terça-feira, 3 de junho de 2014

Uma Visita Abençoada

Isaias 38. 1-8; 2 Reis 201-11

No texto de Isaias 38 relata que o Rei Ezequias adoeceu gravemente. Na condição de rei de Judá e servo do Altíssimo foi visitado pelo profeta Isaias que lhes deu uma mensagem preocupante: não viveria, portanto, deveria preparar sua casa.

Se havia alguma esperança no coração do Rei acerca da sua saúde ela simplesmente desapareceu. Ezequias conhecia o profeta Isaias para compreender a veracidade das suas palavras. Afinal, fora Isaias que profetizara o fim do rei Senaqueribe, o que de fato aconteceu [2Reis 19.20-37. ].

Dado o recado o homem de Deus vai embora deixando o rei e seus problemas. Alguém poderia dizer: como Isaias foi duro com Ezequias. Mas, o que o profeta podia fazer? Dar falsas esperanças? O que passasse da determinação divina seria encarado como desobediência e ofensa ao criador, veja o caso de Hananias e sua “boa intenção” no que deu: 

“Disse Jeremias, o profeta, ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: O Senhor não te enviou, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; morrerás este ano, porque pregaste rebeldia contra o Senhor. Morreu, pois, o profeta Hananias, no mesmo ano, no sétimo mês”. [Jeremias 28.15-17]

Dar falsas esperanças não é de Deus. Diante de problemas iguais a esses o máximo que podemos dizer é que se for da vontade de Deus essa ou aquela dificuldade será resolvida. Nunca devemos tentar roubar para nós a glória que só é devida a Deus. Hoje existe uma ênfase exagerada nas pessoas e não no Deus Criador. “Venha para cá que você será livre do seu mal etc.” É só conversa fiada. Deus é soberano e age quando entende que deve agir. O que passar disto é invenção humana ou excesso de “boa vontade” [de aparecer].
Ao ficar só, o rei Ezequias ora ao Senhor. O escritor bíblico vai ao detalhe: [...] “virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor”.

Certamente no momento em que orava passava em sua mente um filme de tudo que era e vivera.

·         Filho do rei Acaz e Abi [filha de Zacarias. ].
·         Rei de Judá aos 25 anos de idade.
·         Momentos difíceis:
a.       Quando desafiou e venceu a ira do rei Senaqueribe da Assíria [2Reis 19.20-37].
b.      Quando removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera [2Reis 18.4]. Nesse momento o rei rompia com a cultura pagã e se voltava para Deus. Quanta oposição, quantas dificuldades, mas em tudo prosperou [2Reis 18.7].

Ezequias usa poucas palavras em sua oração e chora diante do Senhor:

“Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo”. 2Reis 20.3

A oração e o choro envolvem a razão e a emoção. Nas palavras do rei observamos que ele:
  •  nada pede para si
  •  parece conformado com seu destino.
  •  apresenta-se com humildade diante de Deus. Não há cobrança ou mercadejar com o Pai celestial.



O choro vem naturalmente. É a contemplação do fim, do cessar as obras, da possibilidade de fazer mais, viver mais, se doar mais. Esse choro foi tão tocante e sincero que na resposta de Deus a sua oração ele é lembrado [2Reis 20. 5; Isaias 38. 5].

Como é bom chorar diante de Deus. No aconchego do nosso quarto podemos nos derramar diante do Senhor é termos plena convicção que seremos vistos e ouvidos. Como nosso Deus é surpreendente. Quando tudo parecia perdido para o rei Ezequias o Senhor o surpreende.
No livro de 2 Reis 20.4-7, o autor bíblico terce mais detalhe acerca deste momento tão especial na vida do rei.

