domingo, 6 de março de 2011

Israel agradece Papa por rever papel de judeus



O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, enviou ontem uma carta ao papa Bento XVI elogiando sua postura de retirar a responsabilidade dos judeus pela morte de Jesus, em seu livro, "Jesus de Nazaré".

"Congratulo-me com ele por ter rejeitado a acusação infundada", disse o premiê.

Nova Zelândia

quarta-feira, 2 de março de 2011

Presidente iemenita acusa Israel de dirigir os protestos nos países árabes



"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Ali Abdullah Saleh

AGÊNCIA EFE

O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, acusou nesta terça-feira (1º) Israel de dirigir os protestos nos países árabes que pedem a queda de seus regimes.

"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Saleh em discurso a professores universitários em Sana.

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Os comentários de Saleh coincidem com uma onda de protestos convocados pelos principais partidos da oposição para esta terça-feira com a meta de insistir na renúncia do líder do país. Em seu discurso, Saleh criticou o que chamou de "ingerência" do presidente americano, Barack Obama, nos assuntos dos países árabes que pedem mudanças.

"O que Obama tem a ver com os países árabes? É o presidente dos Estados Unidos ou o presidente dos países árabes?", questionou o líder do Iêmen.

Nesta segunda-feira (28), a oposição iemenita rejeitou a oferta de Saleh de participar de um Governo de união nacional e disse que manterá nas ruas os protestos, que eclodiram no Iêmen em 27 de janeiro inspirados nas revoltas de Tunísia e Egito.

Desde o início dos protestos, Saleh reiterou em várias ocasiões sua oferta de diálogo e de formação de um Governo de união nacional, o que foi rejeitado pela oposição. Os enfrentamentos que surgiram pelos protestos deixaram até a segunda-feira 17 mortos e centenas de feridos. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Esqueceram do amanhã

A Revista "A pátria para Cristo", ano LXVI - 251, ligada a Junta de Missões Nacionais trás uma matéria na página 18 sobre o fechamento do Colégio Batista do Tocantins [CBT]. 

Ao ler a reportagem não deu para segurar a sensação de impotência e tristeza. Num país onde a educação é sempre relegada a um segundo plano o fechamento de uma instituição educacional é uma perda irreparável, especialmente se essa instituição é cristã e portanto, portadora de uma mensagem e valores tão caros e em falta em nossos dias.

As razões expostas para justificar o fechamento da escola vão desde a falta de recursos, passando pela "melhoria das escolas públicas" e por último a contenção de despesa. Todos esses elementos são comuns a todas as instituições de ensino da rede particular em todo país, contudo, a oferta de um trabalho diferenciado pode ser a razão do fechamento ou sobrevivência de uma instituição.

O fim de uma escola é a negação do futuro, afinal, vidas são atingidas a começar pelos funcionários se estendendo a comunidade onde é negado aos mais simples a oportunidade de sonhar com dias melhores.

Nosso Deus trabalha por meio do ensino, Ele acredita na educação como elemento de transformação de vida e Jesus Cristo foi um exemplo disso. Cristo fez do ensino a razão de ser da sua vida. Não foi por acaso que foi chamado de mestre. Usando essa mesma lógica podemos afirmar que todo cristão é um professor em potencial, alguém que facilita o conhecimento, que torna palpável o caminho do céu. Portanto, o fechamento de instituição de ensino cristã é motivo de tristeza e auto-avaliação.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Google publicará manuscritos do Mar Morto na internet


O departamento israelense de Antiguidades e o gigante americano da internet Google anunciaram nesta terça-feira o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.
Este plano, com um custo de 3,5 milhões de dólares (2,5 milhões de euros), tem por objetivo disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.
manuscrito Google publicará manuscritos do Mar Morto na internet












"É a descoberta mais importante do século XX e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século XXI", afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense de Antiguidades, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia multiespectral desenvolvida pela NASA, a agência espacial americana. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados e traduções dos textos colocadas à disposição.

A vontade soberana de Deus e os conflitos no mundo muçulmano


"Porque ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. Sl 33.9-10

O salmo 33 é um canto de louvor a um Deus criador e preservador da vida. Com sabedoria, justiça e amor o Senhor governa todas as coisas, especialmente a história dos homens. Aqui cabe um questionamento: Se Deus controla a vida e a história dos homens por que existe tanta injustiça no mundo?

Não uma, mas algumas vezes fui questionado por pessoas sinceras que em meio a uma crise pessoal me indarguiu acerca dessa realidade. A resposta que tenho é bem simples: tudo se enquadra dentro da vontade ativa e permissiva de Deus.

