sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ministro israelense sugere que o país saia da Cisjordânia sem negociar


Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel, sugeriu ontem que Israel considerasse a possibilidade de sair da Cisjordânia (Judeia e Samaria) se as negociações de paz com os palestinos fracassarem. Para ele, Israel já chegou a um estágio em que se não houver avanços, o país “se chocará contra um muro e pagará um preço”.

O ministro apoia a reativação das negociações de paz, já que o governo atual alcançou uma grande coalizão (94 dos 120 deputados do parlamento israelense), liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O porta-voz da Autoridade Palestina, Nabil Abu Rudeina, mostrou-se contrário a qualquer medida unilateral – ou seja, sem negociações com a outra parte envolvida – israelense que se encaminhe para o reconhecimento de um Estado palestino com fronteiras temporárias e que só inclua a Cisjordânia.

Abu Rudeina também deixou claro que o compromisso dos palestinos é “com a solução justa e completa de um Estado nas fronteiras de 1967 com Jerusalém oriental como sua capital”, pois destacou, “sem Jerusalém não se aceitará nada”.

“Se não for possível alcançar um acordo de paz permanente com os palestinos, devemos levar em consideração um acordo provisório ou até mesmo uma atitude unilateral”, frisou o ministro Ehud Barak.

As negociações estão estagnadas desde 2010, quando Israel se negou a frear a expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Os palestinos exigem que seja cumprido uma série de determinações, incluindo a criação de um Estado palestino tendo como marco as fronteiras anteriores a 1967. Israel considera isso como pauta da própria negociação, não como pré-condição para as negociações.

A Autoridade Palestina, depois da negativa israelense, ainda buscou o reconhecimento de seu Estado na ONU de maneira unilateral – sem negociações com a outra parte envolvida, no caso, Israel.

Fonte: Gospel+

domingo, 27 de maio de 2012

Israelenses descobrem joias de 3.000 anos escondidas em cerâmica

Por volta do ano 1100 a.C., a dona de uma requintada coleção de joias resolveu escondê-las numa vasilha de cerâmica, enrolando brincos e anéis de ouro em pedaços de tecido. Não se sabe por que ela fez isso, mas arqueólogos israelenses acabam de trazer esse tesouro à tona.

O achado ocorreu em Megido, antiga cidade do norte de Israel que é uma das mais estudadas recentemente.

  Jack Guez/France Presse - Brinco de ouro com imagens de íbex (cabra selvagem) e outras joias foram encontrados na cidade de Megido    

Segundo os especialistas da Universidade de Tel Aviv, liderados por Israel Finkelstein e David Ussishkin, tanto a abundância de ouro quanto a presença de certas pedras semipreciosas entre os artefatos sugerem influência cultural e econômica do Egito sobre os moradores da cidade.

Faz sentido quando se considera o período em que se encaixam os achados. Trata-se de uma época nebulosa, o início da Idade do Ferro, quando as tribos que passariam a ser conhecidas como israelitas (ancestrais dos atuais judeus) ainda não tinham grandes assentamentos.

Por outro lado, algumas antigas cidades-Estado, como a própria Megido, ainda resistiam, mantendo seus elos com os egípcios, antigos senhores da Palestina que, no século anterior, tinham perdido seu domínio por causa de invasores bárbaros.

Não se sabe exatamente quando, mas Megido acabou sendo incorporada ao reino de Israel. A cidade era importante por estar localizada numa rota-chave entre a Síria e o Egito, o que explica a riqueza dos achados.

Esse papel estratégico também fomentou batalhas, como a que levou à morte do rei israelita Josias em 609 a.C.

Em comunicado, Finkelstein e seus colegas afirmam que seu próximo passo é analisar quimicamente as joias, o que trará dados mais claros sobre o seu local de origem.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

O líder que Deus usa - Russell P. Shedd

Na página referente aos LIVROS postamos a obra "O líder que Deus usa" do Pr Russell P. Shedd. 

Desde já convido os irmãos de perto e da distância a ler essa esclarecedora obra sobre liderança cristã.

Jerônimo Viana

sábado, 26 de maio de 2012

Novas descobertas arqueológicas sobre cidade onde Jesus nasceu


A primeira prova arqueológica da existência da cidade de "Belém" ( Beit Lechem ) Já durante o Primeiro Templo Durante a triagem das escavações arqueológicas da Autoridade de Antiguidades de Israel da cidade nas muralhas doParque Nacional da Cidade de Davi em Jerusalém revelaram o nome da cidade em hebraico antigo.

