quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O meu melhor presente de aniversário

Salmo 95

Recebi esse salmo como um presente de aniversário de um aluno da Escola Municipal Mário Lira. Ao chegar em casa fiz uma rápida leitura por pura curiosidade. Quatro dias depois retornei ao texto, porém com um novo proposito: entender o que Deus desejava falar ao meu coração.
O Salmo 95 pode ser dividido em duas partes: do verso 1 ao 7 somos convidados a louvar a Deus e do verso 8 ao 11 somos exortados a ouvir atentamente a sua palavra. O interessante é que essa mesma estrutura e mensagem está presente no Salmo 81.

Por que louvar a Deus? Em minha leitura elenquei 05 razões práticas. Vejamos:

1.       Porque o Senhor é grande Deus – v.3;
2.       Porque o Senhor é Deus único – v.3;
3.       Porque a terra e mares lhes pertence – v. 4 e 5;
4.       Porque é Deus criador dos continentes e dos homens – v. 5 e 6;
5.       Porque é nosso Deus e pastor – v. 7.

Aqui fica a pergunta: Como não adorar um Deus de tão grandes atributos? Porque vaguear nos caminhos do misticismo, da idolatria e da busca de falsos deuses destituídos de vida e poder?

“Pois assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me e vivei” Amos 5.4

Deus é criador e mantenedor da vida. Como pastor sabe como ninguém cuidar das suas ovelhas. No livro de João 10.2-4, podemos constatar algumas das qualidades do pastoreio divino.

2 Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4 E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.

1.       Ele nunca viola a privacidade dos seus servos - Daí entrar pela porta da frente. Ele não entra as escondidas, não faz nada as escondidas. Ele é claro no que deseja (João 10.2).
2.       As ovelhas o conhecem - Quem que vivendo em plena comunhão com Deus não perceberia a sua presença? A percepção de Deus é puramente espiritual, simplesmente se sente independente do emocionalismo reinante em nossos dias.
3.       Ele conhece suas ovelhas - Chama suas ovelhas pelo nome e as leva para fora do aprisco liderando-as em campo aberto (v. 3-4). Nada de ficar para trás. Nosso Pai eterno não mede esforço para nos dar segurança. Glória a Deus!

Esse é o mesmo sentimento que estava no coração do salmista ao declarar que somos ovelhas do seu pasto. Fico a pensar: quantas pessoas sofrem de solidão espiritual ao se deixar levar por falsos mestres, deuses, filosofias etc. Essa gente se veem só em meio as crises existenciais e sucumbem emocionalmente no revoltoso mar das suas convicções.

Com nosso Deus não é assim. Ele não nos deixa só. Vejam os exemplos abaixo.

a)      Elias – Em plena crise de depressão pede para Deus o matar, visto que se sentia fracassado (1Reis 19.4). Ao invés de ouvi as lamentações do profeta, o Senhor o alimenta e o faz caminhar até o monte Horebe onde declara que ele não era o único servo fiel em Israel, visto que existiam outros 7 mil que não se dobraram aos deuses estranhos e conclui sua intervenção dando ao profeta uma nova missão (1Reis 19.15-18) restabelecendo sua saúde física e espiritual.

b)      Estevão - Esse servo de Deus cheio do Espirito Santo após testemunhar da sua fé ao Sinédrio (Atos7) e consciente que chegará sua hora (Atos 7.54-60) não se sentiu desamparado, pelo contrário, ele “viu a glória de Deus e Jesus, que estava a sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus”. As pedras, os ataques de fúria de todos que estavam naquele ambiente não foram suficientes para roubar de Estevão a certeza da presença de Deus em sua vida. Glória a Deus!
A certeza de pertencer a um Deus tão poderoso e ao mesmo tempo acessível leva o salmista a proferir uma séria advertência.

8 Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto;
9 Quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra.
10 Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos.
11 A quem jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.
Salmos 95. 8-11

Existe a possibilidade de rebelião contra Deus. O pragmatismo humano nos leva a dureza espiritual. A constatação de que Deus é tudo que foi demonstrado acima em alguns momentos da existência humana parece não fazer muita diferença para quem desanimou na fé. Assim, agiram os israelitas no deserto duvidando de Deus e abusando da sua paciência (v.9).

Quantos de nós já não leem a Bíblia como antes, já não oram como antes, já não creem como antes e como consequência abandonaram o convívio dos santos. A estes a recomendação de Deus: “Mas tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e pratica as primeiras obras”. (Apocalipses 2.4-5)

O que Deus precisa fazer além do que já fez para chamar a tua atenção, te encantar, a fim que, você reconheça os seus erros e arrependido corra para os braços do Pai? Nos versos 10-11, o Todo Poderoso proíbe toda uma geração de israelenses de entrarem na terra prometida.

a)      Era um povo cujo coração estava longe de Deus;
b)      Era um povo incapaz de compreender e aceitar a vontade de Deus;
c)       Era um povo que precisava de milagres a todo momento para alimentar sua soberba e ver satisfeitos seus desejos egoístas. Não amavam a Deus, mas aos milagres por Ele realizado.