Inicialmente gostaria de fazer uma observação. Na bíblia os conceitos de vontade ativa e permissiva de Deus não são claros, pois tudo é entendido como vontade de Deus [Isaías 46.10; Daniel 4.35]. Contudo, alguns estudiosos da palavra fazem essa separação conceitual baseados em textos como a história de José do Egito [Gn 50.20], quando claramente o Senhor transforma uma situação contrária em algo positivo. A ação dos irmãos de José se encontra dentro da vontade permissiva de Deus. Eles estavam livres para fazer o bem ou o mal e assim agiram, contudo, suas intenções não representavam a vontade de Deus, dai a vitória de José. Para esses estudiosos da palavra é assim que Deus tem agido ao longo do tempo e espaço. 

Nesses dias tenho acompanhado sempre que posso as notícias que vem do oriente e conseqüentemente tenho procurado entender a lógica de Deus em meio às revoltas que ora assolam o mundo muçulmano. Em meio a toda essa enxurrada de informações procuro sempre ver a situação de Israel, visto entender ser Israel o relógio de Deus para a volta do Cristo ressurreto.

Particularmente acredito que o mundo islâmico revive o século XVIII da história ocidental quando os povos cansados de séculos de tirania [Absolutismo monárquico] jogaram fora o julgo opressor e se deixaram levar pelos encantos do Estado Liberal. Se essa tendência política se consolidar no mundo muçulmano teremos o fim do velho argumento que coloca Israel como uma ilha de liberdade em meio a um oceano de governos ditatoriais.

Confirmada essa hipótese Israel perde força política junto aos Estados Unidos seu principal aliado no ocidente. Para os americanos a “adoção da democracia pelos muçulmanos poderá implicar ou não em governos mais receptivos ao ocidente” o que levaria o governo Obama e sucessores a serem cautelosos no apoio ao Estado Judeu em suas lutas regionais. Configurada essa tendência teremos o isolamento do Estado Judeu frente às demais nações do planeta o que é um requisito básico para a precipitação das profecias dos últimos dias.

Por outro lado, caso todo esse movimento se encaminhe para o fortalecimento dos xiitas [seguimento radical do pensamento islâmico] as conseqüências para Israel não serão confortáveis. De cara perderiam a estabilidade que usufruíram durante esses 30 anos de entendimento com o Egito e Jordânia o que deixariam vulneráveis a novas incursões como as que ocorreram em 1973 na chamada Guerra do Yom kipur.

Bom, poderíamos perguntar: onde está o mover de Deus em meio a essa situação? Existe alguma possibilidade de saber?  A resposta a essa questão também é simples. Todo juízo feito em torno desse momento é fruto da especulação humana e nunca um fato consumado, visto ser impossível entendermos a mente de Deus [Isaias 55.8 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.] e isso é a única coisa de concreto que temos.

Sabemos que o Israel de Deus não é o histórico, mas o Israel espiritual composto de homens e mulheres de todas as nações e povos que crêem no Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e salvador [Efe 3:6 - A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;], contudo, não podemos ignorar que Deus tem planos para esse Israel histórico. Lucas 21.24, fala do tempo dos gentios e usando essa mesma lógica do tempo dos judeus.  Certamente haverá esse tempo e o livro de apocalipse deixa claro.

O fato é que o relógio de Deus continua marcando o tempo e Israel trilha seu caminho de incerteza em um mundo marcado pela transição imperial [USA e CHINA], pelas constantes ameaças das armas nucleares [o Irã corre contra o tempo para se equipar com tais artefatos] e pela profunda rejeição ao Deus criador.

Os próximos passos se darão em breve e que Deus nos ajude.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Novo texto de história do RN

 Postei a seqüencia do texto sobre História do Rio Grande do Norte. Espero que gostem. A bibliografia postarei no final da apostila.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Oriente Médio tem novo dia de violência em protestos antigoverno


Do G1, com agências internacionais

Países do Oriente Médio tiveram novos violentos confrontos nesta sexta-feira (18) durante protestos populares contra governos totalitários, inspirados pela recente queda dos regimes do Egito e da Tunísia.

No Iêmen, uma granada explodiu durante manifestação na cidade de Taiz, matando duas pessoas e deixando outras feridas. Outras três pessoas morreram em protestos na cidade portuária de Aden.

Na Líbia, onde o número de mortos em confrontos na véspera é calculado em pelo menos 24 pela organização Human Rights Watch, o Exército tomou as ruas da cidade de Benghazi para controlar os manifestantes contrários ao regime de Muammar Gaddafi, coronel que está no poder desde 1969.

Os comitês revolucionários, pilares do regime, ameaçaram os manifestantes oposicionistas com uma resposta "violenta e fulminante".
Guardas da prisão líbia de El Yedaida, perto da capital, Trípoli, mataram três presos que tentavam fugir, informou uma fonte das forças de segurança.
Manifestantes capturaram dois policiais e os enforcaram em Al-Baida, a 1.200 a leste da capital, informou o jornal "Oea", próximo a Seif Al Islam, filho de Gaddafi.
Mais cedo, uma fuga em massa de prisioneiros foi registrada em uma penitenciária de Benghazi, a 1.000 km de Trípoli, após uma rebelião.