Estes são os primeiros artefatos antigos que é uma prova concreta da existência da cidade de Belém que é mencionado na Bíblia, e foi descoberto recentemente em Jerusalém.

Durante o projeto do Parque Nacional de Tzurim, que filtra as escavações arqueológicas realizadas por terra a Autoridade de Antiguidades sob o financiamento da organização David Elad em todos os lugares todo o tamanho de cerca de 1,5 cm. Bulla é um pedaço de argila, que assinava documentos ou objetos.

As Bullas ou Selos eram utilizadas para enviar documentos ou objetos e para manter sua integridade, era prova de que o documento ou objeto não foram abertos ou violados por alguém que não está autorizada a fazê-lo. Na bulla estão inscritas três linhas, em hebraico antigo:

בשבעת
בת לחם ( Beit Lechem - Belém )
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De acordo com Eli Shukron, diretor das escavações, "Parece que no sétimo ano do rei (não tenho certeza se este é Ezequias, Manassés, ou Joás), enviou de Belém a Jerusalém para entregar ao rei uma Bulla encontrada pertence a um grupo selos chamados de slos ficais - assinando as transferências administrativas dos selos, sendo transferidos o sistema de tributação do Reino de Judá, no final da oitava ou sétimo séculos AC. O imposto pode ter sido transmitida sob a forma de dinheiro, ou jarros de produtos agrícolas de vinho ou de trigo.

"Dr. Shukron enfatiza que," Este é o primeiro artefato onde o nome de Belém aparece fora da Bíblia, no período do Primeiro Templo e indica e comprova que Belém era de fato uma cidade judaica neste período, no reino da Judéia.

E talvez mesmo em tempos anteriores obviamente" Belém mencionada na Bíblia primeiramente como Efrata, Rachel morreu e foi sepultada neste local. Em Belém, os filhos de Judá, e entre eles o Boaz que se casou com Rute também viveram alí.

A importância de Belém cresceu nas escrituras apartir da unção de Davi como Rei de Israel descrita no livro de Samuel

Um bom líder

Tenho aprendido nesses dias sobre liderança cristã. Descobrir que um bom líder deve se caracterizar por ser uma pessoa cheia do Espírito de Deus, que seus atos tenham as marcas da santidade, fé, amor e sabedoria. Essas são marcas de um verdadeiro servo de Deus.

Se buscarmos na palavra de Deus líderes conforme o coração de Deus, veremos que algumas destas características será mais forte em alguns personagens do que em outros. Nesse caso a SABEDORIA é melhor visualizada [opinião pessoal] em Daniel.

Quando penso em sabedoria não me reporto a capacidade que alguém desenvolveu para resolver problemas tendo como objetivo ganhos pessoais ou coletivos [sabedoria humana], mas a sabedoria que vem do alto [Tiago 3.17].

Foi baseado nesta sabedoria que Daniel escolheu um cardapio vegetariano a se contaminar com as iguarias do rei. Mas, de que Daniel recusava a participar? A resposta a está pergunta é:

a. de comer carne impura [Lv 11; Dt 14. 3-21] ou com sangue [Dt 12.23-24].
b. Beber vinho consagrado aos idolos [Dt 32.38; 1co 10.21].

Daniel igualmente demonstrou sabedoria quando não fez segredo de sua vida de oração [mesmo correndo perigo de vida] para que outros pudessem também desenvolvé-la [Dn 6]. A sua ida  e retorno da cova dos leões só foi possivel devido sua intensa intimidade com Deus.

O depoimento de Nabucodonossor [Dn 4.34-35] é uma clara alusão aos conselhos e orientações de Daniel ao rei babilônico. Com certeza os judeus contemporâneo de Daniel sentiram-se mais fortalecidos e confiantes em sua fé. Daniel foi um homem usado por Deus para ser benção a seus irmãos.

E vovê meu irmão de perto e da distância, já pensou nisso? Deixemos de lado todo o embaraço, carnalidade e sejamos bençãos, pois é isto que Deus pede dos seus filhos.

ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Ef 4.1

Técnica israelense transforma células da pele em tecido do coração

Fonte: Jornal Aleff
Pela primeira vez, cientistas israelenses conseguiram transformar células da pele de pessoas com doenças do coração em células sadias do músculo cardíaco, transplantando-as com sucesso em ratos. A informação é da revista médica "European Heart Journal". Segundo os pesquisadores, a conquista significa um avanço na busca por tratamentos que permitam curar o coração de um paciente com suas próprias células. 