  •      A resposta de Deus veio sem demora. “Antes que Isaias tivesse saído da parte central da cidade, veio a ele a palavra de Deus dizendo: ”. Quantos servos e servas de Deus esperam anos para ver essa mesma resposta. Conheço uma mãe que orou 15 anos pelo seu filho rebelde, mas hoje ele é pastor evangélico. Certamente a soberania de Deus é quem determina a rapidez ou não da sua resposta. Com Ezequias foi muito rápido.
  •      Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te currarei; ao terceiro dia, subirá à casa do Senhor”



A benção de Ezequias de poder viver mais 15 anos e de ser livre dos Assírios se estende a toda comunidade de Judá. Aqui podemos tirar algumas lições:
·         Um servo fiel ao Senhor abençoa toda sua casa.
  •       Que Deus é exageradamente abundante em todas as suas obras.
  •              Que Deus ama e se preocupa com seus servos.
  •              Que Deus conhece profundamente todos os nossos problemas e tem resposta para todos eles.
  •              Que Deus age e nunca se nega a agir em favor do seu povo, muito embora não mereçamos.
  •              Que Deus é presente, vivo e de relacionamento.



Fico aqui imaginando. Se Deus apenas recuperasse a saúde do rei já seria um milagre e tanto, mas a opressão Assíria continuaria e logo transformaria o tempo a mais de vida do rei em anos de preocupação e não de deleite no Senhor. A cura do rei Ezequias como muitas realizadas por Jesus Cristo tem um elemento natural:

 “Tomai uma pasta de figos; tomaram e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde”. [2Reis 20.7]
A bíblia não explicita qual o problema de Ezequias, mas afirma que Deus o curou. Através de um sinal [2Reis 20.8-11] o Senhor tranquilizou o espirito tímido do rei e trouxe paz para o seu coração e para o seu povo.

Concluindo essa meditação fica o alerta:

  •      Viver na presença de Deus é garantia de acolhimento em nossos momentos de crise [saúde, material, emocional etc.], seja lá qual for sua intensidade.
  •        Morrer com e em Deus é o maior milagre e benção que um homem ou uma mulher pode alcançar [salvação da nossa alma]. Ezequias teve a oportunidade de viver mais 15 anos junto aos seus amados, mas morreu [2 Reis 20. 20-21] como todos os seus contemporâneos.



Acerca da salvação humana Jesus Cristo nos confidenciou:

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma? Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu pai com os anjos”. Marcos 8. 36-38; Lc 9. 23-27





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sábado, 31 de maio de 2014

Dia de Oração pela Igreja Perseguida

 
Hoje peço aos irmãos de perto e da distância que orem pelos irmãos da Síria e demais partes do mundo que estão sendo perseguidos e mortos pelo amor a Jesus Cristo.

Senhor que em sua infinita graça e misericórdia livre de todo mal, console, tenha misericórdia do teu povo que nesse dia e em todos os demais enfrentam a decisão de viver ser razão ou morrer por Cristo. Que com tua força interfira em todos esses lugares de modo a fazer mudar a situação da tua igreja dando vitória e força em sua luta pelo evangelho.

Esses pedidos ti faço em nome de Jesus Cristo, teu filho, na esperança da tua volta para buscar a tua igreja em todo mundo.

Amém!

Que Deus seja eternamente louvado!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Um Deus que Cuida dos Seus Amados

Marcos 8. 1-9

Marcos numa rápida narrativa nos apresenta a segunda multiplicação de pães e peixe. Semelhante a primeira temos aqui várias lições.

Um Deus que se compadece dos que o buscam. 


A palavra afirma que Jesus se compadeceu da multidão que a três dias seguiam o mestre. Ele tinha conhecimento que nem todos estavam ali com a mesma motivação. 

  • Alguns estavam curiosos com seus milagres.
  • Outros nutriam esperanças políticas e ansiavam por um libertador de Israel da tirania romana. 
  • Outros poderiam está ali para ver no que daria esse novo fenomeno de massas judaico.
  • Alguns estavam com a motivação verdadeira. Esses entendiam ser ele o Cristo de Deus, o salvador da humanidade e basta. 
Não importa a motivação. Aquela multidão estava seguindo Jesus e era digna da sua compaixão. Note os irmãos que o texto deixa claro que a iniciativa foi de Cristo e não dos seus discípulos.

"Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm o que comer. E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?"  Marcos 8:2-4


Vejam irmãos que a condição destes homens de mulheres [só de homens haviam 4 mil almas sem contar com mulheres e crianças] era do total conhecimento de Cristo. Nosso Deus nos conhece profundamente.


  • Ele sabe das suas lutas e dores.
  • Ele sabe das suas necessidades.
  • Ele se interessa por você.
  • Ele socorre os seus em meios as circunstâncias ruins.

