sábado, 7 de julho de 2018
sexta-feira, 6 de julho de 2018
O estresse e seu impacto em nosso relacionamento com Deus (Parte 1)
Artigo
Sharon Dickens
26 de Junho de 2018 - Vida Cristã
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
Eu estava no palco palestrando em nosso evento “Weekender”, de repente percebi que eu não sabia o que deveria dizer. Felizmente todos pensaram que a longa pausa era proposital, mas os poucos na sala que me conheciam bem sabiam que algo estava acontecendo. Eu esqueci as palavras, perdi a linha de raciocínio e estava em silêncio entrando em pânico mental. Felizmente, eu tinha minhas anotações e li a página de modo rápido, encontrando o próximo tópico de minha palestra.
Essa não foi a primeira vez nos últimos tempos que meu cérebro não funcionou como deveria ou eu tinha esquecido de algo significativo. Os papéis duplos de diretora de operações e do ministério de mulheres eram demais. Eu estava sob pressão, tentando equilibrar vinte coisas ao mesmo tempo, confiar em Deus, manter a calma e liderar uma equipe enquanto continuamos a construir uma infraestrutura, servir nossas plantações de igrejas e a trabalhar no ministério de mulheres. Eu estava exausta, quase esgotada, completamente estressada e isso estava começando a ter um impacto físico sobre mim. Havia muito a fazer e pouquíssimo tempo.
Logo após isso, a melhor coisa que já aconteceu foi: Eu “lavei” meu iPhone na máquina de lavar roupas (estava no bolso do meu moletom). Não é a resposta normal se alegrar e agradecer a Deus nesses momentos, mas o dom de três semanas incomunicável foi uma bênção. Foi um bom descanso forçado. Até aquele momento eu não acho que realmente havia percebido quão cansada e estressada eu realmente estava.
Em um documentário da BBC chamado “The Truth about Stress” [A Verdade sobre o Estresse], a apresentadora Fiona Phillips afirmou que “a Organização Mundial de Saúde o declarou (o estresse) a epidemia de saúde do século XX”. No ano passado, o estresse foi responsável por metade de todos os dias de afastamento do trabalho por doenças.
“O estresse se manifesta como uma disfunção física, psicológica ou social, fazendo com que os indivíduos se sintam incapazes de preencher a lacuna das exigências ou expectativas colocadas sobre eles” — Health and Safety Executive
O que é estresse?
O estresse é uma parte inevitável da vida, mesmo na vida cristã. É claro que somos todos diferentes; o que estressa uma pessoa pode nem sequer preocupar outra. Meu pior cenário não inclui uma aranha enorme, peluda e feia, mas o que aumenta meu nível de estresse é falar em público. Meu ritmo cardíaco aumenta, meu cérebro trabalha mais rápido e fico agitada enquanto meu corpo responde ao estresse, inundando-o com substâncias e hormônios que são liberados para me ajudar a lidar com a situação.
O estresse tem sido frequentemente chamado de “resposta de fuga ou luta”. Trata-se de uma parte normal de nossa estrutura, e é algo bom, pois nos ajuda a ficar alertas ao perigo e poder responder rapidamente. Semelhante a um mecanismo de segurança. Deve ser uma coisa temporária; nós não devemos viver em um estado constante de perigo e estresse. Os estilos de vida que vivemos, o trabalho, as pressões e as exigências podem dar a entender que podemos estar continuamente em modo de “fuga ou luta”. Rapidamente nos sentimos oprimidos. O resultado é desequilíbrio, gerando problemas de saúde e outros prejuízos.
Você está estressado — desgastado?
O estresse se manifesta de várias maneiras. Você está sobrecarregado, irritável, irado, ansioso, temeroso, preocupado, encontrando dificuldades para se concentrar, tendo dificuldade em tomar decisões ou tendo muitas dores de cabeça? Você se sente constantemente cansado, tem tido problemas para dormir ou talvez tem evitado totalmente o contato com as pessoas e se isolado completamente? Esta não é uma lista exaustiva e qualquer pessoa que tenha se identificado deve procurar aconselhamento médico apropriado.