Pesquisas recentes com células-tronco e engenharia de tecidos já conseguir reprogramar células de indivíduos jovens e saudáveis, mas até agora isto não tinha sido feito a partir de células de pacientes com doenças coronarianas e idosos. "Demonstramos que é possível extrair células da pele de um idoso com um problema cardíaco avançado" e transformá-las em "células saudáveis e jovens, equivalente ao que eram quando nasceu o paciente", afirmou Lior Gepstein, pesquisador do Sohnis Research Laboratory.

Os especialistas das três instituições científicas que realizaram o estudo obtiveram células cutâneas de dois homens de 51 e 61 anos com problemas cardíacos, as reprogramaram como células cardíacas e conseguiram juntá-las a uma amostra de tecido cardíaco danificado num prazo de 48 horas. 

Em seguida, implantaram com sucesso o tecido no coração de vários ratos saudáveis. Gepstein considera que sua técnica poderá superar dois dos principais obstáculos deste tipo de pesquisas: o risco de que, uma vez implantadas, as células se transformem em tumores e a rejeição por parte do sistema imune do paciente. 

O fato das células reprogramadas procederem do próprio paciente evitaria que o sistema imune as considere "estranhas", no entanto, isso ainda não foi feito em seres humanos. Os cientistas dos centros Sohnis Research Laboratory, Technion-Israel Institute of Technology e Ramban Medical Center advertiram que ainda é necessário superar vários obstáculos para que estes tratamentos tenham êxito em humanos.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acontece hoje o Dia Mundial de Oração pela Igreja na China

Hoje, 24 de maio, está sendo celebrado o Dia Mundial de Oração pela Igreja na China, o movimento que envolve cristãos em todo o mundo é realizado pela Igreja Católica, tem como objetivo principal interceder pelos cristãos chineses. Conforme afirmou o bispo emérito de Hong Kong, cardeal Joseph Zen, “a jornada é uma expressão da preocupação do Papa pela igreja na China”. Zen disse que o Papa “acredita profundamente no poder da oração”.

E acordo com a agência Fides, o movimento tem motivado os cristãos, na China, um grupo de portadores de deficiência auditiva e visual da cidade de Wen Zhou, província de Zhe Jiang, fez uma peregrinação pelas ruas da cidade acompanhado por sacerdotes, religiosos e fiéis leigos.

O cardeal Zen explicou que a perseguição contra a igreja e os cristãos é cada vez mais real e concreta, pois o governo chinês tem atuado a fim de conter a igreja. As autoridades proibiram algumas peregrinações a manifestações cristãs em determinados períodos.

Joseph Zen disse que para a os cristãos chineses é muito importante saber que a igreja e os cristãos em todo mundo intercedem por eles. Para ele é uma forma de ajudar aqueles que são perseguidos por serem seguidores de Cristo.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Momento de dor

É no momento de dor que avalio a minha finitude
Tudo mais parece besteira, coisas de menor valor
A autosuficiencia desapareceu por completo
Sinto toda minha mortalidade de forma intensa

O medo também faz parte deste processo e choro
Lamento por muitas coisas que não fiz ou fiz
Minha sensibilidade espiritual está a mil por hora
Penso em Deus de forma concreta a ponto de tocá-lo

Observo que a cada momento de entrega
Quando me desarmo das garantias materiais
um profundo alivio toma conta da minha alma
E dou meu primeiro passo sobre as águas rumo a Cristo

Estou certo que não estou só, pois Deus é meu alento
Em minha cama ou pelas ruas posso até sentí-lo
Penso no futuro não como sonho, mas uma possibilidade
Deus é a minha garantia de dias melhores



Arqueólogos encontram artefato que prova existência da Belém bíblica


A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou nesta quarta-feira (23) uma descoberta arqueológica que pode comprovar a existência da cidade de Belém citada na Bíblia no Velho Testamento. Até essa descoberta, não havia evidências que comprovassem a existência da cidade, citada na Bíblia como terra natal de Jesus.

A evidência encontrada em Jerusalém, pelos arqueólogos israelenses, é um selo de argila com três linhas de texto em hebraico, que incluem a palavra “Belém”. Essa é a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia. A peça remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006 – 586 a.C.), citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judéia.