Note também que não houve por parte da multidão nenhuma reclamação ou pedido de ajuda diante da carência local.  Cristo se antecipa a tudo e a todos. Visão de futuro é o que podemos chamar. Quantos problemas poderiam ser resolvidos se tivéssemos esse time de Deus. A liderança de uma igreja, família, empresa etc tem que ter a sensibilidade de antecipar as dificuldades futuras e neutralizá-las a contento.

  • Se os deixar ir em jejum [...] desfalecerão no caminho.
  • Alguns deles moram longe - Será que cristo visualizara alguém conhecido de alguma região longínqua? Será que reparará pelo estado dos seus trajes ou mesmo pela maneira de se vestirem. Conhecimento. Isso Cristo tinha de sobra. Ele tinha se decidido não despachar aquela multidão de mãos vazia.

 Um Deus que alimenta seu povo


E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.
Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.

Marcos 8:5-7
 "E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão. Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante." Marcos 8:5-7

 Quantos pães tendes?


Quantas vezes deixamos de fazer alguma coisa sob a alegação do pouco recurso. O que são sete pães e alguns peixinhos para uma multidão? A sua resposta para esse questionamento expõe o tamanho da tua fé.



  • Não é nada.
  • Não podemos fazer nada.
  • É loucura iniciar algo com tão pouco. 

Depois de constatado os recurso Cristo manda toda a multidão sentar. Eita que responsabilidade!


  • Isso é chama para si a responsabilidade da solução de um problema.
  • Isso é criar numa multidão de famintos [física ou espiritualmente] uma expectativa que deve a qualquer preso ser correspondida sob pena de haver uma grande destruição [vidas, recursos materiais etc].
  • Isso é ter AUTORIDADE. Aquela mesma que estava presente em seus discursos e que muita admiração causava aos seus ouvintes [Lucas 4.32].

Portanto, cuidado servo de Deus quando determinar uma palavra de autoridade. Ele deve está acompanhar do seu testemunho de vida, caso contrário só trará decepção e morte. 

 A palavra de oração vem na sequencia do verso. Todo empreendimento dos servos do Senhor tem que está consolidado no poder da oração [deu graças e rapatiu o pão en entregou aos seus discipulos para a distribuição].
  • Cristo ora e nós devemos orar.
  • Cristo demonstra intimidade com Deus e nós devemos cultivar essa mesma intimidade.
  • Cristo trás Deus Pai para dentro da sua ação [dar graças a Deus Pai] e nós também devemos fazer o mesmo. Muitos fracassos ocorre por negligencia nossa.

Cristo faz o milagre da multiplicação, mas são seus discípulos que distribuem o pão. Não são anjos, se bem que ele poderia ter assim procedido, mas preferiu humanos e não qualquer um, mas aqueles identificados com sua mensagem.


A igreja é responsável de levar o pão e os peixes do evangelho ao povo. Não podemos fugir desta responsabilidade. É também por esta razão que nossos irmãos da distância da Ásia, África estão sendo martirizado. Irmãos isso é muito sério.

Um Deus que protege seu povo


E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos. E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os. E, entrando logo no barco, com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta. Marcos 8:8-10

E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. E, tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magadã. Mateus 15:37-39
  • Sete cestos [número da totalidade - Deus descansou no sétimo dia depois de concluída a criação] .
  • Quatro mil homens, sem contar com mulheres e crianças.

 Todos estavam cheios [física e espiritualmente], satisfeitos e agora em segurança poderia ser despedido por Jesus para retornar a suas casas. A multidão alimentada, igual aos discípulos de Cristo também era uma fonte poderosa de testemunho do que deus fizera em suas vidas.

Por fim:
  • Temos um Deus que se compadece dos que o buscam. 
  • Temos um Deus que alimenta seu povo.
  • Temos um Deus que Protege os seus das circunstâncias ruins.

Meu irmão de perto ou da distância saiba de uma coisa: Vale a pena confiar  no Deus Todo poderoso.
Que o Senhor continue abençoando a tua vida e tua casa, bem como, a todos os amados irmãos da distancia que por amor a Cristo estão sendo martirizado em terras asiática e africana ou em qualquer lugar deste planeta. Ao Senhor toda honra e glória hoje e para todo sempre. Amém.