terça-feira, 25 de setembro de 2012

“Misticismo na igreja brasileira é falso evangelho”, diz Hernandes Dias Lopes


O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) escreveu em seu Facebook sobre o misticismo presente na igreja brasileira.

Segundo o líder religioso, algumas igrejas trocam o evangelho da graça por rituais estranhos às Escrituras. “O misticismo de algumas igrejas brasileiras beira ao ridículo”, afirma.

De acordo com Lopes, algumas igrejas têm entre seus líderes obreiros inescrupulosos que, em nome de Deus, “torcem a Palavra de Deus, e conduzem o povo pelos atalhos sinuosos do engano para auferir vantagens pessoais”.

Entre os elementos que associa ao misticismo, ele cita a rosa ungida, água benzida, sal grosso, toalhas suadas, que, ao seu ver, distanciam as pessoas da “pureza e simplicidade do evangelho”.

Muitos desses elementos são distribuídos e até vendidos em igrejas neopentecostais. Esse segmento da igreja evangélica estão entre os que mais crescem em número de fiéis no Brasil.

O teólogo Wemerson Marinho, em sua análise “Pontos Discutíveis do Movimento Neopentecostal” citado pelo jornalista Johhny Bernardo diz que nas igrejas neopentecostais existe a falta de uma liturgia eclesiástica e a pouca atenção dada às Escrituras Sagradas como a única regra de fé e conduta. Não somente isso, mas também a falta de estudo e discipulado consistente fazem com que os indivíduos que recorrem aos templos neopentecostais permaneçam adeptos de crendices e continuem a praticá-las.

Marinho explica que os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e a se basear apenas em suas experiências. “Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos”, diz.

Segundo Hernandes Dias Lopes, expedientes como os objetos e práticas místicas “atraem multidões, mas não levam o povo à fonte da salvação”.

“Precisamos erguer nossa voz e dizer que esse misticismo é um outro evangelho, um falso evangelho”, conclui Lopes.

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

domingo, 23 de setembro de 2012

Pastor Youcef Nadharkani escreve carta de agradecimento a cristãos de todo o mundo


O pastor iraniano Youcef Nadharkani, libertado da prisão em 8 de setembro, escreveu uma carta a todos os cristãos que o apoiaram em sua posição de manter a fé em meio ao cárcere imposto pelo sistema judiciário do país. Ele permaneceu preso por 1062 dias, pouco menos de 3 anos, pelo crime de apostasia e por pregar o evangelho a muçulmanos.

Na carta, Nadharkani comenta sobre a prova de fé por que passou. “Fui posto à prova, passei num teste de fé (…) Mas nunca senti solidão, eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária”, escreveu.

A prisão do líder religioso foi considerada ilegal por violar a a diretriz de liberdade religiosa iraniana e internacional.

O caso de Nadharkani ganhou o mundo e um clamor internacional foi levantado pela sua libertação. O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) realizou uma campanha que atingiu cerca de 3,1 milhões de contas no Twitter com notícias sobre sua prisão.

Outros organismos internacionais como a União Européia e o congresso norte-americano também atuaram pressionando o Irã por violar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Apesar de ter sido oferecido por três vezes a Nadarkhani a oportunidade de retornar ao islamismo, o líder religioso nunca aceitou renunciar à fé cristã.

 Veja a carta do pastor Youcef Nadharkani divulgada pela ACLJ:

“Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e “Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!… Salmo 115:1

Salaam! (A paz esteja com você!)

Eu glorifico e dou graça ao Senhor com todo o meu coração. Sou grato por todas as bênçãos que Ele me deu durante toda a minha vida. Sou especialmente grato por Sua bondade e proteção divina que estiveram presentes durante a minha detenção.

Eu também quero expressar a minha gratidão para com aqueles que, em todo o mundo, têm trabalhado por minha causa ou, devo dizer, a causa que eu defendo. Quero expressar a minha gratidão a todos aqueles que me apoiaram, abertamente ou em completo sigilo. Está tudo muito claro em meu coração. Que o Senhor te abençoe e te dê a Sua Graça perfeita e soberana.

