra!!!
OBS: Nunca se esqueça de conferir se sua resenha está de acordo com essas exigências:
Exigências de conteúdo:
_ Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor;
_ Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista;
_ Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item acima.
Exigências de forma
_ A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo;
_ A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo);
_ A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.
Um grande abraço!
Esposa provedora do lar. Pode?
Por Eliseu Antonio Gomes
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Recentemente, fiquei diante da seguinte queixa:
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A Biblia diz, que cabe ao homem ser provedor da sua casa. Mas não é bem isso que acontece hoje. A esposa trabalha fora, depois do expediente chega na residência e vai para o fogão fazer comida para a familia, e ainda coloca na mesa o alimento que ela comprou. Ela tem que ir ao colegio nas reuniões dos filhos, paga contas de luz, água, etc. Enquanto o marido fica sentado na praça dando milhos aos pombos e não se importa com o esforço dela, acha tudo natural, e ainda diz ser o cabeça da mulher. Biblicamente, você concorda com isso?
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Eu perguntei: onde está escrito na Bíblia Sagrada que o homem deve ser o único provedor do lar? Não houve resposta.
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"Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem". 1 Timóteo 5.8.
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Antes de tudo, é preciso recorrer ao bom senso. Nem todos os homens deixaram de ser arrimo de família por decisão pessoal, passam por uma crise financeira por causa de desemprego ou outros fatores. Para muitos, depender do suor de suas esposas é muito humilhante e até leva-os à depressão. E, sobre aquele homem, que é um vagabundo, que não quer trabalhar por causa de preguiça, o apóstolo Paulo escreveu; "se alguém não quiser trabalhar, também não coma (2 Tessalonicenses 3.10).
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É bíblico a esposa cristã ser provedora do lar? Para um casamento ser aos moldes bíblicos, é preciso que o casal despreze o machismo e o feminismo. A pergunta precisa passar por esse filtro e ser respondida sem influências de filosofias humanas, tão em voga na sociedade.
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A Bíblia nos diz que, dentro do matrimônio, a mulher tem papel de adjuntora (pessoa ao lado) do marido. Ela é a auxiliar, a companheira. Quanto ao homem, nos diz a Escritura que ele é o cabeça da mulher. Ao longo do tempo, tais definições têm sofrido ataques de filosofias feministas e machistas. O feminismo alega que ser uma companheira auxiliadora é humilhante e desvaloriza a esposa; o machismo quer nos fazer crer que ser o cabeça é uma posição de superioridade. Nada disso está de acordo com a Palavra.
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Não existe respaldo bíblico que nos faça aceitar que o marido deve ser o único provedor do lar. Também, é claro que um homem assumir o papel de único provedor é aceitável. E, não é correto afirmar que uma ou outra situação é orientação bíblica. A Bíblia não instrui nada a respeito, deixa em aberto essa questão da provisão.
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Existe mulher que não nasceu para lidar com atividades domésticas. Se a casa ficar aos cuidados dela tudo vira bagunça. Elas preferem seguir carreira em uma profissão. Quem se casa com uma pessoa assim jamais conseguirá ser o provedor dela. Ela será uma boa companheira, mas jamais tendo o marido como seu provedor. A vida conjugal deles será com ambos sendo fontes de provisão.
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Não estou criticando as mulheres caseiras. Elas desempenham o seu papel também. E merecem toda a nossa admiração. Tanto o primeiro como o segundo modelo estão certos, se o casal aceita que assim seja.
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E.A.G.
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Fonte: Belverede
segunda-feira, 11 de março de 2013
Praga de gafanhotos atinge Israel e Gaza
A região vem sendo atacada por uma praga de proporções bíblicas: nuvens de gafanhotos que chegam desde o Egito e ameaçam devastar a agricultura. Em alguns locais, mais de um terço das plantações já foi atacada. As autoridades estão usando pesticidas borrifados a partir de caminhões e aviões para tentar erradicar os insetos. Uma curiosidade: Meir Rane, morador de Tel Aviv, conta que viajou durante a madrugada ao sul do país para coletar os gafanhotos no período em que eles param de voar. Ele pretende comê-los, já que o inseto é considerado kasher. "No forno, os gafanhotos ficam parecendo batatas fritas e são deliciosos com molho de churrasco", afirmou.
Jornal Alef
domingo, 10 de março de 2013
Deus é o juís
Salmo 75.7
Deus é juiz e julga com
perfeição. Dentre os homens não há nada parecido, visto que, somos em tudo
limitado. O que julgo é o que ouço dizer, é o que vejo ou penso vê, mas o
Senhor conhece o coração do homem [I
Samuel 16.7]. Ele pesa os pensamentos [Salmos
139. 1-4], Ele nos conhece profundamente, de sorte que seu julgamento é
infinitamente mais sábio, mais justo, mas consistente do que o qualquer mortal.
Sei que Deus usa critérios para
sua tomada de decisões que estão muito além da nossa compreensão [Romanos 11.33], mas sei também que seu
agir é um misto de justiça, amor e
misericórdia.
Deus julga com justiça.
Em Ezequiel 11. 1-7, o profeta
tem a seguinte visão:
O profeta é direto na denuncia do
jogo de interesses, da injustiça e opressão promovida pelas autoridades do povo
a ponto de se tornar um obstáculo à obra do Senhor [v.3,6]
Contra este estado de coisas vem
o juízo de Deus. Quando sua sentença começa a ser pronunciada vemos claramente algumas
das bases da sua justiça: a onisciência
e a santidade.
