sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Israel diz estar preparado para 'desafio militar' próximo

Comandante da Força Aérea israelense alertou para aumento da ameaça representada pelo Hezbollah, Hamas e Irã

Nahum Sirotsky, de Israel | 28/12/2010 19:30A+A-

Durante um encontro com jornalistas em uma base no sul de Israel, o comandante da Força Aérea israelense, o major-general Ido Nehushtan, foi franco e direto: “Estamos preparados para enfrentar todos os desafios. (...) 2011 é um ano crítico para suspender a corrida da República Islâmica do Irã em sua busca para desenvolver a arma nuclear”.

Segundo ele, além da ameaça do Irã, armamentos do grupo radical libanês Hezbollah e do palestino Hamas podem se tornar mísseis de guerra e cair nas bases aéreas do país. “Houve um desenvolvimento na quantidade de mísseis e foguetes em mãos dos inimigos. E nos preparamos para isso”, ressaltou.

Segundo Nehushtan, em guerras recentes, como a do Líbano (2006) e a de Gaza (2008), mísseis foram lançados sobre bases aéreas. “Nosso trabalho é estarmos preparados para tudo que nos for exigido. Estamos sempre monitorando o que acontece ao nosso redor”.

Segundo o comandante da Força Área, seu comando atualiza suas táticas diariamente, considerando os mais diversos e prováveis cenários, e se orienta pela vital necessidade de manter uma margem de superioridade tática e tecnológica. E deu como exemplo a compra de aparelhos Stealth, de quinta geração, que não são detectáveis por radares. “Teremos aparelhos com sistemas mais avançados”, disse ao explicar que Israel realiza muito mais exercícios de combate hoje do que anos atrás.

Em uma leitura atenta do que ele diz, entende-se que, em uma nova guerra, os ataques não serão reservados às bases aéreas, mas visarão também os centros urbanos do país. E ele acrescentou que existe a decisão de não esperar uma operação dos que são considerados inimigos para dar início às operações.

Militante palestino

Nesta terça-feira também tropas israelenses mataram um militante palestino na Faixa de Gaza que havia se aproximado da fronteira, disseram autoridades.

Em comunicado, o Exército israelense declarou que soldados com apoio aéreo começaram a atirar contra um grupo de militantes que estava instalando explosivos na cerca fronteiriça, atingindo um deles.

Israel e Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, disseram que querem evitar o aumento da violência. No entanto, foguetes e granadas foram disparados de Gaza quase que diariamente neste mês contra o sul de Israel, e forças israelenses atacam com frequência alvos militantes no território costeiro.

*Com Reuters

Brasília: Presidente da Autoridade Palestina chega para a posse de Dilma

Edvaldo Júnior
www.brasildiario.com
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, desembarcou em Brasília na madrugada da quinta-feira (30), para participar das cerimônias de posse da presidenta eleita, Dilma Rousseff e o lançamento que acontece na sexta-feira, a pedra fundamental da futura Embaixada da Palestina no Brasil.

“Ele (Abbas) vem participar (da posse) e agradecer pessoalmente ao presidente Lula e ao chanceler Celso Amorim todo o apoio prestado durante os últimos dez anos”, afirmou à Agência Brasil o embaixador-chefe da delegação especial da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben.

O governo brasileiro reconheceu no dia 03 de dezembro o Estado Palestino com fronteiras existentes em 1967. A declaração foi feita por meio de carta enviada por Lula a Abbas.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Gaza, Palestina 26/12/2010 20:57 (AFP)

  
Gaza, 26 dez (Lusa) - A situação continua a deteriorar-se na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, onde dois combatentes palestinianos da Jihad islâmica foram mortos hoje por disparos israelitas.
Dois membros do grupo radical foram mortos na madrugada de hoje perto de Khan Younis, no sul do território palestiniano, durante uma troca de tiros com o exército de Israel, segundo as brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad islâmica, e testemunhas.
Um porta-voz militar de Israel confirmou à agência de notícias francesa AFP que "soldados, apoiados por helicópteros, tinham como alvo os membros de uma célula terrorista que tentou colocar uma carga explosiva nas imediações da barreira de segurança" que separa Israel e a Faixa de Gaza.
Poucas horas depois, tanques israelitas dispararam pelo menos dez granadas em Khan Younis, segundo um fotógrafo da AFP, danificando três casas, sem provocar mortos.
Ao final da manhã, dois foguetes foram disparados de Gaza contra o distrito de Eshkol, no deserto do Negev (sul de Israel), causando danos e ferimentos, de acordo com um porta-voz militar.
A nova onda de violência surge na véspera do segundo aniversário da devastadora ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que provocou a morte a 1400 palestinianos, segundo fontes médicas palestinianas, e 13 mortos do lado de Israel.
O Exército de Israel aumentou nos últimos dias os ataques aéreos contra os grupos armados palestinianos em Gaza.
MLS.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

          Prosperidade           

Idade

Herdade

Próspero

Com ou sem idade

Só em Jesus Cristo

Jerônimo Viana M Alves
Igreja Batista do Alecrim
Natal, Rn.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estudo conclui que Moisés teve ajuda do vento na travessia do Mar Vermelho

Pesquisadores dos EUA acreditam ter localizado o ponto geográfico em que ocorreu a travessia do Mar Vermelho [3000 anos atrás] e como atravessaram com uma pequena ajuda do vento.

"Essa história do Êxodo foi sempre fascinante para crentes e estudiosos, que desejam saber se esse fato foi real ou simbólico," disse Carl Drews National Center for Atmospheric Research, principal autor do estudo.

