domingo, 30 de setembro de 2012
Ahmadinejad defende nova ordem mundial em discurso na ONU
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao fazer seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira (26) defendeu sua visão de uma nova ordem mundial livre do que chamou de “hegemonia da arrogância”.
Em seu último discurso na condição de chefe do governo iraniano, Ahmadinejad falou sobre a contínua ameaça ocidental de uma ação militar, segundo a agência Estado.
“A corrida armamentista e a intimidação por meio das armas nucleares e das armas de destruição em massa pelas potências hegemônicas tornou-se preponderante”, disse o presidente iraniano. Depois disso ele abordou “a contínua ameaça representada dos sionistas incivilizados de recorrerem a uma ação militar contra nossa grande nação”.
Em resposta ao discurso do premiê israelense Benjamin Netanyahu, Ahmadinejad prometeu retaliação em caso de ataques estrangeiros, de acordo com informações da Veja. “O Irã tem a força necessária para se defender e se reserva o direito de responder com toda sua força contra qualquer ataque”, afirmou a delegação de Teerã no plenário.
Mais cedo, Netanyahu afirmou que a diplomacia não estaria funcionando com o Irã e que o tempo está se esgotando para impedir que o pais fabrique uma bomba nuclear.
Em seu discurso, o presidente dos EUA Barack Obama afirmou que seu pais fará o possível para que o Irã não desenvolva uma arma atômica. Ele ainda destacou que o tempo para as tentativas diplomáticas “não é ilimitado”.
As delegações dos Estados Unidos e de Israel boicotaram o discurso de Ahmadinejad na Assembleia Geral da ONU. Segundo a agência Estado, ele deve deixar o governo dentro de alguns meses, após as eleições presidenciais em seu país.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Nívia Batista - Coor. do Programa de Adoção Missionária - RN
A irmã Nívia tem coordenado o PAM-RN com coração e alma. É uma grande serva do Senhor que engrandece os Batistas Potiguares.
Pr. Luis Carlos França - Coord. do Comis - RN
Entrevista dada pelo Pr. Luiz Carlos França por ocasião da 3ª Celebração Missionária do RN. A 3ª Celebração Missionária foi realizada no dia 22 de setembro nas dependências da Igreja Batista do Natal.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Trans: Uma experiência válida para toda a vida
Durante a 92ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, o pastor Sebastião Custódio de Oliveira Neto, da Primeira Igreja Batista em São Caetano do Sul (SP), surpreendeu-se ao ver sua foto num cartaz que exibia imagens da primeira Trans de 1974, que levou para o norte do país vários seminaristas, com o intuito divulgar a Palavra nos lugares mais distantes, permitindo maior avanço do evangelho.
Ele estava no primeiro ano do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro (RJ), quando, em culto realizado na capela do seminário, o pastor Samuel Mitt, secretário executivo de Missões Nacionais à época, fez o "convite-desafio" aos seminaristas das igrejas batistas para que participassem da primeira grande mobilização missionária a ser realizada em dezembro daquele ano, indo para a Transamazônica. "A mobilização era denominada Transtotal. Inscrevi-me e, para minha surpresa, fui aceito. Na época, eu tinha 17 anos, mas completaria 18, antes do evento, e creio que tenha sido um dos mais novos a participar", contou.
Estudantes do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, do IBER (hoje CIEM), do Seminário Teológico Batista Fluminense, e do seminário onde Sebastião estudava, todos do Rio de Janeiro, além dos alunos do Instituto Tecnológico A. B. Deter, de Curitiba (PR), viajaram no mesmo ônibus com destino a Brasília. "Éramos aproximadamente quarenta pessoas, entre moças e rapazes, incluindo o então presidente de Missões Nacionais, pastor Henrique Marinho Nunes. Os seis ou sete passageiros não evangélicos do ônibus foram os primeiros a ouvir a mensagem de Jesus Cristo. Para mim, a Trans começava ali. Após 18 horas de orações, pregações, canções, alguns cochilos e também muitos bate-papos, chegamos a Brasília", relatou o pastor Sebastião, que após um dia de descanso com seu grupo na capital federal, seguiu para Araguaína (TO), onde participou de cultos nas igrejas e congregações.
