segunda-feira, 8 de junho de 2020

Arqueólogos encontram a antiga cidade de Siló e afirmam: “A Bíblica não é mitologia”


Mencionada na Bíblia hebraica como um local de acampamento para o povo de Israel, Siló que nos dias atuais é um sítio arqueológico, foi a capital do país durante cerca de 300 anos. uma cidade na região montanhosa de Efraim país e era capital religiosa de Israel no tempo dos juízes, está situada ao norte de Betel, a leste da estrada de Betel para Siquém e Lebona nas colinas de Efraim (Jz 21:19).

O motivo de sua importância para a história do país é que este é o lugar onde Josué distribuiu a Terra Prometida para as 12 tribos de Israel. E onde o Tabernáculo permaneceu, fazendo com seja considerada “solo sagrado”.

Em sua explicação, o Dr. Scott Stripling, arqueólogo que lidera as escavações arqueológicas em Siló, afirma que: “Esta foi a primeira capital do antigo Israel. É um local sagrado porque o Mishkan [Tabernáculo] estava aqui, para onde as pessoas vinham esperando se conectar com Deus”.

“Estamos lidando com pessoas reais, lugares reais, eventos reais”, continuou ele. “Os relatos [bíblicos] não são mitologia. As moedas que escavamos hoje são de Herodes, o Grande; Pôncio Pilatos; Thestos; Félix; Agripa I e Agripa II. A Bíblia fala sobre essas pessoas. Nós temos a imagem bem aqui”.

Essa “imagem” que ele se refere inclui um muro fortificado construído pelos cananeus. A equipe de arqueólogos encontrou um verdadeiro tesouro de artefatos ali, que inclui moedas antigas e cerca de 2.000 peças de cerâmica.“Agora, este foi de ontem”, disse ele. “Essas são as alças dos vasos de pedra. Lembra do primeiro milagre de Jesus em Caná? Havia jarros de pedra cheios de água. Essa era a cultura ritual da pureza do primeiro século”.

O Dr. Stripling acredita que escavar locais bíblicos pode mudar sua vida. “Você pode ler a Bíblia, você pode andar pelos lugares da Bíblia, mas o último passo é cavar a Bíblia”, compara. “A areia está em nosso corpo, nossa boca e nariz… Ela se torna quase uma parte de você. É como se ao cavamos o solo, nos conectamos com Deus e uns com os outros, penso eu, de uma maneira muito importante.”.

De acordo com sua afirmação, as descobertas mais recentes mudaram a compreensão histórica sobre vários relatos bíblicos que foram defendidas por muitos anos. “A arqueologia não se propõe a provar ou refutar a Bíblia. O que queremos é iluminar o texto bíblico, dar o pano de fundo do texto, para exibir a cultura do mundo real, no que chamamos de verossimilhança”, destaca.

Finalizando, ele cita que, “se a Bíblia é verdadeira, então o Deus da Bíblia tem uma reivindicação moral em nossas vidas. Quando estabelecemos a veracidade do texto bíblico – espero que todos pensem nisso – vemos que Deus nos ama e tem uma reivindicação moral em nossas vidas”. 

Fontes: 

  • https://www.portalgospelplay.com.br/
  • Portal Gospel Play, com informações de CBN

domingo, 7 de junho de 2020

Negacionistas

Palavras quentes, mas coração frio. Assim são todos os defensores do negacionismo (pandemia). É uma tragédia que será cobrada por Deus com juros a quem conduzir o povo ao erro.

Entre os Ai descritos na palavra de Deus temos este:

"Ai do mundo por causa das pedras de tropeço! Porque é inevitável que elas existam, mas ai de quem é responsável por elas!" MT 18.7

O contexto aqui é de desvio espiritual, mas também, pode ser empregado para todo tipo de situações que induzam o próximo ao erro e consequentemente a morte.

Cuidado com sua ideologia meia boca, com suas bandeiras raivosas, com seu estilo divindade de ver as coisas. Nada disto passará impune diante do Criador.

sábado, 6 de junho de 2020

DNA pode ser peça chave para decifrar os Manuscritos do Mar Morto

Os famosos textos conhecidos por Manuscritos do Mar Morto são uma série de textos manuscritos encontrados na metade do século XX em cavernas próximas ao mar morto, na atual Cisjordânia.
O Mar Morto é um lago que leva esse nome pela enorme concentração de sal, o que inviabiliza a vida em suas águas. É uma quantidade de sal tão grande, que é bastante fácil de boiar no lago.

