quinta-feira, 5 de julho de 2018

Antigo mosaico pode revelar como seriam os rostos dos apóstolos Pedro e Paulo

Fotos do mosaico descoberto em Roma.
(Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra)
por Jarbas Aragão
Fonte: GospelPrime

Arqueólogos encontraram as mais antigas representações dos apóstolos Pedro e Paulo.  As imagens faziam parte de um mosaico nas pequenas catacumbas de Santa Tecla, localizada a uns 500 metros da Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma.


No mesmo local há cerca de uma década foram encontrados ossos de um homem que especialistas do Vaticano identificaram como de Paulo, que sabidamente morreu em Roma.

Os ícones estavam em um mural, a quatro metros de profundidade, num cubículo de uma antiga tumba. Na verdade, a existência deste cubículo é conhecida desde 1720, mas as imagens estavam ocultas por uma grossa camada de cal.

Com a aplicação de novas técnicas da arqueologia, principalmente o uso do laser, eles foram revelados ao mundo. Apresentados pelo presidente da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra e do Pontifício Conselho para a Cultura, o cardeal Gianfranco Ravasi, acredita-se que as faces sejam a representação mais próxima das figuras bíblicas.

Mosaico com o possível rosto do apóstolo Pedro.
(Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra)
Ao contrário de muitos registros antigos, descobertos em igrejas no Oriente Médio, os desenhos dos 12 não são todos muito parecidos. Fabrizio Bisconti, professor de Arqueologia Cristã e Medieval da Universidade de Roma, explicou que após várias tentativas, o laser permitiu revelar os primeiros três ícones, que representariam Pedro, André e João.

Mosaico com o possível rosto do apóstolo Paulo.
(Foto: Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra)
Mais tarde foi revelado também o de Paulo. Fica claro como os primeiros cristãos conseguiram distinguir os rostos de cada um desses personagens. Com informações Aleteia.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Cidade datada de 200 antes de Cristo descoberta na Catalunha

Um georradar descobriu a rede urbana de uma cidade abandonada cerca de 200 anos antes de Cristo, enterrada em Banyeres del Penedès, perto de Tarragona, na Catalunha, com uma superfície aproximada de 2,5 hectares.

A cidade foi descoberta no âmbito de um programa científico promovido pela Universidade de Barcelona (UB) e pelo 'Ayuntamiento' (Câmara) de Banyeres del Penedès, cujos primeiros resultados foram apresentados hoje no palacete do século XVIII Heretat Sabartés, em Banyeres, 500 metros a norte da descoberta.

Joan Sanmartí e Jaume Noguera, docentes da UB, e Maria Carmen Belarte, do Instituto Catalão de Arqueologia Clássica, lideraram o projeto que descobriu uma povoação de importância similar à de Ullastret, o maior núcleo dos iberos descoberto até agora na Catalunha.

Os arqueólogos explicaram que os resultados da prospeção geofísica, realizada pela empresa SOT Prospección Arqueológica, e dirigida por Roger Sala, "revelaram boa parte de uma cidade com uma estrutura viária bastante regular, formada por umas ruas aproximadamente paralelas e largas e cruzadas perpendicularmente por umas vias mais estreitas".

De momento, foram identificados cerca de 200 recintos, como praças, edifícios singulares, muralhas, torres e um grande fosso da que, aparentemente, foi a grande cidade da tribo ibérica dos cesetanos.

Os cesetanos viviam na zona que se estende entre o maciço de Garraf e de Balaguer e tinham a capital em Kesse, atual Tarragona.

Escavações nas décadas de 1980 e 1990 já apontavam para a eventual existência de uma grande cidade, que agora foi descoberta.

Os arqueólogos tinham garantido que a recolha de material cerâmico superficial e os anteriores trabalhos de escavação indicam que já existia um núcleo de povoação no século VI antes de Cristo, que durou até ao ano 200 antes de Cristo, quando foi abandonado devido à Segunda Guerra Púnica ou às revoltas indígenas imediatamente posteriores.

Fonte: Lusa

sábado, 30 de junho de 2018

Clipe Oficial da Campanha de Missões Nacionais 2017


EBD - Romanos capítulo 6 - O cristão e o pecado


Texto - Rm 6.
Texto Áureo – Rm 6.23

Introdução

No capitulo 5.12-21, o apostolo Paulo explicou a doutrina da identidade com Cristo. Diz o apostolo:
·         Em Adão entrou o pecado e a morte.
·         Em Cristo, o segundo Adão fomos libertados do pecado e da morte.