"Cantamos, pregamos, demos testemunhos e muitas orações foram feitas a favor dos que participariam da 'grande aventura missionária'. No dia seguinte chegamos a Marabá, cidade-base da operação missionária, já às margens da Transamazônica. Lá, nos encontramos com outros seminaristas, missionários, pastores e evangelistas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Éramos, aproximadamente, 110 irmãos e irmãs desejosos de anunciar o evangelho aos milhares de brasileiros que vinham para a Transamazônica, cheios de sonhos, pois ali ganhavam terras do governo e promessas de que em breve a estrada seria asfaltada e a produção agrícola da região 'abasteceria o mundo'. As promessas dos governantes não se cumpriram, mas a mensagem do evangelho daria aos que nela cressem verdadeiramente uma nova vida", lembra o pastor. Na cidade de Marabá, todos foram divididos em equipes de 6 a 8 componentes e, após o treinamento coordenado pelo pastor Nilton Antônio de Souza, que trabalhava na sede de Missões Nacionais no Rio de Janeiro, foram enviados para seus respectivos trechos da estrada Transamazônica.
As famílias receberam terras ao longo da Transamazônica, mas em alguns lugares havia pequenas comunidades chamadas "Agrovilas". Cada equipe tinha como tarefa evangelizar os moradores ao longo de aproximadamente 50 km da estrada, entre Marabá (PA) e Altamira (PA) e apesar de ser época de chuvas os objetivos foram alcançados.
O grupo de Sebastião era liderado pelo pastor Isaías Próspero Duarte, e também fazia parte de sua equipe a missionária Irtes Dias Delgado, que hoje, mesmo aposentada como missionária, vive naquela região. "Ficamos 10 dias visitando famílias nos sítios à beira da estrada. Durante o dia era feito censo religioso, e quando havia concordância apresentávamos, na mesma visita, a mensagem do evangelho e intercedíamos a Deus pelas famílias. À noite realizávamos cultos nos sítios, pequenos comércios ou escolas. Muitas pessoas receberam Jesus Cristo como senhor e salvador de suas vidas e ainda outras, mesmo não tomando uma decisão naquele momento, aceitaram fazer estudos bíblicos em seus lares".
Com seu jipe, com tração nas quatro rodas, o pastor Isaías conseguia deslocar seu grupo ao longo daquela estrada de terra e muito barro. Eles ficaram hospedados em três diferentes casas durante dez dias, com famílias cristãs que tinham sido contactadas com antecedência. "Pela primeira vez dormi em rede e experimentei bacaba, cupuaçu, açaí e farinha puba. Também ouvi o ronco dos bugios e 'miados' de jaguatiricas. Andávamos bastante durante o dia (nos subdividimos em dois grupos) e apesar do cansaço físico sentíamos uma grande alegria e nossa disposição era constantemente renovada", recorda.
No retorno à Marabá, houve um culto em ação de graças, por todas as bênçãos alcançadas naqueles dias. Estavam presentes, entre tantos outros, o missionário Jonas Bidart Lopes, pastor da Igreja local, as missionárias Sônia Maria dos Anjos Santos, Lúcia Margarida e a mensageira da noite foi a irmã Marcolina Magalhães. Tendo chorado durante toda a mensagem, Sebastião foi até a frente, consagrando sua vida enquanto era entoado o hino 298 do Cantor Cristão. "Senti em todo aquele culto, uma manifestação especial do Espírito Santo. Durante toda aquela experiência, do início do choro até o atendimento do apelo, fui perguntando a Deus o que Ele queria de mim. O que deduzi no fim daquela noite foi que Deus queria com aquele quebrantamento levar-me a viver com sinceridade a letra do hino de que aprendera a gostar: 'Nem sempre será pro lugar que eu quiser que o Mestre me tem de mandar'. Pois em relação ao ministério as posições estavam invertidas: eu queria determinar como ele deveria se desenvolver. Ali pude entender com clareza que o ministério não era meu e sim de Deus, para que eu o cumprisse".
Como consequência da sua participação na primeira Trans, Sebastião recebeu um convite para um trabalho de férias no interior de Goiás, para onde foi em janeiro do ano seguinte. De dezembro de 1975 até o fim de janeiro de 1976, ele participou da segunda Trans, a convite de Missões Nacionais, e auxiliou na coordenação da equipe que trabalharia na região de Sinop e Colíder (único grupo que atuou fora da Transamazônica). A maioria dos integrantes de sua equipe era da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, estando entre eles a atual missionária Analzira Pereira do Nascimento, que mais tarde foi para Angola e hoje coordena a JMM Jovem.
Retornando da "Trans Total 2", Sebastião e seu grupo passaram na cidade de Campo Grande (MS), onde tiveram contato com o pastor Jonatan de Oliveira, que fez o convite a Sebastião para que realizasse um trabalho de férias na frente missionária de São Félix do Araguaia (MT), em frente à Ilha do Bananal. Tendo aceitado o convite, ele ainda retornou no início de 1977.
