terça-feira, 15 de setembro de 2020
domingo, 6 de setembro de 2020
sábado, 5 de setembro de 2020
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Túneis levam conflito palestino-israelense às entranhas de Jerusalém
Entre a Mesquita de Al-Aqsa e o Muro das Lamentações há um emaranhado de túneis que levam ao subsolo da Cidade Antiga de Jerusalém o conflito entre palestinos e israelenses, que tentam provar com a arqueologia sua conexão com a Terra Santa.
O guia Robin Abu Shamseyh conduz um pequeno grupo através destes corredores de mais de 485 metros que revelam camadas de história escrita por otomanos, mamelucos, cruzados, o período islâmico clássico, bizantinos e romanos.
Para Israel, "o objetivo das escavações é explorar e descobrir qualquer evidência que reste do primeiro ou segundo templo", disse Abu Shamseyh no tour por este submundo controlado pela Fundação Israelense para o Patrimônio dos Túneis do Muro das Lamentações, que recriou em maquetes e filmes como acredita-se que era a vida na Cidade Santa há dois mil anos.
A historiografia judaica situa ali, a dezenas de metros de profundidade da Esplanada das Mesquitas (sagrada para judeus e muçulmanos), o espaço onde foram erguidos os dois templos de culto judaico, o último destruído pelos romanos e cujo vestígio é o Muro das Lamentações.
Na travessia é possível ler uma mensagem: "Você está no ponto mais próximo do mais sagrado dos lugares sagrados do Monte do Templo" (nome da Esplanada no judaísmo, denominada Nobre Santuário no islã).
Neste lugar começou o mundo e foi guardada a Arca da Aliança com os Dez Mandamentos, segundo a tradição judaica, e agora reúne, orando em silêncio, os poucos crentes que cabem no estreito corredor.
Enquanto centenas de visitantes e fiéis percorrem os túneis diariamente e sua sinagoga, grupos e autoridades palestinas, inclusive o ministro para Assuntos Religiosos, Youssef Ideis, denunciam que a busca para provar o vínculo entre o povo judeu e Jerusalém põe em perigo a estrutura da mesquita Al-Aqsa, um risco que os arqueólogos israelenses negam.
A vontade de controlar este lugar sagrado, o primeiro para os judeus e o terceiro para os muçulmanos, põe Jerusalém Oriental no coração das tensões entre palestinos e israelenses, que ocupam esta parte da cidade desde 1967.
"Sob a supervisão dos arqueólogos israelenses, sua narrativa é a dominante", declarou Abu Shamseyh, ressaltando que muitos fatos "foram manipulados para que pareça que lhes une com os israelenses. Mas, se nos referirmos aos achados arqueológicos, veremos que não é assim".
Como exemplo, cita o que classifica como restos de uma cisterna mameluca que, de acordo com as explicações israelenses, é descrita como um "mikve", ou "banheiro de purificação" judeu.
É uma situação complexa, segundo reconheceu à Efe Gideon Avni, diretor do Departamento de Arqueologia da Autoridade de Antiguidades de Israel, responsável por tramitar os achados de um solo extremamente prolífico em descobertas arqueológicas e que foi mais perfurado que a histórica Roma.
"A arqueologia foi utilizada com enfoques nacionalistas e políticos desde o século XIX, não é algo exclusivo deste contexto", afirmou, destacando que "é preciso levar em conta que existe uma grande diferença entre os trabalhos arqueológicos profissionais e a interpretação que recebe em termos políticos e religiosos".
Os arqueólogos, segundo assegurou, observam "as jazidas, o que existiu", mas admitiu que, depois, "quem te explica é o guia, que pode modificar o que vê e interpreta".
"Nós damos informação às pessoas para que reconstruam sua identidade (...) Mas às vezes há um mal uso no processo de criação", salientou.
O desejo de impedir que esta ciência se transforme em uma arma política ou de propaganda no conflito palestino-israelense é a base da organização israelense Emek Shaveh.
Seu diretor, Yonathan Mizrahi, explicou à Efe que, quando se faz uma escavação, há uma metodologia a seguir - documentar, publicar, analisar -, "que não se fez aqui durante algum tempo, razão pela qual podem te contar o que queiram: que Jesus ou Maomé caminharam por aqui, o que seja".
Mesmo assim, declarou que "não se pode ignorar que foi encontrada uma parede enorme, continuação do Muro das Lamentações", da mesma forma que outros achados, e descarta que as escavações estejam sendo praticadas sob Al-Aqsa e ponham em risco seus alicerces, como acusam alguns movimentos palestinos.
"Segundo entendo, o que ocorre aqui é que é um projeto político pelo qual Israel controla este espaço", algo que, sem dúvida, provoca oposição.
Fonte: TERRA
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Genesis 1 e 2. Pr.Adauto Lorenço e Pr. Jean.
Fonte: Pr. Jean - Igreja Batista do Candelária, Natal, RN.
A verdadeira sabedoria
"Se você é sábio, é sábio para si mesmo; se é zombador, só você sofrerá as consequências." Pv 9.12
Que lição. O bom conhecimento primeiramente trás resultado na vida do seu portador para depois seguir adiante. Ter sabedoria é uma arte. Ela nos livra de muitos problemas, a começar domando as nossas paixões, pondo a nossa vida em ordem e assim nos ajudando a lidar melhor com as pelejas desta vida. Mas, qual a origem desta sabedoria cantada no livro de provérbios?