“... quanto às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço”. [v.5] Como Deus conhece os pensamentos, Ele sabe qual a fonte promotora da crise [v. 1], suas reais motivações [v.3] e do que eram capazes para manterem seu status quo [v.6].
O quanto àqueles homens estavam
enganados. Pensavam que eram a última tampa de Crush, no entanto no verso sete
o senhor declara quem era realmente importante naquela cidade, veja:
“Portanto, assim diz o Senhor Deus: Os que vós matastes no meio dela
[cidade] são a carne, e ela, a parcela; a vós outros, porém, vos tirarei do
meio dela”. [Ez 11.7]
O “matastes” pode ser entendido
de forma literal e era realmente, mas também podemos fazer uma aplicação aqui.
Podemos colocar no sentido figurado e assim teremos: mataste a alma, a comunhão,
a alegria nas celebrações ao Senhor, a motivação etc. havia muitos mortos espirituais
em Israel [v.6].
Deus é justo em seu julgamento por que é santo e não pactua com o erro.
Ele simplesmente não deixará impune o que pratica o mal. Com Deus o mal não
prevalece.
‘Tirar-vos-ei do meio dela, e vos
entregarei nas mãos de estrangeiros, e executarei juízo entre vós’. Caireis à
espada; nos confins de Israel, vos julgareis, e sabereis que eu sou o Senhor”.
[Ez 11. 9-10]
Existe um tempo de maturação do
erro [Gênesis 15:16], até porque
Deus é longânimo e deseja de todo coração que os homens se arrependam e voltem a
praticar o que é certo, mas, tudo tem seu limite. Em sua ação sanadora o Senhor
pode até usar estrangeiros quando as forças internas são débeis para promover
as mudanças necessárias em sua casa. Israel é uma prova viva desta verdade. Os
Assírios puniram o Reino do Norte, os Babilônios puniriam o Reino do Sul.
Essa pratica divina é aplicável
também em nossos dias. Quantas vezes Deus têm lançado mãos de falsos líderes,
obreiros como forma de disciplinar a uma comunidade rebelde e soberba? O
inverso também é verdadeiro? É uma pena que deixemos as coisas chegarem a esse
ponto. Onde está a sensibilidade espiritual da igreja do Senhor?
Graças a Deus que de uma forma ou
de outra o Senhor não permite que seu povo, sua igreja seja manipulada indefinidamente
por quem quer que seja, ou que sucumba definitivamente diante do mal.
“Esta cidade não vos servirá de
panela, nem vos servireis de carne no seu meio; nos consfins de Israel, vos
julgarei’. [Ez 11.11]
Deus é juiz amoroso
A bíblia toda fala de um Deus de
amor. Deus é justiça, mas é amor [Deus é amor...]. Essa é a sua essência. Deus
ama e isto basta. A história de Israel é exemplo disto. A nossa vida também.
Ele mandou seu filho para nos salvar por amor.
Cristo foi sacerdote e holocausto por amor de nós.
E assim tem sido desde a
eternidade. No profundo amor de Deus está a nossa esperança, mesmo sendo quem
somos. Nos versos 19-20, após responder em tom tranquilizador sobre o destino
do povo de Israel [v 13], o Senhor demonstra a sua contundente face de um Pai
amoroso.
Está disposto a rever sua relação com seu povo.
“Tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne”. [v19].
Por amor Deus disciplina seu povo
por meio do sofrimento. Contudo, com hora, dia, minuto e segundos para acabar. Deus
não tem prazer no eterno conflito, no fustigar indefinidamente, mas se apressa
ainda em meio a sentença para apontar o dia da libertação, ainda que naquele
momento o povo não esboçasse nenhuma forma de arrependimento.
Deus em amor deseja que seus
filhos entendam a sua vontade e andem em obediência. Nesse sentido Ele não só
espera como cria as condições para que possamos ser seu povo e Ele o nosso
único Deus [v.20], contudo, a decisão de se submeter ou não ao seu senhorio
continua sendo nossa. A sentença para quem deseja insistir no erro é
condenatória [v.21]
Deus é juiz de misericórdia
No capítulo 36. 24-38, o profeta
nos descreve mais um componente do juízo de Deus: a misericórdia.
A vergonha e o mal testemunho dado por Israel antes [vs. 17-18] e durante o cativeiro seria sanado [v.20].
- Serão restituídos a terra [v.24];
- Serão purificados pelo Senhor sem esta ação seria impossível a relação Deus-homem [v.25];
- Receberão dentro dos seus corações o Espírito de Deus. O que fariam mudar de vida [v.26];
- A partir de então serão povo de Deus, na mais perfeita idenidade com seu Senhor [v.28];
- Serão prósperos [vs. 29-30];
- Haveria arrependimento e consciência da misericórdia de Deus entre os eus filhos [v.31];
- Gozarão de segurança [v.35];
- Serão
multiplicados em número [v.37].
Meus irmãos, Deus é o juiz. Ele
exalta e abate quem deseja, contudo tendo como parâmetro a sua justiça, seu
amor e a sua misericórdia.
Estejamos com um coração puro,
desarmado, humilde, arrependido diante de Deus, pronto para obedecê-lo e
veremos entre nós maravilhas. Deus não se alegra no seio da confusão e
intrigas, visto que, onde está o seu Espirito existe comunhão, paz e
prosperidade.
Que o Senhor nos abençoe. Amém.
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