"O que este estudo mostra é que a descrição da divisão das águas é baseada em leis da física", disse ele.


A Bíblia diz que os israelenses andaram "em direção ao centro do mar em terra seca", com uma parede de água em ambos os lados, enquanto um forte vento soprava do leste durante a noite depois de Moisés estendeu a mão sobre o mar.

Os pesquisadores não poderiam simplesmente se referir à Bíblia, para verificar se era o ponto de passagem e que, embora "o autor do Êxodo faz todos os esforços para identificar o sitio arqueológico, infelizmente, os três nomes de locais usados já não são reconhecíveis", disse Drews à AFP.

O especialista e co-autor, Weiqing Han [oceanógrafo da Universidade do Colorado], centrou sua pesquisa em um ponto onde havia um pedaço de terra que entra na água, descartando outros sítios como o Golfo de Suez ou perto de Aqaba, no Jordânia moderna.

Os especialistas passaram a procurar um ponto geográfico onde poderia haver uma divisão de águas caso o vento empurra-se as águas contra o chão, de forma a dividi-las em torno de um acidente geográfico ou ponte natural.

"Um grupo de refugiado poderia ter cruzado o Mar Vermelho a pé enxuto e uma vez que o vento deixou de pressionar as águas contra o chão [sobre uma ponte natural submersa] elas voltaram a ocupar novamente seu leito normal pondo fim a qualquer perseguição faraônica", disse Drews.

Os especialistas concentraram as buscas em um sítio arqueológico a leste do delta do Nilo chamado Tell Kedu, um ponto na costa mediterrânea ao norte do Canal de Suez. Acredita-se que neste momento um antigo ramo do Nilo se juntou a uma lagoa costeira em forma de U

Os pesquisadores usaram fotos e dados de satélite para reconstruir a área de campo de forma a torná-la semelhante a que existia hipoteticamente a 3.000 anos atrás.

De acordo com o modelo, um vento que soprasse a 101 km / h por 12 horas poderia empurrar as águas a uma profundidade estimada 2m. Isto criaria uma passagem seca cerca de 3 km de comprimento por 4,5 de largura que foram expostas por quatro horas - tempo suficiente para Moisés cruzar o Mar Vermelho.

Uma vez que o vento parou de soprar as águas voltaram ao normal rapidamente, afogando qualquer um que estava na passagem. Todo esse estudo foi publicado no site da Bilblioteca Pública da Ciência.

"As simulações parecem com a realidade do Êxodo", disse Drews.

Fatah solicitou a Israel atacar o Hamas (WikiLeaks)

JERUSALÉM, 20 dez 2010 (AFP) -Membros do Fatah, o partido do presidente palestino Mahmoud Abbas, pediram a Israel que atacasse o movimento rival Hamas em 2007, segundo notas diplomáticas secretas publicadas pelo portal WikiLeaks.

Os documentos citam o chefe do serviço interno de segurança israelense, o Shin Bet, assegurando, em junho de 2007, a dirigentes americanos, que membros do Fatah, "desmoralizados" ante a crescente força do Hamas, solicitaram sua ajuda.

"Pediram-nos que atacássemos o Hamas", declarou Yuval Diskin, acrescentando que "estão desesperados".

Diskin celebrou a "muito boa relação de trabalho" com os serviços de segurança de Abbas que, segundo ele, compartilha com o Shin Bet "quase todas as informações que recolhe".

"Entendem que a segurança de Israel é essencial para sobreviver à batalha com o Hamas na Cisjordânia", acrescentou.

Estas revelações deixam de saia-justa Abbas e o Fatah.

Ambos os movimentos palestinos estão em luta desde que o Hamas tomou o controle de Gaza em junho de 2007.

A Autoridade Palestina tem sua sede em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
 
Fonte: 20/12/2010 - 16h59 do UOL Notícias.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Argentina reconhece Estado palestino em fronteiras de 1967

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Argentina reconheceu o Estado palestino dentro das fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, informou a chancelaria do país nesta segunda-feira. O reconhecimento foi feito em uma carta pessoal da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, informou o chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

A medida atende a um pedido feito pelo presidente palestino durante visita a Buenos Aires no ano passado e ocorre três dias após decisão similar anunciada pelo Brasil. Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina. Esta lamentável decisão em nada ajudará a mudar a situação entre Israel e os palestinos", afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo Palmor, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz". Ele disse também que, "se a Argentina quisesse fazer uma verdadeira contribuição à paz, há outros meios, diferentes de um gesto de pura retórica".

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza --territórios agora reconhecidos pelo governo argentino como parte do Estado palestino. Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível.

DECISÃO ARGENTINA

"O governo argentino compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse O chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

"Valorizamos altamente a decisão argentina de reconhecer o Estado palestino com suas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, porque esta atitude coloca em pé de igualdade as partes envolvidas no conflito", disse em nota o embaixador palestino na Argentina, Walid Muaqqat.

A chancelaria argentina disse que o reconhecimento é parte de sua postura tradicional de defender "o direito do povo palestino em constituir um Estado independente, assim como o direito do Estado de Israel de viver em paz junto aos seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas".

A Argentina indicou que seu reconhecimento se soma a mais de cem Estados e é reflexo do crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina "assim como o interesse generalizado para que aconteçam avanços decisivos no processo de paz".

Readmore:http://g1org.blogspot.com/2010/12/argentina-reconhece-estado-palestino-em.html#ixzz18ZujAWQ7