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência." Prov. 9.10
Taí, o segredo. "Temer ao Senhor". Temer não é a mesma coisa de ter medo ou pavor do Senhor. Deus não se impõe pela força ou terror. Ele não nos obriga a nada. Ele orienta, aponta o caminho, ilumina nosso entendimento para compreendermos as consequências dos nossos atos.
Quem costuma forçar a barra e dominar totalmente os incautos é satanás. Já observou que uma pessoa possessa não lembra do que fez? É isto mesmo. O inimigo rouba a sua consciência. Contudo, Deus jamais age assim, pois, onde impera o Espírito de Deus há liberdade e não escravidão.
Onde encontramos está sabedoria? Buscando, lendo e meditando na palavra de Deus. O Espírito Santo nos orienta na compreensão da palavra, se com fidelidade e avidez nos dedicarmos a leitura bíblica e a oração. O Espírito de Deus tem prazer em nos instruir.
Vivemos melhor e com qualidade quando nos submetemos ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Portanto, não perca tempo. Já meditou na palavra de Deus hoje? Já orou ao Senhor? Comece sempre o seu dia buscando ao Senhor.
"Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia." Tiago 3. 17
Com esta atitude não há como se dá mal nesta vida. É possível que venhamos a passar por provações, a final, estamos sujeitos como qualquer outra pessoa, contudo, com uma diferença. O Senhor sempre estará ao nosso lado.
Um abençoado dia a todos.
sábado, 29 de agosto de 2020
O local onde Jesus teria multiplicado os pães e os peixes é achado no Mar da Galileia
Fonte: Jornal do Sul
Arqueólogos israelenses encontraram nos arredores do Mar da Galileia (Lago Tiberiades ou Kinneret) os restos de Betsaida (Julias), o povoado onde, de acordo com a tradição cristã, os apóstolos Pedro, André e Felipe moravam e onde aconteceu o milagre da multiplicação dos pães e peixes.
“Encontramos o que parece ser a cidade dos três apóstolos, onde Jesus multiplicou os pães e os peixes”, afirmou nesta segunda-feira à Agência Efe o arqueólogo Mordejai Aviam, do Kinneret College, em Israel, que há três anos trabalha neste projeto.Na margem nordeste do Mar da Galileia, a equipe vasculhou o lugar onde, conforme o Novo Testamento, estiveram três dos apóstolos de Jesus, a Reserva Natural do Vale de Betsaida, como é conhecida hoje.
Há pouco tempo, Aviam achou, com mais 25 arqueólogos e voluntários, uma capa do período das Cruzadas, uma feitoria de açúcar do século XIII, um mosteiro e o que parece ser uma igreja. Dois metros debaixo do solo encontraram restos do período bizantino, que se remonta à etapa final do Império Romano e que nos seus primeiros anos de vida se estendeu por todo o Mediterrâneo Oriental.
Tempo atrás tinha sido descartada a possibilidade de encontrar algo deste período da história, mas foi a aparição de uma peça de cerâmica em 2014 que fez que a equipe se concentrasse mais nesta área e o que fez aumentar as expectativas.
“Existem moedas, cerâmica, um mosaico, paredes e um banheiro de estilo romano, o que nos leva a crer que não se tratava simplesmente de um povoado, mas de uma grande cidade romana”, afirmou Aviam, acrescentando que abaixo da camada que objetos das Cruzadas estão ruínas do período anterior, o Romano (de 300 a 100 a.C.).
De acordo com a Bíblia, Jesus foi para esse lugar para descansar sozinho, afundado na tristeza pela notícia da morte de João (ordenada por Herodes Antipas), mas foi seguido por uma multidão.
Quando anoiteceu, os discípulos sugeriram que ele dispensasse os seguidores para que pudessem comer, mas ele respondeu que não era necessário que fossem embora e pediu para servir as pessoas com os alimentos que tivessem ali. Foi quando os discípulos disseram que só tinham cinco pães e dois peixes.
Teorias arqueológicas
Aviam está convicto de que os objetos achados demonstram que esse é o local onde milhões de cristãos viram esse milagre, apesar de outras teorias arqueológicas situarem esse ponto em outros lugares da região, rejeitando essa situação com o argumento de que o nível do lago nessa área cobria a zona, algo que as novas descobertas contradizem.
O historiador Flávio Josefo descreveu nos seus textos a cidade de Betsadia e explicou que o rei judeu Filipe, o Tetrarca, a transformou, fazendo com que o local se transformasse de uma vila de pescadores em uma autêntica cidade romana.
Não muito longe dali, na cidade de Tiberíades, na margem oposta do lago, novas escavações situam Madala, o povoado onde nasceu e viveu Maria Madalena, uma das figuras femininas mais relevantes da Bíblia.
Local de peregrinação
Os responsáveis pelas mais novas descobertas arqueológicas na zona querem fazer das terras próximas ao Mar da Galileia um lugar de peregrinação, culto e turismo e por isso querem acompanhar os passos de Jesus e percorrer as paisagens por onde ele e seus discípulos caminharam.
Para muitos dos que creem, pisar na terra em que Jesus Cristo viveu e ver resquícios que datam de sua época e que põem no mapa atual os lugares apresentados na Bíblia é, além de uma experiência repleta de emoção, uma forma de reafirmar a própria fé. (AG)