O abrir o mar vermelho por mais extraordinário que seja não pode ser maior que o Deus do milagre. O milagre um dia perde a sua funcionalidade e cessão seus efeitos, mas a presença verdadeira de Deus em nossa vida tem consequências eternas.

A advertência do salmista era para que seus ouvintes jamais repetissem os erros do passado, mas, que cultivassem sempre um coração alegre, grato e obediente ao Senhor. Essa é também a minha oração ao Pai a seu respeito amado leitor.


Cristãos e muçulmanos se unem para proteger igrejas de ataques no Egito

A recente onda de ataques a igreja cristãs no Egito já causou uma grande destruição, com números mostrando 73 igrejas e mosteiros parcial ou totalmente queimado, além de 212 propriedades privadas pertencentes a cristãos egípcios foram atacadas, saqueadas ou incendiadas.

Apesar da onda de destruição, iniciada depois que o Exército e a polícia egípcia iniciaram uma operação para remover dois acampamentos formados por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi, cenas de solidariedade e união também tem nascido em meio à situação. Na capital egípcia, um grupo formado por uma união entre cristãos e muçulmanos se reuniu para tentar impedir a destruição de igrejas cristãs.

- Éramos mais de cem homens, cristãos e muçulmanos, prontos para defender a igreja de Santa Maria Ardel Sherka, localizada em nosso bairro. Tudo o que tínhamos eram pedras, pedaços de paus. Alguns carregavam facas – relatou o engenheiro agrônomo Mohamed, que é muçulmano, e se juntou à multidão para defender a igreja local.

- No início éramos na maioria cristãos, mas aos poucos foram chegando mais muçulmanos para nos ajudar. Disseram que a destruição de igrejas era um atentado contra todos os egípcios e que era dever dos muçulmanos defender seus irmãos coptas – completou o cristão copta Fadi, de 25 anos.

- No início, os dois grupos ficaram trocando gritos e intimidações. Mas logo as brigas começaram, com pedras sendo atiradas. Eu fui atingido no braço por uma pedra, mas sem gravidade. Mas vi um homem levar uma pedrada na cabeça e cair ao chão com o rosto cheio de sangue – contou Fadi, que é estudante de direito.

Além de proteger o templo cristão, a união gerou uma inusitada amizade, no cenário de confronto religioso vivido pelo Egito. A ação motivou o início de uma amizade entre Fadi e Mahmoud, um muçulmano de 27 que trabalha na pequena padaria do pai.

- Fadi ajudou um amigo meu que havia levado uma pedrada. Prometi que voltaria nos dias seguintes para ajudar um grupo a fazer vigília para defender a igreja. Foi aí que ficamos amigos – explicou Mahmoud.

De acordo com a revista Veja, ações conjuntas entre religiosos cristãos e muçulmanos não se limitaram apenas à capital. Cristãos e muçulmanos também se uniram para apagar incêndios em igrejas ou conter ataques em outras cidades como Minya, Suez, Fayoum, Assiut e Alexandria.

Por Dan Martins, para o Gospel+

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O mais procurado criminoso nazi faleceu sem julgamento | euronews, mundo

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Descoberta cidade mais antiga da Europa | euronews, science

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Corrida às máscaras antigás em Israel | euronews, mundo

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Ex-terrorista palestino que se converteu ao Evangelho conta testemunho de transformação

Um antigo terrorista palestino, ex-membro da Fatah (facção muçulmana que prega a “resistência armada” contra Israel), converteu-se ao Evangelho e vem contando seu testemunho aos conterrâneos, buscando semear a palavra de Deus.

Tass Saada havia se juntado à Fatah na mesma época em que Yasser Arafat, falecido presidente da Autoridade Palestina, despontava como grande líder político do povo palestino.

Treinado como guerrilheiro, Saada era conhecido como “açougueiro”, por ser o franco atirador das unidades de elite da Fatah. O ex-terrorista afirma que o ódio que sentia pelos judeus era proporcional à sua admiração por Arafat.

Tempos depois, Saada se mudou para os Estados Unidos, arrumou emprego e casou-se com uma norte-americana. Mas, mesmo com a vida que levava, não se sentia em paz, e um amigo da família falou a ele sobre Jesus.