O responsável das escavações, Eli Shukron, explicou em comunicado: “É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade no reino da Judéia e possivelmente também em períodos anteriores”. De acordo com o Terra, ele acrescentou ainda que “a peça é do grupo dos ‘fiscais’, ou seja, uma espécie de selo administrativo que era usado para carimbar cargas de impostos que se enviavam ao sistema fiscal do reino da Judéia no final dos séculos VII e VIII a.C”.

Belém se localiza ao sul de Jerusalém, no atual território da Cisjordânia.

Fonte: Gospel+

Estudiosa defende importância do estudo da fé como mecanismo de cura

Por Dan Martins em 23 de maio de 2012 


A doutora em estudos religiosos da Universidade de Indiana, Candy Gunther Brown, lançou recentemente o livro Testing Prayer: Science and Healing (Testando a prece: Ciência e Cura, em tradução livre), que relata casos de sucesso da aplicação de orações no tratamento de doentes e demonstra como o método de cura pela prece é usado por diferentes culturas.

Brown afirma que pesquisadores devem deixar de lado seus preconceitos e estudarem a fundo como o sobrenatural pode influenciar na cura de doenças e melhorar a saúde pública. “A verdade é que as pessoas rezam pela cura e isso pode ter um efeito sobre a saúde delas. Não importa se os efeitos da prece são positivos ou negativos, é preciso descobrir se rezar pela cura de problemas de saúde faz diferença para que possamos proteger a saúde pública”, afirma.

Questionada, em entrevista ao Terra, se estudar a influência da oração na cura de doenças não seria similar a tentar provar a existência de unicórnios, a estudiosa afirmou: “O exemplo dos unicórnios não tem importância, pois a existência ou não deles não tem consequências para o mundo real. Mas cura pela oração tem consequências para o mundo real”.

Brown afirmou ainda que estudou especificamente a oração cristã, e que usou testes clínicos para comprovar a eficácia das orações como ferramenta de cura.

Leia a entrevista na íntegra.

Terra: Por que cientistas, que precisam lutar para conseguir financiamento para estudos convencionais e fundamentais para a descoberta de novos tratamentos médicos, deveriam se dedicar a estudar algo polêmico e difícil de ser determinado como o poder das orações na cura de problemas de saúde?

Brown: A verdade é que as pessoas rezam pela cura e isso pode ter um efeito sobre a saúde delas. Não importa se os efeitos da prece são positivos ou negativos, é preciso descobrir se rezar pela cura de problemas de saúde faz diferença para que possamos proteger a saúde pública.

Terra: Mas provar que a oração pode ou não ser eficaz para o tratamento de doenças não seria algo impossível de ser constatado visto seu caráter subjetivo e sujeito a interpretações pessoais? Não seria como, por exemplo, tentar provar ou desprovar a existência de unicórnios? Nunca alguém provou ter visto essas criaturas mágicas, mas cientificamente, isso não é prova suficiente de que unicórnios não existem e algumas pessoas ainda podem acreditar que eles existem.

Brown: O exemplo dos unicórnios não tem importância, pois a existência ou não deles não tem consequências para o mundo real. Mas cura pela oração tem consequências para o mundo real. Assim como pessoas que usam outros métodos para tentar aprimorar a saúde, seja pelo meio da medicina, de curandeiros ou de outros tipos de práticas ou alternativas. Portanto, essa é uma questão relevante para os cientistas preocupados com a melhora da saúde pública.

Terra: Atualmente, a ciência parece mais ou menos aberta ao sobrernatural?

Brown: Depende do lugar. A ciência provavelmente está mais aberta ao sobrenatural no Brasil do que nos Estados Unidos. Mas mesmo nos EUA, as pesquisas sugerem que até 73% dos médicos acreditam que algum tipo de cura acontece por meio de causas sobrenaturais ou miraculosas. Na maior parte da história e na maioria das culturas sempre houve uma expectativa de que existe uma relação entre o sobrenatural e o natural. Mas, por volta do Período do Iluminismo até o século passado, houve uma menor crença no sobrenatural, particularmente no mundo ocidental. No entanto, acredito que estamos voltando a ter uma maior abertura em relação ao sobrenatural, conforme as pessoas concluem que a ciência não oferece todas as explicações para o que acontece no mundo. Mesmo com os melhores tratamentos médicos nem todos os problemas de saúde podem ser curados e não existe possibilidade de encontrar cura para eles no futuro próximo.

Terra: Culturas diferentes rezam de modo diferente?