“Sobreveio a Lei, para que avultasse a ofensa; mas, onde abandou o pecado, superabundou a graça.” Romanos. 5.20

            A libertação em Cristo chegou para todos os homens, porém, muitos por ignorância desconhecem tal fato. As vezes por acomodação, por está acostumado ao pecado ou medo muitos não desfrutam da liberdade que só em Cristo alcançamos.

1.    O pecado e a graça

            Em Romanos 6.1-23, Paulo fala de santificação. Uma vez justificados somos chamados a viver em santidade. É neste mesmo sentido que o apostolo Pedro declara: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1.16). Mas, porque a ênfase na santificação? É que só ela pode nos libertar do poder do pecado.

            É importante destacar que é possível um crente fiel pecar. Todos nós estamos sujeitos a cometer erros diante de Deus. A bíblia está repleta de exemplos: Pedro – Negou Cristo diante dos seus acusadores – Mateus 26. 70, 72, 74. Os cristãos de Corinto – 1Corintios 6. 9-11, e outrosO que Paulo procura explicar em todo o capítulo 6 desta carta é que este não é o estado natural de um cristão.

 “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Romanos 6.1-2

Nessa ocasião alguns liberais infiltrados na Igreja do Senhor advogava a tese do quanto pior, melhor, ou seja, quanto mais pecados cometessem o individuou maior seria a graça de Deus. Eles acreditavam que estavam ajudando ao Senhor uma vez que o testemunho do ex-alguma coisa iria impactar a sociedade quando da sua mudança de vida.
Aliado aos liberais tinhamos os judaizantes. Esses afirmavam que a doutrina da graça (salvação pela fé) abria precedente para o crente viver em pecado. Era exatamente contra essa incompreensão de Romanos 5.20, que Paulo afirmava: “De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?” (Romanos 6.2).  

O novo nascimento (Jo 3.3) pressupõe uma nova vida (2Co 5.17), Portanto, não somos mais escravos do pecado (Romanos 6.6). Uma vez liberto, liberto para sempre.

“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:10,11

Pecar X Viver em pecado

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;” Romanos 6:12

            Em sua argumentação Paulo usa três verbos para destruir a má interpretação dos libertinos e judaizantes: Saber (Rm 6.6), considerar (Rm 6.11) e oferecer (Rm 6.12-14).

a.    Saber – Rm 6.6 – A fé em Cristo é fundamentada no entendimento. A ignorância não glorifica a Deus, nem gera crescimento espiritual.

Nós morremos para o pecado (6.2) – Não existe morto-vivo. Quando um individuo morre ninguém exige coisa alguma do falecido. Ele deixou de existir. Toda e qualquer cobrança paira sobre os vivos, não sobre um cadáver. Morrer libera o individuo dos compromissos terrenos.

·         Os judaizantes afirmavam que o crente persistia no pecado.
·         Paulo afirmava que morremos para o pecado.

“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24


b.    Considerar – Rm 6.11 – Levar em consideração, calcular, estimar. O verbo grego para considerar é fazer escrituração comercial. É pura matemática, algo real, concreto.

·         Deus manda fazer a escrituração lançando tudo na conta da morte do velho homem.
·      É uma questão de fé que resulta em uma ação. Exemplo: O endosso de um cheque que pela fé se crer que tem fundo.
·      Deus não ordena que morramos para o pecado no sentido estático, de ser insensível ao pecado. Ele diz que estamos mortos para o pecado e vivos para Deus. Portanto, devemos agir como tal.

a. Essa condição não significa que não cometemos pecados. Habitamos em um corpo mortal.
b. Somos estimulados a não obedecer a seus desejos, e o Espirito Santo nos é concedido para que possamos subjugá-lo e controlá-lo.


c.    Devemos oferecer – 6. 12-14 – O saber que fui crucificado em Cristo (6.6) que morri em Cristo (6.11) deve me levar a oferecer meu corpo a Deus (6.12-14).

·         Não permita que o pecado domine seu corpo (6.12).
·         Não ofereçam os membros do seu corpo ao pecado (6.13a)
·         Ofereçam-se a Deus (6.13b).

Manter-se no erro indica que a pessoa está dando mais valor às paixões carnais em sua vida do que a uma vida de santidade e relacionamento com Deus.

Servos do pecado X servos da justiça

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Romanos 6:16-18

O reinado da graça está baseado em dois fundamentos:

·           Batismo – Unidos a Cristo com a sua morte, ou seja, pelo que Cristo fez por nós.
·          Servidão a Deus pela conversão, - Submetemos a Deus em obediência.

