sábado, 11 de junho de 2011

Perseguição aos cristãos ex-muçulmanos aumenta


  
 
Cristãos armênios se reúnem no Irã, onde abandonar o islamismo pode levar à pena de morte 

IRÃ (2º) - O aumento na detenção de iranianos que se converteram ao cristianismo revela uma colheita abundante, resultado do evangelismo feito pelas igrejas clandestinas que pertencem ao Estado islâmico, de acordo com os líderes cristãos iranianos.

“A religião aqui é considerada como parte da identidade nacional da pessoa,” disse Issa DIbaj, membro do ministério Elam. “Se você se afasta da religião, é como se você traísse seu país. Em suma, se você se converte a outra religião e se afasta do Islã, você está traindo seu país.”

“A perseguição se intensificou a um nível sem igual,” disse Abe Ghaffari, diretor executivo dos Cristãos Iranianos Internacional. Acredita-se que o aumento da perseguição pode ser diretamente proporcional ao número de iranianos que se converteram do islamismo ao cristianismo. Muitas das conversões podem ter começado a tirar a credibilidade do Estado islâmico.

Segundo Davi Elam, de Yeghanazar, a perseguição do governo torna o cristianismo ainda mais atraente. “Quando funcionários do governo estão na televisão dizendo às pessoas para não ler as Escrituras, isso gera mais interessa das pessoas por ela,” disse ele.

Tradução: Lucas Gregório 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prisioneira é libertada depois de quase dois anos

Cristãos em frente a centro de detenção  



CHINA (16º) - Depois de quase dois anos, uma cristã chinesa foi finalmente libertada da prisão. Yang Caizhen, junto com o marido e outros quatro líderes da igreja em Linfen-Fushan, foi condenada à prisão em 25 de dezembro de 2009.

Os líderes da igreja foram presos por organizar uma reunião de oração em 14 de setembro de 2009. Nesse dia, 400 policiais militares invadiram o terreno da igreja, ferindo gravemente 30 pessoas e destruindo 17 prédios da igreja. Os líderes foram acusados de “reunir pessoas e perturbar a ordem pública”.

Nos últimos meses, Yang ficou presa na prisão de Linfen.  A Voz dos Mártires, no Canadá anunciou que, recentemente, Deus respondeu à oração de libertação para Yang. O ministério informou que ela está livre desde fevereiro, mas passou grande parte de sua liberdade no hospital, pois está muito doente.

Agradeça a Deus pela libertação de Yang, mas também ore por sua cura. Ore pelo marido de Caizhen, Yang Xuan, e pelos outros três líderes presos, pois ainda permanecem na prisão.

Tradução: Lucas Gregório 


Fonte: Mission Network News

Igreja chinesa persevera a despeito das dificuldades


Notícias -  8/6/2011 - 15h10

Mais de mil cristãos se reúnem na igreja Shouwang  

CHINA (16º) - Desde que a China abriu suas portas para o comércio ocidental, seu desenvolvimento econômico cresceu muito. O povo chinês é empreendedor e o governo comunista relaxou as restrições sobre a propriedade privada.

Os funcionários do governo também relaxaram gradativamente as restrições contra a liberdade religiosa. No entanto, as autoridades chinesas continuam a exercer um controle rígido sobre as igrejas por meio do Departamento de Assuntos Religiosos, que controla de perto as igrejas. Mesmo assim, alguns cristãos reúnem-se secretamente.

A Igreja Shouwang, em Pequim, era uma igreja doméstica considerada “culta”, que cresceu rapidamente a partir dos estudos bíblicos secretos. Com a união dos cristãos, foram abertas mais 10 igrejas, precisando, assim, alugar prédios. No entanto, em 10 de maio de 2008, as forças armadas interromperam uma reunião e proibiram a igreja de se reunir. Depois das Olimpíadas de Pequim, a pressão diminuiu.

Após as Olimpíadas, a Igreja Shouwang cresceu e por isso decidiu pedir o reconhecimento oficial. Mas o registro foi indeferido. Eles compraram o segundo andar de um prédio, mas o governo proibiu a realização de cultos no local, confiscando a chave do lugar. Impedidos de entrar no local para realizar o culto, os cristãos se reuniram e fizeram o culto abertamente na rua. Eles foram presos e alguns perderam seus empregos ou apartamentos através da interferência do governo.

A luta da Igreja de Shouwang reflete a disputa sobre a legalidade das igrejas não-estatais  da China. Embora o governo veja benefícios sociais nas atividades da igreja, os cristãos são vistos como uma ameaça potencial para o regime comunista. Como resultado, eles têm receio de igrejas que não estejam diretamente sob o seu controle.