Na verdade, eu fui posto à prova, passei num teste de fé que, de acordo com as Escrituras, é “mais preciosa do que o ouro perecível”. Mas eu nunca senti solidão, eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária, pois eu sentia toda a energia e apoio daqueles que obedeceram a sua consciência e lutaram para a promoção da justiça e dos direitos de todos os seres humanos. Graças a estes esforços, tenho agora a enorme alegria de estar de novo com minha maravilhosa esposa e meus filhos. Sou grato a essas pessoas através das quais Deus tem trabalhado. Tudo isso é muito encorajador.

Durante esse período, tive a oportunidade de experimentar de uma forma maravilhosa a passagem da Escritura que diz: “Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.” [2 Co 1:5]. Ele confortou a minha família e lhes deu condições de enfrentar essa situação difícil. Em sua graça, Ele supriu suas necessidades espirituais e materiais, tirando um peso de minhas costas.

O Senhor maravilhosamente me conduziu durante os julgamentos, permitindo-me enfrentar os desafios que estavam na minha frente. Como a Bíblia diz: “Deus não nos deixa ser provados acima de nossa força…”.

Apesar de eu ter sido considerado culpado de apostasia, de acordo com uma certa interpretação da sharia, agradeço que o Senhor deu, aos líderes do país, a sabedoria para findar esse julgamento, levando em conta outros fatos. É óbvio que os defensores do direito iraniano e os juristas têm feito esforço importante junto às Nações Unidas para fazer cumprir a lei e o direito. Eu quero agradecer a todos aqueles que defenderam a verdade até o fim.

Estou feliz de viver em uma época em que podemos ter um olhar crítico e construtivo em relação ao passado. Isto permitiu que o surgimento de textos universais visando a promoção dos direitos do homem. Hoje, somos devedores desses esforços prestados por pessoas queridas que já trabalharam em prol do respeito da dignidade humana e passaram para nós estes textos universais importantes.

Eu também sou devedor àqueles que fielmente ensinaram sobre a Palavra de Deus, para que a própria Palavra nos fizesse herdeiros de Deus.

Antes de terminar, quero fazer uma oração pelo estabelecimento de uma paz universal e sem fim, de modo que seja feita a vontade do Pai, assim na terra como no céu. Na verdade, tudo passa, mas a Palavra de Deus, fonte de toda a paz, vai durar eternamente.

Que a graça e a misericórdia de Deus seja multiplicada sobre vocês. Amém!

Yousef Nadarkhani”

Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Missionário Daniel Dantas



Daniel Dantas - Missionário local [RN] na cidade de Acari - Bairro Petrópolis.

Missionário Junior - Zona Norte, Natal, RN

Depoimento do Miss. Junior que juntamente com sua esposa Marli trabalham com moradores de rua na Zona Norte de Natal, RN. Homem de Deus, homem simples, mas de um enorme amor pelas almas perdidas. Esse amado irmão é da Igreja Batista de Novo Horizonte, Natal, RN e colabora com a Congregação Batista no loteamento Santa Cecília. Oremos por seu ministério e família.

sábado, 22 de setembro de 2012

Missionário Genilson



Relato missionário na 3ª Celebração Missionária - Natal, RN - Igreja Batista do Natal.

Grupo de louvor da Igreja Batista de Cidade Jardim

Violência na escola: também uma questão de espaço, ocupação e ação pessoal.

É comum nos depararmos com noticiários acerca da violência nas escolas. Não são poucos os casos que colegas professores sentiram e sentem na pele as consequências desse mal.

A falta de respeito, a violência verbal, o ser ignorado são exemplos de agressões rotineiras vivenciadas por professores e equipe técnica escolar. Mas, de onde vem tanta violência? O que leva um jovem a buscar na intimidação sua afirmação pessoal diante do grupo de convivência?