Literalmente deixamos a condição de escravos do pecado para sermos escravos de Deus. Nota-se que o homem sempre será escravo de alguma coisa: ou do pecado ou de Deus. Na condição de escravos de Deus devemos apresentar o padrão de conduta que está nas escrituras que é o da santificação. Essa atitude não é um mero ato religioso, mas, relacional.
Devemos buscar acima de tudo manter uma ótima relação com Deus. Essa vontade pode ser claramente vista no testemunho de irmãos e irmãs que livres das drogas, da prostituição, da violência glorificam o nome de Deus entusiasticamente.

Nossa recompensa

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Romanos 6:16-18

Precisamos ser canais de bênçãos (Mateus 5.16 – “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”).

·         Se vivermos para Cristo a nossa recompensa será duradoura (22).
·         Renunciar ao pecado implica em vida eterna (23)

Dai a necessidade de pregarmos o evangelho para mostrar as pessoas do erro que estão cometendo ao se afastar de Deus.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6.23


Bibliografia

LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo, Hagnos 2010.

sábado, 26 de maio de 2018

Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde. (Gênesis 24.63)

Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde. (Gênesis 24.63)
Isaque gastava tempo numa busca admirável. Se aqueles que gastam várias horas na companhia de pessoas ociosas, em leituras frívolas e passatempos inúteis, aprendessem sabedoria, descobririam que envolver-se na meditação é mais interessante do que envolver-se nas vaidades que agora se mostram tão atraentes para eles. Todos nós saberíamos mais, viveríamos mais próximos de Deus e cresceríamos mais profundamente na graça, se passássemos mais tempo a sós. A meditação extrai o verdadeiro alimento das informações que nossa mente obteve de outras fontes. Quando Jesus é o tema, a meditação se torna realmente agradável. Isaque encontrou Rebeca quando estava envolvido em meditações particulares. Muitos têm encontrado o seu mais Amado num momento assim.A escolha de Isaque por um lugar foi bastante admirável. No campo, temos inumeráveis assuntos sobre os quais podemos meditar. Desde o cedro ao hissopo, desde a águia que voa nas alturas ao gafanhoto chilreador, desde a expansão azul do céu à gota de orvalho, tudo está repleto de instrução. Quando os olhos da alma são abertos por Deus, tal ensino resplandece na mente com mais nitidez do que em livros impressos. Nossos quartos não se mostram tão sugestivos nem tão inspiradores como o campo. Não consideremos nada comum ou imundo, mas percebamos que todas as coisas criadas apontam Àquele que as fez; assim, o campo nos revela bastante o Senhor. A escolha de Isaque quanto à hora também foi sábia. O momento do pôr do sol, quando ele arrasta um véu sobre o dia, convém àquele repouso da alma, quando os cuidados terrenos entregam-se às alegrias da comunhão celeste. A glória do sol no poente nos causa admiração, e a solenidade da aproximação da noite desperta nosso temor. Se as atividades deste dia permitirem, será bom, querido leitor, você separar tempo para sair ao campo, à tardinha. Mas, se não for possível, o Senhor também está na cidade; Ele o encontrará em seu quarto ou na rua cheia de pessoas. Seu coração deve sair ao encontro dele.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Um Deus que se importa contigo.

Esdras 1: 2. "Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. 3. Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. 4. E todo remanescente, seja qual for o lugar em que é peregrino, seja ajudado pelos homens desse lugar com prata, com ouro, com bens e com animais, afora a oferta voluntária para a casa de Deus, que está em Jerusalém". - Bíblia JFA Offline
Quando Deus age é assim. Não existe limite para sua bondade, graça e misericórdia. Muitos dirão: onde está o milagre? Não é esta a política dos persas? Ao contrário dos demais povos eles sempre deram uma certa liberdade as nações submetidas? Eu lhes direi: a hora e o  momento deste decreto foi escolhido por Deus. Quatrocentos anos depois Jesus  Cristo andava pelas ruas de Jerusalém já reconstruída e com status de capital da nação judaica. O retorno seria doloroso, assim como foi no êxodo do Egito, assim como está sendo em nossos dias após o holocausto nazista. Não importa as circunstâncias nosso Deus é Senhor da história e nunca deixa seu povo na mão.
Você está passando por lutas? Saiba que o Deus que levou o imperador Ciro a libertar  o seu povo é o mesmo hoje e sempre. Confie em Deus, entregue sua vida a seus cuidados e faça parte da grande família cristã.