Manifestantes antigoverno gritam palavras de ordem em protesto de Taiz, no sul do Iêmen, nesta sexta (18).

No Bahrein, país aliado dos EUA, policiais voltaram a reprimir, com tiros e gás, manifestantes que foram às ruas da capital, Manama. Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas, segundo o ex-parlamentar xiita Jalal Firooz. Antes, milhares de pessoas compareceram ao funeral de dois xiitas mortos pela violenta repressão policial da véspera. O rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, pediu ao príncipe herdeiro que comece um "diálogo nacional" com todos os partidos para resolver a crise. O xeque Salman bin Hamad al-Khalifa tem "todo os poderes" para responder às aspirações populares, disse o rei.

"O diálogo está sempre aberto, e as reformas continuam', disse o príncipe herdeiro à TV. "Esta terra é para todos os cidadãos do Bahrein... Todas as pessoas honestas devem dizer 'basta' neste momento." O Bahrein, pequeno arquipélago do Golfo com um milhão de habitantes, é governado por uma dinastia sunita, embora a maioria de sua população seja formada por muçulmanos xiitas.

A repressão policial aos protestos deixou três mortos e 200 feridos, de acordo com as autoridades, e quatro mortos segundo a oposição xiita. Ao todo, cinco pessoas já morreram desde segunda, quando tiveram início as manifestações, segundo fontes oficiais.
Jordânia e Omã. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas nesta sexta em Amã, capital da Jordânia, quando defensores do governo atacaram centenas de jovens que participavam de uma manifestação para pedir reformas políticas, informaram um médico e várias testemunhas.
Estes são os primeiros confrontos violentos desde o início do movimento de protestos políticos e sociais no país, há algumas semanas, e que obrigaram o Rei Abdullah a reformar o governo.
Em Omã, cerca de 300 pessoas, incluindo várias mulheres, se manifestaram pacificamente no centro de Mascate para pedir aumento salarial e reformas políticas. Os participantes da passeata, a segunda deste tipo em um mês no país, percorreram a avenida da capital que abriga os prédios dos principais ministérios, carregando cartazes com dizeres como "Parem o aumento de preços!", "Aumentem os salários!" e "Autorizem os bancos islâmicos!".

Apesar dos protestos, os manifestantes juraram lealdade ao sultão Qabus bin Said al-Said, que governa o país.

No Irã, manifestantes pró-governo foram às ruas da capital, Teerã, pedir a morte dos principais líderes oposicionistas, que estão em prisão domiciliar. O país reprimiu violentamente protestos contra o governo na segunda-feira.

Os atos são inspirados nas revoltas populares que derrubaram os governos da Tunísia e do Egito e que se espalham por países muçulmanos de regime autocrático nos últimos dias, muitas vezes inspirados por ativistas que usam a internet para organizar e divulgar os protestos.

No Egito, uma grande festa na Praça Tahrir, no centro do Cairo, celebrou uma semana sem o presidente Hosni Mubarak, que caiu depois de 18 dias de protestos de rua de ter controlado o país ao longo de quase 30 anos. Ele renunciou deixando o poder nas mãos de uma junta militar que prometeu garantir a ordem e fazer a transição do país para a democracia em um prazo de seis meses. O ato - Uma homenagem aos pelo menos 365 mortos durante a repressão policial aos protestos- foi pacífico e encarado como uma pressão da oposição sobre o Exército em relação à maneira como ocorre a transição democrática.

Liga Árabe

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, disse nessa sexta que o grupo não recebeu nenhuma solicitação formal para o adiamento da cúpula planejada para março no Iraque. A declaração dele contradiz uma informação dada pelo governo da Líbia.

O evento, em 29 de março, é considerado crucial para a reintegração do Iraque ao mundo árabe, mas ocorre num momento crítico para a região, depois dos protestos que derrubaram os governos da Tunísia e do Egito. A Jana, agência oficial de notícias da Líbia, disse que "circunstâncias na região árabe" haviam motivado o adiamento da cúpula. Questionado sobre isso pela Reuters, Mussa respondeu: "Não recebi nenhuma solicitação formal".

O principal objetivo do Iraque na cúpula é tranqüilizar seus vizinhos. Muitos governos árabes sunitas veem com desconfiança a ascensão ao poder da maioria xiita do Iraque, e temem que isso amplie a influência regional do Irã, um país xiita e não-árabe. O sucesso da cúpula em tese ajudaria o Iraque a se reafirmar como um país árabe relevante, e poderia reduzir o apoio tácito de alguns países árabes à insurgência sunita - que, nos últimos anos, foi sensivelmente enfraquecida, mas continua agindo com violência.
O egípcio Mussa havia dito no mês passado numa cúpula em Sharm el Sheikh -- balneário do mar Vermelho onde o ditador Hosni Mubarak se refugiou ao ser deposto -- que a ira dos cidadãos árabes com os problemas políticos e econômicos atingiu níveis sem precedentes.