Tradução: Lucas Gregório 

domingo, 5 de junho de 2011

Jerusalém subterrânea



Os visitantes dão vida a uma cidade subterrânea e invisível muito diferente da que existe na superfície. Nesta cidade não tem barulho, o sol forte do Oriente Médio desaparece e a luz das lâmpadas florescentes é que fornece luz. Existe em cheiro de terra e mofo, e a geografia lembra uma cidade judaica que existiu há 2.000 anos.

Para Israel, os túneis são a prova da profundidade das raízes judaicas, que se tornaram uma grande atração turística: o número de visitantes, especialmente judeus e cristãos, tem aumentado drasticamente nos últimos anos, somando mais de um milhão em 2010.

Muitos palestinos, que rejeitam a soberania de Israel em Jerusalém, estão vendo os túneis como uma ameaça à sua própria soberania na cidade. E alguns críticos dizem que a cidade esta enterrada e estão dando uma importância exagerada para a história judaica.

Mas não param de crescer. Em breve se abrirá novas ligações subterraneas , e quando isso acontecer, haverá mais de uma milha (dois quilômetros) de túneis que poderão ser visitados debaixo da cidade. E as autoridades dizem que pelo menos um outro grande projeto no subsolo está em andamento, assim num futuro próximo pode se passar muito tempo em Jerusalém sem ver o céu, visitando o subsolo da cidade.

Isto é história

Ao Sul da Cidade Velha de Jerusalém, os visitantes podem caminhar por um túnel construido pelo rei da Judéia há 2.500 anos e caminhar com agua até os joelhos até o bairro árabe de Siloé. A partir deste Verão, irá abrir uma nova passagem nas imediações: um antigo caminho onde se acreditava era usado pelos judeus para escapar das legiões romanas que destruiu o Templo de Jerusalém em 70 dC.

Os caminhos leva para cima, passando sob as muralhas da Cidade Velha, onde leva os visitantes a ver a luz do sol saindo ao lado do recinto retangular, onde ficava um templo judaico, que agora abriga a  Mesquita de Al-Aqsa e o Cúpula de Rocha.

Em uma pequena distância da Cúpula de Rocha existe uma terceira passagem, o túnel vai até o Muro das Lamentações, e continua para o norte até um santuário judeu, passando pelas pedras cortadas por construtores de Herodes, e um antigo sistema de água. Os visitantes saem da cidade subterrânea de Jerusalém perto da entrada de uma antiga pedreira chamada a Caverna de Zedequias, que sai sob o bairro muçulmano.

Fonte: O Diário.com

sábado, 4 de junho de 2011

O último instante



“Quando se completarem os 1000 anos, satanás será solto de sua prisão, e sairá para seduzir as nações dos quatro cantos da terra, Gog e Magog, reunindo-se para o combate; seu número é como a areia do mar... Subiram sobre a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a Cidade amada; mas um fogo desceu do céu e os devorou. O diabo que os seduzia foi então lançado no lago de fogo e de enxofre, onde já se encontra a Besta e o falso profeta. E serão atormentados dia e noite, pelos séculos dos séculos”.

Eu vi o mundo decaído, varrido por fenômenos naturais e multidões sem fim vivendo na mais absoluta miséria. Eu vi uns poucos chamados de cristãos ainda lutando contra o mal, mas usando um evangelho vazio, destituído do Espírito e cheio de mensagens de alto ajuda que já não convencia ninguém. Eu vi famílias inteiras arruinadas, destituídas de laços de compaixão e amor fraternal. Vi as drogas imperarem nesse mundo, pois todos queriam fugir dessa realidade, de modo que os alucinógenos e psicotrópicos substituíam o arroz e o feijão que podiam nutrir os corpos alquebrados pela fome.

A palavra já não estava entre os homens, mas uma profunda loucura os alimentavam. Estavam privados de Deus e os odiavam ainda mais, assim como fez Nemrod [Gn 10. 8-10] que foi rebelde desde o principio. Nesse dias homens e mulheres se entregavam a todo tipo de prazer, eram liberais em tudo, pois não encontravam nessa vida razão para sua existência. Por isso, o sexo e a violência ganharam proporções nunca antes vista pela humanidade. Escravos dos seus próprios desejos se entregavam a morte acreditando que ela representava o fim de tudo, já que tudo não passava de matéria.