Talvez você esteja um pouco como eu: cansada e estressada, mas se arrastando. Você acorda de manhã e se pergunta como é possível se sentir mais cansada do que quando foi dormir? Você pode até tentar desacelerar, mas parece que não dá certo. Algo sempre fica no caminho: o celular, um e-mail, as crianças, as demandas do trabalho, as atividades domésticas. Recursos que deveriam nos ajudar e economizar tempo apenas aumentam a pressão, já que agora temos a possibilidade de fazer mais coisas: bancos on-line, agendas, e-mails, mensagens de voz e de textos, Twitter e Facebook. Tudo isso se infiltra em nossa vida. Se há algum tempo livre, nós apenas colocamos outra coisa no lugar. Isso descreve você?
Que impacto o estresse tem no seu relacionamento com Deus?
Ter um tempo com Deus é uma prioridade para você ou é outro item da lista, exigindo o seu tempo? Você o comprime em um espaço livre no seu dia? Você sabe o que quero dizer — de repente você desenvolve o hábito de fazer o seu “momento devocional” no carro enquanto ouve a Bíblia em áudio e ora sobre algumas coisas no caminho do trabalho. Você realmente não meditou na Palavra de Deus, mas marcou o item “devocional” na sua lista de afazeres. Quando se trata de passar tempo com Deus, o verdadeiro problema não é que tenhamos muita coisa acontecendo, mas que permitimos que essas coisas nos distraiam de passar um tempo significativo com ele. Essa é a dura realidade!
Continua na Parte 2.
Tradução: Camila Rebeca Teixeira.
Revisão: William Teixeira.
Original: Stressed to the Max: How Do You Know if You’re Too Stressed?
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Antigo mosaico pode revelar como seriam os rostos dos apóstolos Pedro e Paulo
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Fotos do mosaico descoberto em Roma. (Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra) |
Fonte: GospelPrime
Arqueólogos encontraram as mais antigas representações dos apóstolos Pedro e Paulo. As imagens faziam parte de um mosaico nas pequenas catacumbas de Santa Tecla, localizada a uns 500 metros da Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma.
No mesmo local há cerca de uma década foram encontrados ossos de um homem que especialistas do Vaticano identificaram como de Paulo, que sabidamente morreu em Roma.
Os ícones estavam em um mural, a quatro metros de profundidade, num cubículo de uma antiga tumba. Na verdade, a existência deste cubículo é conhecida desde 1720, mas as imagens estavam ocultas por uma grossa camada de cal.
Com a aplicação de novas técnicas da arqueologia, principalmente o uso do laser, eles foram revelados ao mundo. Apresentados pelo presidente da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra e do Pontifício Conselho para a Cultura, o cardeal Gianfranco Ravasi, acredita-se que as faces sejam a representação mais próxima das figuras bíblicas.
Ao contrário de muitos registros antigos, descobertos em igrejas no Oriente Médio, os desenhos dos 12 não são todos muito parecidos. Fabrizio Bisconti, professor de Arqueologia Cristã e Medieval da Universidade de Roma, explicou que após várias tentativas, o laser permitiu revelar os primeiros três ícones, que representariam Pedro, André e João.
Mais tarde foi revelado também o de Paulo. Fica claro como os primeiros cristãos conseguiram distinguir os rostos de cada um desses personagens. Com informações Aleteia.
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Mosaico com o possível rosto do apóstolo Pedro. (Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra) |
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Mosaico com o possível rosto do apóstolo Paulo. (Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra) |
quarta-feira, 4 de julho de 2018
Cidade datada de 200 antes de Cristo descoberta na Catalunha
Um georradar descobriu a rede urbana de uma cidade abandonada cerca de 200 anos antes de Cristo, enterrada em Banyeres del Penedès, perto de Tarragona, na Catalunha, com uma superfície aproximada de 2,5 hectares.
A cidade foi descoberta no âmbito de um programa científico promovido pela Universidade de Barcelona (UB) e pelo 'Ayuntamiento' (Câmara) de Banyeres del Penedès, cujos primeiros resultados foram apresentados hoje no palacete do século XVIII Heretat Sabartés, em Banyeres, 500 metros a norte da descoberta.