Alguns responderiam: as questões sociais; outros, a má formação familiar; e ainda outros, a falta de uma cultura de paz, bem como o ritmo da vida moderna com sua competitividade e selvageria. Como se observa, são inúmeros estímulos à violência e, de certa forma, a escola é impotente para lidar com a totalidade dos fatores acima expostos.

Se a violência não pode ser extirpada da sala de aula ou do pátio escolar como um todo, ela pode ser amenizada com algumas ações práticas. O espaço físico é um dos elementos que pode contribuir, e muito, para a diminuição de atitudes violentas no âmbito escolar.

A liberdade para correr e gastar energia em muito contribui para termos uma turma saudável e disposta ao aprendizado. Quando não existe espaço haverá necessariamente de se ter um maior controle sobre o pátio escolar. Uma solução para dificuldades com espaço podem ser os jogos coletivos ou não.

A estimulação de jogos de tabuleiros [dama, xadrez...] é uma boa sugestão para manter a mente e o corpo ocupados nos horários do intervalo. O uso da quadra, quando se dispõe deste recurso [bola, voleibol...], é também uma boa saída para o extravaso da garotada cheia de energia. A ausência dessas ações contribui para um permanente estado de tensão, que tende a ser extravasado de forma explícita ou não.

Além do espaço, o testemunho pessoal é outra ferramenta de grande importância no combate à violência escolar. Uma equipe técnica atuante, sensível às necessidades dos seus alunos, pode, em muito, fazer a diferença na vida da garotada. Em conversa com um colega professor ele me fez um relato que ilustra bem a intervenção positiva de um mestre na vida do seu aluno.

Conta o professor que em uma escola renomada na cidade do Recife um aluno foi denunciado por seus companheiros de classe como autor de um ato infracionário. O jovem colocou uma bomba junina no banheiro da escola e pichou a parede com a seguinte palavra de ordem: “Abaixo a burguesia”.  Quando abordado por seu professor logo ficou sem graça e, levado a refletir sobre seu ato, mudou drasticamente de postura.

Das muitas palavras ditas naquele encontro, uma em especial ficou no coração daquele jovem rico: “Se não se sente bem em ser o que você é, traga seus bens e entregue para os moradores de rua”. De cabeça baixa e em lágrimas o jovem se apresentou voluntariamente à coordenação da escola, pagou o prejuízo, mas foi afastado da comunidade. Passados alguns anos o professor encontrou-se ocasionalmente com seu ex-aluno, que lhe relatou haver trabalhado com jovens da FEBEM. O rapaz imprudente deu lugar a um homem maduro e consciente do seu papel social e em paz consigo mesmo.

A omissão é, sem dúvida, um pecado. Muito do que vemos hoje como violência na escola em parte se deve à falta de orientação de alguém próximo, cuja imagem suscite segurança e autoridade. A crise pela qual passa a família em nossos dias tem arruinado a vida de muitos jovens. Sem ter referencial no lar nossos jovens ficam à mercê da mídia, dos colegas, do mundo. Onde faltam pais, sobram aliciadores!

Fonte: 

O presente texto é fruto de uma conversa ocorrida entre os professores do Colégio Bereiano em nosso glorioso horário de intervalo. Esperamos que possa de alguma forma contribuir para  o debate sobre o tema. 

Jerônimo Viana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Novo vídeo - Caçadores de Tróia.

Guiado por sua paixão de infância Heirich Schliemann, sonha em descobrir a antiga cidade de Tróia . Quando adulto Heinrich se torna um homem rico , o que lhe dá condições de mergulhar no mundo da arqueologia , iniciando uma incrível aventura em busca da antiga cidade Grega . Em meio a sua busca Sophia , uma linda jovem Grega , é prometida a Heinrich , Uma verdadeira História de aventura perigos e romance.

Veja o vídeo na página de vídeos do nosso blog.

Novo vídeo - Laurentino Gomes


Veja na página de vídeos o jornalista Laurentino Gomes falando sobre a importância da História para a construção da identidade do Brasil.