Em função do contado com a PIB de Campo Grande, no fim do curso, em dezembro do mesmo ano, ele foi convidado para ser ordenado ao ministério pastoral e para servir como missionário da Igreja em Canarana - colonização gaúcha, no Cerrado Mato-grossense. Aquele jovem, que no início do seu ministério já achava que tinha tudo definido, foi profundamente transformado pelo primeiro grande impacto missionário dos batistas brasileiros. Aquela primeira Trans foi o início da formação da visão ministerial dele, que está há 35 anos no exercício do pastorado, já o tendo exercido em Cuiabá, Campo Grande, Jundiaí e está há 21 anos na PIB de São Caetano do Sul, uma igreja que apoia diretamente 33 projetos missionários no Brasil e no mundo. Com todas as experiências que obteve, pastor Sebastião nunca perde a oportunidade de incentivar participações na Trans, afinal ele garante: "Além de participar de um impacto transformador em uma região de nosso imenso país, você também será profundamente impactado pelo Espírito Santo do Senhor".
Conteúdo extraído da revista A Pátria Para Cristo.
Fonte: JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS
Atentado suicida contra igreja na Nigéria deixa 2 mortos e dezenas de feridos
Um atentado suicida contra uma igreja católica na cidade de Bauchi, norte da Nigéria, no domingo (23) matou uma mulher e uma criança e dezenas de pessoas feridas. O terrorista morreu quando detonou um carro carregado de explosivos na entrada da igreja Católica de Saint John.
Jornalistas foram impedidos de se aproximar pela polícia, que cercou o local. O vice-comissário de política, T. Stevens, disse que nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. Os últimos ataques a igrejas, porém, foram realizados pelo grupo terrorista Boko Haram, segundo a AP.
Segundo um porta-voz da polícia local, caso o homem-bomba tivesse entrado no edifício, a situação poderia ser mais dramática. “Quando o homem-bomba escolheu como alvo a igreja, foi impedido de entrar devido a certas proteções, e em vez disso detonou seu explosivos no estacionamento”, disse, segundo o Terra.
O atentado acontece dias depois da Força de Ação Conjunta (JTF) do Exercito da Nigéria ter anunciado a morte de dois líderes da seita radical em Maiduguri, localidade sede da Boko Haram. A Boko Haram quer impor a lei islâmica no pais africano; seu nome significa no idioma local “a educação não islâmica é pecado”.
Os radicais tem realizados muitos atentados terroristas desde que a policia nigeriana matou em 2009 o líder Mohammed Yousef. Segundo dados da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch já foram abatidas mais de 1,4 mil pessoas nos ataques.
A Nigéria tem uma população de 170 milhões de pessoas divididos em mais de 200 grupos tribais. Considerado o país mais populoso da África, sofre diversas tensões por profundas diferenças religiosas, políticas e territoriais.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+
terça-feira, 25 de setembro de 2012
“Misticismo na igreja brasileira é falso evangelho”, diz Hernandes Dias Lopes
O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) escreveu em seu Facebook sobre o misticismo presente na igreja brasileira.
Segundo o líder religioso, algumas igrejas trocam o evangelho da graça por rituais estranhos às Escrituras. “O misticismo de algumas igrejas brasileiras beira ao ridículo”, afirma.
De acordo com Lopes, algumas igrejas têm entre seus líderes obreiros inescrupulosos que, em nome de Deus, “torcem a Palavra de Deus, e conduzem o povo pelos atalhos sinuosos do engano para auferir vantagens pessoais”.
Entre os elementos que associa ao misticismo, ele cita a rosa ungida, água benzida, sal grosso, toalhas suadas, que, ao seu ver, distanciam as pessoas da “pureza e simplicidade do evangelho”.
Muitos desses elementos são distribuídos e até vendidos em igrejas neopentecostais. Esse segmento da igreja evangélica estão entre os que mais crescem em número de fiéis no Brasil.
O teólogo Wemerson Marinho, em sua análise “Pontos Discutíveis do Movimento Neopentecostal” citado pelo jornalista Johhny Bernardo diz que nas igrejas neopentecostais existe a falta de uma liturgia eclesiástica e a pouca atenção dada às Escrituras Sagradas como a única regra de fé e conduta. Não somente isso, mas também a falta de estudo e discipulado consistente fazem com que os indivíduos que recorrem aos templos neopentecostais permaneçam adeptos de crendices e continuem a praticá-las.
Marinho explica que os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e a se basear apenas em suas experiências. “Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos”, diz.
Segundo Hernandes Dias Lopes, expedientes como os objetos e práticas místicas “atraem multidões, mas não levam o povo à fonte da salvação”.
“Precisamos erguer nossa voz e dizer que esse misticismo é um outro evangelho, um falso evangelho”, conclui Lopes.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+
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