sábado, 6 de junho de 2020

DNA pode ser peça chave para decifrar os Manuscritos do Mar Morto

Os famosos textos conhecidos por Manuscritos do Mar Morto são uma série de textos manuscritos encontrados na metade do século XX em cavernas próximas ao mar morto, na atual Cisjordânia.
O Mar Morto é um lago que leva esse nome pela enorme concentração de sal, o que inviabiliza a vida em suas águas. É uma quantidade de sal tão grande, que é bastante fácil de boiar no lago.

Os Pergaminhos do Mar Morto

Escritos há mais de dois milênios por uma doutrina judaica, hoje, pesquisadores por todo o mundo tentam encaixar novas peças do artefato. No total, são 25 mil fragmentos que formam mais de mil textos.
Nesses textos, foram encontrados trechos da Torá, a “bíblia judaica”, leis, calendários, informações astronômicas e até localização de tesouros.
Continuar desvendando esses textos, e buscando uma linearidade, é de grande importância para a história.
Agora, alguns pesquisadores buscaram por pistas de DNA nos fragmentos de pergaminho e couro. O trabalho foi publicado no periódico Cell.
A imagem abaixo é uma ilustração visual da ideia:

O DNA e os manuscritos
Basicamente, os historiadores tentam fazer uma espécie de “quebra cabeça”, um jogo lógico para unir os fragmentos e captar a informação.
Uma nova ideia que surgiu é: diversos trechos são feitos de materiais diferentes. Uma análise de DNA pode ser boa para separar os fragmentos de couro de cada animal.
Ao LiveScience, Oded Rechavi, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, autor principal do trabalho, disse: “É incrível que DNA suficiente possa ser extraído dos pergaminhos de 2000 anos”.
Ele destaca que além de serem velhos, o material foi processado para receber a escrita, e isso é bastante prejudicial ao código genético.
Dessa forma, esse trabalho de catalogação e junção seria bem mais rápido e eficiente, apesar de ser difícil de diferenciar peças de textos diferentes quando em material da mesma espécie.
Os pesquisadores publicaram um estudo para demonstrar a ideia e utilizaram 26 fragmentos.
As análises encontraram DNA humano, das pessoas que manusearam os pergaminhos, e de animais dos quais a pele foi retirada, principalmente ovelhas.
Um dos pontos negativos, mas que pode ser superado com outros métodos, como a separação visual, é o fato de que muitos pergaminhos são compostos por vários pedaços de couro de animais diferentes.
O artigo cita um texto intacto com 7,34m de comprimento que contém o livro de Isaías, e é formado por 17 folhas de couro diferentes.
Contexto local
Os pesquisadores também descobriram que alguns fragmentos vieram de fora de lá, o que sugere que a tolerância a outras interpretações do texto sagrado era existente, e havia uma troca entre as diferentes vertentes, inclusive entre cristianismo e judaísmo.
Não se sabe ainda, no entanto, se esses textos exerciam influência somente no grupo local, ou em um escopo mais global.
Outra importante dúvida é o paradeiro. Sabe-se que muitos dos textos não são de Qumran, mas os pesquisadores ainda não encontraram uma forma de se rastrear a localização deles.
Tentando aplicar o método em mais fragmentos, os pesquisadores pretendem ajudar a responder essas e outras perguntas no futuro.
Fonte: SoCientífica





terça-feira, 2 de junho de 2020

Reis sumérios poderiam indicar localização do Jardim do Éden, diz especialista

O Jardim do Éden, o Paraíso bíblico descrito no Gênesis, é considerado mitológico por muitos estudiosos, mas quem aceita sua veracidade tem adiantado vários lugares onde ele teria se situado.

Tom Meyer, professor universitário especialista da Bíblia e conhecido como o Homem da Memória Bíblica por conseguir recitar de cor mais de 20 livros bíblicos, adiantou ao Express no 1º de maio que o segredo da localização poderia estar contido na Lista de Reis Sumérios, redigida em escrita cuneiforme.

O artefato, para além da lista de reis, conta a história da antiga povoação mesopotâmica de Eridu, descrevendo-a como a primeira cidade jamais construída.

Tom Meyer afirma na entrevista que o Jardim do Éden pode ter sido localizado em Eridu, em uma região no sul do atual Iraque.
"O antigo local do Jardim do Éden – termo hebraico para 'deleite' ou 'prazer' – estima-se que esteja algures localizado em Eridu sob um aglomerado de tels", afirmou Meyer ao Express.
Um tel, que em hebraico significa colina, morro ou monte, é um termo técnico usado em arqueologia para definir os sítios arqueológicos que resultam da acumulação de resíduos sobrepostos de sucessivas civilizações humanas, explicou o professor universitário.