“Ele colocou uma Bíblia no meio de nós dois e eu me assustei e me afastei da Bíblia. Ele disse, ‘Porque você se afastou assim?’ Eu respondi: ‘não posso tocar nisso’. Ele disse que era apenas um pedaço de papel, e eu retruquei: ‘Não, tem escrito o nome de Deus e suas palavras’. Foi quando ele me disse: ‘Então, você crê que esta é a Palavra de Deus?’. Eu respondi que sim. Não sei porque eu disse sim, pois os muçulmanos não acreditam que a Bíblia seja válida como palavra de Deus…”, contou Saada.

O ex-terrorista diz que a conversa foi tão intensa, que perdeu a consciência por um instante. “ “A próxima coisa de que me lembro é estar de joelhos e com minhas mãos levantadas, convidando Jesus”, testemunhou Saada.

Entretanto, a história de transformação tinha apenas começado, segundo ele. “Esse amigo disse que para ter a paz que ele tinha, eu teria que amar os judeus. Fiquei frio. Ele sabia o quanto eu odiava os judeus”, relembra, antes de dizer que aos poucos, deixou o ódio de lado e começou a olhar para Israel de outra maneira.

No livro “Once An Arafat Man” (“Um Antigo Homem de Arafat”, em tradução livre), Saada conta seu testemunho, e fala sobre sua nova visão a respeito do conflito entre judeus e palestinos.

“Não acredito na solução de dois estados porque acredito que essa terra pertence aos judeus. Não pertence a nós. Mas por outro lado, acredito que temos o direito de viver nessa terra”, afirmou.

Agora, o ex-terrorista atua num projeto social fundado por ele, chamado “Seeds of Hope” (Sementes da Esperança), ajudando conterrâneos na Cisjordânia e na faixa de Gaza, e diz que muitos adeptos do islã estão se convertendo ao cristianismo: “Milhões de muçulmanos em todo o mundo, especialmente na Arábia Saudita, em Qatar, em todas as 12 nações de Ismael, há muitas conversões”, revelou.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mi Universo - Jesús Adrián Romero

Amor Incondicional

Porém Sião diz: Já me desamparou o Senhor, e o meu Senhor se esqueceu de mim. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.   Isaias 49. 14-15

Essa belíssima expressão de amor é uma resposta profética a todos aqueles que em meio as dificuldades desta vida ousam pensar que foram abandonados por Deus. Para ilustrar a profundidade do amor do Senhor para com seu povo o profeta Isaías faz uso da imagem de uma mãe. Nesse texto fica claro:

  1. que Deus não desampara seus filhos, mesmo quando em disciplina;
  2. que a disciplina do Senhor tem objetivos educacionais e não de aniquilamento daqueles a ela submetidos;
  3. que Deus não esquece do seu povo por nenhuma hipótese Como Deus de amor se compadece dos seus servos estando sempre pronto a perdoar, desde que, haja quebrantamento por parte do pecador;
  4. que o amor de Deus não sofre variação de nenhuma espécie, visto que, não depende do homem, mas da sua própria vontade.
Diante de tão grande demonstração de amor só nos resta lançarmos em seus braços e descansar na segurança do seu amor. A Palavra de Deus nos insta a confiar no Senhor (Jeremias 17.7), pois Dele vem a resposta certa para nossas incertezas (Provérbios 16:1) e consolo no momento da aflição e dor. 

Meu amigo o que você está esperando para se lançar sem restrição nos braços do Todo Poderoso? Não despreze tão grande amor, não faça pouco caso do seu convite, pois: 
"Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto;"

Veja na seção de vídeos o filme dublado (completo) Amor Incondicional (Trata da vida do profeta Oséias).


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Manuscritos de Martinho Lutero são encontrados por professor de teologia na Alemanha

No início dessa semana a biblioteca Duque August de Wolfenbüttel, no norte da Alemanha, anunciou uma importante descoberta para a história do cristianismo. Foi encontrada na biblioteca uma série de manuscritos de Martinho Lutero, que é considerado o pai do protestantismo.

Os textos foram descobertos pelo professor alemão de teologia Ulrich Bubenheimer, e consistem em uma dúzia de anotações, escritas nas margens de um poema e de uma crônica. De acordo com a biblioteca, as anotações foram feitas por Lutero quando estudava em Erfurt (leste) no começo do século XVI.

Em um comunicado a biblioteca informou que as notas “fazem parte das mais antigas escrituras de Lutero conservadas”. A Duque August de Wolfenbüttel é conhecida por ser particularmente rica em manuscritos da era medieval, incunábulos (impressos com tipos móveis que remontam ao surgimento da imprensa) e livros da época da Reforma.

Martinho Lutero foi reformista cristão e é considerado um dos primeiros escritores da língua alemã. Nascido em 1483 e falecido em 1546, ele é considerado um dos principais ícones da Reforma Protestante.

Por Dan Martins, para o Gospel+