Os Pergaminhos do Mar Morto

Escritos há mais de dois milênios por uma doutrina judaica, hoje, pesquisadores por todo o mundo tentam encaixar novas peças do artefato. No total, são 25 mil fragmentos que formam mais de mil textos.
Nesses textos, foram encontrados trechos da Torá, a “bíblia judaica”, leis, calendários, informações astronômicas e até localização de tesouros.
Continuar desvendando esses textos, e buscando uma linearidade, é de grande importância para a história.
Agora, alguns pesquisadores buscaram por pistas de DNA nos fragmentos de pergaminho e couro. O trabalho foi publicado no periódico Cell.
A imagem abaixo é uma ilustração visual da ideia:

O DNA e os manuscritos
Basicamente, os historiadores tentam fazer uma espécie de “quebra cabeça”, um jogo lógico para unir os fragmentos e captar a informação.
Uma nova ideia que surgiu é: diversos trechos são feitos de materiais diferentes. Uma análise de DNA pode ser boa para separar os fragmentos de couro de cada animal.
Ao LiveScience, Oded Rechavi, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, autor principal do trabalho, disse: “É incrível que DNA suficiente possa ser extraído dos pergaminhos de 2000 anos”.
Ele destaca que além de serem velhos, o material foi processado para receber a escrita, e isso é bastante prejudicial ao código genético.
Dessa forma, esse trabalho de catalogação e junção seria bem mais rápido e eficiente, apesar de ser difícil de diferenciar peças de textos diferentes quando em material da mesma espécie.
Os pesquisadores publicaram um estudo para demonstrar a ideia e utilizaram 26 fragmentos.
As análises encontraram DNA humano, das pessoas que manusearam os pergaminhos, e de animais dos quais a pele foi retirada, principalmente ovelhas.
Um dos pontos negativos, mas que pode ser superado com outros métodos, como a separação visual, é o fato de que muitos pergaminhos são compostos por vários pedaços de couro de animais diferentes.
O artigo cita um texto intacto com 7,34m de comprimento que contém o livro de Isaías, e é formado por 17 folhas de couro diferentes.
Contexto local
Os pesquisadores também descobriram que alguns fragmentos vieram de fora de lá, o que sugere que a tolerância a outras interpretações do texto sagrado era existente, e havia uma troca entre as diferentes vertentes, inclusive entre cristianismo e judaísmo.
Não se sabe ainda, no entanto, se esses textos exerciam influência somente no grupo local, ou em um escopo mais global.
Outra importante dúvida é o paradeiro. Sabe-se que muitos dos textos não são de Qumran, mas os pesquisadores ainda não encontraram uma forma de se rastrear a localização deles.
Tentando aplicar o método em mais fragmentos, os pesquisadores pretendem ajudar a responder essas e outras perguntas no futuro.
Fonte: SoCientífica





terça-feira, 2 de junho de 2020

Reis sumérios poderiam indicar localização do Jardim do Éden, diz especialista

O Jardim do Éden, o Paraíso bíblico descrito no Gênesis, é considerado mitológico por muitos estudiosos, mas quem aceita sua veracidade tem adiantado vários lugares onde ele teria se situado.

Tom Meyer, professor universitário especialista da Bíblia e conhecido como o Homem da Memória Bíblica por conseguir recitar de cor mais de 20 livros bíblicos, adiantou ao Express no 1º de maio que o segredo da localização poderia estar contido na Lista de Reis Sumérios, redigida em escrita cuneiforme.

O artefato, para além da lista de reis, conta a história da antiga povoação mesopotâmica de Eridu, descrevendo-a como a primeira cidade jamais construída.

Tom Meyer afirma na entrevista que o Jardim do Éden pode ter sido localizado em Eridu, em uma região no sul do atual Iraque.
"O antigo local do Jardim do Éden – termo hebraico para 'deleite' ou 'prazer' – estima-se que esteja algures localizado em Eridu sob um aglomerado de tels", afirmou Meyer ao Express.
Um tel, que em hebraico significa colina, morro ou monte, é um termo técnico usado em arqueologia para definir os sítios arqueológicos que resultam da acumulação de resíduos sobrepostos de sucessivas civilizações humanas, explicou o professor universitário.

© FOTO / DOMÍNIO PÚBLICOPlaca de argila com inscrições em escrita cuneiforme suméria (imagem referencial)
Outro argumento invocado por Meyer para apoiar sua teoria é a proximidade de Eridu de outras cidades mencionadas nos registros bíblicos.
"A cidade bíblica de Ur, onde se situava a casa de Abraão, ficava a 19 quilômetros de Eridu. Erech, capital do famoso rei Ninrod, estava a 80 km de Eridu e a cidade da Babilônia construída por Ninrod localizava-se a 240 quilômetros a norte de Eridu", adiantou Meyer.
A Lista de Reis Sumérios, igualmente conhecida por Lista Real Sumeriana, data da Idade Média do Bronze, entre 2.100 a.C. e 1.650 a.C. e está atualmente em exposição no Ashmolean Museum, em Oxford, no Reino Unido.

Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden corresponde ao Paraíso e ao local do episódio com Adão e Eva. Sua localização é descrita no Livro do Gênesis como sendo na confluência de quatro rios, o que, na busca pela sua localização, tem levado a privilegiar a zona do atual Iraque onde os rios Tigre e Eufrates desaguam no mar.

Fonte: sputnik


C'aFé Expresso | EP 53 | Fanatismo - Atos 16.20-21