terça-feira, 7 de outubro de 2025

Soneto: Fé


A fé é um farol que brilha forte,

Guiando-nos pelas trevas da dor,

Um refúgio seguro, onde a alma se porte,

E encontra paz, amor e luz maior.


É a certeza de que há algo mais,

Além do que vemos e podemos crer,

Uma força que nos faz superar,

E nos leva a um amor sem fim ou fim.


A fé é um dom que nos foi dado,

Para nos guiar nos momentos de aflição,

E nos lembrar de que não estamos sós,

Que há um propósito maior na vida.


Que a fé nos guie, nos fortaleça e nos faça,

Mais fortes, mais sábios e mais humanos.

O plano de Deus para salvar o pecador

 Rota Romano

A Bíblia nos mostra o caminho para voltarmos a Deus e alcançarmos o perdão dos nossos pecados em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador da nossa alma.

1. A Realidade do Pecado (Romanos 3:23): "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Ninguém é justo por si mesmo.

2. O Preço do Pecado (Romanos 6:23): "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". O pecado leva à separação de Deus.

3. O Dom de Deus (Romanos 5:8): "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Jesus morreu para pagar o preço dos nossos pecados.

4. O Caminho da Salvação (Romanos 10:9-10): "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação." A salvação vem pela fé em Jesus.

5. A Certeza da Salvação (Romanos 8:1): "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." Uma vez que você aceita a Jesus, a condenação é removida.

​A salvação é um dom de Deus, acessível a todos que creem em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor.

domingo, 5 de outubro de 2025

Estudo de Atos 21-26: A Jornada, Prisão e Defesa de Paulo

 


Os capítulos 21-26 do livro de Atos narram um dos episódios mais dramáticos e decisivos na vida de Paulo: sua última viagem a Jerusalém, que culminou em sua prisão e uma série de defesas perante as autoridades romanas e judaicas. 

Essa seção não é apenas um relato histórico, mas uma poderosa exposição da fidelidade inabalável de Paulo a Deus, independentemente das circunstâncias.

A Chegada em Jerusalém e a Prisão de Paulo (Atos 21)

Apesar dos avisos proféticos de que a prisão e o sofrimento o aguardavam em Jerusalém, Paulo, impulsionado pelo Espírito Santo, estava determinado a completar sua missão. Ao chegar, ele é recebido por Tiago e pelos presbíteros da igreja local. Para demonstrar respeito e acalmar os judeus convertidos que ainda observavam a lei de Moisés, Paulo é aconselhado a participar de um rito de purificação no Templo.

No entanto, sua presença lá é erroneamente interpretada. Judeus da Ásia o veem e o acusam de profanar o Templo ao introduzir gentios. Essa acusação infundada incita uma multidão furiosa que o arrasta para fora do Templo com a intenção de linchá-lo. A intervenção providencial do tribuno romano Cláudio Lísias salva sua vida, mas o leva à prisão.

As Acusações e a Defesa de Paulo (Atos 22-26)

A partir de sua prisão, Paulo começa uma série de defesas eloquentes, que são o ponto central desses capítulos. As acusações contra ele eram essencialmente:

  • Profanar o Templo.

  • Ensinar contra o povo judeu e a Lei de Moisés.

  • Ser um agitador e líder de uma seita (o Nazareno).

Diante de Cláudio Lísias, Paulo pede para falar à multidão. Ele se identifica como judeu, nascido em Tarso e criado em Jerusalém. Sua defesa é um testemunho de sua conversão no caminho de Damasco. Ele explica como sua vida foi transformada de um perseguidor feroz do cristianismo para um apóstolo de Cristo. A multidão o ouve até o momento em que ele menciona ter sido enviado para pregar aos gentios, o que provoca novamente a fúria e o tumulto.

Posteriormente, Paulo comparece diante do Sinédrio, o conselho judaico. Com grande astúcia, ele divide a assembleia ao declarar-se fariseu e afirmar que estava sendo julgado por causa da sua crença na ressurreição dos mortos. Isso cria uma grande discórdia entre fariseus e saduceus, forçando o tribuno romano a retirá-lo novamente para sua segurança.

Nos capítulos seguintes, Paulo é transferido para Cesareia e comparece perante os governadores Félix e Festo, e por fim, diante do Rei Agripa. Em cada uma dessas ocasiões, sua defesa não é meramente um argumento legal, mas um poderoso testemunho do evangelho. Ele não se defende apenas, ele prega!

Em sua defesa perante o rei Agripa, Paulo dá o seu mais completo e eloquente testemunho. Ele conta a história de sua vida, sua perseguição aos cristãos, sua dramática conversão e sua comissão divina. Ele apela diretamente ao rei, perguntando se ele crê nos profetas, concluindo com a poderosa declaração: "O que dizem os profetas e Moisés, é o que o Cristo tinha que sofrer e, depois de ressuscitar dos mortos, anunciar a luz tanto ao povo como aos gentios". O rei Agripa, impressionado, chega a dizer: "Por pouco me persuades a fazer-me cristão".

A Fidelidade de Paulo em Meio à Adversidade

Ao longo de todo esse período de prisão, ameaças e julgamentos, a fidelidade de Paulo a Deus é notável. Ele não cede, não nega sua fé e não se acovarda. Sua confiança em Deus é tão grande que ele chega a evangelizar seus acusadores e juízes. Em meio à perseguição, ele enxerga uma oportunidade de testemunho. Sua paixão pela pregação do evangelho supera seu próprio bem-estar e liberdade.

Paulo demonstra que a verdadeira liberdade não está na ausência de cadeias físicas, mas na lealdade a Cristo. Ele transforma cada cela e sala de audiência em uma plataforma para o evangelho, provando que a Palavra de Deus não pode ser aprisionada.

Lições para a Igreja Moderna

A experiência de Paulo, narrada em Atos 21-26, oferece lições cruciais para a igreja nos dias de hoje:

  • Fidelidade Inegociável: A igreja deve ser fiel à sua missão e ao seu chamado, mesmo quando isso resulta em sofrimento ou perseguição. Como Paulo, nossa lealdade a Cristo deve ser inegociável, independentemente das ameaças ou dificuldades.

  • A Oportunidade no Sofrimento: O sofrimento e a perseguição não são o fim, mas podem ser uma oportunidade para o testemunho. Paulo usou sua prisão para alcançar pessoas poderosas com o evangelho, mostrando que Deus pode usar as circunstâncias mais adversas para cumprir Seus propósitos.

  • O Evangelho é a Nossa Defesa: A defesa de Paulo não se baseava em argumentos legais complexos, mas no poder e na verdade do evangelho. A igreja moderna deve entender que a maior força de seu testemunho não está em sua retórica ou em sua influência política, mas na proclamação simples e poderosa da morte e ressurreição de Jesus.

  • Saber Contar a Sua História: Paulo era mestre em usar sua própria história como testemunho do poder transformador de Cristo. A igreja moderna precisa encorajar seus membros a contar suas próprias jornadas de fé, pois essas histórias pessoais têm o poder de persuadir e tocar corações de uma forma única.

A jornada de Paulo a Jerusalém e sua subsequente prisão são um lembrete vívido de que a vida cristã não está isenta de lutas, mas que em cada luta, há uma chance de honrar a Deus e avançar o Seu reino. A verdadeira vitória não está na ausência de tribulações, mas na fidelidade em meio a elas.