Brown: Esse é o caso até mesmo em regiões diferentes de um mesmo país, mas também existe um tipo de cultura cristã global, com grupos que atuam em diversos países. Um dos grupos que estudei foi o grupo americano Global Awakening (Despertar Global) que visita o Brasil diversas vezes a cada ano e participa de uma rede com um grande número de igrejas e denominações brasileiras. Parte do que esse grupo faz é compartilhar práticas religiosas. Assim, as práticas brasileiras influenciam o modo pelo qual os americanos rezam pela cura de doenças e vice-versa. Um exemplo dessa troca é que os americanos adotaram parte da expectativa que os brasileiros têm com respeito ao sobrenatural, enquanto que os brasileiros adotaram maneiras mais democráticas de rezar pela cura. No passado, muitas igrejas brasileiras tinha um pastor ou um líder que fazia a maior parte das orações pela cura, mas cada vez mais acontece que todos os membros de uma congregação reza pedirem pela cura de algum problema de saúde.

Terra: A senhora já viu alguém ser curado pela reza no Brasil?

Brown: Essa é sempre uma pergunta difícil de ser respondida. Eu certamente encontrei pessoas que acreditavam ter sido curadas. Um caso interessante aconteceu em Imperatriz, no Maranhão. Uma mulher contou que, dois anos antes, ela pesava apenas cerca de 38 kg e cuspia sangue, pois era vítima de câncer do tórax. Os médicos a consideraram uma causa perdida, depois que fizeram tudo que podiam por ela e a mandaram para casa para morrer. Ela foi a uma sessão do Global Awakening como um último esforço. As pessoas rezaram por ela por algumas horas e, naquele mesmo momento, ela começou a se sentir melhor e forte o suficiente para levantar e cantar. Ela ainda está bem e trabalha como radialista. Também encontrei pessoas que tinham problemas de visão ou audição e que haviam sido curadas.

Terra: Esses casos de cura foram comprovados?

Brown: Na minha pesquisa eu não apenas confiei no que as pessoas diziam ter acontecido, mas também usei testes clínicos. Contei com uma equipe que realizou testes com audiometro e de visão em Moçambique e no Brasil, comprovando melhoras na audição e na visão das pessoas que acreditavam ter sido curadas. Essas pessoas tinham realmente melhorado por causa das orações, e a melhora delas era tão grande que fomos capazes de atingir um significado estatístico padrão, sugerindo que isso não era apenas uma coincidência e que o efeito era real.

Terra: A oração pela cura funciona em qualquer tipo de religião?

Brown: Estudamos especificamente a oração cristã. Mas há diversos estudos realizados nos EUA que sugerem que outros tipos de práticas religiosas não geram os mesmos efeitos. Não sei se já foram realizados estudos com umbanda e camdomblé ou outras práticas usadas no Brasil. Não acho que podemos pressupor que um tipo de prática religiosa é tão bom quanto outro.

Terra: Muitos dizem que, se rezar realmente funcionasse, todos os campeonatos brasileiros de futebol terminariam em empate. O que a senhora tem a dizer sobre esse argumento?

Brown: Argumentos semelhantes são feitos nos EUA, e já foram realizados estudos sobre rezas que as pessoas fazem à distância para alguém que nunca encontraram, que imagino se enquadrar no exemplo do futebol. Mas algo acontece em encontros pessoais que dá um elemento social à reza e parece fazer uma diferença em como as pessoas rezam, o que dizem, no que acreditam. Parece que são observados mais resultados em rezas com contato pessoal. Não precisa ser um grupo grande de pessoas. Muitos exemplos que tenho incluem situações bem privadas, sem música alta nem demonstrações de emoção.

Terra: Os grupos que promovem a cura pela reza não estariam explorando pessoas desprivilegiadas e sem instrução e, por isso, são tão populares em países pobres?

Brown: Muitas dos representantes desses grupos também são pobres. A explicação para o cristianismo estar crescendo nos países em desenvolvimento é que muitas pessoas estão rezando pela cura de condições de saúde e acreditam estar sendo curadas.

Terra: A senhora recomendaria que as pessoas procurassem a cura de seus problemas de saúde pela oração?

Brown: Todos nós queremos tornar a saúde pública o melhor possível e apoiar o que é bom para a saúde como um todo. O que estou buscando pode ser empircamente demonstado como maneiras eficazes de buscar a cura para problemas de saúde. Particularmente nos países onde os recursos médicos são limitados, faz sentido buscar métodos que não exijam esses tipos convencionais de tratamentos médicos.

Gospel