Joan Sanmartí e Jaume Noguera, docentes da UB, e Maria Carmen Belarte, do Instituto Catalão de Arqueologia Clássica, lideraram o projeto que descobriu uma povoação de importância similar à de Ullastret, o maior núcleo dos iberos descoberto até agora na Catalunha.
Os arqueólogos explicaram que os resultados da prospeção geofísica, realizada pela empresa SOT Prospección Arqueológica, e dirigida por Roger Sala, "revelaram boa parte de uma cidade com uma estrutura viária bastante regular, formada por umas ruas aproximadamente paralelas e largas e cruzadas perpendicularmente por umas vias mais estreitas".
De momento, foram identificados cerca de 200 recintos, como praças, edifícios singulares, muralhas, torres e um grande fosso da que, aparentemente, foi a grande cidade da tribo ibérica dos cesetanos.
Os cesetanos viviam na zona que se estende entre o maciço de Garraf e de Balaguer e tinham a capital em Kesse, atual Tarragona.
Escavações nas décadas de 1980 e 1990 já apontavam para a eventual existência de uma grande cidade, que agora foi descoberta.
Os arqueólogos tinham garantido que a recolha de material cerâmico superficial e os anteriores trabalhos de escavação indicam que já existia um núcleo de povoação no século VI antes de Cristo, que durou até ao ano 200 antes de Cristo, quando foi abandonado devido à Segunda Guerra Púnica ou às revoltas indígenas imediatamente posteriores.
Fonte: Lusa
sábado, 30 de junho de 2018
EBD - Romanos capítulo 6 - O cristão e o pecado
Texto - Rm 6.
Texto Áureo – Rm 6.23
Introdução
No capitulo 5.12-21, o apostolo Paulo explicou a doutrina da identidade
com Cristo. Diz o apostolo:
·
Em Adão entrou o pecado e a morte.
·
Em Cristo, o segundo Adão fomos libertados do pecado e da
morte.
“Sobreveio
a Lei, para que avultasse a ofensa; mas, onde abandou o pecado, superabundou a
graça.” Romanos.
5.20
A libertação em Cristo chegou para todos os
homens, porém, muitos por ignorância
desconhecem tal fato. As vezes por acomodação, por está acostumado ao pecado ou medo muitos não desfrutam da
liberdade que só em Cristo alcançamos.
1.
O pecado e a graça
Em
Romanos 6.1-23, Paulo fala de santificação. Uma vez justificados somos chamados
a viver em santidade. É neste mesmo sentido que o apostolo Pedro declara: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu
sou santo.” (1Pe 1.16). Mas, porque a ênfase na santificação? É que só ela
pode nos libertar do poder do pecado.
É
importante destacar que é possível um crente fiel pecar. Todos nós estamos
sujeitos a cometer erros diante de Deus. A bíblia está repleta de exemplos: Pedro – Negou Cristo diante dos seus
acusadores – Mateus 26. 70, 72, 74. Os cristãos de Corinto – 1Corintios 6. 9-11, e outros. O que Paulo procura explicar em todo o capítulo 6 desta carta é que este
não é o estado natural de um cristão.
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado,
para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no
pecado, nós os que para ele morremos? Romanos 6.1-2
Nessa ocasião alguns liberais infiltrados
na Igreja do Senhor advogava a tese do
quanto pior, melhor, ou seja, quanto mais pecados cometessem o individuou maior
seria a graça de Deus. Eles acreditavam que estavam ajudando ao Senhor uma vez que o testemunho do ex-alguma coisa iria impactar a
sociedade quando da sua mudança de vida.
Aliado aos liberais tinhamos os judaizantes. Esses afirmavam que a
doutrina da graça (salvação pela fé) abria precedente para o crente viver em pecado. Era exatamente contra essa incompreensão de Romanos 5.20, que
Paulo afirmava: “De modo nenhum! Como
viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?” (Romanos 6.2).