© FOTO / DOMÍNIO PÚBLICOPlaca de argila com inscrições em escrita cuneiforme suméria (imagem referencial)
Outro argumento invocado por Meyer para apoiar sua teoria é a proximidade de Eridu de outras cidades mencionadas nos registros bíblicos.
"A cidade bíblica de Ur, onde se situava a casa de Abraão, ficava a 19 quilômetros de Eridu. Erech, capital do famoso rei Ninrod, estava a 80 km de Eridu e a cidade da Babilônia construída por Ninrod localizava-se a 240 quilômetros a norte de Eridu", adiantou Meyer.
A Lista de Reis Sumérios, igualmente conhecida por Lista Real Sumeriana, data da Idade Média do Bronze, entre 2.100 a.C. e 1.650 a.C. e está atualmente em exposição no Ashmolean Museum, em Oxford, no Reino Unido.

Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden corresponde ao Paraíso e ao local do episódio com Adão e Eva. Sua localização é descrita no Livro do Gênesis como sendo na confluência de quatro rios, o que, na busca pela sua localização, tem levado a privilegiar a zona do atual Iraque onde os rios Tigre e Eufrates desaguam no mar.

Fonte: sputnik


C'aFé Expresso | EP 53 | Fanatismo - Atos 16.20-21

sábado, 30 de maio de 2020

Uma lição de amor e adoração

Marcos 14.3-9

Marcos 14:3 "Quando Jesus estava em Betânia, fazendo uma refeição na casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, trazendo um frasco feito de alabastro com um perfume muito valioso, de nardo puro; e, quebrando o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. 4 Alguns dos que estavam ali ficaram indignados e diziam entre si: — Para que este desperdício de perfume? 5 Este perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentos denários, para ser dado aos pobres. E murmuravam contra ela. 6 Mas Jesus disse: — Deixem a mulher em paz! Por que vocês a estão incomodando? Ela praticou uma boa ação para comigo. 7 Porque os pobres estarão sempre com vocês, e, quando quiserem, podem fazer-lhes o bem, mas a mim vocês nem sempre terão. 8 Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura. 9 Em verdade lhes digo que, onde for pregado em todo o mundo o evangelho, também será contado o que ela fez, para memória dela."

Este pequeno texto corresponde a sucessão de fatos que redundaria na paixão de Cristo. Ele é poderosamente rico em ensino para nossas vidas. Vejamos alguns

1. Uma lição de amor e sacrifício - Um vaso de nardo puro custava 300 denarios, portanto, uma quantia significativa para época (v.3).

2. Ousadia - Não se intimidou com as críticas, rejeição e discurso demagógico feitos por membros de uma sociedade hipócrita e machista (v. 4).

3. Humildade - Enxugou os pés de Cristo com os seus cabelos (João 12.3).

4. Reconhecimento da importância de Cristo para sua vida e família. Jesus havia ressuscitado Lázaro (João 11.1-44).

5. Testemunho de fé e consciência de que estava diante do Deus criador (v.3).

Com certeza existirão outros ensinos que poderemos extrair deste gesto de amor e adoração. A reação de Jesus Cristo vem de encontro a sua serva.

1. Ele reconheceu a sua adoração e de modo nenhum condenou seu ato. Pelo contrário, repreendeu todos que a criticavam.

2. Justificou o sacrifício que ela acabará de fazer derrubando o argumento demagógico a cerca do uso de recursos e resignificando a necessidade do seu ato.

3. Eternizou seu ato de adoração e tudo mais que representou diante dos presentes e para todo sempre como algo surpreendente e agradável ao próprio Deus.

Em João 12.1-8 sabemos que esta mulher era Maria, irmã de Marta e Lázaro a quem o Cristo havia ressuscitado e que juntos como família cooperaram, participaram daquela adoração que trouxe grande prazer e alegria ao coração do CRISTO. 

O amor expressado neste ato era uma via de mão dupla, visto que, Jesus nutria um grande zelo, atenção e amor por todos daquela casa. 

Fico pensando em tamanho ato de desprendimento. A quantia ofertada por Maria e seus irmãos equivalia a 300 dias de um trabalhador. Era uma soma considerável até para a família de Lázaro. Lógico que a motivação aqui não era de mercadejar com Deus, algo tão comum em nossos dias e estratégia única dos mercenários dos púlpitos. O próprio Cristo esclarece:

"Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura." Marcos 14.8

Aqui está o âmago desta história. Somos realmente cooperadores do Reino que o Cristo veio implantar entre os homens? Somos tão íntimos de Deus a ponto de conhecer a sua vontade e obedecé-la?

Maria foi íntima de Deus a ponto de ser usada por Ele para ungir o corpo do Cristo que padeceria por nossos pecados. Com seu ato de adoração e amor glorificou o Cristo entre os homens definindo precisamente a sua fé no Deus Salvador.

E você que lê estas linhas está disposto a reconhecer Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor? O que está esperando? Entregue sua vida a Cristo e nascerá teu íntimo uma fonte de água que jorra para a vida eterna.