Dias difíceis são esses. Em meio a toda essa visão despertei e percebi que tudo não passava de um pesadelo. Ainda atordoado pelo sonho me virei de lado e peguei a bíblia e logo me dispus a ler. De imediato uma enorme alegria encheu o meu coração, pois percebi que ainda existe esperança para o tempo presente: o Espírito Santo ainda não foi tirado e a palavra de Deus está compreensiva aos nossos olhos. Ao folhear as sagradas escrituras me deparei com verdades que podem salvar a humanidade do hedonismo besta e do materialismo sem propósito, pois guarda em si mesma a força libertadora da graça de Deus disponível a todos os homens de fé.

Ao ler versículo após versículo meu coração foi se tranqüilizando sobre as coisas que devem sobrevir à humanidade e gozar ainda em meus dias da graça salvadora do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Assim nos fala a escritura:

“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Essa entrega era necessária, pois a salvação não depende dos nossos próprios esforços.

“Vistos que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus” Romanos 3:23

Só pela graça divina é que usufruiremos de uma vida eterna com Deus.

“Porque o salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Portanto, devemos abrir nosso coração, mente e espírito essa verdade libertadora.

“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.” Apocalipse 3.20

Pois a recusa da mensagem de Deus tem conseqüências eternas.

“Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; quem não crê, já está julgado, porque não creu no Nome do Filho único de Deus.” Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas obras eram más.” [João 3. 17-19]

A você meu amigo de perto e da distancia cabe a decisão. Escolha hoje mesmo servir ao Senhor. 

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” [Josué 24.15]

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amigos de missões.

Alerta à Nação Brasileira


Por Ailton Figueiredo 30 de maio de 2011


Um dos papéis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.



É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.



Assim, alertamos para o perigo:



• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:



“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.



Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.



• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.



Tais atitudes nada mais são do que a iniquidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.



Curitiba, 27 de maio de 2011



Pr. Paschoal Piragine Jr.
(Presidente da Convenção Batista Brasileira)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Judeus sem saber



Perseguidos na Europa pela Inquisição, centenas de judeus se exilaram na América no fim da Idade Média. Cinco séculos depois, descendentes tentam descobrir suas raízes
por Baudouin Eschapasse
AKG IMAGENS/LATINSTOCK
Obra mostra cena de explusão de judeus da Espanha em 1492. Muitos deixaram o país, mas outros optaram por ficar e se onverter ao catolicismo. (Xilogravura, Michaly von Zichy, 1880, posteriormente colorizada)
Eduardo Manet não esquece aquela noite de junho de 1943. O tempo estava bom em Havana. Ele e a mãe tinham ido ao cinema. Na volta para casa, o futuro escritor cubano ouviu a mãe explicar que ela havia nascido em uma família “marrana”. O menino não entendeu imediatamente o que aquilo queria dizer. “Creio que não ouvi direito... o ruído do mar, meus ouvidos zumbiam...”

A frase não fazia sentido para Manet. “Marrano” significa “porco” em espanhol. Confuso, ele perguntou: “Como assim? Você nasceu com os porcos?”. O adolescente, prestes a completar 13 anos, compreendeu na hora que acabara de ferir profundamente a mãe. Com uma expressão séria no rosto, ela explicou ao filho o sentido religioso do termo: “Chamamos de marranos os judeus sefarditas que foram obrigados a se converter à religião católica no fim do século XV. Eles não tinham escolha: era o exílio ou a conversão. Os que não quiseram abandonar a terra de seus ancestrais nem se converter ao catolicismo acabaram na fogueira”.

Sessenta anos depois, o escritor manteve gravado na memória esse dia em que descobriu o segredo de sua família. Ele era judeu sem o saber. Ou melhor, era um criptojudeu. Inspirado por essa revelação, decidiu pesquisar mais a fundo a história de seus antepassados. Em 2007, reuniu o resultado de seus estudos para escrever o livro Marrane! (Marrano!), publicado pela editora francesa Hugo et Compagnie. A obra não é apenas uma emocionante viagem à Cuba da juventude do autor, mas também um interessante relato sobre a trajetória de uma família marrana que se refugiou no Novo Mundo para fugir da Inquisição. Em busca das origens, o autor se debruçou sobre sua árvore genealógica e retrocedeu no tempo até chegar a doña Asunción, judia sefardita que foi obrigada a dissimular sua religião na Espanha do século XV.

Naquela época, os judeus eram alvo de uma feroz perseguição religiosa na península Ibérica. O antissemitismo não era novo. As primeiras manifestações desse tipo de preconceito remontam à Antiguidade, mas só no fim do século XIV a intolerância assumiu a forma de grandes massacres de judeus, os chamados pogroms. A situação dos filhos de Israel só piorou quando, cem anos depois, a rainha Isabel de Castela, conhecida como “a Católica”, assinou vários decretos reais condenando severamente todos os hebreus que não abraçassem a fé cristã.