sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ilustração: Porco espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. 

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da História: 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

domingo, 16 de setembro de 2012

Líderes cristãos denunciam “limpeza étnica” em curso na Nigéria

 Dirigentes cristãos da Nigéria denunciaram a existência de uma “limpeza étnica e religiosa” em curso no Norte do país, onde desde o Natal dezenas de pessoas, na sua maioria protestantes e católicos, morreram em atentados reivindicados pelo grupo radical islamista Boko Haram.

A violência ganhou nova dimensão depois de quinta-feira, quando expirou um ultimato da organização para que todos os cristãos e animistas vindos do Sul abandonassem a região, maioritariamente muçulmana. O estado de Adamawa, no Leste do país, não estaria abrangido pelo aviso, adianta a BBC, mas foi aí que se concentraram os mais recentes ataques.

Um último balanço dá conta de 29 mortos em apenas 24 horas, incluindo 17 vítimas de um ataque armado na cidade de Mubi, onde decorria um encontro de responsáveis de uma etnia cristã. “Eles estavam reunidos quando chegou um grupo de homens armados e começou a disparar”, disse um residente à BBC. A estação britânica noticiou que outras dez pessoas morreram num ataque contra uma igreja em Yola, a capital provincial.

Numa tentativa para controlar a situação, o governador de Adamawa decretou um recolher obrigatório de 24 horas e o Exército colocou mais homens nas ruas. Medidas que não acalmaram a população, pois há notícias de que centenas de pessoas estão a abandonar as cidades, em busca de refúgio.

“A dimensão desta mortandade faz-nos efectivamente pensar numa limpeza étnica e religiosa sistemática”, disse o chefe da Associação Cristão da Nigéria, um grupo que reúne líderes de igrejas católicas e protestantes do país, citado pela AFP. O reverendo Ayo Oritsejafor disse que a organização, reunida de emergência neste domingo, “decidiu definir os meios necessários para defender [a comunidade] face a estas matanças insanas”.

O Presidente Goodluck Jonathan, ele próprio cristão, comprometeu-se a derrotar o Boko Haram e declarou o estado de emergência em vários estados do Centro e Norte do país. Mas os grupos cristãos acusam-no de não fazer o suficiente para proteger os seus. “Temos o legítimo direito de nos defender, seja a que custo for”, reagiu hoje Oritsejafor, sem revelar que medidas estão a ser ponderadas.

O Boko Haram – cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” – luta pelo derrube do Governo e a instauração de um Estado islâmico, com a aplicação estrita da sharia na Nigéria, um país de 160 milhões de habitantes, dividido entre o Norte muçulmano e o Sul de maioria cristã. Inicialmente uma seita, que se dizia inspirada pelos taliban afegãos, o grupo protagonizou em 2009 uma insurreição que foi brutalmente esmagada pelo Exército. Ressurgiu meses depois na forma de guerrilha, responsável por dezenas de ataques contra militares, polícias, responsáveis locais e religiosos que se opõem à sua ideologia.

Arqueologia - Quando o lince vivia com leões e hienas em Portugal


16.09.2012
Helena Geraldes

O lince-ibérico vive em Portugal há, pelo menos, 27.000 anos e conviveu com leões, leopardos e hienas.

Este felino, que pode pesar até 12 quilos, “seria então muito comum”, com as mesmas formas morfológicas de hoje, disse Simon Davis, do Laboratório de Arqueociências do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).

Onze ossos de lince-ibérico – entre os quais dentes e úmeros – foram encontrados por Simon Davis na gruta do Caldeirão, perto de Tomar, em escavações realizadas entre 1979 e 1988. “Pensamos que aquele seria um covil de hienas, grandes predadoras de lince-ibérico”, acrescentou. “À medida que a hiena foi desaparecendo, a gruta terá sido ocupada por humanos, que também caçavam lince.” 

Outros restos foram encontrados em vários locais, como em São Pedro (Redondo) e na Alcáçova de Santarém.

“Desde que temos aqui um esqueleto completo de um lince-ibérico, uma fêmea subadulta que foi atropelada e cedida pela Estação Biológica de Doñana, em 2006, podemos identificar outros ossos deste felino que venham a ser encontrados”, explicou Carlos Pimenta, do mesmo laboratório. 

Os ossos – como crânio, costelas, vértebras, dentes - estão divididos em saquinhos de plástico e em caixas transparentes, cada um marcado com um número outras indicações, como a que espécie pertencem.

"É fundamental para identificarmos restos de lince. Antes não tínhamos esta espécie na nossa colecção de referência", disse Carlos Pimenta. 

Neste laboratório estão guardadas as colecções osteológicas de referência de zoo-arqueologia, com espécimes actuais, para permitir a identificação das espécies encontradas posteriormente, "para conhecer aquilo que se encontra". Há mais de 250 espécies de aves mas não só. "Temos todas as espécies selvagens que ocorrem em território continental", disse Carlos Pimenta, desde a lontra e lobo-ibérico ao texugo, várias espécies de répteis e de peixes.

Fonte: http://ecosfera.publico.pt

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Igreja Batista do Alecrim - Pr. Lívio - Hagai.

Monastério cristão em território ocupado por Israel é pichado com a frase “Jesus é um macaco”


Um monastério cristão situado em um território ocupado por Israel foi alvo de vandalismo nesta terça-feira (4). De acordo com a polícia, os muros foram pichados com a frase “Jesus é um macaco!” e portão foi incendiado.

As autoridades policiais suspeitam que o ato teria sido motivado pelo recente dissolução de postos avançados de assentamentos judaicos na Cisjordânia pelo governo de Israel.

Autoridades de segurança israelenses afirmaram que grupos de colonos israelenses poderiam fazer represálias caso o governo restringisse os assentamentos judaicos nas regiões ocupadas da Cisjordânia.

Esta área é disputada pelo palestinos, que a querem como parte de seu futuro Estado. O grupo de colonos geralmente atinge mesquitas e, com menos frequência, igrejas católicas, pois consideram qualquer local não judaico como uma intrusão.

Ações similares do governo levaram grupos ligados aos colonos depredarem no passado propriedades palestinas, lugares frequentados pela comunidade cristã e também bases militares israelenses.

Segundo a Associated Press, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que o chefe de governo está sendo constantemente informado e a polícia está realizando os esforços necessários para capturar os autores do vandalismo.

“Os responsáveis por este ato deplorável precisam ser severamente punidos”, afirmou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro, “a liberdade de religião e a liberdade de credo estão entre pilares fundamentais do Estado de Israel.”