O novo nascimento (Jo 3.3) pressupõe uma nova
vida (2Co 5.17), Portanto, não somos mais escravos do pecado (Romanos 6.6). Uma
vez liberto, liberto para sempre.
“Pois,
quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver,
vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o
pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:10,11
Pecar X
Viver em pecado
“Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;”
Romanos 6:12
Em sua
argumentação Paulo usa três verbos para destruir a má interpretação dos
libertinos e judaizantes: Saber (Rm 6.6), considerar
(Rm 6.11) e oferecer (Rm 6.12-14).
a.
Saber – Rm 6.6 – A fé em
Cristo é fundamentada no entendimento. A ignorância não glorifica a Deus, nem
gera crescimento espiritual.
Nós
morremos para o pecado (6.2) – Não existe morto-vivo. Quando um individuo morre
ninguém exige coisa alguma do falecido. Ele deixou de existir. Toda e qualquer
cobrança paira sobre os vivos, não sobre um cadáver. Morrer libera o individuo dos compromissos terrenos.
·
Os judaizantes afirmavam
que o crente persistia no pecado.
·
Paulo afirmava que
morremos para o pecado.
“Levando
ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para
os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados. 1 Pedro 2:24
b.
Considerar – Rm 6.11 – Levar em consideração, calcular, estimar. O
verbo grego para considerar é fazer
escrituração comercial. É pura matemática, algo real, concreto.
·
Deus manda fazer a escrituração lançando tudo na
conta da morte do velho homem.
· É uma questão de fé que resulta em uma ação. Exemplo: O
endosso de um cheque que pela fé se crer que tem fundo.
· Deus não ordena que morramos para o pecado no sentido
estático, de ser insensível ao pecado. Ele diz que estamos mortos para o pecado
e vivos para Deus. Portanto, devemos agir como tal.
a. Essa condição não significa que não cometemos pecados. Habitamos em um corpo
mortal.
b. Somos estimulados a não obedecer a seus desejos, e o Espirito Santo nos
é concedido para que possamos subjugá-lo
e controlá-lo.
c.
Devemos oferecer – 6. 12-14 – O saber
que fui crucificado em Cristo (6.6) que morri em Cristo (6.11) deve me levar a
oferecer meu corpo a Deus (6.12-14).
·
Não permita que o pecado domine seu corpo (6.12).
·
Não ofereçam os membros do seu corpo ao pecado (6.13a)
·
Ofereçam-se a Deus (6.13b).
Manter-se no erro indica que a pessoa está
dando mais valor às paixões carnais em sua vida do que a uma vida de santidade
e relacionamento com Deus.
Servos do pecado X servos da justiça
“Não sabeis
vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos
daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a
justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de
coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado,
fostes feitos servos da justiça.” Romanos 6:16-18
O reinado da graça está baseado em dois fundamentos:
· Batismo – Unidos a Cristo com a
sua morte, ou seja, pelo que Cristo fez por nós.
· Servidão a Deus pela
conversão, - Submetemos a Deus em
obediência.
Literalmente deixamos a condição de escravos
do pecado para sermos escravos de Deus. Nota-se que o homem sempre será escravo
de alguma coisa: ou do pecado ou de Deus. Na condição de escravos de Deus
devemos apresentar o padrão de conduta que está nas escrituras que é o da santificação.
Essa atitude não é um mero ato
religioso, mas, relacional.
Devemos buscar acima de tudo manter uma ótima
relação com Deus. Essa vontade pode ser claramente vista no testemunho de irmãos
e irmãs que livres das drogas, da prostituição, da violência glorificam o nome de
Deus entusiasticamente.
Nossa recompensa
“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos
para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a
morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido
servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Romanos
6:16-18
Precisamos ser canais de bênçãos (Mateus 5.16
– “Assim resplandeça a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus.”).
·
Se vivermos para Cristo a nossa recompensa será duradoura
(22).
·
Renunciar ao pecado implica em vida eterna (23)
Dai a necessidade de pregarmos o evangelho
para mostrar as pessoas do erro que estão cometendo ao se afastar de Deus.
Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por
Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6.23
Bibliografia
LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo
Paulo. São Paulo, Hagnos 2010.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
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