Laurentino é autor dos livros de sucesso "1808" e "1822". Em parceria com o projeto Educar para Crescer, elaborou um hotsite interativo sobre a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
Confira, acessando: http://educarparacrescer.abril.com.br/1808/

Papiro que sugere que Jesus teria sido casado gera protestos de cristãos; Especialista afirma tratar-se de uma “fraude”


Nunca a ciência ou alguns que fazem ciências atacaram com tanta intensidade a figura de Jesus Cristo como em nossos dias. Em nome de uma pseudo conhecimento querem destruir nossa fé sem ter nada que a substitua. Como Cristo perturba esses corações insanos. Não foi atoa que o próprio Cristo afirmou:

Naquele mesma hora, ele exultou no Espírito Santo e disse: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar». E voltando-se para os discípulos em particular, disse-lhes: «Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo! Pois eu vos digo: muitos profetas e reis quiseram ver o que vós estais vendo, e não viram; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram». (Lc 10,21-24)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A reação de cristãos à notícia de que um papiro com inscrições em copta (antigo idioma egípcio) traria indícios de que Jesus teria sido casado, foi manifestada com indignação.

O pastor Renato Vargens repudiou o alarde em torno da notícia, e afirmou que o que “impressiona é o fato de que existem cristãos que se deixam influenciar por uma bobagem deste nipe. Ora vamos combinar uma coisa? Cristãos que se deixam impactar por um pequeno fragmento de papel, negando assim, as Escrituras demonstram que nunca conhecerem a Cristo”.

O site da editora CPAD classificou o papiro como “fraude”, e ressaltou a importância de acreditar no que diz a Bíblia: “Diferentemente desses evangelhos apócrifos, confeccionados pelos gnósticos no segundo, terceiro e quarto séculos, os quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – foram escritos ainda no primeiro século, sendo que dois deles foram escritos por dois dos 12 apóstolos de Cristo (caso de Mateus e João) e um outro foi redigido conforme os relatos ditados pelo apóstolo Pedro (caso do Evangelho de Marcos, o mais antigo dos quatro). Lembrando ainda que quando os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas já circulavam, o apóstolo João ainda era vivo. Por essa razão, esses foram os únicos Evangelhos aceitos pela Igreja Primitiva como fidedignos”.

Na mesma linha de desconfiança, o especialista Alin Siciu, papirologista da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, afirmou à agência de notícias Associated Press que a descoberta é uma farsa: “Eu diria que é uma fraude. A caligrafia não parece autêntica”, afirmou, fazendo também referências ao aspecto de limpeza do papel.

Karen King, professora da Escola de Teologia de Harvard que anunciou a descoberta, reconheceu que o papiro datado do quarto século d.C. não prova que Jesus tenha sido casado: “Esse novo Evangelho não prova que Jesus foi casado, mas nos diz que toda a questão só apareceu como parte dos inflamados debates sobre sexualidade e casamento”, pontuou.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o especialista em cristianismo antigo do Instituto de História da UFRJ e do Departamento de História da Unicamp afirmou que embora a veracidade do documento não possa ser comprovada, a pesquisadora Karen King merece crédito: “É difícil ter certeza sobre a autenticidade agora, mas ela tem excelente reputação e foi muito cuidadosa”, observou.

O bogueiro Hélio Pariz, de O Contorno da Sombra, ressaltou que a polêmica é inútil por não acrescentar nada realmente novo: “Muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte. Inutilmente, diga-se de passagem, mas fornecerá combustível gratuito à fervura requentada e recalcada das paixões anticristãs e antiortodoxas que grassam no mundo de hoje”.

Já o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja e reconhecido como católico fervoroso, comentou a descoberta e a relevância do celibato para a crença católica: “Há vários indícios na Bíblia de que Jesus fosse celibatário, sim, e de que essa era uma orientação entre os primeiros divulgadores da fé cristã [...] Mas que fique claro: a divindade de Cristo não tem nenhuma relação com o seu celibato ou não, ainda que o tal fragmento de papiro fosse suficiente para combater as evidências em contrário. Assim, o pedacinho de papel é algo que não teria importância central ainda que se lhe pudesse dar fé histórica”.